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Projeto Educar Tarifação de Energia Elétrica Profº Anderson Jucá Estrutura do Setor Elétrico Brasileiro Classificação dos consumidores: Segundo a tensão de atendimento - Modalidades Tarifárias - Composição das tarifas Quanto ao ambiente de contratação: Regulada e Livre - Exemplo SUMÁRIO Leis nº 10.847 e 10.848 (15 março 2004) e Decreto nº5.163 (30 julho 2004) CNPE MME CMSE EPE ANEEL ONS CCEE Empresa de Pesquisa Energética Agência Nacional de Energia Elétrica Operador Nacional do Sistema Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Políticas Regulação e Fiscalização Mercado Conselho Nacional de Política Energética Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico ESTRUTURA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO (a partir de 2004) CNPE- Conselho Nacional de Política Energética É um órgão de assessoramento à Presidência da República para formulação de políticas e diretrizes de energia; MME- Ministério de Minas e Energia Órgão do governo federal responsável por conduzir as políticas energéticas do país. Formula e implementa políticas de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE; CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico É um órgão sob coordenação direta do Ministério de Minas e Energia (MME) e tem com função acompanhar e avaliar a continuidade e segurança do suprimento de energia; EPE – Empresa de Pesquisa Energética Vinculada ao MME para prestar serviços em estudos e pesquisas para subsidiar o planejamento do Setor Energético; ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica Regula e fiscaliza a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica; ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico Opera, supervisiona e controla a geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). (Operação do sistema no ambiente físico); CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Responsável pelo equilíbrio operacional do mercado de comercialização de energia. (Operação do sistema no ambiente financeiro). Balanço de Energia Diário 25/10/2017 Valores - MWmed 6 Estrutura tarifária É um conjunto de tarifas e regras aplicadas ao faturamento do mercado de distribuição de energia CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES Grupos tarifários segundo a tensão de atendimento Segundo a tensão de atendimento, os consumidores são divididos em: Grupo A Grupo B Consumidores atendidos em tensão igual ou superior a 2,3 kV ou a partir de sistema subterrâneo de distribuição; Consumidores atendidos em tensão inferior a 2,3 kV. Subdivisão segundo a tensão de fornecimento Subgrupos Subdivisão de acordo com a atividade do consumidor Subgrupos Grupo B B2 Rural B3 Demais classes B4 Iluminação Pública B1 Residencial Grupo A A4 Menor 2,3 kV em rede subterrânea A3a 30 kV a 44 kV A3 69 kV A2 88kV a 138 kV A1 Tensão >= 230 kV A4 2,3 a 25 kV Determinados Subgrupos possuem ainda uma divisão por Subclasse que produz diferenças tarifárias. CLASSE E SUBCLASSE DO GRUPO B: Subgrupo B1 Subgrupo B2 Subgrupo B4 Subclasse CONSUMO: Quantidade de potência elétrica [Wh] consumida em um intervalo de tempo. DEMANDA : (capacidade) É a média das potências elétricas [W] solicitadas ao Sistema Elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo. Grupo A TARIFAÇÃO Tarifa Consumo energia elétrica (R$/MWh) Tarifa Demanda de potência (R$/kW) TARIFA BINÔMIA Dentro da tarifa binômia o grupo A pode se enquadrar em dois tipos de modalidades tarifárias: Horo-sazonal Azul Horo-sazonal Verde Convencional OBS: A tarifa Convencional para o grupo A (Convencional Binômia) foi extinta em 2015 a partir do 4º ciclo de Revisões Tarifárias. A Convencional Monômia (grupo B), que será abordada à frente, se manteve. É um dos