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No ranking dos problemas que mais apare-
cem no divã, a busca pela vocação ocupa lu-
gar de destaque. Mas o problema vocacional 
é reflexo de um problema mais profundo, que 
denomino de
DIFICULDADE DE 
HARMONIZAÇÃO 
DOS CONTRÁRIOS. 
No grande campo da vocação, essa dificulda-
de deixa seus contornos em maior evidência, 
permitindo-nos abordá-la de modo mais cla-
ro.
A CRISE VOCACIONAL, em regra, 
surge quando o sujeito desloca sua busca 
para o mundo abstrato das idéias, onde to-
das as vocações lhe aparecem como nomes 
pairando no nada. Instalado no mundo da 
fantasia, ele contempla as vocações que lhe 
são mais agradáveis como se escolhesse uma 
peça de vestuário, uma fantasia de Carnaval. 
E, ao descer para o mundo real revestido de 
nuvem, passa a nutrir um desprezo pela re-
alidade onde se move todos os dias, subes-
timando-a como muito inferior às suas mais 
altas ilusões.
Aqui você será convidado a descer desse mun-
do abstrato e encontrar, no seio da obriga-
ção que se lhe oferece a cada momento, uma 
ocasião de realização da vocação. É na har-
monização entre o mundo perfeito das idéias 
e o mundo perfeitamente concreto onde sua 
vida se desenrola que reside a possibilidade 
de tornar-se um ser humano de verdade — de 
deixar de viver a vida como se fosse um baile 
de Carnaval, apenas para que a Quarta-Feira 
de Cinzas venha surpreendê-lo de mãos va-
zias.
A FESTA 
ACABOU. 
E AGORA, 
JOSÉ?
A festa acabou. No salão onde tudo era di-
versão, restou apenas lixo — e pode ser até 
que, em um coração que se deixou levar, te-
nha restado apenas o vazio do desencontro e 
o tédio do “retorno à vida cotidiana”.
Se de um lado existe em cada um de nós o 
desejo de fuga para um mundo de fantasia, a 
verdade é que o dia seguinte vem para todos. 
Um dia que pede para ser vivido, que deman-
da algo de nós. 
A NOSSA RESPOSTA 
A ESSE CHAMADO É 
O QUE VAI TALHANDO OS 
CONTORNOS DA NOSSA 
VIDA, LAPIDANDO SUA 
FORMA, DISTINGUINDO-A 
DE TODAS AS OUTRAS.
Mas esse chamado — verdadeiramente, a 
única vocação do homem e da mulher em 
concreto — não existe no mundo das idéias, 
pairando acima de tudo e de todos. Pelo con-
trário, ele se faz ouvir na concretude cotidia-
na, revelando-se em cada momento vivido, 
porque cada momento demanda de nós uma 
resposta — e é nesse responder que exerce-
mos a liberdade. 
Liberdade não é poder fazer qualquer coisa 
que se queira, mas poder dizer sim ou não. 
É NO SEIO DA 
OBRIGAÇÃO QUE SE 
APRESENTA A CADA 
UM DE NÓS, A CADA 
MOMENTO, QUE 
EXERCEMOS 
A LIBERDADE.
Parece contraditório? Na harmonização dos 
contrários desenrola-se a vida humana real. 
A vida sem contraditórios só existe na sua 
cabeça. Aquele que vive perseguindo ideais 
abstratos, deslocando para lá a própria vida, 
negando-se a cumprir as obrigações que se 
apresentam, desperdiça a chance de perso-
nalizar-se; no limite, não reconhecerá a pró-
pria vida como tendo sido sua. 
A OBRIGAÇÃO É O LUGAR 
ANTROPOLÓGICO ONDE A 
VOCAÇÃO SE DESENVOLVE.
É nas escolhas do homem e da mulher de 
carne e osso que a vocação se concretiza e a 
vida acontece. 
A VIDA VIVIDA 
COM ALTO GRAU 
DE REALIDADE É 
O ÚNICO CAMINHO 
POSSÍVEL PARA A 
FELICIDADE.
Você pode até achar que tem um chamado, 
mas o que importa é como ele se concretiza 
no mundo real, no curso da sua vida. É olhar 
para ISTO que vai determinar a sua felicida-
de. Quem lhe diz que “você pode ser o que 
você quiser” o está estimulando a viver com 
baixo grau de realidade. 
E, QUANTO MENOR O SEU 
GRAU DE REALIDADE, MAIS 
INFELIZ VOCÊ SERÁ.
