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Trabalho Curricular de Introdução a Engenharia- Engenharia Ambiental - Aline Andrade

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UNIFACEAR CENTRO UNIVERSITÁRIO
CAMPUS SÍTIO CERCADO
ENGENHARIA AMBIENTAL
ALINE DE ANDRADE DE LIMA
A INTERDISCIPLINIDADE NA GRADE DO CURSO DE ENGENHARIA 
CONECTIVIDADE ENTRE AS ENGENHARIAS
CURITIBA
2020
ALINE DE ANDRADE DE LIMA
A INTERDISCIPLINIDADE NA GRADE DO CURSO DE ENGENHARIA 
CONECTIVIDADE ENTRE AS ENGENHARIAS
Trabalho curricular apresentado como requisito parcial de nota do Curso de Engenharia Ambiental da Unifacear Centro Universitário.
 
 Professor: Lauri Anderson Lenz
CURITIBA
2020
 “a ciência é o estágio final do conhecimento, seu caráter deliberado, intencional, em que o homem domina o próprio conhecimento, porque conhece as operações intelectuais capazes de fazer surgir o novo conhecimento”. - Ferraz (1983),
Lista de abreviaBREVIAturas e siglas
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CFQ – Conselho Federal de Química
CRQ – Conselho Regional de Química
TCC – Trabalho de Conclusão de curso
SUMÁRIO
1	Introdução	6
2	Objetivos	7
2.1	Objetivo Geral	7
2.2	Objetivos Específicos	7
3	JUSTIFICATIVA	8
4	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
5	RESULDADOS E DISCUSSÕES	11
5.1	A Regulamentação pelo CFQ/CRQ	11
5.2	Resolução Normativa CFQ nº 198, de 17/12/2004	11
5.3	Atribuições do Engenheiro Ambiental pela Resolução CFQ nº 259, de 16/01/2015	12
6	Atuação do Engenheiro Ambiental	13
6.1	Mudanças no modelo tradicional de desenvolvimento	13
6.2	Atuações específicas	13
6.3	Módulos de especialização propostos	13
6.4	Indústrias Sustentáveis	13
6.5	Engenharia Sanitária	13
6.6	Recursos Hídricos	14
6.7	Considerações Finais	14
7	Engenharia Ambiental e suas peculiaridades	14
8	Desafios da Engenharia Ambiental	17
9	CONCLUSÕES	18
11 Referências	19
9	CONCLUSÕES	19
11 Referências	20
1. INTRODUÇÃO:
Para este trabalho, foi questionado o fato de como as engenharias se conectam, e como as disciplinas nas respectivas grades se conversam. Concebendo a relação das disciplinas decorrentes de cada curso (Engenharia Ambiental), questionam-se alguns pontos como:
- Que disciplina depende de outra para o completo conhecimento? (Ex.: a disciplina de estruturas de concreto depende da disciplina de resistência dos materiais).
- Quais as atribuições específicas da sua engenharia (Engenharia Ambiental) e comparar com as atribuições das outras engenharias?
- Em que momento existe a necessidade de uma interdisciplinaridade, ou seja, quando mais de um engenheiro entra em ação para determinado serviço? (Ex.: No projeto de um shopping, precisamos de um engenheiro civil, um arquiteto e um engenheiro eletricista)
E ainda para elucidar de maneira adequada o tema sugerido, acrescentaria mais alguns questionamentos sobre o mesmo, tais como:
a) O que é a interdisciplinaridade? 
b) Quais as vantagens do ensino interdisciplinar? 
c) Quais as barreiras ao ensino interdisciplinar? 
d) Existem metodologias para este tipo de ensino? 
A partir da revisão da literatura existente, observado diversos artigos publicados, dando preferência a artigos publicados nos últimos anos, apresentada na fundamentação teórica, o tema e as perguntas acima foram debatidos, chegando à seção de resultados e discussões, e, posteriormente às conclusões apresentadas.
2. OBJETIVOS:
2.1 Objetivo Geral:
 Interdisciplinidade entre as disciplinas da grade do curso de Engenharia Ambiental.
2.2 Objetivos Específicos
· Que disciplina depende de outra para o completo conhecimento?
· Quais as atribuições específicas da sua engenharia?
