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Artigo publicado 
na edição 01
w w w . r e v i s t a m u n d o l o g i s t i c a . c o m . b r
n o v e m b r o / d e z e m b r o d e 2 0 0 7
re
vi
st
a
: : Artigos
a
Hugo Ferreira Braga Tadeu (hugofbraga@gmail.com)
Doutorando em Engenharia Mecânica e mestrado em Engenharia 
Elétrica pela PUC–Minas. MBA em Gestão da Manutenção Industrial 
(incompleto) e bacharel pelo Ibmec através da Faculdade de 
Economia e Administração. Possui experiência anterior nas áreas de 
materiais e logística em empresas do setor público e iniciativa privada. 
Atualmente, exerce as funções de diretor geral para Minas Gerais 
do IELOG. Professor para cursos de graduação e pós-graduação em 
escolas, como Fundação João Pinheiro e UNA. Membro da Sociedade 
Brasileira de Pesquisa Operacional (Sobrapo) e Reviewer do European 
Journal of Operationals Research (EJOR).
objetivo do gerenciamento de armazéns consis-
te em analisar de forma clara, objetiva e e"ciente 
a movimentação de estoques em depósitos, respeitando as 
seguintes etapas: (a) recebimento, (b) armazenagem e (c) ex-
pedição. Cada uma destas etapas deve ser bem compreendi-
da, para a redução de falhas e prejuízos organizacionais para o 
atendimento pleno às demandas de mercado. 
A importância em avaliar o funcionamento do gerencia-
mento de armazéns está relacionada ao /uxo de materiais 
em toda a cadeia de suprimentos. Ou seja, os armazéns têm 
função estratégica, não tendo a função de guarda-volumes, 
Gerenciamento de Armazéns
Etapas do recebimento, armazenagem e expedição para 
uma excelente gestão de armazéns, no controle de 
estoques, com redução de riscos, perdas e depreciação 
de materiais.
Gestão de armazéns
Armazém, depósito e/ou centros de distribuição são 
palavras usuais na logística e ao mesmo tempo sinônimas. 
Apesar das constantes dúvidas e do emprego errado das 
terminologias no setor, o maior desa"o do “gerenciamento 
mas sim de movimentação contínua, para o atendimento 
ao consumo, no relacionamento colaborativo com fornece-
dores e aspectos de integração com os modais de transpor-
te. O foco central está no árduo trabalho em busca de níveis 
adequados de serviço, respeitando parâmetros adequados 
de qualidade, tempo e custo. Sendo estoque/dinheiro, o 
mesmo não pode "car parado, pois representa patrimô-
nio e com impactos no resultado líquido das organizações. 
A questão central está em como gerenciar e organizar de 
maneira ótima o /uxo operacional no gerenciamento de 
armazéns.
XXX�SFWJTUBNVOEPMPHJTUJDB�DPN�CS52
"SUJHP�t�(FSFODJBNFOUP�EF�"SNB[ÏOT
de armazéns” está na organização dos processos internos 
destes galpões. Ou seja, há a necessidade do emprego das 
metodologias da qualidade total para evidenciar a situação 
atual de trabalho, corrigindo possíveis erros e na proposta 
de melhoria contínua. Diversas metodologias podem ser 
utilizadas, como exemplo, o ciclo PDCA (plan, do, check and 
action), diagrama de causa e efeito e controle estatístico de 
processos, com a participação de todos os envolvidos nas 
atividades operacionais, no estímulo a integração e nível 
ótimo de execução de serviços. 
Um dos sérios problemas da gestão de armazéns está 
interligado na percepção das organizações sobre a impor-
tância estratégica deste “elo” na cadeia de suprimentos. Há 
a necessidade de implementar modelos estratégicos de 
gestão, para um planejamento de longo prazo envolvendo 
desde o controle no cadastro de fornecedores, na execução 
do transporte, recebimento de materiais, movimentação in-
terna na área de armazenagem, passando pela separação, 
expedição até no planejamento da capacidade em volume. 
Estratégia e qualidade total devem caminhar juntas, para 
redução dos índices de perdas, roubos, depreciação, esto-
cagem falha e no atendimento excelente às demandas con-
sumidoras. 
Tecnicamente, um armazém tem como função principal 
a guarda momentânea para posterior movimentação exter-
na de materiais. Porém, as empresas insistem em gerenciar 
seus estoques de qualquer maneira, sem a utilização de ins-
trumentos qualitativos e quantitativos de controle. 
