Buscar

bx_24_CURSO_NV17_SEMI 04_BIO_D

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
07
Aula Biologia
4D
Frutos e sementes
Constituição do fruto
Pericarpo
Epicarpo – vem da pa-
rede externa do ovário. 
Pode também ser cha-
mado de exocarpo.
Mesocarpo – vem dos 
parênquimas da folha 
carpelar.
Endocarpo – vem da 
epiderme interna da fo-
lha carpelar.
Semente
Tegumento ou casca – 
vem da primina e da se-
cundina do óvulo.
Amêndoa – provém das 
partes internas do óvulo.
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/V
al
er
y1
21
28
3
Epicarpo
Endocarpo
Mesocarpo
 Partes do fruto
Classificação dos frutos
Os frutos podem ser classificados quanto à consistência e quanto à sua 
abertura. Assim, temos:
 • Quanto à consistência, os frutos podem ser classificados em carnosos e 
secos. Os frutos carnosos são aqueles que armazenam água e substâncias 
de reserva, geralmente no mesocarpo. Já os frutos secos não armazenam 
substâncias.
 Frutos secos
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/p
at
jo
 Frutos carnosos
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/l
au
ra
sl
en
s
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/V
al
er
y1
21
28
3
Frutos
Introdução
Conforme foi estudado, o fruto é resultado do desenvolvimento do ovário e contém no seu interior as sementes, 
oriundas do desenvolvimento dos óvulos.
Um fruto é formado pelo pericarpo e pelas sementes. O pericarpo é formado por três camadas: epicarpo (mais 
externa), mesocarpo (intermediária) e endocarpo (mais interna), e a semente apresenta duas partes: o tegumento ou 
casca e a amêndoa. Veja no quadro abaixo a constituição dos frutos:
2 Semiextensivo
 • Quanto à abertura os frutos são classificados como deiscentes ou indeis-
centes. Os frutos deiscentes são aqueles que, após o desenvolvimento, 
abrem-se espontaneamente para a liberação de suas sementes. Os frutos 
indeiscentes não se abrem de forma espontânea. Geralmente apresen-
tam atrativos (cores, aromas) para atrair animais que após se alimentarem 
do fruto libertem a semente.
 Frutos deiscentes
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/o
ks
an
a2
01
0
 Frutos indeiscentes
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/A
b
ra
m
o
va
 E
le
n
a
Tipos de frutos
Frutos secos indeiscentes
Aquênio – contém apenas uma semente livre dentro da cavidade, presa 
somente por um único ponto (funículo). Apresentam diversos tamanhos, 
como no morango, dente-de-leão, girassol, etc. Quando o aquênio é alado, 
com expansões em forma de asa, recebe o nome de sâmara, como pau-
-d’alho e bordo, por exemplo.
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/B
ru
ce
 M
ac
Q
u
ee
n
 Sâmara 
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/T
u
lp
ah
n
 Frutos de girassol
Cariopse – fruto com uma semente presa ao pericarpo em toda a exten-
são. É típico das gramíneas. Exemplos: grão de milho, de trigo e de arroz.
 Cariopse
P.
 Im
ag
en
s/
Jo
se
 R
en
at
o
 D
u
ar
te
Noz – assemelha-se ao aquênio, porém possui um envoltório pétreo 
(endurecido), geralmente com uma só semente.
 Noz
C
o
re
l S
to
ck
 P
h
o
to
s
Frutos secos deiscentes
Folículo – formado por um 
único carpelo, possui diversas 
sementes que saem por uma fenda 
longitudinal por um bordo da folha 
carpelar (sutura). Exemplo: peroba.
©
W
ik
im
ed
ia
 C
o
m
m
o
n
s/
Pe
n
ar
c
Legume ou vagem – parecida 
com os folículos, porém se abre 
dos dois lados da folha carpelar. 
Exemplos: ervilha, feijão, vagem e 
amendoim.
C
o
re
l S
to
ck
 P
h
o
to
s
 Vagem
Síliqua – consiste em dois 
carpelos fundidos que se abrem lon-
gitudinalmente por quatro fendas, 
dividindo-se em três lâminas, duas 
externas e uma central, na qual ficam 
presas as sementes. Exemplo: couve.
C
o
re
l
 Síliqua
Cápsula – fruto com várias 
sementes, podendo ter abertura 
transversal, longitudinal e por 
poros (poricida).
La
ti
n
st
o
ck
/S
P
L 
D
C
 Cápsula de papoula
Aula 07
3Biologia 4D
Frutos carnosos 
indeiscentes
Baga – o endocarpo pode ser 
comestível, possuindo em geral 
várias sementes. Exemplos: tomate, 
uva e tâmaras.
P.
 Im
ag
en
s/
Jo
sé
 R
en
at
o
 D
u
ar
te
 Baga
Drupa – endocarpo duro e lignifi-
cado, formando o caroço, que envolve 
geralmente uma semente. Exemplos: 
pêssego, azeitona e manga.
C
o
re
l S
to
ck
 P
h
o
to
s
 Drupa
Frutos carnosos 
deiscentes
Cápsula carnosa – Exemplo: 
melão-de-são-caetano ou pepino 
selvagem.
©
W
ik
im
ed
ia
 C
o
m
m
o
n
s/
H
o
b
b
yk
af
e
 Cápsula carnosa
Cápsula drupácea – Exemplo: 
noz-moscada.
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/V
al
en
ty
n
 V
o
lk
o
v 
 Cápsula drupácea
Pseudofrutos
Muitas vezes, a parte comestível de um fruto não provém do ovário da 
flor, mas, sim, do pedúnculo, de uma inflorescência, ou do receptáculo floral, 
dando origem a pseudofrutos.
Assim, podemos ter:
 • Pseudofruto simples – Surgem a partir de uma única flor com um único 
ovário. Neste tipo pode ocorrer o desenvolvimento do pedúnculo floral 
como é o caso do caju ou do receptáculo, no caso da maçã ou pera.
Pedúnculo
Fruto 
(aquênio)
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/a
n
at
 c
h
an
t
 Caju
(
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/M
ak
s 
N
ar
o
d
en
ko
 
 Maçã
Receptáculo
Fruto
 • Pseudofruto composto (frutos agregados) – Desenvolvem-se a partir do 
desenvolvimento do receptáculo de uma única flor provida de muitos ovários.
Ex.: morango.
aquênio (fruto seco)
 Morango
receptáculo
(parte comestível)
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/V
al
en
ti
n
a 
R
az
u
m
o
va
 • Pseudofruto múltiplo (infrutescência) – Formam-se a partir do desen-
volvimento de uma inflorescência. Neste caso os inúmeros frutos que 
compõem a infrutescência crescem muito próximos um dos outros. Ex.: 
abacaxi e figo.
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/K
ab
an
d
Fruto
Infrutescência
Fruto
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/D
av
yd
en
ko
 Y
u
lii
a
 Exemplo de pseudofrutos 
múltiplos
Infrutescência
4 Semiextensivo
Frutos partenocárpicos
São frutos que se desenvolvem sem que tenha ocorrido a prévia fecun-
dação. Assim sendo, não apresentam sementes. Muitos são os exemplos 
(laranja-da-baía, limão, uva), mas o caso mais conhecido, sem dúvida, é o 
da banana.
 Sementes
A semente e sua importância
A semente é o resultado do óvulo desenvolvido após o processo de fecundação. Compreende o embrião protegido 
juntamente com suas reservas alimentares. As plantas que apresentam sementes são denominadas espermatófitas e englo-
bam as gimnospermas (com sementes nuas, ou seja, sem frutos) e as angiospermas (com sementes no interior dos frutos).
O surgimento das sementes constitui um dos principais eventos na evolução das plantas, pois, além da proteção e 
presença de substâncias nutritivas para o embrião, a semente permite uma dispersão mais eficiente dando ainda ao 
embrião a condição de se desenvolver em situações favoráveis.
Estrutura da semente
Basicamente, uma semente de angiosperma compreende duas partes: o tegumento (casca) e a amêndoa.
O tegumento é a estrutura protetora geralmente constituída por duas camadas; uma externa denominada testa 
e outra interna conhecida como tégmen. A amêndoa, por sua vez, é formada pelo embrião (juntamente com os 
cotilédones) e o endosperma ou albúmen (tecido de reserva).
C
o
re
l S
to
ck
 P
h
o
to
s
 Fruto partenocárpico
COTILÉDONES
São folhas embrionárias ligadas à 
nutrição. Em sementes de mono-
cotiledôneas, verifica-se apenas um 
único cotilédone, e, em sementes de 
Eudicotiledôneas, dois. Em gimnos-
permas, apresentam-se em número 
variado.
TESTA: Camada exter-
na e mais resistente. 
Origina-se da primina 
do óvulo e pode 
apresentar pelos e 
projeções.
TÉGMEN: Camada in-
terna e mais delgada, 
em contato direto 
com a amêndoa.
EMBRIÃO: Desenvolve-se a partir 
do zigoto e está constituído de 
radícula, caulículo, gêmula e 
cotilédones.
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
08
. D
ig
it
al
.
ENDOSPERMA: Tecido provido de 
reservas nutritivas. É triploide nas 
angiospermas e haploide nas gim-
nospermas.