Confronte as afirmações abaixo e veja qual 
tem maior grau de realidade:
A. Busque a sua vocação. Você só será feliz 
fazendo o que ama.
B. Dê o máximo de si no cumprimento do seu 
dever. A vocação não reside no mundo abs-
trato, mas se traduz concretamente em um 
chamado a cumprir suas obrigações.
A. As obrigações tolhem a sua liberdade e 
sufocam a sua realização pessoal. Quem “só 
cumpre obrigações” anula-se.
B. A liberdade humana é uma margem de es-
colha que nasce no seio da obrigação. O ver-
dadeiro exercício da liberdade é discernir, 
em cada circunstância concreta, o melhor a 
fazer. É isso que vai formar a sua personali-
dade.
A. A vocação é uma coisa que se sente no pei-
to. Siga os seus instintos. Eles não falham.
B. A vocação é uma coisa que aparece na sua 
cara todos os dias. Abra seus olhos e seus ou-
vidos. Siga a realidade. Ela não falha.
 
Muitas coisas na vida você não escolhe.
Você não escolhe apaixonar-se, mas escolhe 
transformar a vida do outro em um projeto 
que também seja o seu.
Pode ser que você não tenha escolhido o seu 
trabalho atual, mas pode escolher abraçá-lo 
e cumprir o seu dever dando o melhor de si 
em cada tarefa.
Essa escolha, renovada a cada dia, é o ele-
mento vocacional da vida humana.
TESTE:
Você está vivendo com baixo grau de realida-
de?
1. Quando algo em seu trabalho contraria as 
suas expectativas, você:
A) Pensa imediatamente em desistir, em como 
sua vida seria melhor se aquela obrigação 
não existisse.
B) Diz para si mesmo que faz parte da reali-
dade que as coisas nem sempre saiam como 
a gente espera, mas ainda reluta intimamen-
te com a frustração.
C) Readapta-se rapidamente às novas cir-
cunstâncias, sem remoer as expectativas 
frustradas.
2. Quando o seu cônjuge/noivo/namorado faz 
algo que você considera errado, você:
A) Dá-lhe uma bela bronca e fica muito satis-
feita consigo mesma.
B) Procura imaginar-se no lugar dele e tenta 
abordá-lo como você mesma gostaria de ser 
abordada.
C) Pensa que seria melhor ter-se casado com 
o Joca. Aquilo, sim, era um partidão!
COMENTÁRIOS:
1.
A) Baixo grau de realidade. Você odeia obri-
gação. Isso é um sinal de que você tem vivi-
do no mundo das suas idéias, das suas fan-
tasias. Cuidado! Isso é a receita da tristeza, 
da infelicidade, da vida improdutiva.
B) Estamos melhorando! Você está saindo 
do mundo da fantasia e entrando no mun-
do real. Aqui é muito melhor, e você vai ficar 
muito mais forte quando tirar os seus pezi-
nhos dessa Terra do Nunca em que andou 
metido nos últimos tempos.
C) Nível GW. É assim que se faz! A vida já tem 
complicações o bastante. Você
já entendeu que não adianta ser mais um 
problema.
2.
A) Baixo grau de realidade. Entenda uma coi-
sa: você pode ter, aí na sua cabeça, um mun-
do todo perfeitinho, onde você acha que se 
desenrola a sua vida. Mas o fato é que em-
purrar os outros para dentro do seu mundo 
imaginário, confrontando pessoas reais com 
os seus arremedos de realidade, só vai depri-
mi-las ou irritá-las. Se você não pode descer 
até o mundo concreto onde vivem as pesso-
as, ao menos não tente carregá-las para o 
mundo dos seus fantasmas.
B) Estamos caminhando! Você já entendeu 
que esse é o exercício da maturidade huma-
na. Nem sempre você vai ter sucesso, às ve-
zes vai errar feio, mas o caminho é esse daí.
C) Muito baixo grau de realidade. Que coisa, 
não? Sorte do Joca que ele pulou fora! Pegue 
na minha mão, flor. Bora sair desse mundo 
de fantasia onde você está vivendo.
.
Até aqui, você já entendeu que a vocação do 
homem e da mulher em concreto é atender 
ao chamado que a vida concreta apresenta a 
cada um de nós.
Essa resposta convoca você a utilizar os seus 
recursos — a colocar em marcha sua capa-
cidade de trabalho, sua dedicação, sua aten-
ção, seu tempo a serviço do outro.
