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EMBRIOLOGIA DO SIST. RESPIRATÓRIO E CARDIOVASCULAR

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VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
ATIVIDADE DE ATUALIZAÇÃO 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
- Formação das camadas germinativas → 3ª semana. 
- Dobramentos do embrião → 4ª semana 
o Dobramento lateral: com a junção das duas esplancnopleuras há a formação do intestino primitivo, 
e com a junção das somatopleuras vai ser formado o celoma intraembrionário – onde será 
formado os pulmões. 
o Dobramento cefalo-caudal: posicionar o coração e membrana cloacal e bucofaríngea também. 
- Nos dobramentos há a formação das três cavidades: pericárdica, peritoneal e pleural 
- Ocorre migração das células da crista neural 
- O sistema respiratório também surge do intestino primitivo 
 
❖ ARCOS FARÍNGEOS/ ARCOS BRANQUIAIS 
- Em 24 dias surge o 1º e 2º arco faríngeo 
- Em 26 tem o 1-3º arco 
- Em 28 dias tem do 1º ao 4º 
- O 5º e 6º arcos não são visíveis. 
- No 4º arco faríngeo vai começar a formar uma abertura (sulco 
laringotraqueal - endodérmico) que vai dar origem a região da laringe e traqueia. 
- Cada arco faríngeo é revestido por ectoderme na superfície externa, e endoderme na superfície 
interna. O “recheio” é mesenquimal, de origem mesodérmica e de cristas neurais. 
- As células da crista neural migram para o arco e são a principal fonte dos seus componentes do 
tecido conjuntivo: cartilagem, osso e ligamentos nas regiões oral e facial. 
- Se as células da crista neural não migram corretamente para a região dos arcos faríngeos, podem 
ocorrer má formações na região da cabeça e pescoço 
 
❖ PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO 
 
- Endoderma: epitélio pulmonar e glândulas da laringe, traqueia e brônquios. 
- Mesoderma esplâncnico: tecido conjuntivo, cartilagem e músculo liso dessas estruturas. 
- Em 26-27 dias surge o sulco laringotraqueal (assoalho caudal da faringe primitiva – 4º par de bolsa 
faríngea – intestino anterior) 
- Em 28 dias surge o divertículo laringotraqueal ou respiratório (depende do ácido retinóico em 
quantidade correta) 
 
❖ DESENVOLVIMENTO DA LARINGE 
- O epitélio vem do endoderma do tubo laringotraqueal. 
- Cartilagem e músculos vêm do 4º e 6º arco faríngeo – mesênquima/ migração correta das células da 
crista neural. 
- As saliências aritenoides são os precursores da formação das cartilagens da laringe 
- Proliferação do epitélio e obliteração da laringe – recanalização na 10ª semana, formação das 
pregas vocais 
- Atresia laríngea: falha na recanalização da laringe – obstrução das vias aéreas superiores. Dilatação 
das vias aéreas, pulmões cheios de líquido, edema grave. Pode ser completa ou parcial (rede 
laríngea) 
 
 
 
 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ FORMAÇÃO DO DIVERTÍCULO RESPIRATÓRIO 
- Tubo laringotraqueal + orofaringe e esôfago 
- A partir do sulco laringotraqueal vai surgir duas evaginações, que vai ser o divertículo respiratório. O 
divertículo vai crescendo e se ramificando 
(posteriormente a traqueia se ramifica para 
formar brônquios) 
- O septo entre esôfago e divertículo 
respiratório (traqueia depois) tem que separar 
completamente os dois tubos, pois se houver 
uma comunicação inadequada pode ocorrer 
fístula traqueoesofágica. 
 
 
❖ DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA 
- Epitélio + glândulas → endoderma 
- Cartilagem + tecido conjuntivo + músculos → mesoderma esplâncnico 
- É essencial a separação correta do tubo laringotraqueal e do esôfago → curto, alongamento (7º 
semana), epitélio oblitera, recanalização (8ª semana) → atresia ou estenose → associadas em 85% dos 
casos a fístulas traqueoesofágicas. 
- As consequências da ligação do esôfago e da traqueia (fístulas) podem ser afogamento, asfixia, 
vômitos, engasgos, excesso de saliva, pneumonia, polidrâmnio, pois o conteúdo pode ir para a 
traqueia e pulmões. 
 