TEGUMENTO
AMÊNDOA
 Desenho esquemático mostrando a estrutura básica da semente
Os tegumentos podem apre-
sentar anexos como o arilo e a 
carúncula. O arilo é uma massa 
carnosa que envolve a semente. 
Sendo apreciada por animais, 
atua de formadecisiva na dis-
persão da semente. É verificado 
no maracujá e no mamão. A 
carúncula é uma pequena for-
mação carnosa que também 
atua na atração de dispersores. 
É verificada na mamona. 
 Sementes de Mamão
©
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/J
ia
n
g
 H
o
n
g
ya
n
 
 Sementes de Mamona
©
W
ik
ip
ed
ia
/S
ch
n
o
b
b
y
Aula 07
5Biologia 4D
Sementes de angiospermas
Monocotiledôneas
As sementes de monocotiledôneas, em especial as 
gramíneas, estão normalmente concrescidas (unidas) ao 
pericarpo. Verifica-se a presença de endosperma muito 
desenvolvido e apenas um único cotilédone, também 
chamado de escutelo. Este atua na transferência das 
reservas alimentares do endosperma para o embrião. 
Portanto, no cotilédone de monocotiledôneas não se 
verifica armazenamento de nutrientes.
O embrião é constituído de radícula (raiz embrio-
nária), caulículo (origina o caule) e gêmula ou plúmula 
(origina parte do caule e folhas). A radícula e a gêmula 
estão protegidas por estruturas denominadas respecti-
vamente de coleorriza e coleóptile.
PERICARPO
COTILÉDONE
COLEÓPTILE
GÊMULA
CAULÍCULO
RADÍCULA
COLEORRIZA
 Desenho esquemático de semente de gramínea (milho). Note 
como o tegumento da semente funde-se com o fruto (pericarpo).
ENDOSPERMA
TEGUMENTO
Eudicotiledôneas
Em sementes de eudicotiledôneas, o embrião apre-
senta dois cotilédones e raramente notamos a presença 
do endosperma desenvolvido, uma vez que grande parte 
da reserva alimentar é absorvida e armazenada nos pró-
prios cotilédones. Somente em algumas espécies (mamo-
na, por exemplo) o endosperma mostra-se desenvolvido.
No embrião verificamos também a presença de duas 
regiões bem definidas: o hipocótilo, região formada pelo 
caulículo e compreendida entre os cotilédones e a radí-
cula e o epicótilo, porção originada pela gêmula situada 
acima dos cotilédones.
EPICÓTILO
CAULÍCULO
GÊMULA
HIPOCÓTILO
RADÍCULA
COTILÉDONES
COTILÉDONES
 Corte esquemático de semente de uma Eudicotiledônea (feijão)
Sementes de gimnospermas
Nas gimnospermas, as sementes são nuas, isto é, 
não se encontram encerradas no interior de frutos. São 
constituídas por um tegumento simples, e o embrião 
pode conter um número variável de cotilédones.
O endosperma é haploide e forma-se antes da fecun-
dação.
 Semente de gimnosperma (pinhão)
P.
 Im
ag
en
s/
O
ct
av
ia
n
o
 F
ra
n
ci
sc
o
 
Le
m
o
s 
C
an
ça
d
o
Embrião
Endosperma
Cicatrizes das sementes
As cicatrizes são marcas que podem surgir durante a 
transformação do óvulo em semente:
 Cicatrizes presentes em semente de feijão
Rafe: É uma cicatriz alongada presente no ponto em que 
o funículo (pedúnculo) do óvulo encostava na primina.
Hilo: Corresponde ao próprio hilo do óvulo. Ponto da 
inserção do funículo.
Micrópila: Pequena depressão deixada pela micrópila 
do óvulo (local de entrada do tubo polínico).
Germinação das sementes
A germinação é o processo pelo qual o embrião, con-
tido no interior da semente, inicia seu desenvolvimento.
Ao consumir as reservas nutritivas contidas na semente, 
o embrião se comporta como um ser heterótrofo.
A germinação está na dependência de determinados 
fatores:
Ilu
st
ra
çõ
es
: A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
08
. D
ig
it
al
.
6 Semiextensivo
Fatores que influenciam 
a germinação
 • Fatores internos ou intrínsecos:
São aqueles relacionados com 
a própria estrutura da semente.
São eles:
A maturidade – A semente deve 
estar bem desenvolvida. O período 
de maturidade é relativo e depen-
de de cada vegetal.
Existem sementes que amadu-
recem até mesmo antes que os 
frutos.
A boa constituição – As sementes 
devem apresentar todas as suas 
partes totalmente desenvolvidas.
 • Fatores externos ou extrínsecos:
São condições proporcionadas 
pelo ambiente assim como:
Água – as sementes maduras, 
em sua maioria, são extrema-
mente secas, contendo nor-
malmente de 5 a 20% de água 
em relação ao peso total. Após 
a absorção da água, enzimas 
contidas na semente, atuam na 
hidrólise das reservas com a for-
mação de substâncias que serão 
utilizadas na respiração celular. 
Durante os estágios iniciais 
de germinação, a respiração 
pode ser totalmente anaeróbia, 
porém após a ruptura do tegu-
mento passa a ser aeróbia.
Ar – o solo deve estar bem are-
jado para fornecer oxigênio, por 
isso é que se ara a terra.
Calor – embora as sementes 
germinem dentro de uma faixa 
bastante ampla de temperatura, 
cada espécie tem uma tempera-
tura ótima de germinação.
Luz – algumas sementes só 
germinam no claro (fotoblásti-
cas positivas), outras no escuro 
(fotoblásticas negativas) e 
outras ainda germinam indife-
rentemente na claridade ou no 
escuro.
Tipos de germinação
 • Epígea – quando o hipocótilo cresce e vai “empurrando” os cotilédones 
para fora da terra. É característico das eudicotiledôneas e gimnospermas.
 • Hipógea – quando o hipocótilo não cresce, o cotilédone permanece 
embaixo da terra e apenas o epicótilo sai dela. É característico das mo-
nocotiledôneas.
Epígea Hipógea
Epicótilo
Hipocótilo
Feijão (Eudicotiledônea) Milho (Monocotiledônea)
 Germinação epígea e hipógea da semente
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
08
. D
ig
it
al
.
Quiescência e dormência
A quiescência de uma semente é um estado no qual não se verifica a 
germinação enquanto não forem atendidos os requisitos essenciais tais 
como umidade, temperatura e luminosidade. Já a dormência ocorre quando 
as sementes não germinam, mesmo tendo à disposição todas as condições 
normais. Neste caso verifica-se a exigência de fatores especiais como pH, por 
exemplo. Existem sementes que, por exemplo, só germinam após passar pelo 
sistema digestório de alguns animais. Dessa forma, enquanto a dormência é 
causada por uma espécie de bloqueio presente na semente, a quiescência 
ocorre pela falta de fatores externos.
Dispersão de frutos e sementes
O processo de dispersão é de extrema importância para garantir a so-
brevivência das plantas, uma vez que evita a concentração de um grande 
número de descendentes em uma área muito pequena. Além desse fato, a 
dispersão aumenta as chances de as sementes caírem em meio favorável a 
sua germinação. A unidade de dispersão pode ser unicamente a semente ou 
o fruto com a semente em seu interior e, tal qual a polinização, o processo 
envolve também uma grande diversidade de agentes:
 • Anemocoria – Dispersão pelo vento: frutos alados como as sâmaras, se-
mentes plumosas ou muito pequenas podem ser transportadas pelo vento.
 Dispersão pelo vento
St
o
ck
 P
h
o
to
s/
T.
 B
ra
n
ch
Aula 07
7Biologia 4D
 • Hidrocoria – Dispersão pela água: alguns frutos 
e sementes podem estar adaptados a flutuação. 
Normalmente contêm acúmulo de ar em suas estru-
turas. O coco, por exemplo, apresenta um mesocarpo 
fibroso com acúmulo de ar, que permite a este fruto 
ser carregado por grandes distâncias nos oceanos.
P.
Im
ag
en
s/
V
im
o
/M
o
ac
ir
Fr
an
ci
sc
o
C
o
re
l S
to
ck
 P
h
o
to
s
 Dispersão pela água
MESOCARPO 
FIBROSO
 • Zoocoria – Dispersão por animais: frutos carnosos e 
coloridos e sementes com arilo comestível podem ser 
ingeridos e posteriormente dispersos por animais. 
Outros frutos ou sementes apresentam ganchos ou 
saliências que se prendem à pelagem ou penas de 
animais e podem, dessa forma, ser transportados.
 Dispersão por animais
La
ti
n
st
o
ck
/P
h
o
to
re
se
ar
ch
er
s 
/S
co
tt
 C
am
az
in
e
St
o
ck
 P
h
o
to
s/
G
. K
. S
co
tt
 Dispersão por animais
 • Antropocoria – Dispersão pelo ser humano.
 • Autocoria – O próprio fruto lança suas sementes a 
grandes distâncias.
 • Frutos geocárpicos: Enterram suas próprias sementes.
Exemplo: amendoim.