· Em que momento existe a necessidade de uma interdisciplinaridade?
3. JUSTIFICATIVA:
O intuito da realização desse trabalho é observar, analisar e descrever a inter-relação das disciplinas na grade do curso de engenharia ambiental, discorrendo sobre as atribuições do título e em que momento as engenharias necessitam uma da outra na elaboração de um projeto.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Considerando os desafios encontrados nos cursos de Engenharia, torna-se necessário a abordagem de assuntos pertinentes a área. No congresso da Bélgica, após 1950, iniciaram-se preocupações com a didática além do ensino fundamental, englobando também o ensino superior, considerando a importância de uma metodologia e não apenas o conhecimento dos conteúdos específicos em cada área (RODRIGUES et al., 2011). 
De acordo com a necessidade da demanda de profissionais, além da expansão do ensino em Engenharia no Brasil, torna-se imprescindível uma análise da qualidade na formação do futuro engenheiro (de OLIVEIRA et al., 2013), proporcionando a construção de um profissional que atenda às necessidades sociais, uma abordagem mais humana é direcionada ao ensino (BORDIN; BAZZO, 2017). E nesta perspectiva, fatores relevantes como a articulação entre os conteúdos específicos e a conscientização do aluno em relação ao papel social que este irá exercer se tornam fundamentais.
A interdisciplinaridade pode ser estabelecida como uma forma de ensino que proporciona métodos e meios de mesclar sabedoria e ciência, para nivelar a associação livre e disciplina intelectual, para expandir e refinar informações e para construir uma cultura de solução de problemas que associe a adesão permanente à transitória, permanecendo aberta a novos membros e novas ideias, mantendo uma capacidade de aprendizado cumulativo que refina, esclarece e simplifica. No ensino interdisciplinar a metodologia busca maior contribuição e decisão dos alunos nas aulas, e, os professores (mais de um) trabalham juntos para integrar as disciplinas. (ANNAN-DIAB e MOLINARI, 2017). 
A abordagem da interdisciplinaridade pode ser realizada no aspecto profissional, social, no rompimento de barreiras culturais, bem como no aprendizado, no programa curricular e nos fundamentos de ensino e aprendizado (THIESEN, 2008). No aspecto profissional existe uma tendência no mercado para que os perfis profissionais sejam capazes de trabalhar em equipe, possuam capacidade criativa, visão e empreendedorismo, se distanciando cada vez mais do modelo de um especialista (PAVANELO et al., 2017). Por outro, para que isso ocorra dentro das instituições de ensino, é necessária uma quebra de paradigma colocando o aluno em uma posição ativa e não apenas como um consumidor, e ao mesmo tempo exige esforço por parte dos educadores em buscar informações de outras áreas, e desenvolvimento de novas práticas pedagógicas de aprendizado (FERNADES et al., 2010). 
Para alguns autores, o principal foco é permitir que o estudante tenha que enfrentar uma situação fictícia, mas que se assemelha com uma possibilidade real no mercado de trabalho, e a partir do desafio possa possibilitar o enriquecimento do aprendizado, seja através do conteúdo teórico, da motivação e participação (DA CUNHA, et al., 2008). Os autores ressaltam ainda que é uma via de mão dupla, sendo um processo de ensino e aprendizagem por parte dos alunos e dos professores. 
Segundo Demo (1999), “a forma mais fecunda e conveniente de avaliar é motivar a produção científica em ambiente próprio, com liberdade acadêmica, na qual o estudante possa enfrentar o desafio de crescer por si”.
Assim, a forma de avaliação do curso da disciplina é realizada estimulando o estudante, futuro engenheiro, a saber se comunicar, especialmente pela escrita, mas também pela oral.
Outro fator que tem forte influência sobre pesquisas ligadas ao ensino interdisciplinar é o perfil dos alunos, bem como a sua capacidade de reflexão, afetando diretamente o resultado obtido (ANNAN-DIAB e MOLINARI, 2017; POWER e HANDLE, 2017; SPELT et al., 2016). 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
A Engenharia Ambiental teve sua criação através da Portaria nº 1.693, datado do dia 05 de dezembro de 1994, tendosua regulamentação pelo CONFEA/CREA pela Resolução CONFEA nº 447, datado do dia 22 de setembro de 2000, que dispõe sobre o registro profissional do engenheiro Ambiental que discrimina suas atividades profissionais e pela Resolução CONFEA nº 1.010, de 22/08/2005, que Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.
