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SARS-COVI2

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Faculdade Paranaense – FAPAR 
Fisioterapia, 7º Período – Noturno 
Yasmin Lançoni dos Reis Lançoni
Covid-19 
Curitiba 
27 de maio de 2020.
Faculdade Paranaense –FAPAR 
Fisioterapia, 7º Período – Noturno 
Yasmin Lançoni dos Reis Lançoni
Covid-19
Trabalho apresentado a disciplinas de APS (atividade pratica supervisionada), com o objetivo de obtenção de nota para aprovação da matéria. Sob a orientação da Profª Carla Ragasson. 
Curitiba 
27 de maio de 2020.
Sumário
1.0	Introdução	4
2.0	Desenvolvimento:	5
2.1 ORIGEM	5
2.2 CONCEITO.............................................................................................6
2.3	SINTOMAS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO	...........................................6
 2.4 FATORES DE RISCO	7
 2.5 PERFIL EPIDEMIOLOGICO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA...................7
 2.6 TRATAMENTO........................................................................................8
 2.7 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA................................................................9
Conclusão..........................................................................................................10
Referências........................................................................................................11
Ficha de APS- Atividade Pratica Supervisionada...............................................12
1. Introdução 
A epidemia da pneumonia por infecção pelo coronavírus se espalhou no final de dezembro 2019 na cidade Wuhan na China, e espalhou-se muito rápido por todo o país da china e muitos outros países. Essa descoberta foi dada por meio do sequenciamento de genoma inteiro, o patógeno foi considerado um novo gênero beta coronavírus, e a patologia recebeu o nome de nova pneumonia por coronavírus, definida pela Organização Mundial da saúde.
COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).
Sars-CoV-2, causador da atual pandemia de covid-19, a proteína S reconhece através de seu domínio ligante do receptor (RBD) o receptor ACE2 (enzima conversora de angiotensina 2) da célula. Sete espécies podem infectar humanos, sendo que três podem produzir doenças graves, o Sars-CoV-2, o Sars-CoV, agente da pandemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2002-2003 e o Mers-CoV, causador da Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio). Os coronavírus HKU1, NL63, OC43 e 229E estão associados a doenças com sintomatologia leve.
As doenças clínicas populares como hipertensão e deficiência do sistema respiratório, cardiovascular e metabólico, pode ser um fator de risco para pacientes graves em comparação com Pacientes não graves.		Os pacientes parecem ter idade média de 47 anos, taxa de mortalidade é de 3 a 5%, a oxigenioterapia foi necessária em 42% dos pacientes, 5% foram admitidos na UTI, 2,3% submetidos a ventilação mecânica invasiva (VMI), e destes, 1,4% morreram6,7.		
A COVID-19 pode desencadear descompensação do sistema cardiovascular, especialmente naquelas pessoas com acometimentos prévios, como insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana. Além disso, estudos apontam a ocorrência de miocardite aguda e a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que favorece a disfunção sistólica e o infarto do miocárdio
2.0 DESENVOLVIMENTO
	2.1 ORIGEM 
Ao lado de vírus encontrados em morcegos, vários artigos relataram a presença de coronavírus em pangolins, com similaridade de 85,5-92,4% com o genoma do Sars-Cov-2. Pangolins são vendidos ilegalmente na China pela sua carne, escamas e uso na tradicional medicina chinesa. Embora em princípio não fossem vendidos no mercado de Wuhan, não é possível descartar a sua possível venda ilegal.											O genoma do Sars-CoV-2 apresenta 96% de similaridade com o do vírus RaTG13, obtido do morcego Rhinolophus affinis, valor bastante superior à similaridade observada com vírus de pangolins, o que sugere que o pangolim não tenha transmitido o vírus diretamente ao homem. O RBD do SARS-CoV-2 é capaz de aderir com alta afinidade no receptor ACE2 humano, mas, dos seis resíduos de aminoácidos identificados como essenciais para a ligação, somente um é compartilhado com o Sars-CoV, causador da Sars, ou com o RaTG13. Isso indica que o Sars-CoV-2 desenvolveu através da seleção natural um novo sítio otimizado para a interação com o receptor humano. Por outro lado, vírus de pangolins, apesar de terem menor semelhança genômica com o Sars-CoV-2 do que vírus de morcego, apresentam uma região RBD muito mais parecida, conservando cinco dos seis resíduos de aminoácidos essenciais para a interação.										