 Amendoim, exemplo de fruto geocárpico
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/I
u
ri
i K
ac
h
ko
vs
ky
i
Sh
u
tt
er
st
o
ck
/s
u
n
se
tm
an
8 Semiextensivo
Testes
Assimilação
07.01. (UFSM – RS) – Nas pesquisas da EMBRAPA, a melancia 
foi alterada geneticamente para a não formação de sementes. 
Quando ocorre na natureza, essefenômeno é chamado de
a) anemocoria.
b) fecundação cruzada.
c) mega ou macrosporogênese.
d) embriogênese.
e) partenocarpia
07.02. (UFRR) – Um fruto comum resulta da hipertrofia do 
ovário. Já um pseudofruto resulta da hipertrofia do recep-
táculo ou do pedúnculo de uma flor, podendo também ser 
formado pela reunião de frutículos.
Assinale a alternativa que NÃO contém um pseudofruto:
a) Maçã
d) Caju
b) Laranja
e) Morango
c) Abacaxi
07.03. (UERGS) – Examinando-se um pêssego, observa-se 
que o endocarpo, que envolve a sua única semente, constitui 
o que popularmente se conhece por caroço. Esse fato indica 
que o pêssego é um fruto do tipo
a) drupa.
d) cápsula.
b) aquênio. 
e) baga.
c) cariopse.
07.04. (UFU – MG) – A cana-de-açúcar é usada para a pro-
dução de açúcar e etanol. Nesse processo são produzidos a 
vinhaça, a torta de filtro e o bagaço, considerados, até pouco 
tempo, como subprodutos que não tinham utilidade e que 
deveriam ser descartados. Com os avanços científicos, tem sido 
possível o uso alternativo desses produtos como, por exemplo, 
a vinhaça na adubação da lavoura e o bagaço na cogeração de 
energia elétrica. No cultivo da cana-de-açúcar, as lavouras são 
alternadas com o plantio de amendoim ou soja, para que haja 
o enriquecimento do solo. A parte da cana-de-açúcar usada 
nas usinas, o amendoim e a soja consumidos pelas pessoas 
são, respectivamente, as seguintes partes de uma planta:
a) Fruto, raiz e raiz.
b) Fruto, semente e semente. 
c) Caule, raiz e semente.
d) Caule, semente e semente.
07.05. (UEL – PR) – Assinale a alternativa que apresenta, 
correta e respectivamente, o órgão da planta utilizado como 
especiarias: pimenta, canela, cravo-da-índia, noz-moscada 
e gengibre.
a) Fruto, semente, botão floral, rizoma, tronco.
b) Fruto, tronco, botão floral, semente, rizoma.
c) Rizoma, semente, tronco, botão floral, fruto.
d) Semente, rizoma, fruto, botão floral, tronco.
e) Semente, tronco, botão floral, fruto, rizoma
Aperfeiçoamento
07.06. (UFTM – MG) – Um estudante fez o seguinte expe-
rimento: em um vaso enterrou uma banana nanica sem a 
casca; em outro vaso, depois de retirar a “coroa” (conjunto 
de folhas) e a parte central fibrosa de um abacaxi, enterrou 
sua parte mole e comestível. Considerando as estruturas 
utilizadas, é correto deduzir que
a) ambos os vasos terão plantas completas e serão clones 
das plantas utilizadas no cultivo.
b) somente o abacaxi formará uma planta completa porque 
apresenta sementes na parte mole e comestível.
c) somente a banana formará uma planta completa porque 
ela apresenta sementes no seu interior.
d) ambos os vasos terão plantas completas porque as duas 
possuem sementes com embriões.
e) não haverá formação de nenhuma planta porque as 
estruturas utilizadas não possuem sementes.
07.07. (UFMS) – Todos os órgãos possuem tecidos ou estru-
turas de revestimento, cujas características variam de acordo 
com o desenvolvimento e função desses órgãos. Observe as 
figuras em destaque abaixo.
O fruto (1), a folha (2) e tronco suberizado (3) são revestidos, 
respectivamente, por:
a) epicarpo – epiderme – periderme.
b) epiderme – epicarpo – periderme.
c) periderme – epicarpo – epiderme.
d) periderme – epiderme – epicarpo.
07.08. (UCS – RS) – Em um jogo para celulares e tablets, 
surgem, ao final de uma partida, curiosidades como: “O 
morango é o único fruto com as sementes na parte de fora”. 
Considerando os conhecimentos biológicos, essa frase está
a) parcialmente incorreta, porque o morango é um fruto 
partenocárpico, ou seja, as estruturas externas a ele não 
são sementes.
b) totalmente incorreta, porque o morango não é um fruto 
e não possui sementes.
c) totalmente incorreta, porque o morango é um pseudo-
fruto e não possui sementes.
d) parcialmente incorreta, porque o morango é um pseu-
dofruto e suas sementes estão no interior de frutos secos 
que ficam na parte de fora.
Aula 07
9Biologia 4D
e) parcialmente incorreta, porque o 
morango é um fruto múltiplo e suas 
sementes secas deiscentes estão 
distribuídas em torno desse fruto.
07.09. (UDESC) Nas angiospermas 
as sementes são protegidas por es-
truturas conhecidas como frutos, que 
apresentam uma ampla diversidade 
de formas, tamanhos, consistências 
e cores. Assinale a alternativa correta 
a respeito da classificação dos tipos 
de frutos.
a) Frutos partenocárpicos são fru-
tos que se desenvolvem após a 
fertilização do óvulo, mas não se 
desenvolvem do ovário.
b) Pseudofrutos se desenvolvem do 
ovário sem que ocorra a fertilização 
do óvulo.
c) Frutos partenocárpicos são deriva-
dos de vários ovários de uma única 
flor, após a fertilização do óvulo.
d) Frutos secos podem ser classifica-
dos em dois tipos: baga e drupa.
e) Frutos secos deiscentes abrem-se 
quando amadurecem, liberando 
as sementes.
07.10. (UEMG) – A dispersão é funda-
mental na propagação e sobrevivência 
dos vegetais. Observe as ilustrações, 
abaixo.
Utilizando os conhecimentos que você possui sobre o assunto e baseando-se nas 
ilustrações em foco, é possível afirmar CORRETAMENTE que
a) todas as estruturas representadas são originadas do ovário da flor.
b) só há duas estruturas que estão adaptadas à dispersão por animais. 
c) há representante de gimnospermas entre as estruturas apresentadas.
d) todas as estruturas apresentadas são anemocóricas, dispersão pelo vento.
07.11. Nas espermatófitas, a semente corresponde ao óvulo fecundado e desen-
volvido após a fecundação. Qualquer semente ao germinar dará origem a uma 
nova planta que, na idade adulta, sempre produzirá
a) novas sementes, mas nunca flores e frutos.
b) flores, frutos e novas sementes.
c) xilema e floema.
d) flores femininas.
07.12. (PUCRS) – O fenômeno da germinação de uma semente requer calor, 
umidade e oxigênio. Durante o seu desenrolar, observa-se que o embrião e o 
endosperma absorvem a água circundante e com isso rompem-se as paredes 
da semente.
O termo endosperma refere-se a
a) um tipo de tecido nutridor encontrado com o embrião.
b) uma substância de reserva de natureza lipídica.
c) um núcleo haploide encontrado junto ao embrião.
d) um tipo de tecido mersitemático que compõe a radícula.
e) uma estrutura acelular que forma os envoltórios da semente.
Aprofundamento
07.13. (FURG – RS) – Durante uma viagem para estudo da vegetação em diferentes 
ambientes do Rio Grande do Sul, o professor solicitou aos alunos que coletassem 
uma planta que contivesse características adaptativas para um desses ambientes 
visitados. As características morfológicas determinadas pelo professor para esta 
planta são as seguintes:
I. Epiderme dotada de cutícula espessa.
II. Corpo dotado de parênquima aquífero.
III. Raízes bastante profundas e pivotantes.
IV. Flores pentâmeras e frutos carnosos.
V. Folhas reduzidas ou ausentes.
Com base nestas informações assinale a alternativa correta, observando, respecti-
vamente, o grupo taxonômico e o ambiente a que pertence esta planta.
a) Briófita; plantas de ambientes sombrios apresentam estes aspectos morfoló-
gicos.
b) Gimnosperma; ambientes arenosos apresentam plantas com estas caracte-
rísticas.
c) Pteridófita; ambientes rochosos apresentam plantas com estes aspectos mor-
fológicos.
d) Angiosperma monocotiledônea; em ambientes aquáticos as plantas desenvol-
vem estas características.
e) Angiosperma dicotiledônea; plantas de ambientes xerofíticos possuem estas 
características.
10 Semiextensivo
07.14. (UFPE) – Após a fertilização, o óvulo desenvolve-se 
originando semente e o ovário também cresce e transforma-
-se no fruto. Em alguns casos, porém a parte comestível não 
provém do ovário ou apenas dele. Analise o quadro abaixo, 
referente a tipos de fruto (angiospermas). 
Estão corretas as classificações presentes apenas em:
a) I, II e V
c) I, III e IV
e) I e III
b) II e IV
d) I, IV e V
07.15. (FUVEST – SP) – No morango, os frutos verdadeiros 
são as estruturas escuras e rígidas que se encontram sobre 
a parte vermelha e suculenta. Cada uma dessasestruturas 
resulta, diretamente,
a) da fecundação do óvulo pelo núcleo espermático do 
grão de pólen.
b) do desenvolvimento do ovário, que contém a semente 
com o embrião.
c) da fecundação de várias flores de uma mesma inflores-
cência.
d) da dupla fecundação, que é exclusiva das angiospermas.
e) do desenvolvimento do endosperma que nutrirá o 
embrião.