 As atribuições do Engenheiro Ambiental pela Resolução CONFEA nº 447, de 22/09/2000 segundo Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
• Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
• Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
• Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
• Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
• Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
• Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
• Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
• Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
• Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
• Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
• Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
• Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
• Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
• Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
• Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
• Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
• Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
• Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
 
5.1 A Regulamentação pelo CFQ/CRQ:
5.2 Resolução Normativa CFQ nº 198, de 17/12/2004:
• Art. 1º - Deverão registrar-se em Conselhos Regionais de Química, os profissionais que desempenharem as suas funções na área da Química, relacionadas a projetos de indústrias de processos químicos e correlatas, bem como promoverem ou orientarem atividades inerentes à Química, como sejam, estabelecerem condições ou realizarem reações químicas dirigidas ou controladas, e/ou operações unitárias da indústria química, objetivando a fabricação de produtos e/ou a consecução de materiais ou produtos com valor realçado;
• Art. 2º – São consideradas modalidades do campo profissional da Engenharia Química devendo registrarem-se em CRQ’s, os engenheiros de Produção, de Armamentos, de Minas, Metalúrgica, de Petróleo, de Petroquímica, Têxtil, de Plásticos, Sanitaristas, Ambientais, de Alimentos, de Segurança do Trabalho, de Materiais, Engenheiros Industriais, modalidade Química, de Papel e Celulose, de Biotecnologia, de Bioquímica, de Explosivos, e outros, sempre que suas atividades se situarem na área da Química ou que lhe sejam correlatas.
5.3 Atribuições do Engenheiro Ambiental pela Resolução CFQ nº 259, de 16/01/2015:
 Artigo 1º – São profissionais da Química, nos termos da Resolução nº 198/2004 do Conselho Federal de Química, os Engenheiros Ambientais, os Engenheiros Sanitaristas, os Bacharéis em Química Ambiental, Bacharéis em Ciências Ambientais e as Categorias Profissionais caracterizadas nos “Eixos Tecnológicos do Ambiente, Saúde e Segurança e dos Recursos Naturais”, constantes do Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos do Ministério da Educação, ou seja: Tecnólogos em Meio Ambiente, Tecnólogos em Gestão Ambiental, Tecnólogos em Processos Ambientais, Tecnólogos em Saneamento Ambiental, Tecnólogos em Planejamento Ambiental e outras que venham a ser incluídas, que atuam nas atividades tecnológicas relacionadas ao Meio Ambiente e aos Recursos Naturais cujos currículos escolares, conduzam a conhecimentos de Química. (ex vi Art. 341 do Decreto-Lei nº 5.452/43) 
Artigo 2º – São atribuições dos Profissionais citados no artigo 1º desta Resolução, a serem conferidas de acordo com a avaliação da Estrutura Curricular e Conteúdos Programáticos das Disciplinas (Componentes Curriculares) cumpridas nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação pelos Profissionais de cada Categoria: 
1. Vistoriar, emitir relatórios, pareceres periciais, laudos técnicos, e realizar serviços técnicos relacionados com as atividades tecnológicas concernentes às áreas de Sanitária, Meio Ambiente e Recursos Naturais. 
2. Coordenar, orientar, supervisionar, dirigir e assumir a responsabilidade técnica das atividades envolvidas nos processos de Gestão Ambiental, Gerenciamento Ambiental e suas respectivas técnicas. 
3. Exercer o magistério na Educação de Nível Superior e de Nível Médio, respeitada a legislação específica, e participar do desenvolvimento de pesquisas e extensão, sendo as atividades exercidas nas áreas Sanitária, Meio Ambiente e Recursos Naturais. 
4. Executar análises químicas, físico-químicas, químico-biológicas e toxicológicas das matérias-primas, dos insumos, dos produtos intermediários e finais resultantes das tecnologias sanitárias e ambientais e no controle de qualidade dos processos químicos envolvidos, utilizando somente os tradicionais métodos gravimétricos e volumétricos. 
5. Executar análises químicas, físico-químicas, químico-biológicas e toxicológicas das matérias-primas, dos insumos, dos produtos intermediários e finais resultantes das tecnologias sanitárias e ambientais, e controle de qualidade dos processos químicos envolvidos, utilizando as técnicas e métodos instrumentais. 