Nos livros de logística, por exemplo, em “Logística Em-
presarial: o Processo de Integração da Cadeia de Suprimen-
tos, de Donald Bowersox, 2001, editora Atlas” ou em “Logís-
tica Empresarial: Transportes, Administração de Materiais, 
Distribuição Física, de Ronald Ballou, 1993, editora Atlas” o 
tema Gerenciamento de Armazéns recebe o título de “Lo-
gística Interna e Fabril”. Mas o que seria “Logística Interna e 
Fabril”? Outros autores classi"cam o tema como gestão de 
operações aplicada à armazenagem.
Pode-se dividir a atividade, a priori, e de maneira simpli-
"cada, em três subgrupos: (a) recebimento, (b) armazena-
gem e (c) expedição, que serão detalhados a seguir.
Recebimento
O grupo (a) consiste no recebimento fiscal e depois 
no físico, quando conceituado academicamente. Na prá-
tica, as duas atividades ocorrem simultâneas. Esta etapa 
no fluxo fabril é essencial, pois é a porta de entrada para 
a movimentação de estoques. Deve ser realizada com ab-
soluto rigor, para evitar futuros problemas de controle de 
estoque, na análise fiscal e até mesmo de inventário. 
O processo fiscal consiste em analisar a nota fiscal de 
recebimento do fornecedor e confrontar a mesma com a 
ordem de compra interna emitida pela empresa compra-
dora. Neste caso, diversas perguntas devem ser levanta-
das: quem é o responsável pelo recebimento fiscal? Quais 
os documentos utilizados para a conferência fiscal? E se 
existirem divergências no processo fiscal, quais as atitu-
des devem ser tomadas? 
Todo e qualquer processo fiscal é de responsabilidade 
da área fiscal, podendo ser representado nos organogra-
mas empresariais pelas áreas financeira, de contabilida-
de, compras e até mesmo comercial. Ou seja, o ato de 
conferir a nota fiscal com a ordem de compra é de res-
ponsabilidade destas áreas.
Pare e imagine um estoquista (outros sinônimos são 
almoxarife e “chapa”) com as suas condições de trabalho 
e salário movimentando um documento de suma impor-
tância para as organizações, como uma ordem de con-
ferência cega. Quais seriam as responsabilidades e con-
seqüências? A função de estoquista deve ser bem clara: 
movimentação física dos recursos materiais. As questões 
financeiras não são de sua responsabilidade!
Na possibilidade de divergências entre a nota fiscal 
do fornecedor com a ordem de compra, deve ser emiti-
da, obrigatoriamente, uma nota fiscal de devolução. É um 
procedimento seguro, para se evitar problemas fiscais de 
movimentação e até mesmo com o inventário futuro. Po-
rém, a emissão deste documento pode ser realizada de 
duas maneiras: nota fiscal de devolução parcial ou total. 
Existem casos em que a própria nota fiscal encaminhada 
pelo fornecedor pode ser devolvida, desde que as mer-
cadorias não tenham dado entrada no setor de armaze-
nagem, com a disponibilidade do frete original, porém, 
realizando-se no próprio documento a justificativa e ca-
rimbo de devolução.
A nota fiscal de devolução total refere-se à emissão 
deste documento pela empresa recebedora dos mate-
riais, devolvendo na totalidade os itens que deram en-
trada no armazém, passíveis de divergências diversas na 
movimentação. A nota fiscal de devolução parcial consis-
te em devolver parte das mercadorias aos fornecedores, 
uma vez que outra parcela foi aceita. Para toda e qualquer 
movimentação de entrada e saída de recursos materiais 
"OP���t�FEJÎÍP��� 53
no armazém, a nota fiscal é um instrumento obrigatório.
O próximo passo é o recebimento físico, subdividido 
em quantitativo equalitativo. Primeiro deve ser verifica-
da a quantidade de itens recebidos correspondente ao 
registro contido na nota fiscal de entrada e ordem de 
compra. Esta análise deve ser executada através de uma 
ordem de conferência cega, documento contendo os 
campos “descrição” preenchido e “quantidade”, em bran-
co para preenchimento, para contraste ao recebimento 
fiscal. Dependendo do volume do recebimento, o mesmo 
será feito por amostra, confiando na estatística e no bom 
relacionamento com fornecedores. Depois, serão feitos 
testes de qualidade, para posterior armazenamento.