Pode ser, então, 
que você comece a 
experimentar 
na pele a diferença 
entre ser VALIDADO 
pelos OUTROS e ser 
APROVADO no 
TESTE REAL 
da VIDA.
Você deve conhecer alguém assim: a pessoa 
até consegue fazer bem alguma coisa, mas 
não tem coragem de cobrar pelo que faz. 
SOB A APARÊNCIA 
DE MODÉSTIA OU 
DESPRENDIMENTO, 
PODE ESCONDER-SE 
APENAS O MEDO DE TER DE 
MOSTRAR RESULTADO, DE SER 
COLOCADO À PROVA, DE TER 
DE ENFRENTAR E VENCER.
O desejo de vencer é a peça fundamental de 
uma vida que funciona. Pode observar: quem 
se contenta com um elogio, um afago, um 
“like”, e jamais se coloca a pergunta: eu de 
fato domino a minhatécnica?, está mais inte-
ressado em alimentar uma boa opinião sobre 
si mesmo do que em resolver problemas re-
ais. Por isso, o primeiro passo da vida madura 
é querer vencer, provando suas habilidades 
no mundo, superando desafios reais, produ-
zindo valor, entregando algo útil. Você pode 
até se sentir bem quando o elogiam por algo 
bom que você faça esporadicamente, mas só 
entrará no caminho da felicidade no dia em 
que conquistar algo valoroso tornar-se um 
hábito.
A GENTE TEM 
DE BUSCAR 
O PRAZER, 
SER FELIZ.
VOCÊ QUER 
SER VALIDADO 
OU VENCER?
Se o ideal de buscar o prazer a qualquer cus-
to arrastou gerações por um caminho de ex-
travagâncias, frustração e solidão, hoje já não 
engana mais ninguém. Todo mundo sabe que 
há uma infinidade de coisas prazerosas que 
nos levam para o buraco.
O ideal que veio substituí-lo, entretanto, está 
longe de ser mais esclarecedor sobre o que 
devemos buscar nesta vida. Se o fetiche antes 
era a busca pelo prazer, hoje é a busca pela 
felicidade — e esse erro, se por um lado não 
conduz o sujeito para abismos tão profundos 
quanto o erro anterior, por outro lado impede 
que ele tome o caminho certo.
O que comumente se entende por felicidade 
é um estado mental passageiro. Mas se que-
bramos a casca do “momento feliz” e olhamos 
para dentro dele, veremos que, em geral, a fe-
licidade está relacionada à conquista de um 
bem valoroso.
Isso nos fornece uma pista importante sobre 
a vida feliz: 
O QUE VALE NÃO É 
“BUSCAR A FELICIDADE”, 
MAS CONQUISTAR 
ALGO DE FATO. 
Um elogio, um olhar de aprovação, uma pa-
lavra reconfortante, podem nos fazer sentir 
bem, mas nada dizem sobre o que de fato es-
tamos produzindo no mundo — e o que con-
ta, de verdade, para a nossa felicidade, é o 
que entregamos.
Quando você vence por suas habilidades, 
quando conquista por seu talento aprimora-
do, você experimenta uma força efetiva — sua 
existência vai ganhando densidade, você vai 
construindo a sua personalidade. Quando, 
por outro lado, você entrega apenas o míni-
mo e espera a validação exterior, você cami-
nha sempre inseguro e frustrado, sentindo-se 
deslocado e inútil.
E o pior: essa sensação é bastante exata.
Mas existe um mapa para sair dessa rota que 
não leva a lugar nenhum. E eu vou te mostrar 
qual é.
A felicidade é um estado de ânimo que expe-
rimentamos ao obter certas coisas de valor, e 
dura alguns instantes.
Se dura apenas alguns instantes, não faz sen-
tido viver buscando a felicidade — seria como 
buscar sentir cócegas o tempo inteiro.
O que importa na vida é conquistar as coisas 
que fazem sentido, e essa conquista é 
PENOSA.
O prazer é autorreferente: é algo que acon-
tece somente em você e não está conectado 
com nada mais. Acontece que você muda no 
momento seguinte!
Depois de sentir o prazer, aquilo já não faz 
mais sentido e você já está querendo outra 
coisa.
Você é uma pessoa susce-
tível? Está sempre buscan-
do aprovação? Sentir-se 
aceito? Está sempre bus-
cando satisfazer aque-
le desejozinho de que 
olhem para você, façam-
-lhe um elogio, gostem 
de você?