6. Gerir as atividades técnicas utilizadas nos processos e operações de tratamento e disposição final de águas, efluentes e resíduos sólidos. 
7. Planejar, conduzir e efetuar o controle de qualidade de todos os processos químicos, físico-químicos e bioquímicos utilizados nas etapas de tratamento para reuso de água destinada à indústria e abastecimento. 
8. Planejar, conduzir e efetuar o controle de qualidade de todos os processos químicos, físico-químicos e bioquímicos utilizados nas etapas de tratamento para reuso de efluentes líquidos. 
9. Planejar, conduzir e efetuar o controle de qualidade de todos os processos químicos, físico-químicos e bioquímicos utilizados nas etapas de tratamento para reuso de efluentes gasosos. 
10. Efetuar a inspeção das atividades, zelando pelo cumprimento das normas sanitárias e ambientais dos padrões de qualidade. 
11. Planejar, conduzir e gerenciar as operações unitárias da área de Engenharia Química utilizadas em todas as etapas da Engenharia Sanitária e Ambiental. 
12. Conduzir a aquisição, montagem e manutenção de máquinas e equipamentos de implementos do Saneamento e Meio Ambiente e supervisionar a instrumentação de controle das máquinas existentes nas instalações do sistema. 
13. Realizar as atividades de estudo, planejamento, elaboração de projetos, especificações de equipamentos e instalações na área Sanitária e Ambiental, sempre que a Organização Curricular do Curso indicar que o profissional egresso do mesmo, possua os devidos conhecimentos das áreas da Engenharia Química, Sanitária e Ambiental. 
14. Desempenhar outras atividades e serviços não especificados na presente Resolução e que se situem no domínio de sua capacitação técnico-científica, conforme indicar a natureza da Organização Curricular cumprida pelo profissional, a ser definido pelo Conselho Federal de Química. 
6. Atuação do Engenheiro Ambiental:
6.1 Mudanças no modelo tradicional de desenvolvimento:
• Integração entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental;
• Mudar o foco de atuação da remediação para a prevenção.
•6.2 Atuações específicas:
• Área industrial:
• Avaliação de processos;
• Implantação e gerenciamento de programas de gestão ambiental;
• Desenvolvimento de projetos.
• Pesquisa e desenvolvimento;
• Consultorias:
• Realização e avaliação de estudos de impactos ambientais, desenvolvimento de projetos;
• Órgãos de controleambiental.
6.3 Módulos de especialização propostos:
6.4 Indústrias Sustentáveis:
• Sustentabilidade no setor produtivo;
• Gestão de recursos hídricos;
• Tratamento de efluentes industriais;
• Tecnologias de remediação de áreas contaminadas;
• Uso racional e reuso da água;
• Tecnologias de tratamento de resíduos sólidos.
6.5 Engenharia Sanitária:
• Tratamento de efluentes industriais;
• Projeto de sistemas de drenagem urbana;
• Projeto de estações de tratamento de água de abastecimento;
• Uso racional e reuso da água;
• Projeto de estações de tratamento de esgotos sanitários;
• Tecnologias de tratamento de resíduos sólidos.
6.6 Obras Hidráulicas:
• Projetos de sistemas de drenagem urbana;
• Obras fluviais e aquaviárias;
• Impacto ambiental das mudanças climáticas no projeto de obras marítimas;
• Tecnologias de remediação de áreas contaminadas;
• Obras marítimas;
• Usinas hidroelétricas.
6.7 Recursos Hídricos:
• Gestão de recursos hídricos;
• Projeto de sistemas de drenagem urbana;
• Avaliação ambiental estratégica;
• Uso Racional e reuso da água;
• Usinas hidroelétricas;
• Operação de reservatórios de armazenamento de água.
7. Engenharia Ambiental e suas peculiaridades:
O engenheiro ambiental é o profissional voltado à quantificação de processos ambientais. E o que é o meio ambiente? Bom, pode ser tudo, o meio físico, o meio biótico e o meio antrópico. Trata-se de processos físicos, químicos e biológicos, nos meios, água, ar e solo.