mecanismos de correção das tarifas que ocorre em média a cada quatro anos As horas do dia são os Postos Tarifários: O início do horário de ponta é adotado pela distribuidora, segundo as características do sistema elétrico ( geralmente das 18 às 21 horas). Este sistema é aplicado por todas as concessionárias que estão ligadas ao Sistema Interligado Nacional- SIN O Estado de Roraima é o único Estado que não faz parte do SIN; O Estado do Amazonas passou a fazer parte em 1º maio de 2015. Em vigor desde janeiro/2015 - Boas condições de geração – reservatórios em nível normal Não há acréscimo na conta de energia - Nível dos reservatórios em queda – ligamento de termelétricas Acréscimo de R$ 2,00 para cada 100 kWh consumidos - Nível dos reservatórios em situação ruim – ligamento de mais termelétricas Patamar 1: Acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos Patamar 2: Acréscimo de R$ 5,00 para cada 100 kWh consumidos Os valor das Bandeiras são revisadas a cada ano pela ANEEL; A cada mês a ANEEL divulga a cor da Bandeira Tarifária com base em informações da ONS Sistema tarifário que sinaliza aos consumidores, faturados pela distribuidora por meio da Tarifa de Energia (TE), os custos atuais da geração de energia elétrica. BANDEIRAS TARIFÁRIAS Os critérios de elegibilidade para a Horo-sazonal Azul e Verde são: Grupo A- Subgrupos Tensão (kV) Demanda Contratada Igual ou maior a 300 kW Menor que 300 kW A1 >= 230 Tarifa azul obrigatória Tarifa azul obrigatória A2 88 a 138 A3 69 A3a 30 a 44 Tarifa horo-sazonal obrigatória (Azul ou Verde) Opções: Tarifa Convencional, Horo-sazonal Azul ou Verde A4 2,3 a 25 AS < 2,3 Os critérios de elegibilidade para a Horo-sazonal Azul e Verde são: Grupo A- Subgrupos Tensão (kV) Demanda Contratada Igual ou maior a 300 kW Menor que 300 kW A1 >= 230 Tarifa azul obrigatória Tarifa azul obrigatória A2 88 a 138 A3 69 A3a 30 a 44 Tarifa horo-sazonal obrigatória (Azul ou Verde) Opções: Tarifa Convencional, Horo-sazonal Azul ou Verde A4 2,3 a 25 AS < 2,3 TARIFA AZUL OBRIGATÓRIA TARIFA AZUL OU VERDE Grupo B Dentro deste modelo de tarifação o Grupo B poderá se enquadrar em dois tipos: Tarifa Convencional Tarifa Branca Tarifa Convencional Caracterizada por tarifas de consumo de energia elétrica independentemente das horas de utilização do dia Tarifação Monômia: Tarifa única aplicável ao consumo de energia (R$/kWh) TARIFA BRANCA Entrará em vigor a partir de janeiro de 2018 e funcionará em conjunto com o sistema de bandeiras tarifárias. Resolução Normativa nº 414, de 9 setembro 2010 Os Postos Tarifários do Grupo B são: O início do horário de ponta é adotado pela distribuidora, segundo as características do sistema elétrico ( geralmente das 18 às 21 horas). Quem poderá optar pela Tarifa Branca: Os consumidores do Grupo B, com exceção para o subgrupo B4 e para a subclasse Baixa Renda do subgrupo B1. A escolha pela Tarifa Branca será opcional para o consumidor. Haverá um cronograma a ser seguido conforme abaixo: 1º janeiro 2018 Novas ligações 1º janeiro 2019 Unidades consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 250 kWh 1º janeiro 2020 Para todas as unidades consumidoras Unidades consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 500 kWh Grupo A e B COMPOSIÇÃO DAS TARIFAS Energia Para a composição da tarifa, deve-se considerar : Os centros produtores de energia elétrica encontram-se em diferentes distâncias do local de consumo. A energia elétrica tem que ser produzida (hidrelétricas, termelétricas e fontes alternativas), transportada (linhas de transmissão e distribuição) e adequada para níveis de tensão compatíveis com o uso (subestações e transformadores); tudo isso gera custos os quais devem ser cobertos pela conta de energia. Assim, inclui-se o ressarcimento