Meu filho, VENCER al-
guma coisa real é mui-
to melhor do que “se 
sentir bem”. Vencer te 
instala na realida-
de; sentir-se bem 
te instala no seu 
mundo mental.
VOCÊ ENTRA EM CENA 
PARA DESEMPENHAR O 
SEU PAPEL COM O MELHOR 
DA TÉCNICA, OU SÓ 
PARA RECEBER 
APLAUSO?
RESPONDA OU :
Você procura sempre testar as coisas que 
aprende, ou ____ contenta-se em “ter feito o 
curso”? 
Quando recebe uma crítica, você procura ver 
se pode aproveitá-la para melhorar sua en-
trega, ou ____ fica mortalmente ofendido e 
se entristece, e nem se lembra mais do que é 
que você deve fazer? 
Você muda constantemente de atividade, 
nunca dando tempo suficiente para dominar 
um ofício?
Você fundamenta seus elogios ou suas críti-
cas em fatos, ou ____ apenas numa impres-
são agradável ou desagradável que tenha 
sentido?
SIM NÃO
Imagine um ator que entrasse no palco sem 
saber suas falas, sem dominar a arte dramáti-
ca, sem ter o controle da voz, e quisesse ape-
nas ser aplaudido.
Esta é a situação de quem vive buscando a 
validação externa, em vez de entregar um va-
lor efetivo.
A busca pela validação dos outros, pela sen-
saçãozinha de que “todos gostam de mim”, 
leva sempre à frustração e ao vitimismo.
E como se vence isso?
Entendendo que o que você tem de desejar 
não é o aplauso, mas enfrentar, conquistar e 
vencer, por meio da excelência em seu ofício, 
seja ele qual for.
VOCÊ SE 
SENTE MAL EM 
COBRAR PELO 
QUE FAZ?
Muitas pessoas sentem-se 
constrangidas quando têm de 
colocar um preço naquilo que 
fazem. Essa dificuldade pode 
ser justificada como “modés-
tia”, mas pode esconder uma 
realidade mais dura: a pessoa 
não está querendo se colocar 
à prova, enfrentar e vencer. Se 
ela não cobrar, ninguém pode-
rá cobrar dela.
EX
AM
IN
E-
SE
.
Você não quer cobrar porque está 
buscando apenas a validação do outro, 
em vez de entregar uma utilidade 
e ter responder por aquilo?
Para enfrentar e vencer, você precisa 
ficar BOM. Para ficar bom, você precisa 
se dedicar a uma mesma atividade 
por tempo suficiente. 
Cada vez que você muda, você perde a 
chance de se especializar na sua área.
SOSSEGUE
O SEU RABICÓ 
NO MESMO
LUGAR
QUER SABER COMO 
FICAR BOM EM 
ALGUMA COISA?
Passe 5 anos aprimorando o seu talento na 
solidão, fazendo curso, observando a sua pro-
fissão, o seu ofício, entregando cada vez me-
lhor, ouvindo o seu cliente e reunindo tudo 
isso sem julgamentos, sem histeria, incorpo-
rando tudo isso na sua personalidade.
Se você não fez nada disso, não pode nem di-
zer que fracassou, porque não chegou a ten-
tar de verdade.
Qual é o seu trabalho? Dona de casa? Esteti-
cista? Professor? Quais são as habilidades nas 
quais você deve ser EXCELENTE?
Sou _______________________ e preciso 
ser excelente em: _____________________, 
_____________________ e 
______________________.
O que você pode fazer para aperfeiçoar essas 
habilidades? Faça! Invista na sua capacitação.
QUANDO VOCÊ FICAR 
BOM EM ALGUMA COISA, 
QUANDO AS PESSOAS PUDEREM DE 
FATO CONTAR COM VOCÊ, VOCÊ 
VAI COMEÇAR A VER QUE TODO 
AQUELE SEU VITIMISMO ERA UMA 
AUTOJUSTIFICAÇÃO PARA A SUA 
INCOMPETÊNCIA.
MAS SE AINDA RESTAR 
ALGUM VITIMISMO NO 
SEU PEITO, AGORA É A 
HORA DE EXTIRPÁ-LO DE 
UMA VEZ POR TODAS...
Você com certeza já deve ter me ouvido falar 
da quarta camada, e por que é preciso sair 
dela. Para o sujeito na quarta camada, suas 
dores são o centro do universo. Ele acredita 
que suas mazelas lhe conferem automatica-
mente o direito de ser ouvido, tenha ele algo 
relevante a dizer ou não.
