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COVID-19: Emergência Global de Saúde

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS 
FACULDADE DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
COVID-19 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Processos Patológicos Gerais, ministrada 
pela Professora Dra. Ana Billig 
 
 
 
 
Jeverson Macarini Griebeler 
3º Período 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu - PR 
Junho, 2020 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Ao final de dezembro de 2019, um surto por uma emergente doença 
(COVID-19), por conta de uma nova variedade de coronavírus (chamado de 
SARS-CoV 2), iniciou-se na província de Wuhan, na China, e se espalhou 
rapidamente por toda a China e demais países. A Organização Mundial da Saúde 
(OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo 
novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de 
Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme 
previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a 
COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. 
 No mundo, foram confirmados no mundo 7.114.668 casos de COVID-19, 
406.555 mortes e 3.473.737 curados até 07 de junho de 2020. 
 No ranking internacional de óbitos, o Brasil até 07 de junho de 2020 é o 
terceiro país com mais mortes do mundo, ficando atrás dos EUA e Reino Unido, 
nesta ordem. No entanto, ao se considerar a quantidade de perdas em relação à 
população total do país, o Brasil não supera os números dos seis países com 
mais mortes absolutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 Em dezembro de 2019, uma nova pneumonia causada por um patógeno 
previamente desconhecido emergiu em Wuhan, uma cidade com 11 milhões de 
habitantes no centro da China. Os casos iniciais foram relacionados a exposições 
em um mercado de frutos do mar em Wuhan. O patógeno logo foi identificado 
como o novo coronavírus (2019-nCoV), que está intimamente associado ao 
coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave CoV (SARS-CoV). 
 Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Os 
primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No 
entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do 
perfil na microscopia, parecendo uma coroa. A maioria das pessoas se infecta 
com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais 
propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais 
comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta 
coronavírus OC43, HKU1. 
 Ao penetrar na célula humana, os ribossomos da célula hospedeira 
traduzem as informações contidas neste material genético, produzindo proteínas 
como a RNA polimerase do vírus. Essa enzima replica o material genético do 
vírus dentro da célula hospedeira, produzindo primeiro uma fita intermediária de 
RNA sentido negativo (subgenômica) e, depois, novas fitas sentido positivo. 
Essas últimas vão compor novas partículas virais, após serem associadas a 
proteínas virais, como receptores de superfície. 
 A montagem final dos novos vírus ocorre no retículo endoplasmático e no 
complexo de Golgi da célula hospedeira. Após a montagem, as partículas saem 
da célula e estão prontas para infectar outras novas células. 
 O período médio de incubação do coronavírus é de dois a sete dias, 
podendo chegar a catorze dias. A transmissão viral ocorre enquanto persistirem 
os sintomas. Apesar da transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-
CoV ser em média de 7 dias após o início dos sintomas. Informativos sugerem 
que a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de sinais e 
sintomas. Ou seja, em pacientes assintomáticos ocorre a transmissibilidade da 
mesma forma. Entretanto, não há nenhuma informação sobre quantos dias antes 
do inicio dos sintomas uma pessoa possa transmitir o vírus. 
 Os casos suspeitos de COVID-19 são aqueles em que os pacientes 
apresentam-se com sintomas relatados acima e que tenha viajado, entrado em 
contato com alguém com diagnóstico confirmado ou sejam residentes de lugares 
com registros da doença. 
 O diagnóstico definitivo é realizado através da técnica de duas técnicas, 
uma de Biologia Molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a 
COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) com 
uma amostra colhida da orofaringe do paciente e o Imunológico (teste rápido) que 
detecta, ou não, via coleta de sangue, a presença de anticorpos em amostras 
coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas. Sendo que todo 
paciente com suspeita de infecção pelo coronavírus deverá ter o seu caso 
notificado para o órgão sanitário responsável. A partir daí, a amostra será levada 
para laboratório de biologia molecular, onde se realizarão processos para tentar 
rastrear a presença do vírus em nosso corpo. O procedimento deve ser realizado 
para todos os casos suspeitos. 
 Apesar de determinadas pessoas serem mais propensas a se infectarem 
pelo novo coronavírus, toda a população é vulnerável, todos podem contrair a 
infecção promovida pelo novo coronavírus. Entretanto, estas pessoas estão 
dentro do fator de risco, pois podem desenvolver mais facilmente os quadros mais 
graves da doença: idosos, pessoas com doenças respiratórias, hipertensos, 
diabéticos, fumantes, pessoas com problemas cardiovasculares e com o sistema 
imunológico comprometido. 
 Para conter o contágio, o isolamento social é a melhor medida uma vez 
que o vírus possui uma alta taxa de transmissão e grande parte dos portadores 
são assintomáticos. A principal forma de contagio do vírus respiratórios é pelo 
contato com uma pessoa infectada que transmite o vírus por meio de tosse, 
espirros e gotículas de saliva ou coriza, por isso a uma grande importância da 
prática da higiene frequente, como realizar lavagem das mãos com sabonete e 
álcool em gel, cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizar lenço 
descartável para higiene nasal, desinfetar objetos e superfícies tocados 