de três custos distintos: Geração de energia Transporte de energia (transmissão e distribuição) Encargos e Tributos A energia consumida é uma mercadoria comercializadapela concessionária de energia elétrica, a qual deve ser quantificada pelo medidor de energia do consumidor. Desta forma, os custos de energia e o uso da rede de distribuição aparecem na conta de energia na forma de: Tarifa de Energia (TE): é a energia propriamente dita (custo da geração de energia); Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD): considera-se o caminho percorrido pela energia/transporte (custos da rede de distribuição e a remuneração da distribuidora). ENCARGOS São contribuições definidas em leis e aprovadas pelo Congresso Nacional. Os valores são estabelecidos pela ANEEL por meio de Resoluções ou Despachos e recolhidos pelas concessionárias por meio das tarifas de fornecimento de energia elétrica para fins específicos ESS - Encargos de Serviços do Sistema Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica Prover recursos para o funcionamento da ANEEL Subsidiar a manutenção da confiabilidade e estabilidade do SIN Subsidiar as fontes alternativas de energia. Os consumidores da subclasse residencial Baixa Renda ficam são isentos P&D/EE - Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética Promover pesquisas relacionadas à eletricidade e ao uso sustentável dos recursos naturais TFSEE-Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica TRIBUTOS Visam assegurar recursos para o Governo desenvolver suas atividades e financiar programas sociais de uso comum. Estão presentes tributos federais, estaduais e municipais. Tais tributos também são aplicados às bandeiras. A concessionária apenas arrecada e repassa à União, aos Estados e aos Municípios Federal Estadual ICMS- Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (alíquotas variáveis para cada Estado) Municipal CIP- Contribuição para custeio do serviço de Iluminação Pública COFINS- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social PIS- Programa de Integração Social; Na formulação matemática para o pagamento de tributos, o cálculo do PIS, COFINS e ICMS é feito no chamado “cálculo por dentro”, o que significa dizer que os valores desses tributos integram a própria base de cálculo sobre a qual incidem suas respectivas alíquotas. No valor da Tarifa de Energia (TE) que aparece na conta de energia elétrica já está incluído o valor correspondente à Bandeira Tarifária vigente para o mês. Exemplo - Grupo B - Conta de energia elétrica- Consumidor Residencial 33650 33222 428 kWh - = + Tarifa = [0,17265 + (0,23024+0)] Bandeira verde Energia Exemplo- Grupo A Energia O valor final da Energia Elétrica pode ser assim representado: Parcela A e B: Classificação dos custos da distribuidora para fins de cálculos tarifários Valor final da Energia Elétrica ICMS e PIS/COFINS Compra de energia ,Transmissão de Energia e Encargos Setoriais Distribuição de energia Tributos: Parcela A: Parcela B: 0.29499999999999998 0.53500000000000003 0.17 Contribuição das variáveis Energia, Transmissão e Distribuição Composição Tarifária do Brasil Compra de Energia Encargos e Tributos Distribuição Transmissão 0.39700000000000002 0.42099999999999999 0.156 2.7E-2 [NOME DA CATEGORIA]; [VALOR] [NOME DA CATEGORIA]; [VALOR] Tributos Encargos 0.27200000000000002 0.14899999999999999 Quanto ao ambiente de contratação: Regulada e Livre CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES ESTRUTURA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO CNPE MME CMSE EPE ANEEL ONS CCEE Conselho Nacional de Política Energética Ministério de Minas e Energia Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Empresa de Pesquisa Energética Agência Nacional de Energia Elétrica Operador