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Primeiros Socorros
Vítimas Politraumatizadas
Discentes: Eliene Silva, Juliana Pessoa, Khelfylly Khymmys.
Politraumatismo
O trauma consiste em lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, que pode ser produzida por agentes diversos (físicos, químicos, elétricos), de forma acidental ou intencional, capaz de produzir perturbações locais ou sistêmicas.
São politraumatizados os pacientes com um ou mais traumas significativos de cabeça, tórax, abdome, trato urinário, pelve ou coluna e extremidades.
 Algumas dessas lesões são ostensivamente visíveis, mas outras podem ser internas e de mais difícil constatação.
“A solução de longo prazo para o problema do trauma é a prevenção... A prevenção de acidentes envolve treinamento em casa, na escola no trabalho, reforçado por ações frequentes voltadas para a segurança nos meios de comunicação; por cursos de primeiros socorros e reuniões públicas; e pela inspeção e vigilância das agências reguladoras.”
-National Academy of Sciences/ National Research Council (NAS/NRC). Accidental death and disability: the neglected disease of modern society, Washinton, DC: NAS/NRC; 1996.
Tipos de Trauma
Trauma da cabeça
Prevenir o desenvolvimento ou reconhecer e tratar a hipóxia e o fluxo sanguíneo cerebral reduzido em cena pode fazer a diferença entre um bom e mau resultado.
Ultilizar a Escala do Coma de Glasgow e resposta pupilar, para reconhecer as mudanças na condição clínica do mesmo. 
O tratamento pré-hospitalar do doente com TCE envolve controlar a hemorragia de outras lesões, manter a pressão arterial sistólica de pelo menos 90 a 100 mmHg e fornecer oxigênio para manter a saturação de oxigênio em pelo menos 90%.
A hiperventilação dos doentes é realizada somente quando sinais objetivos de herniação cerebral são observados.
Trauma da cabeça
Trauma da cabeça
Trauma raquimedular
Deve-se presumir que todo paciente que foi lesionado como o resultado de alguns dos mecanismos a seguir tem uma provável lesão na coluna vertebral:
Todo mecanismo de trauma contuso que produziu um impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve.
Incidentes que produzem aceleração, desaceleração brusca ou forças repentinas ao pescoço e tronco.
Queda de altura, ejeção ou queda de qualquer veículo motorizado ou acionado por outro mecanismo de movimentação.
Todo incidente de mergulho em água rasa.
Trauma raquimedular
Indicações para mobilização da coluna:
Sensibilidade à papalpação da coluna vertebral
Queixa de dor na coluna 
Estado mental alterado (p. ex., lesão cerebral traumática, sob influência de álcool ou substâncias tóxicas)
Incapacidade de se comunicar efetivamente (p. ex., idade muito jovem, idioma)
Escala de Coma de Glasgow (ECG) menor do que 15 
Lesão evidente que cause distração
Paralisia ou outro déficit ou queixa neurológica
Trauma torácico 
O trauma torácico pode resultar de mecanismos, que podem causar ruptura da anatomia normal e da fisiologia dos orgãos torácicos. 
Mecanismos contusos são exemplos: Uma força aplicada à caixa torácica em acidentes de trânsito, quedas de lugares altos, agressões ou lesões por esmagamento.
Mecanismos penetrantes são exemplos: Ferimetos por armas de fogo (FAF), ferimentos por armas brancas (FAB) ou perfuração com objetos como uma barra de ferro.
Trauma abdominal
Indicadores para se determinar o índice de suspeita para lesão abdominal
Sinais evidentes de trauma (p. ex., lesões do tecido mole, FAF/FAB)
Presença de choque hipovolêmico sem outra causa óbvia
Grau de choque maior do que o que pode ser explicado por outras lesões (p. ex., fraturas, hemorragia externa)
Presença de sinais peritoneais (p. ex., sensibilidade abdominal significativa na palpação ou ao tossir [localizada ou generalizada], defesa involuntária, sensibilidade na percussão, sons do intestino reduzidos ou ausentes)
Trauma abdominal
As alterações anatômicas e fisiologicas da gestação têm implicações quanto ao padrão da lesão, apresentação de sinais e sintomas de trauma, e tratamento da doente de trauma grávida.