❖ DESENVOLVIMENTO DO PULMÃO 
- O brotamento pulmonar desenvolve-se dentro da cavidade pleural 
- Durante a 4ª semana, da extremidade do tubo laringotraqueal surgem os brotos brônquicos (duas 
bolsas) 
- Há formação da pleura visceral (proveniente da mesoderme), assim como a pleura parietal 
- Com o passar dos dias, a árvore traqueobronquial vai se ramificando. 
- Com 24 semanas ocorrem 17 ordens de ramificações + bronquíolos respiratórios. 
- Após o nascimento mais 7 ordens de ramificações 
- Mesênquima esplâncnico: cartilagem, musculatura lisa, tecido conjuntivo e capilares + pleura visceral 
- Mesênquima somático: pleura parietal 
 
❖ MATURAÇÃO DOS PULMÕES 
- Para o bebê sobreviver é necessário a presença de surfactante e vascularização correta. 
- Para o desenvolvimento normal dos pulmões, precisa ter ainda um espaço torácico adequado, 
movimentos respiratórios fetais e volume adequado de líquido amniótico 
 
 
- Síndrome da angústia respiratória (doença da membrana hialina): 2% dos nascidos vivos. Respiração 
rápida e difícil, deficiência de surfactante. Os pulmões ficam subinflados e os alvéolos ficam cheios de 
um líquido proteico (membrana hialina). Pode ter várias causas como asfixia intrauterina (lesão nos 
pneumócitos II). Os costicosteroides auxiliam na maturação do pulmão fetal. O tratamento materno 
com glicocorticoides acelera o processo, assim como terapia com surfactante exógeno. Pode 
também levar à síndrome do desconforto respiratório 
agudo (no adulto) – pós trauma ou cirurgia (celular) 
 
 
 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
- Tetralogia de Fallot: existe comunição inadequado no coração, grandes mal formações resultado do 
desenvolvimento embrionário. A criança apresenta um sopro cardíaco, e o neonato fica roxo ao 
chorar (cianose) e o choro é fraco. 
- As cardiopatias congênitas não são tão incomuns/raras, assim há vários testes para detectar essas 
doenças as mais precoces possíveis, como o teste do coraçãozinho (antes do recém-nascido sair do 
hospital). Pode ser utilizado um oxímetro para medir a oxigenação sanguínea, e identificar possíveis 
anomalias. 
 
❖ DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO 
 
- Em 21 dias (3ª-4ª 
semana), o coração já 
está batendo → tubos 
cardíacos, coração 
tubular primitivo 
- Com 50 dias, o coração 
já está quase totalmente 
formado. 
- Na 3ª semana há a 
formação das camadas 
germinativas, e há o 
desenvolvimento de 
células progenitoras do 
coração, vão migrar pela linha primitiva, sabendo que estão comprometidas com o desenvolvimento 
do coração. Vão para a região da membrana buco faríngea e perto das pregas neurais. Nessa região 
perto do mesoderma esplâncnico, vão formar os primeiros “vasos” (mioblastos cardíacos) 
- A expressão dos genes (sinalização) vai induzir o que cada célula vai se tornar qual parte do coração 
(vasos, músculos). 
- O coração vem da região do mesoderma extraembrionário. No início há células (mioblastos) e ilhotas 
sanguíneas nessa área que vão se tornar vasos e outras partes do coração. No mesoderma 
esplâncnico já vai ter algumas células, para o desenvolvimento de vasos (primórdio). 
- No mesoderma extraembrionário, tem células que vão ajudar a formar o mesoderma cardiogênico 
(principalmente no início) 
- Vasculogênese → início dos vasos (primeiros vasos) de células totalmente tronco que já tinha o 
potencial, mas não havia vasos pré-existentes. Vai surgir a aorta dorsal e veias cardinais. 
- Angiogênese → os outros vasos são surgir por esse processo. 
- Células precursoras de vasos estão localizados também na região do saco vitelino. 
- Os vasos formados vão se juntar na área cardiogênica, e vão formar o coração tubular (coração 
primitivo – em forma de ferradura) – já tem uma organização funcional. 
- No momento dos dobramentos,os dois tubos cardíacos vão se aproximar e vão se unir, formando 
apenas um tubo. E também vai posicionar o coração no local correto 
- Quando se forma o tubo cardíaco único, há a diferenciação de áreas do coração - A partir desse 
tubo cardíaco único, ele vai se transformar em uma alça, vão ocorrer diversas rotações para formar o 
coração como ele é na sua posição e formato correto. 
- Antes dos dobramentos, a aorta dorsal era separado do coração (união de vasos que formam o 
“ferradura”), mas de acordo com que o coração vai se posicionando para a região ventral 
(dobramento), essa aorta dorsal se une ao coração, pois ele não pode ficar separado da circulação 
(circulação fechada). Quando o coração se posiciona, vão chegar alguns vasos do saco vitelino, e 
aos poucos vão formar o coração tubular propriamente dito com os vasos todos interligados. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ ALÇA CARDÍACA (28 dias) 
- Expansões, crescimento e dobramento para que a região atrial consiga entrar na cavidade 
pericárdica, para que a parte do bulbo cardíaco venha mais pra baixo, e que o ventrículo venha mais 
para baixo para se posicionar corretamente. 
- Há a necessidade desse tubo se modificar e rodar, formando uma alça em forma de U, pois ele 
precisa se posicionar no espaço que ele tem. 
- Se o coração não faz as rotações e organizações do lado correto (sinalizações), pode ocorrer a 
dextrocardia, com o coração voltado para o lado direito ao invés do esquerdo. 
 