Nacional do Sistema Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ONS CCEE Operador Nacional do Sistema Câmara de Comercialização de Energia Elétrica O ONS coordena as usinas de geração de energia que estão unidas pelo Sistema Interligado Nacional, seguindo regras de otimização da operação a fim de se obter o menor custo e as melhores condições de segurança para todo o Sistema. OPERAÇÃO FÍSICA DO SISTEMA Despacho das usinas A CCEE (Associação civil de direito privado sem fins lucrativos) é a responsável pela gestão e operação das transações comerciais no setor elétrico. Promove os leilões (sob delegação da ANEEL) de compra e venda de energia entre geradores e distribuidoras no ambiente regulado e os contratos no mercado livre. COMERCIALIZAÇÃO OPERAÇÃO FINANCEIRA- CONTRATAÇÃO A Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, dispõe sobre a comercialização de energia elétrica mediante contratação regulada ou livre A CCEE é a responsável pela operação do mercado de energia que é dividida em dois ambientes: Ambiente de Contratação Regulada (ACR) Ambiente de Contratação Livre (ACL) No Ambiente de Contratação Regulada (ACR) O consumidor é denominado Cativo Tem uma fatura única que reúne a energia adquirida e o serviço de distribuição (fio)- (regulada pela ANEEL) Geradores Transmissoras Distribuidora Consumidor Cativo No ambiente de Contratação Livre (ACL) O consumidor é denominado Livre Tem uma fatura referente ao serviço de distribuição da concessionária local (fio)- (regulada) Tem uma ou mais faturas referentes à compra de energia Geradores Transmissora Distribuidora Consumidor Livre Comercializadores Energia (ACR) (ACL) Nos dois ambientes, os consumidores continuam atrelados à concessionária local para o uso da rede (custos com transporte e conexão) que são regulados A diferença está na forma como podem comprar energia: Geradores Concessionárias de Distribuição Adquirem energia através de leilão público Consumidor Cativo Só podem obter energia da distribuidora Consumidor Livre Produtores independentes de energia Geradores Comercializadores REQUISITOS PARA PARTICIPAR DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE Consumidores com demanda menor que 0,5 MW podem reunir suas demandas na forma de comunhão de fato ou de direito da seguinte forma: Unidades consumidoras de mesmo CNPJ (de direito) porém em locais distintos: podem somar as demandas para atingir os 0,5 MW contanto que tenham individualmente demanda mínima de 30 kW; Condomínio de empresas: não é necessário ter o mesmo CNPJ, mas devem estar na mesma área (de fato) e ter um único ponto de alimentação (não é preciso a demanda individual mínima, mas precisa ser criado um consórcio para ser agente da CCEE. Lei nº 9.074 de 7 julho de 1995 ACL Consumidor Livre Demanda ≥ 3 MW e tensão ≥ 69 kV se conectado antes de 7 de julho de 1995 Demanda ≥ 3 MW em qualquer tensão se conectado depois de 7 de julho de 1995 Consumidor Livre Especial Demanda ≥ 0,5 MW e tensão mínima de 2,3 kV TIPOS DE ENERGIA DENTRO DO ACL Tipos de energia dentro do ACL Convencional Cogeração (produção combinada de energia térmica e elétrica através de resíduos industriais ou biomassa) <=30MW Hidrelétricas e termelétricas (gás natural, carvão, óleo, nuclear) de grande porte Convencional Especial Convencional Incentivada Especial Incentivada de Cogeração Qualificada Incentivada PCH’s (capacidade de 3 a 30 MW e área do reservatório < 3 km2) CGH’s (potência instalada de até 1 MW) Solar Biomassa Eólica Potência instalada <= 30 MW Hidrelétrica com potência >1MW e <50 MW sem característica de PCH Biomassa Eólica Potência instalada >30 MW e <=50 MW Solar A Energia Incentivada Lembrando: Apesar de mais cara, faz jus a um desconto nas tarifas TUSD (Tarifa do uso dos sistemas