Trauma musculoesquelético
Três considerações principais, em relação a lesões de extremidades:
Manter as prioridades de avaliação. Não se distrair com lesões musculoesqueléticas impressionantes que não apresentem risco à vida.
Reconhecer lesões musculoesqueléticas potencialmente fatais.
Reconhecer a cinemática que gerou as lesões musculoesqueléticas e o potencial para a existência de outras lesões que ofereçam risco à vida causadas por essa transferência de energia.
Trauma musculoesquelético
Tratamento:
Indentificar e tratar toda e qualquer lesão que ofereça risco à vida encontrada na avaliação primária.
Parar qualquer sangramento externo, e tratar o doente em caso de choque.
Avaliar a função neurovascular distal.
Dar suporte à área da lesão. 
Imobilizar a extremidade lesionada, incluindo a articulação acima e abaixo do local da lesão.
Reavaliar a extremidade lesionada após a imobilização, em relação a 
alterações da função neurovascular distal. 
Providênciar adequado controle da dor.
Trauma de queimadura
Lesões por queimaduras não ficam restritas a pele; são lesões sistêmicas de magnitude sem igual.
Devido a materiais perigosos como produtos químicos ou agentes radioativos, as vítimas devem ser subbmetidas à descontaminação para evitar ropagação acidental do material.
Trauma de queimadura
Lesões que nescessitam de cuidado em uma unidade de queimaduras;
Lesão por inalação 
Queimaduras de espessura total (terceiro grau) em qualquer grupo etário
Queimaduras que envolvam o rosto, mãos, pés, genitália, períneo, ou articulações principais
Queimaduras por eletricidade, incluido lesão causada por raios
Queimaduras químicas
Lesão por queimadura em doentes que precisam de especial intervenção social, emocional ou de reabilitação de longo prazo.
Trauma geriátrico
Embora as orientações gerais para o paciente lesionado permaneçam as mesmas, várias abordagens são específicas do atendimento geriátrico traumatizado.
O conhecimento do histórico médico nos pacientes idosos traumatizados podem mascarar os sinais iniciais de deterioração, aumentando a possibilidade de descompensação súbita, rápida e sem aviso aparente.
No idoso com trauma, pode ter ocorrido lesão mais grave do que indicado pela apresentação inicial.
É importante ter um limiar mais baixo para triagem direta desses pacientes para centros de trauma.
Trauma pediátrico
Sinais estão instáveis e devem ser transferidos sem demora para uma unidade adequada, idealmente um centro de trauma pediátrico:
Comprometimento respiratório
Sinais de choque ou instabilidade hemodinâmica
Qualquer período de inconsciência pós trauma
Trauma contuso significativo na cabeça, no tórax ou no abdômem
Fratura de arcos costais
Fratura pélvica
Considere sempre a possibilidade de abuso ou trauma não acidental quando o histórico da lesão não coincidir com a apresentação do doente.
Trauma pedriátrico
CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO
As vítimas de trauma não recebem tratamento definitivo no ambiente pré-hospitalar.
A maioria das mortes evitáveis decorre do retardo no início do tratamento cirúrgico.
O tratamento dos politraumatizados requer economia de tempo no pré-hospitalar e no transporte do paciente.
A “Hora de Ouro” começa no momento em que a vítima se fere e não quando inicia o seu atendimento.
Os minutos perdidos antes da chegada do socorro são tão importantes quanto os perdidos por ações desorganizadas durante o atendimento.
Atendimento ao Politraumatizado
A classificação de risco tem como finalidade identificar a prioridade clínica com que o paciente deve ser atendido e o respectivo tempo alvo recomendado até a observação médica. Não se trata de estabelecer diagnósticos. A escala de classificação, segundo o Protocolo de Manchester, é a seguinte:
Classificação de risco de prioridade
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Para otimização do tempo a avaliação pré-hospitalar da vítima é dividida em três fases: exame primário, exame secundário e reavaliação.
