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Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 14 COESÃO TEXTUAL B. Coesão Recorrencial A coesão recorrencial ocorre quando, apesar de haver retomada de estruturas, itens ou sentenças, o fluxo informacional caminha, progride. Constitui um meio de articular a informação nova (aquela que o escritor/locutor acredita não ser conhecida) à velha (aquela que acredita conhecida ou porque está fisicamente no contexto ou porque já foi mencionada no discurso). Dessa forma, não se pode confundir recorrência com reiteração. A recorrência tem por função assinalar que a informação progride; e a reiteração tem por função assinalar que a informação já é conhecida e mantida. Os casos de coesão recorrencial são: recorrência de termos; recorrência de estruturas (paralelismo); recorrência semântica (paráfrase); recorrência de recursos fonológicos segmentais e suprassegmentais (aliteração, assonância, rimas). B.1 Recorrência de termos: repetição de um mesmo item lexical, visando, dentre outras, as funções de ênfase e intensificação, como podemos observar no texto que segue. BEM NO FUNDO no fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela – silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas (LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos. 3a ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.) Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 15 TEXTO VIII Igual-Desigual Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinhos são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers são iguais Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. Todas as guerras do mundo são iguais. Todas as fomes são iguais. Todos os amores, iguais iguais iguais. Iguais todos os rompimentos. A morte é igualíssima. Todas as criações da natureza são iguais. Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar. (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. Nova reunião: 19 livros de poesia. RJ: José Olympio, 1985.) Vocabulário: 1 best-sellers - livros mais vendidos 2 gazéis, virelais, sextinas, rondós - tipos de poema Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 16 22. (UERJ) O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido. Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de: a) afirmação da igualdade no mundo de hoje b) subversão da igualdade pelo raciocínio lógico c) valorização da igualdade das experiências vividas d) constatação da igualdade entre fenômenos diversos 23. (UERJ) Todos os amores, iguais iguais iguais. (v. 19) A intensificação da repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, enfatiza determinada crítica que o poeta pretende fazer. A crítica de Drummond se dirige às relações amorosas, no que diz respeito ao seguinte aspecto: a) exagero b) padronização c) desvalorização d) superficialidade 24. (UERJ) Todo ser humano é um estranho ímpar. (v. 26-27) No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente. Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como: a) solitário b) singular c) intolerante d) indiferente 25. (UERJ) O título do poema anuncia a noção de desigualdade. Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a: a) traços individuais b) convicções políticas c) produções culturais d) orientações filosóficas Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 17 B) Coesão Recorrencial B.2 Recorrência de estruturas — Paralelismo Ocorre paralelismo quando as estruturas sintáticas são reutilizadas, mas com diferentes itens lexicais. É um recurso relacionado à coordenação de segmentos ou orações com valores sintáticos idênticos; os itens coordenados entre si apresentam a mesma estrutura gramatical. Vale a pena relembrar uma observação feita por Irandé Antunes, em Lutar com palavras: “O paralelismo também deve ocorrer no âmbito semântico do enunciado. Isto é, as ideias também se devem associar num correlação lógica ou argumentativa, guardando- se o princípio da simetria de planos, de níveis ou de domínios para os quais as ideias remetem.” (2005, p. 68) Por vezes, em textos literários e publicitários, a quebra de paralelismo, seja sintático, seja semântico, ocorre intencionalmente. É o que notamos, por exemplo, no trecho machadiano e na propaganda que seguem. “Marcela amou-me durante quinze dias e onze contos de réis.” (Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas) Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 18 __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ TEXTO IX Cavalos selvagens O homem de grandes negócios fecha a pasta de zíper e toma o avião da tarde. O homem de negócios miúdos enche o bolso de miudezas e toma o ônibus da madrugada. A mulher elegante faz Cooper e sauna na quinta-feira. A mulher não elegante faz feira no sábado. (...) Homens, mulheres e crianças – todos com seus dias previstos e organizados (...). As obedientes engrenagens da máquina funcionando com suas rodinhas ensinadas, umas de ouro, outras de aço, estas mais simples, mais complexas aquelas lá adiante, azeitadas para o movimento que é uma fatalidade, taque-taque taque-taque... Apáticos e não apáticos, convulsos e apaziguados, atentos e delirantes em pleno funcionamento num ritmo implacável. Às vezes, por motivos obscuros ou claros, uma rodinha da engrenagem salta fora e fica desvairada além do tempo, do espaço – onde? A máquina prossegue no seu funcionamento que é uma condenação, apenas aquela rodinha já não faz parte dessa ordem. “É um desajustado” – diz