de distribuição) e TUST(Tarifa do uso dos sistemas de transmissão) incidentes na produção e no consumo da energia comercializada que varia de 50% a 100% (LEI nº 9.427,DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996) Energia Incentivada Incentivada Especial Incentivada de Cogeração qualificada Quais tipos de energia os consumidores livres e especiais podem comprar Livres Qualquer uma das energias mencionadas Especiais Convencional Especial IncentivadaEspecial MERCADO DE LONGO PRAZO E CURTO PRAZO MERCADO DE LONGO PRAZO É importante para os consumidores do mercado livre terem contratos de longo prazo, pois isso assegura a obtenção de energia a preços previamente definidos e que não vão estar sujeitos a variações repentinas A quantidade de energia que é contratada é denominada megawatt médio Em um determinado período Uma usina produziu em média 1 MW 1ano 1mês 1dia Para converter 1 MW médio em determinado período para MWh: Por exemplo, em 1 mês: O consumidor pode contratar 1MW médio por mês durante um ano. Sua despesa de energia está fixada. Estes contratos pode ser flexíveis (conter uma tolerância) e sazonais (montantes menores para determinados meses) E se ele consumir mais ou menos energia num determinado mês? MERCADO DE CURTO PRAZO Se em determinado mês o consumidor ultrapassar ou não atingir a quantidade de energia contratada ele poderá comprar (o que excedeu) ou vender (o que não consumiu) ao mercado de curto prazo A CCEE compara o que foi gerado ( que pode ter sido inferior ou superior ao previsto no contrato) com o que foi consumido (que pode ter sido acima ou abaixo do contratado) Essas diferenças serão liquidadas através de uma tarifa denominada Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) ou preço da energia no mercado de curto prazo, também chamado de preço “spot” Baseado em fatores tais como: Nível dos reservatórios Disponibilidade das termelétricas Previsão de carga Modelos Computacionais: Newave e Decomp Ponto ótimo de geração de energia PRECIFICAÇÃO DA TARIFA PLD CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO (CMO) (Que corresponde ao custo em se produzir um MWh adicional ao sistema elétrico) PLD despacho despacho NEWAVE Neste modelo são realizados estudos de longo e médio prazo - para horizontes de até 5 anos à frente Um dos principais resultados obtidos são as funções de custo futuro que servirão de base para o modelo Decomp DECOMP Neste modelo são realizados estudos de curto prazo – horizontes de até 12 meses com base nas informações obtidas no Newave Energia PLD Baseado no CMO Norte Nordeste Sul Sudeste/Centro-Oeste Por submercado Semanalmente É determinado Válido para cada período de apuração e para cada submercado (limites ajustados anualmente pela ANEEL) máximo mínimo É limitado por um preço Leve Médio Pesado Por patamar de carga Horários do dia com menores consumos de energia Horários em que o consumo de energia é mediano Horários do dia em que o consumo de energia é maior Mensalmente pelo ONS Para estabelecer os valores anuais de teto e piso do PLD, a ANEEL se baseia: Teto: nos custos variáveis de operação dos empreendimentos termelétricos disponíveis para despacho centralizado; Piso: nos custos de operação e manutenção das usinas hidrelétricas, bem como nos custos referentes à compensação financeira. PLD- 3ª E 4ª SEMANA DO MÊS DE JANEIRO Mapa Brasileiro - Submercados Norte Pesada 129,52 Média 129,52 Leve 126,70 Nordeste Pesada 139,88 Média 139,88 Leve 126,70 Sudeste/Centro-Oeste Pesada 129,52 Média 129,52 Leve 126,70 Sul Pesada 129,52 Média 129,52 Leve 126,70 3ª Semana – R$/MWh Norte Pesada 131,27 Média 131,27 Leve 127,50 Nordeste Pesada 139,88 Média 139,88 Leve 137,29 Sudeste/Centro-Oeste Pesada 131,27 Média 131,27 Leve 127,50 Sul Pesada 