Segundo Alexandre Hassanin, pesquisador da Universidade de Sorbonne, é possível que o vírus transmitido a humanos tenha sido um produto quimérico resultante da recombinação entre um vírus próximo ao RaTG12 de morcego e um segundo vírus próximo do vírus de pangolim. Portanto, parece faltar um elo perdido que possa explicar a origem do Sars-CoV-2.			Outra descoberta interessante é a existência de uma inserção de uma sequência polibásica antecedida por uma prolina (resíduos PRRAR) na junção das porções S1 e S2 da proteína S. Essa região pode estar envolvida na clivagem por furina e outras proteases do hospedeiro e ter implicações na transmissibilidade do vírus e na definição da especificidade de seus hospedeiros.	O sítio de clivagem é encontrado no Sars-CoV-2, mas não nos coronavírus de morcegos e pangolins.						Segundo as revisões de Andersen e colaboradores, e Zhang e Holmes, para que um vírus precursor adquirisse por um processo evolutivo os sítios RBD de alta afinidade e de clivagem por proteases, seria necessária a sua passagem por um hospedeiro intermediário com alta densidade populacional, que tivesse uma proteína ACE2 semelhante à humana. Após a aquisição dessas características, o vírus teria se transferido para o homem. Alternativamente, o vírus progenitor do SARS-CoV-2 poderia ter adquirido o sítio polibásico após a transferência zoonótica. Assim, o vírus teria se multiplicado em humanos de forma críptica sem causar sintomatologia grave e, após a aquisição dessa característica, teria aumentado sua transmissibilidade e patogenicidade, desencadeando assim a covid-19. Segundo David Robertson, pesquisador da Universidade de Glasgow, “o hospedeiro intermediário é a peça que falta no quebra-cabeça: como todas essas pessoas se infectaram? ”.
2.2 CONCEITO
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). 			Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.			A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
2.3 SINTOMAS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
· Tosse
· Febre 
· Coriza 
· Dor de garganta
· Dificuldade para respirar
Medidas de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
· Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
· Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.· Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
· Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
· Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
· Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
· Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
· Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
· Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
· Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
· Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
· Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
· Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência. 
2.4 FATORES DE RISCO
Recentemente os pesquisadores franceses, do Instituto Lille Pasteur, decidiram dar o primeiro passo. Eles examinaram 124 pessoas internadas por conta do Sars-Cov-2 de 27 de fevereiro a 5 de abril de 2020.			Os resultados mostraram que 47,6% eram obesas (ou seja, apresentavam índice de massa corporal, o IMC, maior que 30) e 28,2% tinham obesidade grave (IMC maior que 35). Os cientistas notaram ainda que 85 pacientes (68,6% do total) utilizaram ventilação mecânica, sendo que a proporção foi maior entre os obesos graves (85,7%).
2.5 PERFIL EPIDEMIOLOGICO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo novo corona vírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, este é o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. 		Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. Foram confirmados no mundo 5.404.512 casos de COVID-19 e 343.514 mortes até 26 de maio de 2020. Na Região das Américas, 758.486 pessoas foram infectadas pelo novo corona vírus e se recuperaram, conforme dados de 26 de maio de 2020. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na preparação e resposta ao surto de COVID-19.
2.6 TRATAMENTO
	O Ministério da Saúde e Secretaria Executiva Gabinete da Secretaria Executiva publicou uma NOTA INFORMATIVA Nº 9/2020-SE/GAB/SE/MSORIENTAÇÕES PARA MANUSEIO MEDICAMENTOSO PRECOCE DEPACIENTES COM DIAGNÓSTICO DA COVID-19. 
	Orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19. Considerando que cabe ao Ministério da Saúde acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais, nos termos da Constituição Federal e da Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990; Considerando que até o momento não existem evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica para aCOVID-19; Considerando que a manutenção do acompanhamento da comunidade científica dos resultados de estudos com medicamentos é de extrema relevância para atualizar periodicamente as orientações para o tratamento da COVID-19, que existem muitos medicamentos em teste, com muitos resultados sendo divulgados diariamente, e vários destes medicamentos têm sido promissores em testes de laboratório e por observação clínica, mesmo com muitos ensaios clínicos ainda em análise; Considerando que alguns Estados, Municípios e hospitais da rede privada já estabeleceram protocolos próprios de uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da COVID-19; Considerando a necessidade de uniformização da informação para osprofissionais da saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde; Considerando a existência de diversos estudos sobre o uso dacloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19; Considerando a larga experiência do uso da cloroquina e dahidroxicloroquina no tratamento de outras doenças infecciosas e de doenças crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde, e que não existe, até o momento, outro tratamento eficaz disponível para a COVID-19; Considerando a necessidade de orientar o uso da cloroquina e dahidroxicloroquina no âmbito do Sistema Único de Saúde pelos profissionais médicos; Considerando a necessidade de orientar o uso de fármacos no tratamento precoce da COVID-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde pelos médicos, necessidade de reforçar que a auto prescrição dos medicamentos aqui orientados pode resultar em prejuízos à saúde e/ou redução da oferta para pessoas com indicação precisa para o seu uso; Considerando a necessidade de avaliação dos pacientes através de anamnese, exame físico e exames complementares nos equipamentos de saúde do Sistema Único de Saúde; Considerando que a prescrição de todo e qualquer medicamento é prerrogativa do médico, e que o tratamento do paciente portador de COVID-19 deve ser baseado na autonomia do médico e na valorização da relação médico-paciente que deve ser a mais próxima possível, com o objetivo de oferecer o melhor tratamento disponível no momento; Considerando que o Conselho Federal de Medicina recentemente propôs a consideração da prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina pelos médicos, em condições excepcionais, mediante o livre consentimento esclarecido do paciente, para o tratamento da COVID-19 (PROCESSO-CONSULTACFM nº 8/2020 – PARECER CFM Nº 4/2020).14.O Ministério da Saúde, com o objetivo de ampliar o acesso dos pacientes a tratamento medicamentoso no âmbito do SUS, publica as seguintes orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico de COVID-19. (Apesar desta nota publicada os tratamentos com cloroquina não possuem um histórico efetivo no tratamento do vírus até o presente momento, novas vacinas e outros medicamentos estão sendo testados.)
	Em casos avançados (falta de ar grave) de covid-19 o paciente deve ser internado, ele receberá oxigênio suplementar para auxiliar o trabalho dos pulmões. Ele pode ser ofertado tanto por um cateter nasal quanto por ventilação mecânica, quando o paciente é conectado por um tubo a uma máquina que faz a respiração de forma artificial. Essa segunda estratégia precisa ser feita na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
2.7 ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA
A fisioterapia respiratória desempenha um importante papel mediante os sintomas da COVID-19 com a finalidade de contribuir para atenuar os sintomas ocasionados por esta doença.							A medida preventiva tem estratégias de mobilização precoce, pacientes hospitalizados tendem a experiência o imobilismo como consequência da dinâmica hospitalar e assim, se restringindo ao leito.
A fisioterapia dispõe de condutas (sempre que há segurança hemodinâmica e metabólica) que preconizam mobilizações e visam preservar ou melhorar a integridade e amplitude do movimento articular, força muscular. Essas mobilizações podem ocorrer no leito e evoluírem para sedestação beira-leito, treino de equilíbrio, treino de sedestação-ortostase, cicloergometria e até deambulação. Esse vasto leque de programas de exercícios traz benefícios que não estão restritos ao sistema musculoesquelético, mas trazem uma melhora do quadro geral do paciente, visto que a resposta da capacidade cardiorrespiratória é positiva frente a um exercício bem prescrito, diminuindo as complicações e sintomas da COVID-19.
Conclusão
Conclui se que a partir desse que o novo Covid-19 tem sido devastador atualmente, afetando em todos os sentidos a nossa população mundial, por isso é mais do que necessário tomar todos os cuidados citados para que o vírus não se alastre mais e leva mais pessoas. Que seja encontrada a cura o mais rápido possível para que a qualidade de vida mundial possa medida do possível ir voltado as suas atividades normais.
Também vimos claramente o quanto é importante o papel do fisioterapeuta nas diversas unidades, quando o caso é menos complexo atuamos na profilaxia respiratória, com o uso de exercícios para melhorara parte de expansão e adaptação com vírus. Já em unidades de terapia intensiva, no manejo de pacientes com covid-19, já que quem é o profissional que zela pela parte respiratória é o fisioterapeuta, e em casos mais críticos da doença, fazemos a mudança de decúbito nos leitos, além de estubar estes pacientes quando se tem alta e acompanhar o paciente ao longo de sua alta para que garanta a qualidade de vida, entre outras funções na covi-19.
Referências
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca
 Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: ‘’NOVO CORONAVÍRUS E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS NO MUNDO’’
Autor: Eloi Martins Senhoras
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: < https://revista.ufrr.br/boca/article/view/Coronavirus> 
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: <https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/situation-reporte 
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: ‘’Evidências científicas sobre Fisioterapia e funcionalidade em pacientes com COVID-19 Adulto e Pediátrico’’
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: <https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/12/2020-04-11-BE9-Boletim-do-COE.pdf> 
Acessado em 23 de maio de 2020; disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/manejo-clinico-e-tratamento>
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