o médico, o amigo íntimo, o primo, a mulher, a amante, o chefe. Há que readaptá-lo depressa à engrenagem familiar e social, apertar esses parafusos docemente frouxos. Se o desajustado é um adolescente, mais fácil reconduzi-lo com a ajuda de psicólogos, analistas, padres, orientadores, educadores – mas por que ele ainda não está nos eixos? Por que tem que haver certas peças resistindo assim inconformadas? Não interessa curá-lo mas neutralizá-lo, taque-taque taque-taque. Pronto, passou a crise? Todos concordam, ele está ótimo ou quase. Mas às vezes o olhar toma aquela expressão que ninguém alcança e volta o fervor antigo, cólera e gozo nos descompromissamentos e rupturas – aguda a lembrança violenta do cheiro de mato que recusa o asfalto, o elevador, a disciplina, ah! vontade de fugir sem olhar para trás, desatino e alegria de um cavalo selvagem, os fogosos cavalos de crina e narinas frementes, escapando do laço do caçador. (...) O instinto, só o instinto os advertia das armadilhas nas madrugadas. E fugiam galopando por montes, rios,vales – até quando? Inexperiência ou cansaço? Cavalos e homens acabam por voltar à engrenagem. Muitos esquecem mas alguns ainda se lembram e o olhar toma aquela expressão que ninguém entende, ânsia de liberdade. De paixão. Em fragmentos de tempo voltam a ser inabordáveis mas a máquina vigilante descobre os rebeldes e aciona o alarme, mais poderoso o apelo, taque-taque TAQUE- TAQUE! Inútil. Ei-los de novo desembestados: “Laçá-los é o mesmo que laçar um sonho”. (TELLES, L. F. A disciplina do amor. São Paulo: Círculo do livro, 1980.) 26. (UERJ) Há que readaptá-lo depressa à engrenagem familiar e social, apertar esses parafusos docemente frouxos. a) No fragmento acima, as palavras engrenagem e parafusos são usadas metaforicamente. Explique o sentido que cada uma dessas palavras assume no texto. Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 19 __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b) Indique o ponto de vista do enunciador do texto sobre a ideia de transgressão às normas estabelecidas e retire do fragmento em destaque a palavra ou expressão que comprova esse posicionamento. 27. (UERJ) O homem de grandes negócios fecha a pasta de zíper e toma o avião da tarde. O homem de negócios miúdos enche o bolso de miudezas e toma o ônibus da madrugada. A mulher elegante faz Cooper e sauna na quinta-feira. A mulher não elegante faz feira no sábado. Na passagem citada, estão implícitas comparações, que se constroem por meio de um mecanismo de coesão determinado. a) Identifique e defina o mecanismo de coesão que estrutura essas comparações. b) Cite uma diferença e uma semelhança entre os elementos comparados. Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 20 __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 28. (UERJ) Ao discutir o processo de adaptação dos homens às amarras sociais, o enunciador do texto aproxima-os de cavalos selvagens, como indicam os fragmentos abaixo. a) Inexperiência ou cansaço? Cavalos e homens acabam por voltar à engrenagem. Aponte duas possíveis intenções do enunciador ao formular a interrogativa presente no trecho acima. b) Laçá-los é o mesmo que laçar um sonho A partir dessa conclusão do texto, identifique duas características da natureza humana que aproximam homens de cavalos selvagens. B) Coesão Recorrencial (Continuação) B.3 Recorrência de conteúdos semânticos — Paráfrase A paráfrase contribui para a coesão textual ao atuar como articuladora entre informações antigas e novas. Trata-se de um mesmo conteúdo semântico apresentado sob formas estruturais diferentes. É uma atividade de reformulação bastante significativa em textos explicativos ou didáticos, pois propicia a compreensão de conceitos e ideias que vão sendo traduzidas, sempre iniciadas por expressões como: isto é, quer dizer, ou seja, em síntese, em outras palavras, em resumo. Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 21 TEXTO X O Brasil ainda não é propriamente uma nação. Pode ser um Estado nacional, no sentido de um aparelho estatal organizado, abrangente e forte, que acomoda, controla ou dinamiza tanto estados e regiões como grupos raciais e classes sociais. Mas as desigualdades entre as unidades administrativas e os segmentos sociais, que compõem a sociedade, são de tal monta que seria difícil dizer que o todo é uma expressão razoável das partes – se admitimos que o todo pode ser uma expressão na qual as partes também se realizam e desenvolvem. Os estados e as regiões, por um lado, e os grupos e as classes, por outro, vistos em conjunto e em suas relações mútuas reais, apresentam-se como um conglomerado heterogêneo, contraditório, disparatado. O que tem sido um dilema brasileiro fundamental, ao longo do Império e da República, continua a ser um dilema do presente: o Brasil se revela uma vasta desarticulação. O todo parece uma expressão diversa, estranha, alheia às partes. E estas permanecem fragmentadas, dissociadas, reiterando-se aqui ou lá, ontem ou hoje, como que extraviadas, em busca de seu lugar. É verdade que o Brasil está simbolizado na língua, hino, bandeira, moeda, mercado, Constituição, história, santos, heróis, monumentos, ruínas. Há momentos em que o país parece uma nação compreendida como um todo em movimento e transformação. Mas são freqüentes as conjunturas em que se revelam as disparidades inerentes às diversidades dos estados e regiões, dos grupos raciais e classes sociais. Acontece que as forças da dispersão frequentemente se impõem àquelas que atuam no sentido da integração. As mesmas forças que predominam no âmbito do Estado, conferindo-lhe a capacidade de controlar, acomodar e dinamizar, reiteram continuamente as desigualdades e os desencontros que promovem a desarticulação. (IANNI, Octávio. A ideia de Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992.) 