131,27 Média 131,27 Leve 127,50 4ª Semana – R$/MWh PLD- ano 2017 – R$/MWh Teto - 533,82 Piso – 33,68 PLD- 3ª E 4ª SEMANA DO MÊS DE MAIO Mapa Brasileiro - Submercados Norte Pesada 145,62 Média 145,62 Leve 145,62 Nordeste Pesada 480,67 Média 480,67 Leve 451,60 Sudeste/Centro-Oeste Pesada 480,67 Média 480,67 Leve 451,60 Sul Pesada 480,67 Média 480,67 Leve 451,60 3ª Semana – R$/MWh Norte Pesada 478,11 Média 478,11 Leve 458,98 Nordeste Pesada 478,11 Média 478,11 Leve 458,98 Sudeste/Centro-Oeste Pesada 478,11 Média 478,11 Leve 458,98 Sul Pesada 478,11 Média 478,11 Leve 458,98 4ª Semana – R$/MWh PLD- ano 2017 – R$/MWh Teto - 533,82 Piso – 33,68 PLD- 4ª SEMANA DO MÊS DE OUTUBRO DE 2017 GRÁFICO: EVOLUÇÃO DO PLD NO SUBMERCADO SUDESTE/CENTRO-OESTE A unidade consumidora deve fazer um comunicado formal à distribuidora local explicitando seu interesse em migrar total ou parcialmente para o ACL. Em geral, não havendo prazo pré-determinado no contrato, o início da entrega de energia na modalidade livre se dará um ano após sua manifestação de vontade, prazo que pode ser reduzido mediante decisão da concessionária. Durante o período compreendido entre a comunicação e a efetiva migração para o ACL, o consumidor caso não seja agente (gerador, distribuidor ou comercializador) da CCEE deve proceder com sua adesão como consumidor livre ou ser representado por um comercializador varejista Caso o consumidor deseje voltar para o ACR, este deve comunicar a distribuidora local com 5 anos de antecedência, prazo que pode ser reduzido a critério da distribuidora. MIGRAÇÃO DE UNIDADE CONSUMIDORA PARA O ACL Um estudo foi realizado para um determinada empresa, cuja conta de energia foi apresentada nos slides 32 e 33. Com base no histórico do consumo dos 11 meses da empresa, o estudo tinha por objetivo verificar se a empresa obteria vantagens em migrar de seu atual contrato no mercado cativo para o mercado livre. Grupo A4 – tensão de atendimento em 13,8 kV As tarifas obtidas foram inseridas sem o acréscimo de tributos Demanda contratada: 2 MW no mercado livre se enquadra como Consumidor Especial EXEMPLO Histórico da conta de energia – Empresa em estudo Gráfico do consumo de energia Se em dezembro de 2014 a empresa quisesse estar no mercado livre, esta teria firmado contrato um ano antes, em média, em novembro de 2013. Assim, fez-se uma previsão do Custo de Energia Incentivada a 50% - Longo Prazo Portanto, o valor da energia incentivada (50%) a ser utilizada nos cálculos será R$150,23 Energia Estimativa da conta de energia como cliente livre especial Os valores da TUSD foram obtidos na RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 1.882, DE 14 DE ABRIL DE 2015 da concessionária (como o estudo aborda os período de dez/14 a out/2015 utilizou-se valores válidos para o período de 22/abr/2015 a 21/abr/2016) Porém ao se tornar consumidor no mercado cativo, este contratará no mercado de longo prazo uma quantidade fixa de energia. Para efeito de comparação, baseado na média de consumo total do cliente que foi de 542.285 kWh supôs-se a contratação de dois valores. As Tabelas a seguir apresentam o custo final para a contratação de 550.000 kWh e a contratação de 600.000 kWh Como para os dois casos, há meses em que o consumo ultrapassa esses valores, faz-se necessário a compra de energia no mercado de curto prazo (inclusão da PLD) Energia Para este caso, o limite de consumo contratado foi ultrapassado nos meses de dezembro/2014, junho a setembro/2015 Energia Para este caso, o limite de consumo contratado foi ultrapassado nos meses de julho e setembro/2015 Energia Os resultados apresentam uma redução no custo final da conta de energia (sem tributos) de: CASO GERAL: CONTRATAÇÃO DE 550.000 kWh CONTRATAÇÃO DE 600.000 kWh Nesta primeira