07.16. (UFG – GO) – Um pesquisador montou um experi-
mento em laboratório para testar a germinação de semen-
tes de uma espécie nativa do Cerrado. A semeadura foi 
efetuada em substrato de areia e serragem, sendo as semen-
tes divididas em dois lotes: não escarificadas (com tegumen-
to intacto) e escarificadas (sementes que tiveram parte de 
seu tegumento atritado com lixa de papel). Os resultados 
obtidos estão apresentados no gráfico abaixo:
Todas as afirmações a seguir sobre o experimento são ver-
dadeiras, EXCETO:
a) A porcentagem de germinação das sementes escari-
ficadas e não escarificadas ao final do experimento foi 
superior a 95%.
b) As sementes escarificadas germinaram mais rapidamente 
quando comparadas com as sementes não escarificadas.
c) A necessidade de um longo período para completar a ger-
minação nas sementes não escarificadas deve-se ao tipo 
de substrato utilizado no experimento (areia e serragem).
d) As sementes não escarificadas atingiram a porcentagem 
máxima de germinação aos 418 dias após a semeadura.
e) A presença de um tegumento intacto pode ser consi-
derada o principal fator que retarda a germinação das 
sementes na espécie testada.
07.17. (FUVEST – SP) – Uma pessoa, ao encontrar uma 
semente, pode afirmar, com certeza, que dentro dela há o 
embrião de uma planta, a qual, na fase adulta,
a) forma flores, frutos e sementes.
b) forma sementes, mas não produz flores e frutos.
c) vive exclusivamente em ambiente terrestre.
d) necessita de água para o deslocamento dos gametas na 
fecundação.
e) tem tecidos especializados para condução de água e de 
seiva elaborada.
07.18. (FAAP – SP) – Na feira ou na quitanda, tomate, cenoura, 
pepino e cebola são considerados “legumes”. A bem da verda-
de, LEGUME é o fruto produzido pelas leguminosas, como a 
vagem do feijão. Os legumes anteriores são, respectivamente:
a) fruto, raiz, fruto e caule
b) fruto, caule, fruto e raiz
c) fruto, fruto, caule e raiz
d) caule, fruto, caule e fruto
e) fruto, fruto, fruto e caule
Aula 07
11Biologia 4D
Discursivos
07.19. (UNIFESP) – A banana que utilizamos na alimentação tem origem por partenocarpia, fenômeno em que os frutos são
formados sem que tenha ocorrido fecundação. Existem, porém, bananas selvagens que se originam por fecundação cruzada.
a) Uma pessoa perceberia alguma diferença ao comer uma banana partenocárpica e uma banana originada por fecundação 
cruzada? Justifique.
b) Qual dos dois tipos de bananeira teria maior sucesso na colonização de um novo ambiente? Justifique.
07.20. (UERJ) – “Felizmente era tempo de jabuticabas... justamente naquela semana tinham chegado “no ponto”... 
e a menina trepava à árvore... punha-as entre os dentes e tloc! E depois do tloc, uma engolidinha de caldo e pluf! 
caroço fora... Cada vez que soava lá em cima um tloc! seguido de um pluf! ouvia-se cá embaixo um nhoc! do 
leitão abocanhando qualquer coisa. E a música da jabuticabeira era assim: tloc! pluf! nhoc! – tloc! pluf! nhoc!”
Adaptado de LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. 48. ed. Tatuapé: Editora Brasiliense, 1995.
O trecho acima mostra que os ciclos de vida da jabuticabeira, do leitão e do ser humano se entrelaçam.
a) Ao se alimentar do que a menina joga fora, o leitão participa do processo de dispersão das sementes da jabuticabeira, 
espalhando-as quando defeca. Explique a vantagem desse processo para o vegetal.
b) As sementes da jabuticabeira são resultado do processo de reprodução sexuada, que é mais vantajosa para a variabilidade 
genética que a reprodução assexuada. Justifique essa afirmativa.
 
12 Semiextensivo
Gabarito
07.01. e
07.02. b
07.03. a
07.04. d
07.05. b
07.06. e
07.07. a
07.08. d
07.09. e
07.10. b
07.11. c
07.12. a
07.13. e
07.14. d
07.15. b
07.16. c
07.17. e
07.18. a
07.19. a) Sim. Bananas originadas por fecun-
dação cruzada produzem sementes.
b) As bananeiras que surgiram por fe-
cundação cruzada, por apresentarem 
maior variabilidade genética. Esse 
fato pode aumentar as possibilidades 
de adaptação da planta às variações 
do meio ambiente.
07.20. a) A dispersão evita o acúmulo de indi-
víduos em uma área pequena, redu-
zindo assim a competição. Propicia 
também a chance de a semente cair 
em área favorável à sua germinação.
b) A reprodução sexuada permite novas 
combinações gênicas possibilitando a 
variabilidade.
13Biologia 4D
Biologia
4DAula 08
Fisiologia vegetal – absorção, 
transpiração e condução
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
08
. D
ig
it
al
.
Lu
is
 M
o
u
ra
. 2
00
8.
 D
ig
it
al
.
 Introdução
A fisiologia vegetal é o ramo da botânica que trata do estudo dos processos funcionais e metabólicos que ocorrem 
nas plantas, tais como absorção e transporte de água e nutrientes, fotossíntese, transpiração, movimentos, etc.
 Água nas células
Quando as células de uma planta absorvem muita água, o vacúolo aumenta e faz pressão sobre a parede celular. 
Diz-se, então, que a célula está túrgida. Tal fato se verifica quando a célula é colocada em meio hipotônico. A turges-
cência faz com que as células exerçam pressão umas contra as outras, fornecendo sustentação ao vegetal. Quando a 
quantidade de água é insuficiente, a planta perde sustentação e murcha. 
As células vegetais também podem murchar, quando são colocadas num meio hipertônico. Neste caso, a mem-
brana plasmática se desloca da parede celular, ficando ligada a ela apenas por alguns filamentos. Diz-se então que a 
célula está plasmolisada.
Célula murcha 
(plasmolisada)
Célula normalCélula túrgida
A B C
 ABSORÇÃO DE ÁGUA E MINERAIS
A água é um elemento essencial para o metabolismo da planta pois é utilizada na síntese de carboidratos no processo 
fotossintetizante, no transporte de solutos, no resfriamento da planta, etc. Os nutrientes minerais, por sua vez, atuam na 
composição de algumas enzimas, no equilíbrio osmótico, na constituição da parede celular e síntese da clorofila.
As plantas, de uma forma geral, absorvem água e minerais do solo principalmente através da região pilífera de 
suas raízes, como demonstra a experiência a seguir:
Note que, ao se colocar a raiz de uma planta em contato com a água, sempre que a zona 
pilífera não esteja em contato com ela, a planta não absorve o suficiente.
A CB D
A absorção da água pela raiz se dá por osmose. Para que a absorção possa ocorrer de uma forma adequada, a con-
centração salina do pelo radicular deve ser superior àquela encontrada no solo. Tal diferença de concentração permite 
14 Semiextensivo
então a passagem da água do solo para os pelos por osmose (neste ponto, os sais ficam retidos na membrana). Ao 
retirar a água do solo a concentração do pelo diminui e as células do parênquima cortical vizinhas a ele passam a 
retirar dele a água, também por diferença de concentração, e assim sucessivamente até que se atinjam os vasos do 
xilema, para os quais a água será cedida. Note que este processo envolvendo a osmose é puramente um processo 
passivo uma vez que não há gasto de energia.
Dissolvidos na solução do solo, encontram-se os sais minerais. Quando a concentração desses íons minerais supera 
a concentração existente nas células das raízes, eles se movem para o interior dessas células por difusão. No entanto, 
a concentração de alguns íons é mais baixa que aquela verificada no interior das raízes. Neste caso, a absorção se dá 
contra um gradiente de concentração, caracterizando então um processo ativo que requer gasto de energia.
A água e os sais minerais devem atravessar os tecidos epidérmico e corticais e alcançar o cilindro central (transpor-
te horizontal). Tal rota pode se dar por duas vias:
 • via simplasto –por osmose ocorre a absorção através dos pelos e novamente por osmose as células dos pelos 
passam a água para as células vizinhas, através dos plasmodesmos e, assim, sucessivamente até que a água che-
gue aos vasos condutores do xilema no cilindro central. Os sais minerais podem seguir o mesmo caminho, porém 
lentamente, passando de célula para célula.
 • via apoplasto – a água e os sais minerais passam entre as células (espaços intercelulares). Neste caso, não há 
seletividade, uma vez que não houve passagem pela membrana plasmática.
Mas, tanto pela via simplasto como pela via apoplasto, água e sais minerais passam pelas células da endoderme. 
