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Resumo membrana plasmática (bicamada lipidica e proteinas) - Bruce Alberts

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1 
Fosfolipídio: moléculas anfipáticas. 
A parte hidrofóbica faz as moléculas de água se 
reorganizarem ao redor como um arcabouço, utilizando 
energia livre que é minimizada com o agrupamento das 
moléculas hidrofóbicas (limitando o contato com a água 
circundante). 
 
Bicamada lipídica 
 
- Possui propriedade de autosselamento, onde as moléculas se rearranjam de maneira 
espontânea para eliminar extremidades livres, reparando a camada em caso de 
rupturas. 
- As células são esféricas para não ocorrer a existência de extremidades livres. 
- Se comporta como um liquido bidimensional. 
 
Flexibilidade: é capaz de se curvar, porém possui um limite de até 25nm na formação 
de seus lipossomos (vesículas). 
 Flip-flop: troca de posição de uma monocamada para a outra. 
 Ocorre a troca lateral entre fosfolipídios de uma mesma monocamada, além da 
rotação pelo próprio eixo. 
 
 
 
 2 
Fluidez: ela permite a rápida interação de proteínas e lipídeos da membrana. O grau 
de empacotamento da bicamada depende do comprimento e número de ligações 
duplas que as caudas hidrofóbicas apresentam. 
 Insaturadas: cadeias com ligações duplas, não possuindo um número máximo 
de átomos de hidrogênio. Cada cauda insaturada cria uma dobra, tornando 
mais difícil o empacotamento (mais fluidez). 
 Saturadas: apenas ligações simples. 
 Quanto mais próximas e mais regular o empacotamento das caudas, mais 
viscosa e menos fluida ela é. 
 Cadeias mais curtas reduzem a interação entre as caudas, aumentando a 
fluidez. 
- Colesterol: pequenos e rígidos e preenchem os espaços vazios originados pelas 
dobras das caudas, tornando a camada mais rígida, menos flexível e menos 
permeável. 
 
 
- Em eucariontes, novos fosfolipídios são sintetizados por enzimas no reticulo 
endoplasmático, utilizando ácidos graxos livres como substrato. Elas os inserem na 
metade citosólica da bicamada. A transferência de lipídios é catalisada por 
scramblases, removendo aleatoriamente fosfolipídios específicos de uma camada e 
os inserindo na outra, onde os recém-sintetizados são redistribuídos igualmente entre 
as monocamadas. 
- A assimetria, característica nas células animais, tem início na membrana do aparelho 
de Golgi, onde flipases removem fosfolipídios da monocamada voltada para o espaço 
externo e os introduzem na do espaço interno (para o citosol). Há a conservação de 
orientação. 
 
 3 
 
 
 
 4 
 Glicolipídeos: distribuição mais assimétrica, localizados na parte não 
citosólica. O grupo açúcar está voltado para a parte externa, protegendo a 
célula animal com seu revestimento de carboidratos (originados no aparelho 
de Golgi). 
 
 As moléculas possuem distribuição assimétrica de acordo com sua função 
específica. 
 
Proteínas de membrana 
 
(A) A porção que recebe o sinal do ambiente precisa estar sempre exposta ao 
exterior da célula, e a que transmite deve estar voltada para o citosol. As 
porções que permanecem na face externa da bicamada são conectadas a 
segmentos especializados da cadeia polipeptídica que transpassam a 
membrana, sendo compostos por aminoácidos de cadeias laterais 
hidrofóbicas, interagindo como as caudas também hidrofóbicas. 
 
- As ligações peptídicas que unem aminoácidos sucessivos em uma proteína são 
polares, tornando hidrofílica a cadeia principal do polipeptídio, formando ligações 
de hidrogênio uns com os outros. Se a cadeia formar uma alfa-hélice regular, as 
ligações de hidrogênio são maximizadas, sendo o principal meio de atravessar a 
membrana. 
 
 5 
 Nas transmembrânicas (A), as cadeias laterais hidrofóbicas estão expostas no 
interior da hélice, fazendo contato com as caudas hidrofóbicas dos lipídeos, e 
os átomos da cadeia principal polipeptídica, que são hidrofílicos, formam 
ligações de hidrogênio uns com os outros no interior da hélice. 
Na maioria, a cadeia polipeptídica atravessa a membrana apenas uma vez, 
sendo receptoras de sinais extracelulares. 
 
Outras atuam como canais (poros aquosos) de pequenas moléculas solúveis em 
água, sendo compostas por hélices que cruzam a bicamada diversas vezes, 
contendo partes anfipáticas. 
 
 
 
 6 
As transmembrânicas que não utilizam a hélice, o transporte pela bicamada é feito 
pelo barril beta (folha beta enrolada em um cilindro). As cadeias laterais de 
aminoácidos voltados para o interior do barril são hidrofílicas. 
 
Detergentes: são anfipáticos, porém apresentam apenas uma cauda hidrofóbica, 
possuem formato cônico e quando em água tendem a se agregar em micelas. As 
caudas hidrofóbicas do detergente interagem com as mesmas dos segmentos de 
proteínas transmembrânicas e dos fosfolipídios, rompendo a estrutura da bicamada 
e separando as proteínas dos fosfolipídios. A outra parte do detergente que é 
hidrofílica solubiliza as proteínas na forma de complexos proteína-detergente, e ao 
mesmo tempo solubiliza os fosfolipídios, podendo separar os dois complexos. 
 
 
 7 
- Córtex celular: rede de proteínas fibrosas ligadas à face interna da membrana que a 
estabiliza. É rico em actina e miosina, alterando ativamente seu formato e se 
moverem. 
 Espectrina: proteína longa, flexível e fina que forma uma rede que dá suporte 
a membrana dos eritrócitos humanos, mantendo o formato bicôncavo da 
célula. A rede é conectada à membrana por meio de proteínas intracelulares 
que ligam as espectrinas a transmembrânicas específicas. Usam o córtex como 
suporte mecânico para o bombeamento na corrente sanguínea. 
 
 
- Domínios de membrana: regiões de funções especializadas na superfície de células 
ou organelas, onde proteínas específicas ficam confinadas. As proteínas também 
podem se prender a estruturas extracelulares ou a estruturas imóveis no interior das 
células (córtex). 
 
 
 8 
- Oligossacarídeos: pequenas cadeias de açúcares ligados a proteínas, sendo 
denominadas glicoproteínas (proteoglicanos – uma ou mais cadeias polissacarídicas 
longas). Todo carboidrato está localizado na face externa da membrana plasmática, 
formando o glicocálice, que ajuda na proteção da superfície celular contra danos 
mecânicos, conferindo a célula uma superfície lubrificada que auxilia as células a se 
transportarem e evita a adesão, além de fazer o reconhecimento celular.

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