Testes amostrais são de extrema importância. As gran-
des empresas devem utilizar deste simples modelamento 
como garantia aos lotes recebidos. Neste caso, a estatís-
tica básica serve de exemplo. Adotar critérios, como po-
pulação, amostra, desvio-padrão e variância, é essencial. 
Porém, não se deve esquecer de registrar estes testes es-
tatísticos, como série histórica, no controle e acompanha-
mento com os fornecedores e controle interno. Para todo 
e qualquer fornecedor, além destes testes de confiança, 
bons contratos de fornecimento e de garantias de envio 
de mercadorias devem ser executados, como segurança 
para o armazenamento, se for o caso para a produção ou 
expedição.
Armazenagem
A atividade da armazenagem está relacionada, em 
um primeiro momento, com a guarda de recursos ma-
teriais. Porém, esta função operacional tem relaciona-
mento direto com a movimentação de recursos por 
ruas, estruturas de armazenagem, seus níveis, “boxes” e 
movimentação em si. 
É importante elucidar que as áreas de recebimento e 
expedição servem como conferência de mercadorias. O 
“pulmão” na gestão fabril é a área de armazenagem, em 
que os estoques estão em guarda. 
Inicia-se o trabalho no setor de armazenagem, com 
movimentação horizontal e vertical de mercadorias por 
estruturas de armazenagem, por exemplo, porta-pale-
tes, cantilever, dinâmica, push-back, entre outras, das 
quais existem no mercado, empresas especialistas para 
o gerenciamento destas demandas empresariais. O es-
tudo da adoção de estruturas de armazenagem deve ser 
correlacionado com o tipo de recurso material estocado, 
por exemplo, se os mesmos são periculosos ou perecí-
veis, bem como os itens de movimentação interna (pale-
teiras, empilhadeiras, ponte rolante, entre outros). Para 
os cálculos do volume interno, devem ser respeitadas as 
normas técnicas de qualidade aplicadas por instituições 
como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
e ISO (Internacional Standard Organizacional).
A movimentação de materiais pode ser feita manu-
almente, com a utilização de “escaninhos” e devido ao 
baixo volume dos produtos, ou através de empilha-
deiras e/ou transelevadores, com capacidade variada 
e medida por tonelada. A atividade de armazenagem 
está relacionada com o ressuprimento de estoques, do 
qual as empresas devem utilizar técnicas adequadas de 
administração de materiais, através da gestão por cate-
goria, para calcular com precisão os níveis de estoque 
(máximo, médio e mínimo), quantidade a comprar, es-
toque virtual, encomendas, lote econômico de compra 
e evitando o ponto de ruptura. 
Ao tratar sobre administração de materiais, o primei-
ro passo consiste em realizar estudos sobre previsão de 
demanda e capacidade instalada. Para todo depósito, 
há a necessidade de área de folga, para adequação às 
necessidades futuras de armazenagem. Realizar previ-
sões refere-se ao registro e controle de uma base his-
tórica de dados confiável, trabalhando com os modelos 
lineares, não-lineares e curvas logísticas na previsão do 
comportamento futuro. Estes estudos, para se tornarem 
confiáveis e aplicáveis, devem ser correlacionados com 
um ótimo nível de entendimento sobre os conceitos do 
gráfico “Dente de Serra” e “ Efeito Chicote”. 
Conceitualmente, o modelo “Dente de Serra” deter-
mina o comportamento dos estoques segundo as vari-
áveis ”quantidade” versus “tempo”, do qual se controla 
o hoje e se prevê o futuro. Analisam-se os pontos de 
"SUJHP�t�(FSFODJBNFOUP�EF�"SNB[ÏOT
XXX�SFWJTUBNVOEPMPHJTUJDB�DPN�CS54
"SUJHP�t�(FSFODJBNFOUP�EF�"SNB[ÏOT
estocagem máxima, média, mínima, virtual e ruptura, 
conforme citação anterior. A problemática está centrada 
na não utilização de modelos matemáticos e até mesmo 
de programas computacionais para estes recursos. Mui-
tos gestores ainda empregam a intuição no momento 
da compra e gestão de estoques, com sérios impactos 
na organização fabril.