Lá existem as estrias de Caspary, constituídas por suberina, que, por serem impermeáveis, funcionam como uma 
barreira natural, interrompendo a passagem livre de água e de minerais por entre as células (apoplasto). Água e sais 
devem, então, passar pelo interior dessas células endodérmicas onde se verifica a seletividade, o transporte ativo de 
sais e o controle da água que chega ao xilema.
VIA 
SIMPLÁSTICA
Água
Pelo
absorvente
Endoderme
Epiderme
H
2
O H
2
O
Córtex
Córtex
Via
simplástica
Cilindro
central
Via apoplástica
e simplástica
VIA 
APOPLÁSTICA
VIA 
SIMPLÁSTICA
Exoderme Periciclo Floema
Xilema
Xilema
Endoderme Estrias de
Caspary
A
B
 Vias pelas quais água e sais minerais seguem até chegar aos vasos condutores do xilema. Em A via simplástica e em B via apoplástica.
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
07
. D
ig
it
al
.
 Seca fisiológica
Em determinadas circunstâncias, o vegetal encontra-se incapacitado de absorver água, mesmo que ela esteja 
disponível no solo. Este fenômeno é denominado seca fisiológica e pode ser verificado nas seguintes condições:
 • Quando o solo (meio externo) encontra-se mais concentrado (hipertônico) do que a raiz (meio interno). Isto pode 
ocorrer em ambientes de alta salinidade como praias, pântanos e manguezais ou pela aplicação excessiva de adu-
bo junto das raízes. Algumas plantas de manguezais contam, inclusive, com glândulas de sal, as quais eliminam o 
excesso de sais absorvidos pelas raízes.
Aula 08
15Biologia 4D
 • Em temperaturas muito baixas.
 • Em locais ou situações em que o excesso de água diminui o oxigênio disponível no solo, comprometendo a res-
piração das células radiculares. Dessa forma o transporte ativo de sais é afetado, o que acarreta diminuição da 
absorção de água.
 • Na presença de substâncias tóxicas, as quais alteram a permeabilidade das membranas.
TRANSPIRAÇÃO
As plantas assimilam uma maior quantidade de água que os animais. Por exemplo, um girassol, num período de 24 
horas, absorve e transpira 17 vezes mais água que um ser humano. Nas plantas, mais de 90% da água absorvida pelas 
raízes é perdida para o ar sob a forma de vapor-d’água. Esse processo é conhecido como transpiração, definido como 
a perda de vapor-d’água por qualquer parte do organismo vegetal. 
Nas folhas, principais órgãos da transpiração, a maior parte desse processo se dá pelos estômatos (transpiração 
estomática) e apenas uma pequena parte ocorre pela cutícula (transpiração cuticular).
O processo de transpiração também é uma forma eficiente de dissipar o calor proveniente do sol.
Movimentos estomáticos
A transpiração estomática pode ser controlada pelos movimentos de abertura e fechamento dos estômatos. Esses 
movimentos dependem principalmente das variações de turgescência das células estomáticas (células-guarda) e sofre 
influência de diversos fatores como a luminosidade, concentração de gás carbônico e quantidade de água disponível.
Água (movimento hidroativo)
Com suprimento de água adequado, as células-guarda dos estômatos se mantêm túrgidas e, consequentemente, 
verifica-se a abertura do ostíolo. Quando ocorre falta de água, as células-guarda perdem água e tornam-se flácidas e 
dessa forma o ostíolo se fecha. Nesse último processo admite-se também a participação de um hormônio vegetal deno-
minado ácido abscísico (ABA).
ESTÔMATO ABERTO ESTÔMATO FECHADO
H2O H2O
H2OH2O
Cloroplasto
Ostíolo
Núcleo
Células-guarda
H2OH2O
H2O H2O
 Mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos
Luz (movimento fotoativo)
Na presença de luz, as células-guarda, que são clorofiladas, realizam fotossíntese. Com isso verifica-se produção 
de ATP. O ATP desencadeia um processo de transporte ativo na membrana das células-guarda e, com isso, íons po-
tássio (K+) são bombeados para o interior das mesmas, deixando-as hipertônicas em relação às células da epiderme. 
Verifica-se, então, passagem de água para o interior das células-guarda que se tornam túrgidas, provocando a abertura 
estomática.
Na ausência de luz, verifica-se processo inverso ou seja, as células-guarda perdem potássio, tornam-se hipotônicas, 
em relação às células epidérmicas, e perdem água. Com isso tornam-se murchas, provocando o fechamento estomático.
Outra explicação dada por alguns autores para abertura dos estômatos em relação à luz afirma que: na presença da 
luz, as células-guarda consomem o gás CO2, tornando o citoplasma mais alcalino. Nesta condição, o amido converte-
-se em glicose, o que aumenta a concentração nos vacúolos e permite que, por osmose, recebam água das células 
vizinhas. Uma vez túrgidas, as células-guarda promovem a abertura dos ostíolos.
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
07
. D
ig
it
al
.
16 Semiextensivo
Gás carbônico
Baixas concentrações de CO2 no mesofilo provocam 
a abertura dos estômatos, uma vez que nessas situações 
verifica-se entrada de íons potássio nas células-guarda. 
O inverso ocorre em altas concentrações desse gás.
Portanto, guarde:
Em intensidade luminosa alta ou em presença 
de baixas taxas de CO2 no mesofilo, íons K
+ são 
“bombeados” para dentro das células-guarda. 
Dessa forma, ocorre um aumento da pressão os-
mótica dessas células, acompanhado do aumento 
de sua turgidez e com a consequente abertura do 
estômato. Já em baixa luminosidade ou com altas 
taxas de CO2, íons K
+ são bombeados para fora das 
células-guarda. Assim, ocorre diminuição da pres-
são osmótica; as células-guarda tornam-se mur-
chas e o estômato se fecha.
Resumindo, temos:
Condições Estômato Transpiração
Alta luminosidade
Aberto
Maior
Baixa 
luminosidade
Fechado
Menor
Alta concentração 
de CO2 no 
mesofilo 
Fechado
Menor
Baixa concentra-
ção de CO2 no 
mesofilo
Aberto
Maior
Disponibilidade 
alta de água para 
a planta
Aberto
Maior
Disponibilidade 
baixa de água 
para a planta
Fechado
Menor
Fatores que influenciam 
na transpiração
Além da água, luz e CO2, que atuam de forma 
direta no mecanismo de abertura e fechamento dos 
estômatos, outros fatores podem determinar o aumento 
ou decréscimo na intensidade de transpiração de uma 
planta. São eles:
 • Umidade do ar: A transpiração é inversamente propor-
cional à umidade do ar. Quanto maior a umidade relativa 
do ar, menor será a taxa de transpiração da planta.
 • Temperatura: Quanto maior a temperatura, maior a 
velocidade de transpiração.
 • Ventos (correntes de ar): Aumentam a transpiração.
 • Espessura da cutícula: Quanto mais espessa ela for, 
menos a planta transpira.
 • Superfície da folha: Quanto maior for o limbo, maior 
será a taxa de transpiração.
 • Disposição e localização dos estômatos: Nesse 
aspecto, é interessante citar o caso em que algumas 
plantas apresentam estômatos muito próximos uns 
dos outros. Com isso, a umidade aumenta no ambien-
te que os envolve e a transpiração diminui. Verifica-se, 
ainda, situações nas quais os estômatos se localizam 
na face inferior da folha, onde a intensidade luminosa 
é menor ou estômatos que são protegidos por dobras 
das folhas. Em xerófitas (plantas de clima seco), os 
estômatos se localizam em cavidades denominadas 
criptas, isolados da ação do calor e dos ventos.
 • Pelos: Podem diminuir a transpiração ao impedir a 
evaporação.
Métodos utilizados para a 
demonstração da transpiração
A transpiração pode ser demonstrada por alguns 
métodos: 
1. A transpiraçãopode ser demonstrada pelo encer-
ramento de uma planta em uma campânula de 
vidro. Pode-se notar, depois de algum tempo, o 
embaçamento e a formação de gotículas de água, 
provenientes da transpiração.
Ilu
st
ra
çõ
es
: A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
07
. D
ig
it
al
.
Aula 08
17Biologia 4D
2. O fenômeno pode ser medido 
pela utilização de um aparelho 
denominado potômetro. Neste 
aparelho uma planta, com sua 
raiz, é colocada em uma extremi-
dade de um tubo contendo água. 
Na outra extremidade conecta-se 
um pequeno tubo contendo 
água e uma pequena bolha de 
ar em seu interior. Ao transpirar, 
a planta também absorve água. 
O deslocamento da bolha indica 
o volume de água perdida na 
transpiração.
Bolha de ar
Potômetro
3. Cortando-se uma folha e fa-
zendo com que ela seja pesada 
em curtos intervalos de tempo, 
veremos que ela diminui de 
peso proporcionalmente à perda 
de água. A princípio, a perda de 
água é grande e à medida que o 
tempo passa, ela vai diminuindo 
até estabilizar. Isso ocorre por-
que no início do procedimento, 
os estômatos estavam abertos 
acarretando uma grande perda 
de água. Com o passar do 
tempo, eles se fecham gradual-
mente até não se verificar mais a 
transpiração estomática. A partir 
desse ponto, a transpiração pas-
sa a ser exclusivamente cuticular. 
Observe o gráfico:
Ilu
st
ra
çõ
es
: A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
07
. D
ig
it
al
.