❖ SEPTAÇÃO 
- Septação dos átrios: são as próprias regiões das partes musculares que vão formar prolongamentos 
para formar os septos interatriais. Septum primum, foraamen primum, foramen secundum, septum 
secundum, foramen ovale (forame oval, o sangue no átrio pode passar para o outro átrio diretamente 
durante o desenvolvimento embrionário) 
- Septação dos ventrículos: são regiões do miocárdio que vão formar prolongamentos para formar os 
septos interventriculares. Septo interventricular muscular, parte membranácea do septo interventricular, 
paredes dos ventrículos (trabéculas), músculos papilares e cordas tendíneas (sustentação das 
válvulas). 
- Septação do bulbo cardíaco e tronco arterioso: cristas bulbares e troncais (células mesenquimais), 
células da crista neural migram para chegar no local adequado e fazer a rotação das cristas, septo 
aórtico-pulmonar 
 
❖ EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO 
- Desenvolvimento do nó sinoatrial durante a 5ª semana 
- Com os dobramentos do coração o seio venoso é incorporado ao átrio direito – posicionamento do 
nó sinoatrial 
- Células do seio venoso são encontradas na base do septo interatrial – junto com células da região AV 
→ nó AV e feixe AV 
- Desenvolvimento do esqueleto fibroso do coração posteriormente (tecido conjuntivo a partir do 
endocárdio) 
 
❖ FORAME OVAL 
 
- Comunicação entre átrio direito e esquerdo, pois o direito que vai receber o sangue oxigenado da 
placenta 
- Forame Oval – fechamento funcional pelo aumento da pressão no átrio esquerdo 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO 
 
- A unidade funcional do rim é o néfron (unidade responsável pela filtração do sangue) 
- O néfron é formado pelo glomérulo (região de aglomerado de vasos que vão fazer a filtragem), alças 
(absorção de substâncias) e tubo coletor (sem absorção, conduz a urina/excretas para ser excretado). 
 
 
o 3ª semana → gastrulação 
- Linha primitiva 
- Mesoderma: paraxial, intermediário (vai formar o sistema urogenital) e lateral. 
- O mesoderma intermediário origina as glândulas pares (rins, adrenais e gônadas) 
- Crista urogenital → cordão nefrogênico e crista gonadal 
o 4ª semana 
- 3 pares de rins: pronefros, mesonefros e metanefros 
- Canal de Wolff 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
PRONEFROS 
- Rim mais rudimentar, não funcionante. Surge no início da 4ª semana 
- Ducto do pronefro desemboca na cloaca 
- É utilizado pelo mesonefro (ducto mesonéfricos – WOLF) 
- Degenera no final do 1º mês 
 
MESONEFROS 
- É um rim rudimentar, rim de anfíbios e peixes, pode funcionar parcialmente em alguns mamíferos. 
Surge no final da 4ª semana entre o 7º somito torácico e o 3º lombar 
- Ductos desembocam na cloaca, no homem viram os ductos genitais e nas mulheres degeneram. Os 
mesonefros degeneram no final do 2º mês 
- Tem glomérulos menores, mas tubos coletores maiores (permite a reabsorção de água e sódio) 
- Rim mesonefro localizado na região torácica. Adaptação para a vida da terra. 
 