Mas a verdade é que, quando um vitimista 
abre a boca, ninguém lhe dá ouvidos, todos 
saem de perto — com exceção de outros viti-
mistas, que ficam ali só esperando a sua opor-
tunidade de falar. Vitimistas só sabem falar, 
jamais ouvir. 
A solidão do vitimista é auto-provocada. Para 
combatê-la, o caminho não é exigir dos ou-
tros empatia, solidariedade na miséria, mas 
parar de olhar para as próprias feridas e en-
xergar o outro, a realidade, o mundo fora de 
si mesmo. Ele é bom, e só ele pode salvar o 
vitimista da sua imensurável chatice.
Num mundo de tantas minorias artificiais, é 
hora de falar sobre a menor minoria do mun-
do: o indivíduo.
LIVRE-SE DA 
SOLIDÃO MATANDO 
O VITIMISMO!
Não é só porque você disse alguma coisa, que 
a outra pessoa tem a obrigação de te escutar. 
Se o que você diz só diz respeito a você e não 
resolve problema ninguém, por que você me-
rece ser escutado? Aqui está o motivo princi-
pal de sua solidão: você é sozinho porque é 
chato para cacete.
Ninguém está ligando se você é anão, negro, 
católico, evangélico, ou faz parte de outra mi-
noria qualquer. Falar a partir de um grupo é 
o caminho certo para a solidão, pois é dizer 
algo que não é real, que não é vital. A me-
nor minoria do mundo é o indivíduo, e é a 
partir do indivíduo que você deve falar. Não 
falar em primeira pessoa, não dizer algoque 
venha do seu coração e que seja importante 
para alguém, é pedir para não ser escutado, 
e o movimento psicológico que resulta disso 
é a solidão. Da solidão vem outro movimento 
terrível: o vitimismo. Você começa a acredi-
tar que não tem atenção por ser mulher ne-
gra ou homem branco, por ser lula-livre ou 
pró-bolsonaro e, assim, você se torna ainda 
mais chato. As únicas pessoas com as quais 
fica possível conversar são os seus amigui-
nhos vitimistas, mas isso só piora o problema. 
Quando dois vitimistas conversam, ninguém 
se comunica, os dois são surdos-mudos um 
para o outro, e a percepção final que cada um 
tem dessa conversa é de solidão.
Não tem escapatória, é preciso matar o vi-
timismo, é preciso parar de acreditar que o 
mundo lhe deve alguma coisa. Ninguém se 
importa com você quando você é vitimista. 
Todos têm algum sofrimento e, a seu modo, 
todos podem contar a história de sua própria 
vida por esse viés; você não é especial por 
se vitimizar. Ninguém está neste mundo para 
ser vítima, mas para servir aos outros sem re-
clamação. Este CA é para ajudar você nessa 
tarefa, porque, se você percebe isso, a espe-
rança volta ao seu peito, o seu sorriso dilata, 
a sua vida prospera, você fica relevante, e as 
pessoas até acabam te dando atenção.
Você tem direito de 
falar, assim como os 
cachorros têm direito 
de latir. Agora, se 
alguém vai prestar 
atenção, é outra 
história.
“AH, MAS EU SOU 
UM SER HUMANO, 
TENHO DIGNIDADE…”
Está na hora de você entender que, nos rela-
cionamentos humanos reais, as pessoas não 
vão te dar valor só porque o Estatuto dos Di-
reitos Humanos se aplica a você...
 … só porque o Estatuto da Criança e do 
 Adolescente se aplica a você.
 … só porque o Estatuto da OAB se aplica 
 a você.
 … só porque o Estatuto do Idoso se aplica 
 a você.
Se você passa a reivindicar atenção com base 
em um pertencimento grupal, saiba: além de 
desinteressante pra burro, você é insuporta-
velmente CHATO.
VOCÊ BUSCA ATENÇÃO 
ESFREGANDO UM 
RÓTULO NA CARA 
DOS OUTROS?
Veja quais dessas frases você já disse, ou já 
passaram seriamente pela sua cabeça:
 Ah, mas eu sou pobre!
 Ah, mas eu sou manco de uma perna!
 Ah, mas eu sou gay!
 Ah, mas eu sou macho pra chuchu!
 Ah, mas eu sou médico formado!
 Ah, mas eu sou criador de pulgas com 
 PhD!
Meu filho, você pode ser o que você quiser. 
O problema é que você é DESINTERESSANTE 
DEMAIS!
PARE DE FALAR EM 
NOME DE UM GRUPO. 