O líder da equipe faz o exame da vítimae os procedimentos devem ser divididos entre os integrantes da equipe, levando em consideração suas capacidades técnicas e profissionais (por exemplo: só o médico pode intubar ou descomprimir tórax).
Atendimento ao Politraumatizado
EXAME PRIMÁRIO: (AVALIAÇÃO RÁPIDA)
Avaliação rápida (menos que 2 minutos) empregada para diagnosticar e corrigir condições que ameacem a vida e para decidir se um paciente é crítico ou não. 
Deve ser completada em dois minutos ou menos e é tão importante que só pode ser interrompida por obstrução de vias aéreas ou parada cardíaca.
Distúrbios respiratórios (que não a obstrução de vias aéreas) não são indicação para interromper o exame primário pois a causa do problema respiratório é frequentemente encontrada durante o exame do tórax. 
Grandes sangramentos também devem ser controlados neste momento, porém sem que seja interrompido o exame primário.
Atendimento ao Politraumatizado
As prioridades de avaliação do exame primário são:
X - Controle de hemorragias severas;
A - Avaliação das vias aéreas, controle da coluna cervical;
B - Avaliação da respiração;
C - Avaliação da circulação;
D - Deficit neurológico e nível inicial de consciência;
E - Exposição completa da vítima (exame breve do abdome, pelve e extremidades.
Atendimento ao Politraumatizado
INTERVENÇÕES CRÍTICAS :
 Ao completar o exame primário, informação suficiente estará disponível para decidir a presença ou não de uma situação crítica está presente. 
Quando alguma situação crítica é detectada, a remoção para o hospital de referência deverá ser realizada o mais breve possível. 
A maioria dos tratamentos não essenciais deverá ser feita posteriormente.
Atendimento ao Politraumatizado
As seguintes intervenções são consideradas críticas e devem ser feitas no primeiro atendimento:
Desobstrução de vias aéreas;
Hemostasia de grandes sangramentos;
Acesso venoso periférico;
Selamento de ferimentos de tórax aspirativos;
Hiperventilação;
Descompressão de pneumotórax hipertensivo.
Atendimento ao Politraumatizado
EXAME SECUNDÁRIO:
Avaliação mais detalhada do paciente que visa detectar todas as lesões não detectadas durante o exame primário, fazer uso do SAMPLA.
Mesmo em pacientes estáveis, o exame secundário deve ser realizado em menos de 5 minutos.
Atendimento ao Politraumatizado
Atendimento ao Politraumatizado
A ordem de procedimentos durante o exame secundário é:
Sinais vitais;
História do paciente e evento traumático;
Exame da cabeça aos pés;
Colocação de bandagens e imobilização;
Monitorização contínua com cardioscópio e oxímetro de pulso; 
Radiografia de tórax em PA e lateral de coluna cervical caso indicada;
Realização de exames laboratoriais: hematócrito, gasometria arterial, glicemia, eletrólitos, creatinina, uréia, tipagem sanguínea e fator Rh.
Atendimento ao Politraumatizado
CUIDADOS CRÍTICOS E REAVALIAÇÃO :
 O exame de reavaliação é um exame abreviado para avaliar alterações na condição do paciente.
Suas prioridades são:
Nível de consciência
Exame da via aérea
Respiração
Pulso, pressão arterial, cor e temperatura da pele
Exame do abdome
Avaliação focalizada das lesões
Verificar as intervenções
INDICAÇÕES DE REMOÇÃO:
Atendimento ao Politraumatizado
“ O destino dos feridos está nas mãos de quem aplica o primeiro curativo”
- Nicholas Senn
Referência(s):
https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/1332358/politraumatismo.htm 
 PHTLS: Atendimento Pré- hospitalar ao Traumatizado, 8ºed.; Jones & Bartlett Learning; 5 Wall Street Burlington, MA; 2017.
http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1331561375Cap_93.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/HOSPSUS/ProtocolotraumaMG.pdf

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