 
METANEFROS 
- É o rim definitivo de répides, aves e mamíferos 
- Surge no início da 5ª semana, inicia função com 11/12 semanas 
- Entre o 2º e 3º somitos sacrais 
- Formado por 2 partes distintas: região do mesoderma (blastema nefrogênico) e broto ureteral 
- Broto uretral: divertículo do ducto mesonéfricos, junto a cloaca. Surge na 4ª semana. Ele origina o 
ureter, cálices e ductos coletores. A origem embrionária do broto uretral é da mesoderme 
- O blastema nefrogênico vai originar o néfron 
 
ASCENSÃO DO RIM 
- Da 6-9ª semana ocorre a ascensão do rim, estava na região sacral e tem que subir para a sua 
localização adequada. 
- Com a subida do rim, ela vai trocando a vascularização (não é como na descida dos testículos que 
leva os vasos juntos). O que pode ocorrer é uma pessoa pode ter mais de uma artéria renal. 
 
MALFORMAÇÕES 
- Agenesia renal: falha da formação do broto uretral (não formação do rim) 
- Ectopia renal: o rim tem que subir da região pélvica, se ele não chegar no seu destino correto, ele 
pode parar na pelve, no ilíaco, no tórax ou em um lugar inadequado. Rim fora do lugar. 
- Rim em ferradura: parece uma ferradura porque não houve a separação e fica preso na região da 
pelve, porque “empaca” no ilíaco. 
- Duplicidade ureteral: formação de 2 ureteres por rim, pode ocorrer refluxo por um ureter, e o outro 
pode ficar obstruído. Pode ser feito uma heminefrectomia (retirada de um pedaço do rim). 
- Extrofia vesical: extrofia da bexiga 
- Rins policísticos: falha na união do broto uretral ao mesênquima, o que vai impedir a liberação da 
urina, formando cistos. Hipertensão, sangramento na urina. 
 
INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS 
 
❖ CASO CLÍNICO (LA PAZ) 
 Em La Paz a pressão atmosférica é menor do que ao nível do mar. 
 Suponhamos que alguém está indo pela primeira vez para La Paz, oq acontece quando ela desce do avião 
 PO2 alveolar em torno de 60 mmhg e do ar 100 mmhg 
 Há uma diminuição da saturação de hemoglobina que tem manifestação clínica 
HIPÓXIA HIPOBÁRICA: 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 Resposta aguda (inicial – segundos ou minutos) – a primeira resposta é dos quimiorreceptores periféricos que 
monitoram os gases no sangue 
• os periféricos monitoram a diminuição do PO2 <60mmh, aumento de PCO2 > 40mmhg (mais importante) e diminuição 
do pH <7,4! 
• Estão principalmente na intersecção das carótidas (corpos caróticos) e na curva da aorta – para monitorar sangue que 
vai para corpo e para o pulmão 
• Os quimiorreceptores dos corpos carotídeos vão pelo nervo glossofaríngeo e aorta pelo nervo vago. Após serem 
liberados vão estimular nosso centro de controle respiratório que diz para os músculos se contraírem mais rápido ou 
mais devagar. 
• Portanto, o CCR vai mandar aumentar a frequência respiratória (diafragma) e aumentar a amplitude da respiração 
(volume corrente) 
• NOTA: O volume residual sempre vai ficar dentro dos pulmões e pode aumentar em algumas doenças restritivas 
• O CCR fica sempre conversando com o CCC (centro de controle cardiovascular) que tem como principal função garantir 
o fluxo sanguíneo para o encéfalo e para o coração, mantendo uma pressão arterial suficiente – vai interpretar a 
hipóxia como uma BAIXA no débito cardíaco. Os dois estímulos do CCC são os quimiorreceptores e os barorreceptores 
• Quando se tem BAIXO DÉBITO CARDÍACO tem um aumento do simpático e hormonal aumentando a frequência 
cardíaca, o volumesistólico e consequentemente o debito cardíaco e faz uma vasoconstrição (receptores alfa 1 e alfa 
2) principalmente nos vasos pulmonares, normalmente tendo uma alta da pressão pulmonar (hipertensão pulmonar – 
aumenta área de troca gasosa na zona 1 que era de reserva) 
NOTA: ALTO DÉBITO CARDÍACO diminui o simpático e o hormonal, aumenta parassimpatico e diminui a frequência cardíaca 
(no parassimpático não tem receptores nos vasos) 
 Receptores J (justacapilar) no pulmão, responsáveis pela regulação já aumenta a frequência cardíaca. 
• Os quimiorreceptores periféricos aumentaram FR (hiperventilação que diminui o CO2 tendo uma alcalose respiratória) 
• Como tem o CO2 e o O2 ‘’brigando’’, nesse momento os receptores centrais vão identificar a baixa no CO2 e vai 
sobrepor qualquer ação dos receptores periféricos. 
• O H+ encosta no receptor central devido a alcalose respiratória que ocorreu pelo aumento da frequência cardíaca 
estimulada pelos receptores periféricos. 
• Nisso, o receptor central vai diminuir a frequência respiratória do viajante 
• Diante de uma situação com PCO2 baixo e PH alto (alcalose respiratória), a curva de dissociação vai para esquerda e 
isso quer dizer que a hemoglobina vai ficar MAIS afim do oxigênio – retém oxigênio – que não é bom pro tecido pois 
o tecido vai acumular CO2 pois a hemoglobina não vai trocar o oxigênio pelo CO2. 
• O 2-3-BPG vai fazer o contrário e deixar a hemoglobina largar o oxigênio. 
• O rim vai funcionar pra mudar essa alcalose AUMENTANDO HCO3 e a REABSORÇÃO DE H+. 
• Os receptores centrais eles têm uma ação transitória – depois de 2 a 5 dias interpretam a alteração como ‘’normais’’ 
e os estímulos voltam a ser dos receptores periféricos. 
• ACLIMATAÇÃO: semanas/meses, a ventilação alveolar na pessoa aclimatada é maior. 
• O corpo não consegue mantem a dispneia por muito tempo, então tem que procurar uma forma de entrar em eupneia 
(se n entrar vai ter fadiga pulmonar) 
• DEPOIS DE UM TEMPO: há um aumento da capacidade de difusão pela membrana pulmonar, depois de 7 dias há um 
aumento no número de hemácias para transportar mais oxigênio (polissitemia – aumento de eritrócitos) e um aumento 
da angiogênese aumentando o número de vasos sanguíneos, o coração vai ter que bombear por um gradiente maior e 
fica com uma hipertrofia ventricular. 
• ISSO OCORRE TB EM QUEM DOENÇAS PULMONAR EM CTBA POR EXEMPLO – ex DPOC 
 