Ta
xa
 d
e
 t
ra
n
sp
ir
a
çã
o
Tempo
Estômato 
aberto
Estômato 
fechado
Transpiração 
cutilular + 
estomática
Transpiração 
cutilularE tô t
 Taxa de transpiração ao longo do tempo
 Condução de seivas
Sabemos que o sistema de transporte ou condução de seivas através da 
planta é formado pelos tecidos xilema (ou lenho) e floema (ou líber). Tal 
sistema só se verifica nas plantas denominadas vasculares ou traqueófitas 
que compreendem as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Através 
do xilema é conduzida a seiva bruta, composta de água e sais minerais absor-
vidos do solo através das raízes. Pelo floema é conduzida a seiva elaborada 
ou orgânica composta de água e substâncias orgânicas em grande parte 
produzidas pelo processo de fotossíntese verificado nos tecidos clorofilados 
da planta. Nesta aula, iremos estudar quais os processos envolvidos no 
transporte das seivas.
Condução da seiva bruta
Há muito que se tenta explicar, de maneira adequada, como a água e os 
sais minerais, absorvidos do solo pelas raízes, alcançam as folhas – muitas 
vezes a vários metros do chão. No passado, falava-se até mesmo em células 
especiais que “bombeariam” a água para cima mas alguns experimentos 
acabaram mostrando a inexistência dessa força na condução da seiva. Con-
tudo, algumas explicações merecem ser analisadas e discutidas, pois alguns 
estudiosos acreditam que não exista um único fator envolvido no processo, 
mas provavelmente uma combinação de fatores:
 • Capilaridade:
Esse fenômeno envolve a coesão intermolecular da água e a adesão de 
suas moléculas às paredes dos vasos do xilema. Tal fato permitiria a as-
censão da água pela planta. Mas apesar de sua ocorrência, a capilaridade 
não pode ser responsável isoladamente pela subida de água em plantas 
muito altas.
 • Pressão positiva da raiz:
Considera-se esse fenômeno como uma pressão 
ocasionada pelos tecidos da raiz que “empurraria” 
a seiva para cima, em um movimento ascenden-
te. Tal pressão é determinada pelo fato de que a 
solução existente no xilema apresenta alta con-
centração em relação àquela existente no solo. 
Assim, a água é “puxada” para o cilindro central 
e uma vez ali é impelida para cima. A pressão 
positiva da raiz pode ser verificada através da 
 Experimento 
mostrando a 
exsudação
18 Semiextensivo
exsudação, ou seja, a perda de 
água em partes seccionadas de 
algumas plantas.
Contudo, a pressão positiva da 
raiz não explica a ascensão da seiva 
em grandes árvores. Inclusive, em 
algumas delas, como nas coníferas, 
tal fenômeno não é verificado.
A gutação e a pressão 
positiva da raiz
Em algumas plantas a pres-
são da raiz é responsável pelo 
fenômeno de gutação – eli-
minação de água na forma 
líquida pelas folhas. Este fe-
nômeno, que, como já foi vis-
to, ocorre pelos hidatódios, é 
verificado quando o solo está 
bem suprido de água, a umi-
dade do ar é elevada e a tem-
peratura é baixa (o que torna a 
transpiração quase nula).
©
W
ik
ip
ed
ia
/N
o
ah
 E
lh
ar
d
t
 • Teoria da coesão-tensão ou 
teoria de Dixon:
A teoria da coesão-tensão foi 
proposta pelo botânico irlan-
dês H. Dixon e atualmente é a 
mais aceita para se explicar o 
transporte ascendente da seiva 
bruta.
Essa teoria propõe que a subida 
da seiva está diretamente rela-
cionada à perda de água pelas 
folhas através da transpiração 
que, dessa forma, atuaria como 
uma força de sucção sobre a 
água presente no xilema.
Ao perder água de forma 
contínua, as células do mesofilo 
têm sua concentração osmótica 
aumentada, e passam a retirar a 
água presente nos vasos do xile-
ma. Isso faz com que a coluna de água suba de forma contínua e sob es-
tado de grande tensão. Ainda que essa tensão seja alta, a coluna de água 
se mantém devido às forças de coesão existentes entre as suas moléculas 
e também às forças de adesão que se verifica entre essas moléculas e as 
paredes dos vasos lenhosos. Percebe-se agora a grande importância dos 
reforços de lignina nos vasos do xilema. Eles são necessários, uma vez 
que a pressão verificada durante o transporte da seiva poderia provocar 
o seu colapso. 
Vaso do 
xilema
Estômato
Molécula de 
água
Células de xilema
Adesão
Parede celular 
do xilema
Coesão por pontes 
de hidrogênio.
Coesão e adesão 
no xilema
Água captada 
do solo
Molécula de água
Pelo radicular
Partícula de solo
Água
Ar
Transpiração
(Causa Tensão ao longo 
do xilema)
1
2
3
1. A transpiração verificada nas 
folhas cria uma pressão negati-
va (sucção) que eleva a coluna 
de água sob constante tensão.
2. A coluna 
se mantém 
devido às 
forças de 
coesão entre 
as moléculas 
de água e 
sua adesão 
com as 
paredes 
dos vasos 
lenhosos.
3. Mais água é 
absorvida pela 
raiz.
D
iv
o.
 2
01
2.
 D
ig
it
al
.
G
ra
d
ie
n
te
 d
e 
p
o
te
n
ci
al
 d
a 
ág
u
a
A condução da seiva bruta pelos vasos do xilema pode ser compro-
vada por um simples experimento: Colocando a haste de uma flor em 
contato com uma solução colorida, verifica-se que após algum tempo as 
pétalas da flor se tingirão com o respectivo corante. Se forem realizados 
Aula 08
19Biologia 4D
cortes na haste, pode-se observar os vasos lenhosos 
tingidos pelo corante, ficando comprovada a subida 
desse corante pelo xilema. A seiva bruta segue o 
mesmo caminho.
Branca
Pedúnculo
Solução 
colorida
Vermelha
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
08
. D
ig
it
al
.
 Experiência para comprovar o deslocamento da seiva bruta.
Condução da seiva elaborada
O transporte da seiva elaborada é feito pelo floema 
(vasos liberianos). A comprovação desse transporte é 
possível por meio do anel de Malpighi (corte no caule) 
ou pelo estrangulamento do caule com um arame. 
Verifica-se com esse experimento que acima do corte 
forma-se um espessamento de tecidos ocasionado pelo 
acúmulo de material orgânico que não pôde passar de-
vido à retirada de parte do floema. Neste caso, as raízes 
passam a não receber a seiva elaborada provocando, 
dessa forma, a morte da planta.
Acúmulo de material 
orgânico
Anel de malpighi
(A retirada de um anel 
de casca, efetuada no 
tronco principal, leva a 
árvore à morte)
Xilema intacto
Floema
 Comprovação do transporte da seiva elaborada
A seiva elaborada não só transporta açúcares, mas 
outras substâncias orgânicas como aminoácidos e 
determinados hormônios. Uma das explicações aceitas 
atualmente para o processo de condução dessa seiva é a 
Hipótese de Münch ou hipótese do deslocamento por 
pressão, ou ainda, Teoria do Fluxo em Massa, elabora-
da pelo botânico alemão Ernest Münch em 1927.
Segundo essa hipótese,a fotossíntese provocaria 
um acúmulo de açúcares solúveis na folha, o que faria 
com que as células, em virtude da pressão osmótica, 
retirassem do xilema uma grande quantidade de água. 
Os açúcares passariam aos tubos crivados do floema 
por transporte ativo, aumentando ali a concentração e 
fazendo a água passar por osmose do xilema para o flo-
ema e daí, sob pressão para os demais órgãos da planta. 
Nas raízes e outros órgãos, os açúcares sairiam do flo-
ema por transporte ativo reduzindo assim a pressão nos 
tubos crivados. Estes açúcares seriam então consumidos 
ou armazenados (na forma de amido). Note, portanto, 
que se estabelece uma diferença de pressão osmótica 
entre as regiões de produção (tecidos clorofilados) e 
regiões de consumo e armazenamento.
Observe o funcionamento do seguinte modelo 
artificial:
Modelo de Münch
C
D
A B
ÁguaÁgua
Concentrado 
de açúcares
Água 
destilada
 Modelo para testar a Hipótese de Münch.
Inicialmente por osmose, a água entra em A devido à maior 
concentração, o que determina a formação de uma força 
hidrostática, provocando um fluxo de água e açúcares de A 
para B, através de C. Criou-se, portanto, uma corrente, que irá 
diminuindo gradativamente à medida que as concentrações 
forem se igualando.
Comparando:
A – Osmômetro contendo 
solução concentrada 
de açúcar
 Parênquimas clorofilia-
nos da folha
B – Osmômetro contendo 
água destilada
 Outros órgãos da planta 
onde ocorre o consumo 
ou a reserva 
C – Tubo de comunicação Líber ou floema
D – Recipiente com água 
destilada
 Lenho ou xilema
D
iv
an
zi
r 
Pa
d
ilh
a.
 2
00
2.
 D
ig
it
al
.
A
n
g
el
a 
G
is
el
i. 
20
04
. D
ig
it
al
.