PARE DE FALAR EM NOME 
DE UMA MINORIA.
Quem foi que meteu na sua cabeça que, só 
porque você é parte de uma “minoria”, al-
guém tem de prestar atenção em qualquer 
coisa que você diga?
Quem fala em nome de um estamento não 
está falando diretamente do coração. Se você 
fala a partir de um rótulo, a partir da sua ins-
talação no vitimismo, a partir de um roteiro 
que lhe passaram pronto, é porque não tem 
nada melhor a dizer.
Se for falar, fale em nome do indivíduo que 
você é.
Fale em 1a pessoa! 
VOCÊ É UM INDIVÍDUO, 
E ESSA É A MENOR 
MINORIA DO MUNDO.
Você tem a sensação 
psicológica de solidão 
porque, quando você 
fala, ninguém se inte-
ressa. E eles têm toda 
razão! Você fala em 
nome de uma fantasia 
que só existe na sua 
cabeça.
UM ESTAMENTO 
BUROCRÁTICO
UMA “MINORIA”
UMA IDIOSSINCARASIA
Então, como ninguém presta atenção 
em você, você começa a se VITIMIZAR.
VOCÊ ACHA QUE NÃO 
PRESTAM ATENÇÃO EM 
VOCÊ PORQUE VOCÊ É 
MANCO DE UMA PERNA, 
MAS A VERDADE É QUE 
NÃO PRESTAM ATENÇÃO 
EM VOCÊ PORQUE VOCÊ É:
DESINTERESSANTE
CHATO
VITIMISTA
SER MANCO 
DE UMA PERNA 
É O MENOR DOS 
SEUS PROBLEMAS.
O que vai fazer com que as 
pessoas prestem atenção 
no que você diz não é rótu-
lo que você ostenta, mas o 
valor que você entrega.
BOTE UM 
SORRISO 
NO ROSTO.
ACORDE 
PARA 
SERVIR.
SAIBA
FAZER 
COISAS.
SAIBA RESOLVER 
PROBLEMAS.
SAIBA 
CONVERSAR 
OUVINDO O 
OUTRO DE 
VERDADE.
ABRA A SUA 
BOCA PARA 
FALAR ALGO 
QUE PRESTE.
ABRA O SEU 
CORAÇÃO 
PARA AMAR 
OS OUTROS.
Se alguém está se afogando, quem você cha-
ma?
 •Quem sabe chorar mais alto e protestar 
 porque nunca teve condições de fazer es 
 colinha de natação.
 •Quem sabe nadar.
Se o seu quintal precisa de uma capinagem, 
para quem você liga?
 •Para aquele sujeito que vive protestan 
 do contra a propriedade privada.
 •Para o jardineiro.
Se você quer uma companhia para tomar um 
café, quem você chama?
 •Aquele amigo que tem um papo interes 
 sante e está sempre bem disposto.
 •Aquele amigo que está sempre 
 reclaman do que ninguém liga pra ele.
NINGUÉM TE CHAMA?
PENSE AQUI COMIGO:
A VIDA É SIMPLES. 
TIRE O SEU VITIMISMO 
DA FRENTE E TUDO 
FICARÁ MAIS FÁCIL.
COMECE AGORA.
Você não é mais um vitimista — 
tornou-se GENTE. Agora precisa 
tornar-se GENTE DE VALOR.
O desencanto diante da vida, a falta de 
alegria, a falta de ânimo, muitas vezes, 
têm sua origem na falta de CORAGEM.
Mas como agir com coragem?
É o que você vai descobrir agora.
O poeta indiano Rudyard Kipling enumerou, 
em seu poema "SE", uma série de condições 
para que seu filho John se tornasse um ho-
mem de verdade. Na lista das condições, que 
valem para qualquer pessoa, está "Se és capaz 
de arriscar numa única parada / Tudo quanto 
ganhaste em toda a tua vida". 
Enfrentamos uma escassez de gente dispos-
ta a cumprir essa condição. Por outro lado, 
abundam os que só pensam em preservar 
seus bens, em manter sua auto-imagem, em 
salvaguardar a integridade de seu lindo um-
bigo.
É necessariamente assim se a pessoa está pre-
sa na auto-referência, se não ama nada além 
dela própria. Com ela ninguém pode contar, 
porque é uma egoísta.
O sujeito que está trancado em seu quarto e 
não consegue enfrentar o mundo por medo 
é, na verdade, alguém mau. Como pode ser 
bom quem não valoriza a necessidade do ou-
tro nem a ponto de sair do quarto para aten-
dê-la?