Um segundo ponto a esclarecer é a necessidade da 
utilização de códigos de barra para facilitar e agilizar a 
movimentação de recursos. Existem em prática no mer-
cado, os códigos por classificação européia, conhecidos 
como EAN (European Article Numbering), com segmen-
tações de classificação por item unitário, fardo e palete. 
Os índices de redução de perdas e avarias com a utiliza-
ção deste método chegam a 30%. Este tipo de classifica-
ção evolui com o emprego de tecnologias de radiofre-
qüência, com ganhos de confiabilidade. 
Dentro do mesmo processo, as empresas executam a 
seleção do pedido, segundo a intenção de compra dos 
consumidores finais. Em uma cadeia logística, “consumi-
dor final” pode ser interpretado como atacado/varejo ou 
até mesmo os clientes do processo final na distribuição 
de mercadorias. 
A seleção do pedido consiste em verificar a existência 
dos recursos materiais demandados e posterior confir-
mação para venda. Isso sendo realizado, há a necessida-
de de separação de recursos, da área de armazenagem 
para expedição. Esta atividade é conhecida como sepa-
ração ou picking, da qual, 60% dos custos de armazena-
gem são gastos na atividade, devido à necessidade de 
conferência e exatidão para a expedição, evitando falhas 
operacionais. Salienta-se que, na logística, 62% dos cus-
tos são destinados para o setor de transportes, 20% para 
a armazenagem e 18% para outros. Ou seja, 60% dos 
custos de armazenagem são destinados para o picking! 
A separação é de suma importância para destinar os 
recursos materiais em conformidade com os pedidos 
dos clientes. Esta atividade deve ser realizadas, com a 
máxima eficiência e adoção de instrumentos de con-
trole, como os romaneios de separação. Nesta fase do 
gerenciamento de armazéns, este documento é empre-
gado com os campos “descrição’, “quantidade” e “valor”, 
estando o último sem preenchimento. O objetivo é difi-
cultar possíveis desvios e roubos de cargas.
O último passo na área de armazenagem consiste no 
empacotamento de recursos materiais, para facilitar a 
movimentação de volumes, em detrimento à movimen-
tação fracionada de materiais. Estimula-se a redução do 
tempo das operações, dos custos e ganhos de escala. Este 
processo final é conhecido como packing. Para ser exe-
cutado, o packing demanda a utilização de instrumentos 
de movimentação como paletes e os filmes strech, com a 
finalidade de envoltório aos recursos. Observa-se que os 
paletes devem respeitar o padrão nacional PBR (Padrão 
Brasil), em conformidade com suas escalas (1,00 x 1,20), 
capacidade máxima de 1.500 kg e respeito à legislação 
ambiental na sua fabricação, quando de madeira.
Expedição
A última etapa consiste na expedição. Devem ser executa-
dos os processos de conferência física, logo após a separação 
(ou picking, como citado anteriormente), evitando o envio de 
materiais dani"cados e reduzindo os custos da logística re-
versa e "nalmente o processo "scal, com a emissão da nota 
"scal e envio das mercadorias para os consumidores. 
A emissão da nota "scal, em função do pedido de com-
praenviado pelos consumidores "nais, antes mesmo do 
picking e packing é um erro comum nas organizações logís-
ticas. A nota "scal deve ser emitida somente com a veri"ca-
ção e existência dos materiais em estoque e posterior con-
ferência física dos volumes. Dessa forma, as organizações 
Aspectos contemporâneos
Atualmente, o gerenciamento de armazéns, demanda 
inúmeros estudos acadêmicos e de empresas para o manu-
seio interno e correto de estoques. Há a necessidade de pes-
soas treinadas para se evitar prejuízos operacionais e agili-
zar a entrega de produtos respeitando o nível de serviços na 
logística (qualidade, tempo e custo). Com o advento de sis-
temas de tecnologia, todo o armazém pode ser gerenciado, 
através de indicadores de desempenho e programas com-
putacionais de alto desempenho. Por exemplo, softwares 
como WMS (Warehouse Management Sistems), RFID (Radio 
Frequency Identi"cation Data) e até mesmo o processo de 
codi"cação (codi"cação EAN) podem ser citados. 