29.(UERJ) “O todo parece uma expressão diversa, estranha, alheia às partes.” Esta sentença indica a base do argumento de Octávio Ianni, que é dialética, ao explorar uma relação contraditória entre o todo e as partes. Pode-se reformular a sentença, mantendo o aspecto dialético, da seguinte maneira: a) A soma das partes do país não produz necessariamente um todo coerente. b) O fato de o Brasil conter vários países diferentes não transmite uma idéia global de país. c) A compreensão das diferenças sociais do país não significa compreendê-lo como um todo. d) O fato de haver uma língua nacional não implica a existência de um todo político e social. Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 22 30. “o Brasil se revela uma vasta desarticulação” A organização do trecho acima disfarça a condição sintaticamente passiva do termo sujeito. Para remover o disfarce e manter o sentido, deve-se reescrever a sentença da seguinte forma: a) O Brasil é percebido de maneira desarticulada. b) O Brasil indica sua desarticulação aos brasileiros. c) O Brasil é desarticulado em fragmentos dissociados. d) O Brasil é mostrado como uma vasta desarticulação. 31. “As mesmas forças que predominam no âmbito do Estado, conferindo-lhe a capacidade de controlar, acomodar e dinamizar, reiteram continuamente as desigualdades e os desencontros que promovem a desarticulação.” Este último período retoma três verbos em seqüência que haviam aparecido logo no início do texto, no segundo período. O autor, ao fazer esta retomada, mostra as forças do Estado fundamentalmente como: a) imparciais b) paradoxais c) subversivas d) consequentes B) Coesão Recorrencial B.4 Recorrência de recursos fonológicos segmentais e suprassegmentais O componente fonológico podeser usado como um recurso estilístico para o estabelecimento da coesão e da coerência textual. Os recursos de motivação sonora (expressividade das vogais e das consoantes, aliterações, ecos, assonâncias etc.) e a duração relativa das sílabas (posição das pausas, acentos e entoação) podem assumir função delimitadora ou de realce. a) Ritmo: De acordo com Fávero (2009, p. 29), “a duração relativa das sílabas está ligada, de um lado, à posição das pausas, acentos e entoação; de outro, a mudança do tempo pode constituir por si só uma função delimitadora ou de realce. Para que fique clara a função do ritmo na obtenção da coesão (e da coerência também), deve-se entendê-lo como uma sucessão de movimentos num jogo de tensão e distensão; assim a análise rítmica é indissociável da rede complexa de significantes que compõem o texto.” Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 23 TEXTO XI AS SEM-RAZÕES DO AMOR Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. Rio de Janeiro: Record, 2002.) 32. (UERJ) No título do poema, está presente um jogo de ideias contrárias que problematiza o amor — sentimento de muitas razões e de razão alguma. Os versos que melhor expressam a problematização do sentimento amoroso estão transcritos em: a) “Não precisas ser amante, / e nem sempre sabes sê-lo.” (v. 2 - 3) b) “Amor é estado de graça / e com amor não se paga.” (v. 5 - 6) c) “é semeado no vento, / na cachoeira, no eclipse.” (v. 8 - 9) d) “Amor é primo da morte, / e da morte vencedor,” (v. 18 - 19) 33. (UERJ) Na terceira estrofe do poema, verifica-se um movimento de progressão textual que reitera as razões para o amor. Essa progressão está caracterizada pela repetição do seguinte procedimento linguístico: a) construção frasal em ordem indireta b) estrutura sintática em paralelismo c) pontuação com efeito retórico d) rima como recurso fonológico Língua Portuguesa – 3 ano – CMRJ 2020 SIMÕES, Patrícia 24 __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 34.(UERJ) Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. Os dois últimos versos transcritos estabelecem com os dois anteriores uma relação de: a) conformidade b) causalidade c) concessão d) conclusão b) Recursos de motivação Sonora: Aliteração: repetição de fonemas consonantais. Assonância: repetição de fonemas vocálicos. TEXTO XII Cartilha Ivo vê a uva. Ivo vê a ave. Ivo vê uvas e aves que não inventou. Ivo invariável. (Marcelo Macedo Corrêa e Castro) 35. No poema acima, o autor se vale de alguns mecanismos de coesão recorrencial para intensificar a ideia central do seu texto. Identifique as repetições efetuadas pelo autor do poema “Cartilha”, nomeando-as. 36. Explique de que maneira tais repetições contribuem para fundamentar a tese defendida pelo poeta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Irlandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editoral, 2005. FÁVERO, Leonor Lopes & KOCH, Ingedore G. Villaça. Linguística textual. São Paulo: Cortez, 1994. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 11 ed. São Paulo: Ática, 2009. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2001. _______. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Contexto, 2003. _______. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2004. KOCH, Ingedore Villaça &. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2006.
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