análise houve redução no valor da conta de energia caso o cliente se tornasse um consumidor do mercado livre Como o valor do PLD varia semanalmente, não é possível determinar com exatidão qual situação de compra de energia se mostra mais prudente (contrato de 550.000 kWh ou 600.000 kWh Um estudo mais detalhado se faz necessário, pois no mercado livre há riscos Volatilidade do Preço da Liquidação das Diferenças Várias atividades (pagamentos, garantias, contratos) na CCEE têm prazo Contudo são riscos gerenciáveis Gestão eficiente Mas também oportunidades Aproveitar-se de oportunidades conjunturais Preços, prazos e flexibilidade adaptados a sua curva de carga Redução de consumo voluntário em épocas de alto preço Riscos OportunidadesUso de fontes renováveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa Obrigado! Mês/Ano Demanda Registrada [kW] Demanda Contratada [kW] Tarifa Demanda [R$/kW] Custo Demanda D [R$] Consumo Ponta [kWh] Tarifa Ponta [R$/kWh] Custo na Ponta C1 [R$] Consumo Fora de Ponta [kWh] Tarifa Fora Ponta [R$/kWh] Custo Fora Ponta C2 [R$] Total Custo do consumo (C1 + C2) [R$] Total do valor pago (D+C1+C2) [R$] out/151.6362.0009,1918.380,0015.0601,0508415.825,65505.8460,28782145.592,60161.418,25179.798,25 set/151.5792.0009,1918.380,0059.2881,0508462.302,20543.9750,28782156.566,88218.869,09237.249,09 ago/151.5832.0009,1918.380,0081.2961,0608486.242,05517.5990,29782154.151,33240.393,38258.773,38 jul/151.6362.0009,1918.380,0085.7431,0608490.959,60555.1620,29782165.338,35256.297,95274.677,95 jun/151.5962.0009,1918.380,0063.8921,0608467.779,19502.8560,29782149.760,57217.539,76235.919,76 mai/151.4212.0009,1918.380,0027.8191,0608429.511,51436.0550,29782129.865,90159.377,41177.757,41 abr/151.3682.0009,1918.380,0045.6141,0608448.389,16477.1440,29782142.103,03190.492,18208.872,18 mar/151.3812.0005,5611.120,0059.4490,7832046.560,46441.2480,26280115.959,97162.520,43173.640,43 fev/151.3782.0005,2710.540,0040.2990,7002128.217,76412.2120,2100486.581,01114.798,77125.338,77 jan/151.3642.0005,2710.540,0057.2410,7002140.080,72440.9910,2100492.625,75132.706,47143.246,47 dez/141.4312.0005,2710.540,0086.6930,6702158.102,52509.6530,1800491.757,93149.860,44160.400,44 TOTAL171.400,00573.970,811.430.303,322.004.274,132.175.674,13 Média1.488,4556.581,27485.703,73182.206,74197.788,56 CLIENTE CATIVO Período Índice [R$/MWh] Variação Anual [%] Índice 2013 [R$/MWh] 5-nov-14198,7233,29149,09 12-nov-14200,4433,99149,59 19-nov-14199,9232,51150,87 26-nov-14201,7233,25151,38 Média200,2033,26150,23 Previsão do Custo da Energia Mês/Ano Demanda Contratada [kW] Tarifa Demanda [R$/kW] Custo Total Demanda [R$] Consumo Ponta [kWh] Consumo Fora de Ponta [kWh] Consumo Total [kWh] Preço da Energia [R$/kWh] Total Custo do consumo de energia [R$] TUSD Ponta com desconto 50% [R$/kWh] TUSD Fora Ponta com desconto 50% Total TUSD Ponta [R$/kWh] Total TUSD Fora de Ponta [R$/kWh] Total do valor a pagar [R$] out/152.0009,1918.380,0015.060505.846520.9060,1502378.255,710,32990,01494.968,677.559,87109.164,25 set/152.0009,1918.380,0059.288543.975603.2630,1502390.628,200,32990,014919.560,598.129,71136.698,50 ago/152.0009,1918.380,0081.296517.599598.8950,1502389.972,000,32990,014926.821,587.735,52142.909,10 jul/152.0009,1918.380,0085.743555.162640.9050,1502396.283,160,32990,014928.288,768.296,90151.248,81 jun/152.0009,1918.380,0063.892502.856566.7480,1502385.142,550,32990,014921.079,577.515,18132.117,30 mai/152.0009,1918.380,0027.819436.055463.8740,1502369.687,790,32990,01499.178,186.516,84103.762,82 abr/152.0009,1918.380,0045.614477.144522.7580,1502378.533,930,32990,014915.049,207.130,92119.094,05 mar/152.0005,5611.120,0059.449441.248500.6970,1502375.219,710,32990,014919.613,716.594,45112.547,87 