20 Semiextensivo
Testes
Assimilação
08.01. (PUCCAMP – SP) – Folhas foram destacadas de uma 
planta de soja e submetidas a pesagens sucessivas. Assinale 
o gráfico no qual o ponto I corresponde ao momento em 
que os estômatos completaram o seu fechamento.
a)
 I Tempo
Tr
a
n
sp
ir
a
çã
o
c)
 I Tempo
Tr
a
n
sp
ir
a
çã
o
e) 
I Tempo
Tr
a
n
sp
ir
a
çã
o
b)
 I Tempo
Tr
a
n
sp
ir
a
çã
o
d)
 I Tempo
Tr
a
n
sp
ir
a
çã
o
08.02. (FURG – RS) – As células epidérmicas das raízes (pelos 
absorventes) absorvem água do solo, normalmente, quando:
a) a concentração de sais das células for menor que a con-
centração de sais do solo.
b) a concentração de sais das células for maior que a con-
centração de sais do solo.
c) a concentração de sais das células for igual à concentração 
de sais do solo.
d) a concentração de água das células for maior que a con-
centração de água do solo.
e) a concentração de água das células for igual à concentra-
ção de água do solo.
08.03. (UEMA) – O controle da transpiração nas plantas 
realizado pelo estômato sofre a influência de vários fatores 
ambientais. Marque a opção que apresenta a relação CORRETA 
entre a condição ambiental e o comportamento do estômato.
a) alto suprimento de água – o estômato fecha 
b) baixa concentração de CO2 – o estômato abre
c) baixa intensidade de luz – o estômato abre
d) baixo suprimento de água – o estômato abre
e) alta intensidade luminosa – o estômato fecha
08.04. (OBB) – O mecanismo de transporte de água e sais 
do solo as partes superiores de uma planta depende de 
vários fatores. Marque a alternativa que não contenha fator 
participante neste processo.
a) ligações de hidrogênio 
b) pressão positiva
c) capilaridade 
d) pontes dissulfeto
e) transpiração
08.05. (FESP – PE) – Analise as afirmativas abaixo relacio-
nadas com o transporte nos vegetais.
I. A seiva bruta é conduzida das raízes até as folhas através 
dos vasos lenhosos.
II. Os vasos liberianos pertencem ao xilema.
III. A seiva bruta circula pela casca do caule, enquanto a seiva 
elaborada circula mais internamente.
IV. A condução da água, das raízes para cima, depende da 
força de sucção das células das folhas.
V. A seiva bruta circulante nos vegetais é constituída de 
água, sais minerais e principalmente açúcares e ami-
noácidos.
VI. Nos vasos liberianos, uma célula comunica-se com a outra 
através das placas crivadas.
Estão corretas:
a) I, III e V
c) III, IV e VI
e) II e III apenas
b) II, V e VI
d) I, IV e VI
Aperfeiçoamento
08.06. (UFABC – SP) – Uma das características das plantas 
da caatinga é o xerofitismo, que pode ser observado nas 
cactáceas. Nelas, a abertura e fechamento dos estômatos 
dependem da quantidade de água existente, principalmente, 
nas células-guardas. O estômato está aberto quando
a) os íons potássio abandonam as células-guardas e, por-
tanto, promovem a desidratação.
b) o suco vacuolar das células-guardas estão com acúmulo 
de gás carbônico em seu interior.
c) há aumento da acidez das células-guardas.
d) as células-guardas estão com pouca água.
e) as células-guardas estão túrgidas.
08.07. 
Aula 08
21Biologia 4D
O estômato é uma estrutura encontrada na epiderme foliar, 
constituída por duas células denominadas células-guarda, 
ricas em cloroplasto. Diversos fatores podem determinar a 
abertura dos estômatos, dentre eles
a) perda de água nas células-guarda.
b) aumento da luminosidade do ambiente.
c) altas concentrações de CO2 no ar atmosférico.
d) diminuição nas concentrações de íons K+ nas células-
-guarda.
e) diminuição da pressão osmótica nas células-guarda.
08.08. (UERN) – As plantas perdem água em forma de vapor 
principalmente através das folhas – fenômeno conhecido 
como transpiração. Nesse processo, a planta pode perder 
água através da cutícula que reveste a epiderme, ou pode 
ocorrer perda pelos estômatos. O gráfico hipotético representa 
a variação do peso da folha recém-destacada no decorrer do 
tempo, de acordo com o processo de transpiração. Observe. 
I
II
III tempo
P
e
so
 d
a
 f
o
lh
a
Analise o gráfico e assinale a alternativa correspondente. 
a) I – fechamento de todos os estômatos; II – transpiração 
cuticular; III – transpiração cuticular e estomática. 
b) I – transpiração cuticular e estomática; II – fechamento de 
todos os estômatos; III – transpiração cuticular. 
c) I – transpiração cuticular; II – fechamento de todos os 
estômatos; III – transpiração cuticular e estomática. 
d) I – transpiração cuticular e estomática; II – transpiração 
cuticular; III – fechamento de todos os estômatos.
08.09. (UFABC – SP) – 
Descoberta nova técnica para dessalinização 
da água
Cientistas desenvolveram um novo método de des-
salinização da água que, além de eficiente, pode fun-
cionar utilizando calor normalmente desperdiçado 
em outros processos industriais. Os pesquisadores 
criaram uma membrana com poros ultrafinos, que 
permite a passagem da água, mas retém o sal dissolvi-
do. Aproveitando calor desperdiçado em outros pro-
cessos industriais, ou mesmo a energia solar, a água 
salgada é aquecida até evaporar. O vapor passa através 
dos poros da membrana, condensando-se como água 
pura no outro lado, deixando o sal para trás. “Nosso 
processo funciona bem com salmouras contendo con-
centrações de sal acima de 5,5%”, afirma o cientista 
responsável pelo projeto. 
www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.
Para os seres vivos, a desidratação é, na maioria das vezes, 
prejudicial aos organismos, sobretudo para as células. No 
entanto, sabe-se que, para os vegetais vasculares, a perda 
de água que ocorre nas folhas é necessária porque
a) auxilia na condução de seiva bruta.
b) auxilia na expulsão de sais minerais pelas raízes.
c) inibe a entrada de microrganismos.
d) estimula a fotossíntese.
e) estimula o crescimento longitudinal.
08.10. (UNIRIO – RJ) – O processo de gutação consiste 
na eliminação de gotículas de água por estruturas bem-
-definidas, os hidatódios, localizados nas bordas das folhas. 
Os hidatódios se assemelham aos estômatos, mas, em lugar 
de câmara subestomática, há um parênquima aquífero, o 
epitema, onde terminam os vasos lenhosos das últimas 
nervuras.
Indique a melhor combinação de fatores (temperatura, 
umidade de ar e água do solo), paraque a gutação possa 
ser observada pela manhã em algumas plantas.
TEMPERATURA
UMIDADE RELATIVA 
DO AR
SATURAÇÃO DE 
ÁGUA DO SOLO
a) Baixa Alta Saturado
b) Alta Alta Saturado
c) Baixa Alta Não saturado
d) Alta Baixa Não saturado
e) Baixa Baixa Não saturado
08.11. A conquista do ambiente terrestre pelas plantas só 
foi possível devido à especialização de células para se adap-
tarem ao novo ambiente. Para isso, desenvolveram conjuntos 
de células responsáveis pela distribuição interna de água e 
nutrientes denominados de tecidos vasculares. Analise as 
proposições com base na anatomia dos tecidos vasculares. 
I. O xilema é responsável pela condução de água e sais 
minerais para a planta. 
II. O floema é responsável pela condução de material or-
gânico em solução. 
III. A presença de paredes espessas e lignificadas na maioria 
das células do floema faz com que este tecido seja mais 
rígido que o xilema. 
22 Semiextensivo
IV. O transporte pelo xilema é o mais rápido nas plantas, 
principalmente em dias de inverno. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
d) Somente a afirmativa IV é verdadeira. 
e) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
08.12. (UFTM – MG) – A figura representa a hipótese mais 
aceita para explicar o mecanismo de condução da seiva 
orgânica nas plantas vasculares.
Água
destilada
Solução de açúcar
(mais concentrada)
Solução de açúcar
(menos concentrada)
1 3
5
4
2
Na figura, o número
a) 1 corresponderia às folhas, e a interrupção do fluxo em 
2 determinaria a morte das raízes, representadas em 3.
b) 2 corresponderia ao xilema, e lesões nesse tecido repre-
sentariam a morte das folhas, representadas em 3.
c) 3 corresponderia às raízes, que enviam seiva orgânica 
para os demais tecidos através do floema, representado 
pelo fluxo em 4.
d) 4 corresponderia ao floema, através do qual as raízes, re-
presentadas em 1, recebem os açúcares sintetizados em 3.
e) 5, que aponta para as paredes dos balões 1 e 3, correspon-
deria ao esclerênquima, o principal tecido de sustentação 
nos vegetais, sem o qual não haveria suporte físico para 
os fluxos representados em 2 e 4.