É força que você não seja um covarde, que 
você olhe para o mundo e não para si mes-
mo, que tenha tesão pela vida. 
Estou aqui para te ajudar nisso. 
Vamos juntos.
CORAGEM 
E TESÃO 
DE VIVER
A coragem não tem em si uma substância. 
É impossível apontar para algum movimen-
to interior e dizer: "é isso que é a coragem". 
Você não vai conseguir ser corajoso olhando 
para si mesmo. A coragem surge depois que 
se percebe uma hierarquia de valores. Saber 
o que é mais importante e o que é menos im-
portante, o que é mais bom e o que é menos 
bom é fundamental para que a gente possa 
adquirir coragem.
Todos aqueles que assumem uma posição de 
liderança têm de ter em mente essa hierar-
quia, têm de saber dar nome aos bois. Não 
se trata de conhecer uma hierarquia geral e 
abstrata, mas saber o que é mais bom e me-
nos bom em cada caso concreto e arriscar-se. 
Se você liderou ou aconselhou alguém a fa-
zer algo sem sentir que era você mesmo que 
estava se arriscando, é porque você não foi 
corajoso.
É necessário agir abandonando o mundo do 
pensamento, do cálculo premeditado, para 
que se possa conhecer essa hierarquia. Ao fi-
car preso no mundo do pensamento ou, pior, 
nas noções subjetivas de derrota e triunfo, 
você perde o tesão de viver. Se seu quarto está 
pegando fogo e seu filho está lá dentro cho-
rando, o impulso que surge dentro de você é 
o de salvá-lo.
Ora, esse impulso só surge porque você per-
cebe uma hierarquia de bens: a vida do seu 
filho vale mais que a sua. Não admitir isso, 
não se dispor a perder sua vida pela vida de 
alguém é egoísmo. O covarde é um egoísta; 
só tem coragem quem olha para fora de si. 
O sujeito que está auto-centrado, que é au-
to-referente, que tem a si mesmo como va-
lor supremo e digno de proteção nunca será 
corajoso, mas só quem se diminui, quem ar-
risca sua vida por um valor que está acima 
dela. Talvez nunca possamos ter a coragem 
do mártir ou do soldado que vai à guerra por 
sua pátria, mas é obrigatório que tenhamos a 
coragem biográfica, que nasce do abandono 
da própria auto-imagem para pôr-se a servi-
ço.
Vamos lá: você não é um missionárioem 
terras infiéis, um perseguido político, um 
mártir. Provavelmente, ninguém espera 
grandes atos de bravura da sua parte.
Qual é a coragem 
que se espera de você?
Só é capaz dessa coragem o sujeito que sabe 
distinguir, no caso concreto, o que é mais 
importante do que é menos importante, o 
que é mais bom do que é menos bom. 
A coragem então se traduz na escolha do 
melhor. 
É A CORAGEM BIOGRÁFICA, DE 
ENTRAR NA VIDA ACEITANDO 
AS CONSEQUÊNCIAS. A 
CORAGEM DE SE DESAPEGAR 
DAS SUAS COISINHAS, DAS 
SUAS IDEIAZINHAS, E DEIXAR-SE 
INVADIR PELA PRESENÇA TOTAL DA 
REALIDADE. É A CORAGEM DE SER 
HUMANO. 
ISSO SIGNIFICA 
QUE, PARA SER 
CORAJOSO, 
VOCÊ PRECISA 
ANTES DE TUDO 
RECONHECER 
A EXISTÊNCIA 
OBJETIVA DE UMA 
HIERARQUIA DE 
VALORES.
VOCÊ NÃO VALE 
NADA, MAS ISTO 
VALEA ALGUMA 
COISA
Se você é o que mais 
importa, se você é o 
seu maior valor, o seu 
maior objeto de estima e 
proteção; aí, meu caro, é 
que você não vai passar 
de um covarde mesmo.
 
Deve existir algo 
na sua hierarquia 
de valores que 
esteja acima de 
você, algo pelo 
qual você não se 
incomoda de dar 
um pouquinho seu 
conforto.
Vamos descobri-lo preenchendo as lacunas 
abaixo:
a) Eu não me importaria em ter que 
vender minha casa se fosse para
__________________________________.
b) Com um sorriso no rosto, hospedaria 
_______________ em minha casa, 
sem me incomodar com quanto 
gastaria para mantê-la.
c) Não tenho medo de dizer que acredito 
em ____________ para quem quer que 
seja, ainda que tirem sarro com minha 
cara.
d) Se alguém vier ofender 
_________________ sairei no tapa, 
se preciso, para defender essa pessoa. 