fev/152.0005,2710.540,0040.299412.212452.5110,1502367.980,730,32990,014913.295,656.160,5197.976,88 jan/152.0005,2710.540,0057.241440.991498.2320,1502374.849,390,32990,014918.885,246.590,61110.865,24 dez/142.0005,2710.540,0086.693509.653596.3460,1502389.589,060,32990,014928.602,197.616,76136.348,01 Total1.352.732,84 Média542.28581.467,48 122.975,71 CLIENTE LIVRE ESPECIAL Mês/Ano Custo Total Demanda [R$] Consumo Ponta [kWh] Consumo Fora de Ponta [kWh] Consumo Total [kWh] Saldo do Consumo [kWh] Preço da Energia [R$/kWh] Total Custo do consumo de energia [R$] TUSD Ponta com desconto 50% [R$/kWh] TUSD Fora Ponta com desconto 50% Total TUSD Ponta [R$/kWh] Total TUSD Fora de Ponta [R$/kWh] Valor PLD no mês [R$/kWh] Custo PLD no mês [R$/kWh] Total do valor a pagar [R$] out/1518.380,0015.060505.846520.90629.0940,1502382.626,500,32990,01494.968,677.559,870,00000,00113.535,04 set/1518.380,0059.288543.975603.263-53.2630,1502382.626,500,32990,014919.560,598.129,710,199910.646,74139.343,54 ago/1518.380,0081.296517.599598.895-48.8950,1502382.626,500,32990,014926.821,587.735,520,12956.332,88141.896,48 jul/1518.380,0085.743555.162640.905-90.9050,1502382.626,500,32990,014928.288,768.296,900,378034.363,00171.955,15 jun/1518.380,0063.892502.856566.748-16.7480,1502382.626,500,32990,014921.079,577.515,180,38236.403,26136.004,51 mai/1518.380,0027.819436.055463.87486.1260,1502382.626,500,32990,01499.178,186.516,840,00000,00116.701,53 abr/1518.380,0045.614477.144522.75827.2420,1502382.626,500,32990,014915.049,207.130,920,00000,00123.186,62 mar/1511.120,0059.449441.248500.69749.3030,1502382.626,500,32990,014919.613,716.594,450,00000,00119.954,66 fev/1510.540,0040.299412.212452.51197.4890,1502382.626,500,32990,014913.295,656.160,510,00000,00112.622,66 jan/1510.540,0057.241440.991498.23251.7680,1502382.626,500,32990,014918.885,246.590,610,00000,00118.642,35 dez/1410.540,0086.693509.653596.346-46.3460,1502382.626,500,32990,014928.602,197.616,760,676231.340,09160.725,54 TOTAL1.454.568,08 MÉDIA 132.233,46 CLIENTE LIVRE ESPECIAL - ENERGIA CONTRATADA DE 550.000 kWh/mês Mês/ Ano Custo Total Demanda [R$] Consumo Ponta [kWh] Consumo Fora de Ponta [kWh] Consumo Total [kWh] Saldo do Consumo [kWh] Preço da Energia [R$/kWh] Total Custo do consumo de energia [R$] TUSD Ponta com desconto 50% [R$/kWh] TUSD Fora Ponta com desconto 50% Total TUSD Ponta [R$/kWh] Total TUSD Fora de Ponta [R$/kWh] Valor PLD no mês [R$/kWh] Custo PLD no mês [R$/kWh] Total do valor a pagar [R$] out/1518.380,0015.060505.846520.90679.0940,1502390.138,000,32990,01494.968,677.559,870,00000,00121.046,54 set/1518.380,0059.288543.975603.263-3.2630,1502390.138,000,32990,014919.560,598.129,710,1999652,24136.860,54 ago/1518.380,0081.296517.599598.8951.1050,1502390.138,000,32990,014926.821,587.735,520,00000,00143.075,10 jul/1518.380,0085.743555.162640.905-40.9050,1502390.138,000,32990,014928.288,768.296,900,378015.462,50160.566,15 jun/1518.380,0063.892502.856566.74833.2520,1502390.138,000,32990,014921.079,577.515,180,00000,00137.112,75 mai/1518.380,0027.819436.055463.874136.1260,1502390.138,000,32990,01499.178,186.516,840,00000,00124.213,03 abr/1518.380,0045.614477.144522.75877.2420,1502390.138,000,32990,014915.049,207.130,920,00000,00130.698,12 mar/1511.120,0059.449441.248500.69799.3030,1502390.138,000,32990,014919.613,716.594,450,00000,00127.466,16 fev/1510.540,0040.299412.212452.511147.4890,1502390.138,000,32990,014913.295,656.160,510,00000,00120.134,16 jan/1510.540,0057.241440.991498.232101.7680,1502390.138,000,32990,014918.885,246.590,610,00000,00126.153,85 dez/1410.540,0086.693509.653596.3463.6540,1502390.138,000,32990,014928.602,197.616,760,00000,00136.896,95 TOTAL1.464.223,34 MÉDIA 133.111,21 CLIENTE LIVRE ESPECIAL - ENERGIA CONTRATADA DE 600.000 kWh/mês
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