❖ CASO 2 - HEMORRAGIA 
 
 Na hemorragia há uma baixa na pressão arterial pois o volume sanguíneo diminui o retorno venoso e 
consequentemente o débito cardíaco 
 A resposta aguda (inicial) é feito pelos barorreceptores arteriais 
 Os barorreceptores estão no seio carotídeo e no arco da aorta, a resposta é muito rápida. 
 Em baixa PA os barorreceptores estimulam CCC que aumenta ação simpático e hormonal, aumenta vasoconstrição 
(aumentando resistência periférica) e aumenta FC e VOLUME sistólico aumentando o DC – aumento da PA 
instantâneo 
 CONTROLE A LONGO PRAZO da baixa pressão: os rins interpretam e reagem 
 QUANDO SE FALA EM SÓDIO – AUMENTA OU DIMINUI VOLUME 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 QUANDO SE FALA DE ÁGUA – AUMENTA OU DIMINUI A CONCENTRAÇÃO 
 Pela angiotensina ll (a renina transforma o angiotensinogênio em angiotensina l, o ECA presente nos pulmões e no 
endotélio dos vasos que vai transformar em angiotensina ll) 
 Estímulos para produção da renina (produzidos pelas células justaglomerulares): diminuição da pressão arterial 
• ↓PA ↓FSR ↓TFG ↓NaCl na mácula densa ↓estimula células JG que AUMENTA RENINA (estímulo parácrino) 
• ↓PA AUMENTA CCC → estimula células JG que aumentam renina (hormonal) 
• ↓PA pode estimular diretamente as células justaglomerulares (estímulo pressórico) 
 
 A aldosterona aumenta a absorção de Na+ (reabsorção de sódio) e aumenta a secreção de potássio – quando aumenta 
reabsorção de sódio, aumenta a osmolaridade e aumenta a sede (indiretamente estimula a sede) 
 ESTÍMULOS DA ALDOSTERONA: é produzida no córtex da adrenal 
• Aumento do K+ (hipercalemia) e ↓ PA (principais) – se houver alto potássio e cálcio a pessoa morre por tetania, ela 
vai convulsionar até morrer 
• Se houver uma ↓Na+ 
• aumento da osmolaridade do LEC (desidratação) e diminui a secreção de aldosterona (feedback negativo) 
 
 ADH (vasopressina) – reabsorve água 
 ESTÍMULOS DA ADH: 
• Osmolaridade plasmática (osmorreceptores) >280 e aumenta o ADH – principal 
• ↓ PA (barorreceptores estimulam diretamente o ADH) 
• ↓ volume sanguíneo

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