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Tipos de notas fiscais: o que são e quando emitir? Parte II Remessa Esse tipo de nota fiscal simplifica o controle de movimentação de mercadorias e permite comprovar a procedência da carga em caso de fiscalização da Receita. Existem diversos exemplos de notas de remessa. Os principais são: · Amostra grátis · Brindes · Doações · Conserto · Consignação · Demonstração · Depósito externo · Industrialização · Armazém A tributação varia conforme a operação realizada. Em muitos casos, a nota de remessa é isenta ou possui a suspensão de impostos. Mas essas situações devem ser verificadas em cada caso específico. Retorno A nota fiscal de retorno é utilizada para acompanhamento de mercadorias ou bens. A tributação depende do tipo de operação que será realizada. Essa nota pode ter o objetivo de saída ou chegada do material de sua empresa. Nesse caso, a empresa emitente deve retornar as mercadorias para seu recinto, anulando a operação anterior de venda do ponto de vista fiscal. Existem vários tipos de nota fiscal de retorno: · Ativo imobilizado remetido para uso fora · Comodato · Conserto · Consignação · Demonstração · Depósito fechado ou armazém geral · Feira · Industrialização · Industrialização não aplicada · Industrialização por conta e ordem · Simbólico depósito fechado ou armazém · Venda fora do estabelecimento Venda Consignada A venda consignada ocorre quando você deixa seus produtos a cargo de outra empresa ou pessoa, para que ela apresente as mercadorias ao público consumidor, ficando responsável pela prospecção e venda. Agora, se o representante não conseguir efetuar a venda, ele não precisa pagar os valores dos produtos. Esse tipo de negociação permite que você distribua seus produtos para que outras pessoas façam mais vendas por você. Se ocorrer a venda efetiva da mercadoria para o consignatário, o consignante emitirá uma Nota Fiscal de Venda por Consignação. Funciona assim: você envia a mercadoria para o revendedor com uma NF-e de Remessa em Consignação; quando ele vende alguma mercadoria, precisa emitir uma NF-e de Venda de mercadoria recebida em consignação mercantil para o consumidor final, e outra de Devolução simbólica de mercadoria recebida em consignação para o fornecedor; finalmente, você deve emitir a NF-e de Venda de mercadoria remetida em consignação mercantil para o revendedor. Quando a venda não acontece, o revendedor devolve as mercadorias em consignação com uma NF-e de Devolução de mercadoria recebida em consignação. Venda à Ordem A Venda à ordem é uma operação comercial triangular, que envolve o fornecedor, o adquirente originário e o destinatário final. Funciona assim: o fornecedor A vende o produto para o adquirente originário B, que, por sua vez, solicita que a entrega seja efetuada diretamente de A para o destinatário C, que adquiriu a mercadoria de B. Essa operação não exige que a mercadoria seja transportada até o estabelecimento que fez a primeira aquisição, para depois ser remetida ao destinatário final. Você, que produz a mercadoria, precisará emitir duas notas: uma nota fiscal de venda a ordem para o revendedor e outra de remessa para o consumidor final, para que o produto possa ser transportado. Vale lembrar que a nota fiscal que você emitirá para o consumidor final é isenta de tributação, tendo como única finalidade o deslocamento da mercadoria. Quem vai arcar com os impostos referentes à mercadoria para o consumidor final é o revendedor. Venda para Entrega Futura A Venda para Entrega Futura ocorre quando você comercializa determinada mercadoria e efetua o faturamento antes da entrega. Nessa operação, as partes entram em acordo para que a entrega ocorra posteriormente, em um prazo definido em conjunto. Por isso, o pagamento da mercadoria será realizado antes da entrega da mercadoria. Assim, a operação é realizada apenas com o objetivo de faturar, sem que ocorra o deslocamento dos produtos. Depois, quando o produto for enviado, você precisará emitir uma nota fiscal de remessa para transporte dos produtos. Venda de Industrialização Como você já sabe, o processo de industrialização compreende a transformação de um produto. Você transforma uma matéria-prima em produto que pode ser consumido ou comercializado. Por não terem a expertise ou precisarem reduzir custos, algumas empresas optam por delegar a um terceiro parte desse processo produtivo. Assim, existem dois personagens na operação: de um lado, a indústria, que precisa terceirizar parte do processo produtivo; do outro lado, o terceiro, que executará parte da produção de indústria. Para formalizar a operação, a indústria precisa enviar para o terceiro o insumo necessário para a transformação, acompanhado de uma Nota Fiscal de Remessa para Industrialização. Em seguida, o terceiro executará a transformação requerida, e devolverá o produto emitindo uma Nota Fiscal de Retorno de Industrialização juntamente com uma Nota Fiscal de Venda de Industrialização, que representa a cobrança pelo serviço executado e pelos insumos utilizados na industrialização. Gestão dos diferentes tipos de notas fiscais Se você tem uma pequena ou microempresa, sabe que, muitas vezes, o próprio empreendedor precisa assumir o papel de controlador das finanças. Isso inclui, em alguns casos, o controle fiscal da empresa. A nota fiscal eletrônica foi desenvolvida com o objetivo de modernizar o processo de emissão de documentos fiscais no país. Ao fim do processo, o projeto pretende substituir a emissão de notas fiscais físicas, impressas, no Brasil. Mas existe uma maneira de facilitar ainda mais o gerenciamento das notas fiscais: as micro, pequenas e médias empresas podem adotar um sistema de gestão online para controlar as finanças de forma simples e abrangente. Esse programa de emissão de nota fiscal eletrônica fica vinculado ao controle financeiro da sua empresa, e permite que você ganhe tempo digitando as informações apenas uma vez em um único sistema e reaproveitando-as sempre que possível ao longo do processo de compra e venda. O principal motivo para adotar um sistema de gestão é a otimização da gestão do seu negócio. Ao utilizar um emissor de nota fiscal eletrônica integrado a um sistema de gestão, que solucione outros problemas empresariais além da simples emissão do documento fiscal, você automatiza etapas, simplifica as operações e pode se dedicar àquilo que mais importa: a captação dos clientes, o atendimento ao seu público e o foco total na estratégia de crescimento da empresa. Mas vale lembrar, ainda, que, por mais que você dedique tempo e atenção aos procedimentos fiscais, essa nunca será a sua especialidade. Por isso, o apoio de um contador especializado no ramo de atuação da sua empresa fará toda a diferença para dar segurança ao crescimento sustentável do seu negócio.
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