Sem essa hierarquia de valores, você viverá 
apegado a ninharias, morrendode medo 
de “tomar um prejuízo”, de perder suas 
quinquilharias, de levar uma rasteira, de 
tomar um chifre… 
… você entendeu.
Quem não vive segundo uma hierarquia 
genuína de valores não parte pro jogo, por 
medo de desgastar as chuteiras. 
Não constrói coisa nenhuma, por
medo de cegar as ferramentas.
Não faz merda nenhuma, por medo de 
arriscar a porcaria da sua vida.
É aí que o tesão de viver DESAPARECE.
PARE DE 
MORRER 
DE MEDO
Marque a alternativa que corresponda ao 
que você faria em cada situação e confira 
nas respostas se você agiu com bravura ou 
se borrou as calças.
 
1 – Um amigo seu está passando por um 
problema financeiro e pede dinheiro 
emprestado. Você, que tem lá seu pezinho de 
meia...
 
a) Empresta prontamente, porque não 
é certo deixar seu amigo passando por 
dificuldades.
b) Nega, porque esse dinheiro renderá 
4% ao ano + IPCA se aplicado no Tesouro 
Direto. 
 
2 – Seu chefe oferece uma gorda bonificação 
para que você faça um trabalho extra, você...
 
a) Recusa, porque morre de medo não dar 
conta do trabalho e ser julgado por seu 
chefe e seus colegas.
b) Aceita logo, porque seu nome é Pronto!
3 – Uma pessoa muito atraente vem conversar 
com você, e você percebe que ela está sendo 
muito solícita e gentil. Vocês são solteiros e 
desimpedidos, então...
 
a) Você nem flerta, porque tem medo de 
parecer ridículo(a).
b) Você aciona aquele 1%.
[1] Respostas:
a) Bravo! b) Piupiupiu.
a) Piupiupiu. b) Bravo!
a) Piupiupiu. b) Bravo!
Se eu pudesse 
escolher apenas 
uma coisa para 
ficar gravada 
na sua memória 
depois deste CA, 
seria isto:
A COVARDIA 
VEM DO 
EGOÍSMO.
O sujeito que só olha para si não tem 
coragem de arriscar nada pelos outros. O 
egoísta está convencido de que o maior 
serviço que pode prestar neste mundo é a 
veneração de si mesmo.
“
— Não existe mundo exterior. Não existe 
realidade objetiva. Não existe o sofrimento do 
outro. Não existe o outro. Não existe Deus. Não 
existe a graça. Não existe nada, somente eu 
(e olha que às vezes fico em dúvida).
”
O egoísta vive inseguro, porque vive 
fechado no seu mundinho mental, que não 
tem nenhuma consistência. E, quanto mais 
inseguro, mais busca se proteger. E, quando 
mais busca de proteger, mais covarde fica.
Quando você se coloca no seu devido lugar, 
a coragem aparece no seu peito e você 
começa a enxergar o que deve preferir.
Quem muito se poupa não vence. Mas quem 
pauta suas decisões tendo em vista, não a 
sua autoproteção em primeiro lugar, mas 
a proteção daquilo que merece MAIS ser 
protegido, encontra finalmente o tesão de 
viver.
Então fica claro por que é dando 
a nossa 
vida que a 
encontramos.
CONFESSANDO 
A VERDADE
porque a realidade é o que é, não importa o
que todos ou o que você mesmo diga.
SERVINDO AOS 
OUTROS
porque estamos no mundo para servir.
DEFENDENDO 
QUEM CONTA COM 
O NOSSO BRAÇO
porque deixar de proteger quem está sob
nossa guarda é falsear a realidade
Quando isso se tornar 
habitual na sua vida, você 
experimentará uma força
inimaginável: a força da sua 
PERSONALIDADE.
DEPOIS DE CRAVAR 
OS PÉS NO SOLO DA 
REALIDADE, É HORA 
DE LIMPAR O CORAÇÃO 
PARA QUE ELE PARE DE 
BOMBEAR O VENENO 
DO EGOÍSMO E VOLTE 
A BOMBEAR O SANGUE 
QUE LHE CONFERE A 
VIDA. 
AMANHÃ 
DECLARAREMOS 
GUERRA AO IMPÉRIO DO 
CORAÇÃO MESQUINHO.

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