Aperfeiçoamento
08.13. (FGV – SP) – Dona Marta tinha dois arbustos de 
mesma idade e de mesma espécie plantados em seu jardim, 
e resolveu transferi-los para o seu quintal. Retirou-os do 
solo do jardim e, nessa operação, parte do sistema radicular 
de ambos foi igualmente danificada. Ao replantá-los no 
quintal, de um deles retirou inúmeras folhas, deixando o 
outro intocado.
Considerando as necessidades hídricas das plantas, e sa-
bendo que durante o replante, com exceção da retirada das 
folhas de um dos arbustos, as demais variáveis de replantio 
foram as mesmas, pode-se afirmar que
a) o arbusto do qual foram retiradas folhas tem maior chance 
de sobreviver ao replante.
b) o arbusto de folhas intactas tem maior chance de sobre-
viver ao replante.
c) ambos os arbustos têm iguais chances de sobreviver ao 
replante.
d) o arbusto do qual foram retiradas folhas irá morrer devido 
à perda de água pelos tecidos lesados.
e) o arbusto do qual foram retiradas folhas irá morrer devido 
à redução da área para transpiração e fotossíntese.
08.14. (PUCSP) – O estômato é uma estrutura encontrada 
na epiderme foliar, constituída por duas células denominadas 
células-guarda. Estas absorvem água quando há grande 
concentração de íons potássio em seu interior, o que leva 
o estômato a se abrir. Se o suprimento de água na folha é 
baixo, ocorre saída de íons potássio das células-guarda para 
as células vizinhas e, nesse caso, as células-guarda tornam-se
a) flácidas, provocando o fechamento do estômato.
b) flácidas, provocando a abertura do estômato.
c) flácidas, não alterando o comportamento do estômato.
d) túrgidas, provocando o fechamento do estômato.
e) túrgidas, provocando a abertura do estômato.
08.15. (FUVEST – SP) – Qual a alternativa que indica a se-
quência que leva ao fechamento dos estômatos?
a) concentração do suco vacuolar – AUMENTA, pressão 
osmótica do vacúolo – AUMENTA, movimento da água 
na célula estomática – ABSORVE
b) concentração do suco vacuolar – AUMENTA, pressão 
osmótica do vacúolo – AUMENTA, movimento da água 
na célula estomática – ELIMINA
c) concentração do suco vacuolar – AUMENTA, pressão 
osmótica do vacúolo – DIMINUI, movimento da água na 
célula estomática – ABSORVE
d) concentração do suco vacuolar – DIMINUI, pressão osmó-
tica do vacúolo – DIMINUI, movimento da água na célula 
estomática – ELIMINA
e) concentração do suco vacuolar – DIMINUI, pressão os-
mótica do vacúolo – AUMENTA, movimento da água na 
célula estomática – ABSORVE
08.16. A preocupação com a degradação ambiental, acele-
rada nas últimas décadas, tem levado a imprensa de todo o 
mundo a divulgar os efeitos prejudiciais que os desmatamen-
tos causam sobre o clima do planeta Terra. Um desses efeitos 
é a diminuição do volume de chuvas que cai sobre grandes 
áreas desmatadas, o que pode ser explicado, pelo menos 
parcialmente, pela redução no volume de água retirada do 
solo e transferida para a atmosfera pelas plantas. A respeito 
do transporte de água no sistema solo-planta-atmosfera, é 
correto afirmar:
01) A perda de água pela planta na forma de vapor, proces-
so conhecido como transpiração, ocorre principalmen-
te através dos estômatos, que são estruturas dotadas 
de movimento localizadas no tecido epidérmico.
02) A seiva elaborada, também conhecida como seiva or-
gânica, é constituída por uma solução rica em produtos 
da fotossíntese que se desloca no interior do floema, 
sempre no sentido descendente.
Aula 08
23Biologia 4D
04) A perda de água pela planta na 
forma de vapor resulta na dimi-
nuição da temperatura da planta, 
evitando o seu aquecimento ex-
cessivo.
08) As plantas podem absorver água 
do solo tanto no período diurno 
quanto no período noturno.
16) A absorção de água pelas plantas 
é realizada essencialmente atra-
vés das células da coifa das raízes.
08.17. (UEL – PR) – Quando a extre-
midade do caule de certas plantas é 
cortada, durante algum tempo exsuda 
bastante água pelo corte. Esse fenô-
meno é causado
a) pela pressão da raiz.
b) pela pressão osmótica das células 
do caule.
c) por forças de adesão nos vasos 
liberianos.
d) por forças de coesão nos vasos 
lenhosos.
e) pelo transporte ativo nos vasos 
lenhosos.
08.18. (UFSCAR – SP) – O gráfico mostra a transpiração e a absorção de uma 
planta, ao longo de 24 horas.
TRANSPIRAÇÃO
ABSORÇÃO
6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 HORA
M
A
S
S
A
 D
E
 Á
G
U
A
, E
M
 C
A
D
A
2
 H
O
R
A
S
 (
G
R
M
A
S
)
40
30
20
10
A análise do gráfico permite concluir que:
a) quando a transpiração é mais intensa, é mais rápida a subida da seiva bruta.
b) quando a transpiração é mais intensa, os estômatos encontram-se totalmente 
fechados.
c) das 22 às 6 horas, o lenho, sob tensão, deverá ficar esticado como se fosse um 
elástico, reduzindo o diâmetro do caule.
d) não existe qualquer relação entre transpiração e absorção, e um processo nada 
tem a ver com o outro.
e) das 12 às 16 horas, quando se observa maior transpiração, é pequena a força 
de tensão e coesão das moléculas de água no interior dos vasos lenhosos.
Discursivos
08.19. (UFPA) – Plantas vasculares ou traqueófitas possuem tecidos de condução e são representadas pelas Pteridófitas 
e Fanerógamas. Nestes vegetais o transporte de água, nutrientes minerais e compostos orgânicos, é realizado por células 
especializadas que formam os tecidos vasculares: o lenho ou xilema e o líber ou floema.
Baseado nesta afirmação, explique:
a) O que acontecerá com uma árvore frutífera se retirarmos um anel da casca do seu tronco? JUSTIFIQUE.
b) Se o mesmo cintamento for realizado num dos seus galhos, o que sucederá com os frutos produzidos pelo mesmo? 
JUSTIFIQUE.24 Semiextensivo
08.20. (UFPR) – Estômatos são estruturas vegetais especializadas que ocorrem principalmente nas folhas e que apresentam 
dois estados funcionais característicos, aberto e fechado. Diferentes condições ambientais, apresentadas na tabela abaixo, 
acarretam a abertura ou fechamento dessas estruturas. 
a) Preencha a tabela, identificando qual o comportamento que os estômatos terão em cada condição apresentada.
CONDIÇÃO AMBIENTAL
COMPORTAMENTO DOS ESTÔMATOS 
ABERTO X FECHADO
Intensidade 
luminosa 
Alta 
Baixa 
Suprimento 
de água 
Alto 
Baixo
Concentração 
de CO2 
Alta 
Baixa 
b) Explique um desses comportamentos (apenas um). 
 
Aula 08
25Biologia 4D
Gabarito
08.01. d
08.02. b
08.03. b
08.04. d
08.05. d
08.06. e
08.07. b
08.08. d
08.09. a
08.10. a
08.11. b
08.12. a
08.13. a
08.14. a
08.15. d
08.16. 13 (01, 04, 08)
08.17. a
08.18. a
08.19. a) Provavelmente a árvore irá morrer, pois a retirada do anel irá im-
pedir que a seiva elaborada conduzida pelo floema alcance a 
raiz.
b) Os frutos ali presentes serão maiores e mais doces, pois a retira-
da do anel concentra os solutos orgânicos (açúcares) nos ramos.
08.20. a) 
CONDIÇÃO AMBIENTAL
COMPORTAMENTO 
DOS ESTÔMATOS 
ABERTO X FECHADO
Intensidade 
luminosa 
Alta ABERTO
Baixa FECHADO
Suprimento 
de água 
Alto ABERTO
Baixo FECHADO
Concentração 
de CO2 
Alta FECHADO
Baixa ABERTO
b) Com relação a luminosidade, em condições de alta lumino-
sidade, íons potássio (K+) são bombeados para o interior das 
mesmas, deixando-as hipertônicas em relação às células da 
epiderme. Verifica-se, então, passagem de água para o interior 
das células-guarda que se tornam túrgidas, o que provoca a 
abertura estomática. Na ausência da luz, verifica-se processo 
inverso, ou seja, as células-guarda perdem potássio, tornam-se 
hipotônicas e perdem água. Assim tornam-se murchas, provo-
cando o fechamento estomático.
 Com relação ao suprimento de água:
 O aumento da disponibilidade de água no ambiente permite 
maiores taxas de transpiração e trocas gasosas sem haver desi-
dratação, portanto os estômatos estarão abertos nessa condi-
ção. Da mesma forma, espera-se encontrar estômatos fechados 
em condição de baixa disponibilidade de água para evitar a 
perda excessiva de água pela transpiração e trocas gasosas. 
 Com relação à concentração de CO2:
 Em baixas concentrações de CO2 espera-se encontrar os estô-
matos abertos, pois necessitam realizar o máximo de trocas ga-
sosas. Em condições de alta concentração de CO2, os estômatos 
estarão fechados, pois existe um ponto limite de saturação de 
CO2.
Semiextensivo26
 
Anotações

Continue navegando