diariamente, além da utilização de máscaras de proteção. 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) não reconhece nenhum 
medicamento ou vacina para a COVID-19. Para a descoberta de medicamentos é 
testar se os medicamentos antivirais existentes são efetivos no tratamento das 
infecções virais relacionadas. 
 Em um estudo publicado na International Journal of Antimicrobial Agents, 
verificou-se que a cloroquina e a hidroxicloroquina associadas à azitromicina são 
eficientes no tratamento de SARS-CoV-2 e foram reportadas serem eficientes. 
Pacientes franceses com COVID-19 confirmada foram incluídos em um protocolo 
para receber 600mg de hidroxicloroquina diariamente e as cargas virais em swabs 
(hastes de algodão) de nasofaringe foram testadas diariamente no ambiente 
hospitalar. Dependendo da apresentação clínica, a azitromicina era adicionada ao 
tratamento. Pacientes não tratados de outros centros e casos que recusaram o 
protocolo foram incluídos como controles negativos. A presença ou a ausência do 
vírus no sexto dia pós inclusão foram consideradas os desfechos. Dos trinta e 
seis, seis pacientes eram assintomáticos, vinte e dois tinham sintomas de 
infecção de trato respiratório superior e oito tinham sintomas de trato respiratório 
inferior. Vinte casos foram tratados e mostraram uma redução significativa da 
carga viral no sexto dia após a inclusão em comparação com os controles, e uma 
duração da condição de portador muito menor do que a média reportada na 
literatura em pacientes não tratados. A azitromicina adicionada à hidroxicloroquina 
foi significantemente mais eficiente para a eliminação viral. 
 No Brasil, um estudo sobre o uso de cloroquina para tratar pacientes com 
sintomas de COVID-19 foi publicado na revista Jama (Journal of American 
Medical Association), um importante periódico do meio científico, foi interrompido 
depois que 11 pessoas morreram. Segundo ospesquisadores, altas doses do 
medicamento poderiam levar a quadros severos de arritmia ou batimentos 
cardíacos irregulares. Os cientistas recomendaram que altas doses de cloroquina 
não deveriam ser adotadas para pacientes em estágio grave de COVID-19. 
 Um estudo foi publicado no The New England Journal of Medicine, onde 
foram examinados 1.376 pacientes que ficaram internados por mais de 24 horas 
em estados moderados ou graves da doença. Do total, 58,9% foram medicados 
com a hidroxicloroquina, e o restante não. A pesquisa apontou que não havia 
evidências de que o uso da hidroxicloroquina influenciou na redução de mortes ou 
intubações. 
 Teste com outras drogas foram realizados, entre elas estão 
lopinavir/ritonavir, ribavirina, remdesivir, favipiravir, oseltamivir, umifenovir, 
interferon-α e -β e nitazoxanida porém nenhum até o momento comprovou 
eficácia efetiva conta a COVID-19. 
 Profissionais de diversas áreas da saúde têm atuado de forma conjunta 
para prevenir, combater a propagação e tratar os infectados pelo novo 
coronavírus no Brasil. Na linha de frente destas ações estão aqueles da área de 
enfermagem. A Enfermagem tem um papel fundamental na detecção e avaliação 
dos casos suspeitos, não apenas em razão de sua capacidade técnica, mas 
também por se tratar da maior categoria profissional de Saúde, e a única que está 
24h ao lado do paciente. O enfermeiro é responsável por realizar diagnósticos e 
intervenções de enfermagem, apraza medicamentos e tratamentos, coordena a 
equipe de técnicos e auxiliares e faz a evolução de enfermagem. Em pacientes 
críticos, pode realizar procedimentos que, de forma costumeira, seriam realizados 
por técnicos, como aplicar medicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 O coronavírus é uma família formada por diferente vírus, todos com 
formato de coroa, por isso recebem esse nome. Vírus dessa família provocam 
infecções respiratórias em seres humanos e animais. A SARS (Síndrome 
Respiratória Aguda Grave) e a MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) 
são doenças provocadas por coronavírus. Uma característica desses micro-
organismos é que eles sofrem mutações rapidamente. Especula-se que o início 
das infecções ocorreu num mercado de animais vivos, e o vírus teria provindo de 
uma cobra Naja ou morcego, ou frutos do mar. 
 Os sintomas surgem 2 a 14 dias após a contaminação pelo vírus. O 
período de transmissão ocorre apenas enquanto os sintomas persistirem. Em 
casos mais graves, a doença pode evoluir para pneumonia, síndrome respiratória 
aguda grave e insuficiência renal. Nenhuma droga antiviral foi comprovada efetiva 
para o tratamento de pacientes com doença do coronavírus 2019 (COVID-19). 
 É fundamental a participação do profissional de enfermagem num momento 
como este. No campo dos cuidados ao paciente, ele está na linha de frente nos 
três níveis de atenção, além de atuar diretamente na detecção e avaliação dos 
casos suspeitos, também é ele que esta durante 24 horas ao lado do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coronavírus: COVID-19. Brasília, mar. 2020. 
Disponível em < https://coronavirus.saude.gov.br/>. Acesso em Junho de 2020 
 
GELERIS, Joshua et al. The New England Journal of Medicine. Observational 
Study of Hydroxychloroquine in Hospitalized Patients with Covid-19. 
Disponível em: <https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2012410>. Acesso 
em Junho de 2020. 
 
GAUTRET, Philippe et al. Science Direct. Hydroxychloroquine and 
azithromycin as a treatment of COVID-19: results of an open-label non-
randomized clinical trial. Disponível em <https://www.sciencedirect.com/sci 
ence/article/pii/S0924857920300996?via%3Dihub>. Acesso em Junho de 2020. 
 
SILVA BORBA, Mayla Gabriela et al. Jama: Chloroquine diphosphate in two 
different dosages as adjunctive therapy of hospitalized brazilians patients 
with severe respiratory syndrome in the context of coronavirus infection. 
Disponível em <https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/27 
65499 >. Acesso em Junho de 2020.

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