Em especial, o WMS é um sistema que contempla de 
forma eletrônica toda a movimentação e desembaraço das 
cargas, desde o recebimento, armazenagem e posterior ex-
pedição. A sua utilização implica em processos de automa-
ção e redução do número de pessoas em trabalho e, como 
conseqüência, do custo total de armazenagem. Existem no 
mercado diversas empresas especialistas no assunto, consi-
derando a utilização destes sistemas como diferencial estra-
tégico para as organizações logísticas. 
Não obstante, as empresas devem se preocupar em não 
criar gargalos nos seus depósitos, programando até mesmo as 
docas de recebimento e expedição, com as transportadoras e 
fornecedores entregando no tempo certo, em função das pre-
visões de demanda. Respeitarão o princípio da gestão colabo-
rativa, proposta por diversos autores do Brasil e do mundo. 
Gerenciar armazéns de forma e"cientes, colabora com 
os /uxos de distribuição em toda a cadeia logística. É im-
portante frisar que os armazéns são estruturas e"cientes 
de redução de custos de transportes, respeitando o con-
ceito de clusters, ou seja, integração com fornecedores e 
consumidores "nais nos processos de entrega. Em com-
pensação existe a tendência de aumento dos custos de ar-
mazenagem, devendo estes, serem gerenciados conforme 
a explanação acima. 
"SUJHP�t�(FSFODJBNFOUP�EF�"SNB[ÏOT
logísticas podem se proteger das falhas nas entregas e da 
logística reversa. Nesse caso, sendo um custo excessivo e 
desnecessário.
Finalmente, as mercadorias devem ser enviadas e dispo-
nibilizadas nas docas de expedição e acomodadas no modal 
de transportes selecionado, para envio e acompanhamento 
de carga aos consumidores "nais. 
XXX�SFWJTUBNVOEPMPHJTUJDB�DPN�CS56
Considerações #nais
Pode-se concluir que o gerenciamento de armazéns é 
uma das principais funções das organizações logísticas. Esta 
atividade deve ser gerenciada com controles operacionais 
e de qualidade, para que as etapas de recebimento, arma-
zenagem e expedição sejam realizadas em conformidade 
aos modelos de negócios empregados na logística. Pode-se 
concluir que gerenciar armazéns, consiste ao mesmo tempo 
em gerenciar recursos físicos, "nanceiros e "scais, para um 
ótimo atendimento às demandas de consumo. Caso exis-
tam falhas de procedimento, as empresas podem perder 
recursos e mercado.
: : Referências
t� #08&3409
� %POBME� +�� -PHÓTUJDB� &NQSFTBSJBM�� P� QSPDFTTP� EF�
integração da cadeia de suprimentos. 2001. São Paulo: Atlas. 
2001. 
t� #"--06
�3POBME�)��-PHÓTUJDB�FNQSFTBSJBM��USBOTQPSUFT
�BENJ-
nistração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 
1993. 388p. 
t� '-&63:
�1�'���8"/,&
�1���'*(6&*3&%0
�,��'��-PHÓTUJDB�&NQSFTB-
rial: A Perspectiva Brasileira. 2000. São Paulo: Atlas. 2000.
t� 1*3&4
�4ÓMWJP�3��*��(FTUÍP�EB�$BEFJB�EF�4VQSJNFOUPT��DPODFJUPT
�
estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas. 2004. 
t� "-7"3&/("
�"��$��/07"&4
�"��(��/��-PHÓTUJDB�"QMJDBEB�¦�4V-
primentos e Distribuição Física. São Paulo: Edgard Blucher. 
2000. 
t� #&35"(-*"
�1BVMP�3PCFSUP��-PHÓTUJDB�F�HFSFODJBNFOUP�EB�DB-
deia de abastecimento. São Paulo: Saraiva. 2003. 
t� $)3*4501)&3
�.BSUJO��"�MPHÓTUJDB�EP�NBSLFUJOH��PUJNJ[BOEP�
QSPDFTTPT�QBSB�BQSPYJNBS�GPSOFDFEPSFT�F�DMJFOUFT���‹��FE��4ÍP�
Paulo: Futura, 1999. 220p. 
"SUJHP�t�(FSFODJBNFOUP�EF�"SNB[ÏOT
Tudo isso parece tema de livro sobre "cção cientí"ca? 
Procure empresas como Submarino, Americanas, Martins, 
Tambasa, Coca-Cola, entre outras, sem o objetivo de realizar 
propaganda das mesmas, e veri"que a realidade operacional. 
Boa sorte!

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