Pode-se dizer que o Engenheiro Ambiental aprende e domina um conjunto de técnicas, métodos e processos de análise dos impactos antropogênicos sobre o meio-ambiente físico e ecossistemas, bem como de seu funcionamento natural, e o desenvolvimento de tecnologias objetivando o desenvolvimento sustentável. Essas palavras não são apenas bonitas, mas sintetizam nossas habilidades. (SANCHES et al., 2010).
A engenharia ambiental estuda a preservação dos recursos naturais, como água, ar, solo; e a utilização de métodos que garantam a sustentabilidade da natureza. O profissional dessa área trabalha para garantir a segurança do meio ambiente, executando projetos de recuperação e revitalização de áreas devastadas, e ajudando a prevenir e diminuir os impactos ambientais.
Os engenheiros ambientais analisam a dimensão das alterações que as ações do ser humano causam à natureza, sendo elas boas ou ruins.  Eles participam de estudos que visam encontrar soluções para precaver os estragos que essas ações humanas irão causar à natureza e ainda elaboram projetos que buscam melhorar as condições de vida na terra.  
Como esperado, o currículo da graduação para engenharia Ambiental é composto por matérias básicas de Exatas, como Matemática, Química e Física. Também é possível encontrar disciplinas sobre gestão e, como o nome sugere, disciplinas sobre o meio ambiente. 
Tratando-se das disciplinas a serem estudadas, é notável o entendimento de que há as que são específicas e as de grade básica, ou seja as disciplinas que todo engenheiro deve cursar, tendo sua base forte focada em física, química, desenho técnico, geometria Analítica, Álgebra Linear, entre outras. Estas, muito temidas pelos alunos que as cursam. De modo geral, já se conectam por que passar por disciplinas como essas nos fazem não apenas entender melhor conceitos como limite, derivada e integral, que são a base para as formulações matemáticas da engenharia, mas também nos faz expandir nossa capacidade de resolver problemas lógicos dos mais variados tipos.
No início do curso, pode-se deparar com as disciplinas de Física, neste caso, essa disciplina também serve não apenas para nos ajudar a expandir nossa capacidade lógico-matemática, mas também como uma introdução aos conceitos básicos de mecânica e elétrica, já que elas apresentam conceitos que tangenciam e/ou convergem para essas duas áreas. As aulas de Matemática, Química e Física se misturam com aulas de Geologia, Ecologia e Topografia.
A grade curricular de Engenharia Ambiental é multidisciplinar e além de contar com matérias relacionadas às áreas de Exatas, também há as disciplinas direcionadas as áreas da Biologia e Ciências Sociais. 
As disciplinas específicas do curso, se interrelacionam por ser tratarem das matérias que darão finalidade ao curso de Engenharia. Pois de nada adianta estudarmos somente as disciplinas básicas e não nos direcionarmos a uma especialidade. Como disciplinas específicas, há disciplinas como: Impacto Ambiental, Manejo Natural, Recuperação de Ambientes Degradados, Recuperação do Solo e Controle da Poluição Ambiental, entre outras.
O curso em si deve ser estruturado para gerar o amadurecimento dos alunos ao longo do processo de aprendizado, incluindo disciplinas de motivação e integração de conhecimentos desde o primeiro semestre, e culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de alto nível técnico ou científico e com temática extremamente flexível, propiciando ao estudante a identificação de temas de seu próprio interesse e o aprofundamento dos mesmos, preparando-o já para assumir as responsabilidades de um Engenheiro Ambiental.
Desta forma, a formação do engenheiro ambiental é altamente complexa, pois além de estudar as tecnologias básicas, relaciona-se com várias outras áreas das ciências, tais como administração, quando trata de gestão e de estratégia empresarial; economia e finanças, ao tratar de questões ligadas à engenharia econômica; humanidades, ao estudar as relações nos ambientes de trabalho. Sem falar de áreas como medicina, no tocante às questões de higiene, segurança e ergonomia. Ou seja, no dia-a-dia do engenheiro ambiental as suas decisões envolvem um conjunto expressivo de conhecimentos e habilidades relacionados à gestão do negócio, gestão de pessoas, tendo os extremos “linkados” às ciências sociais (administração de empresas, sociologia, economia) e ciências naturais (matemática, física, biologia).
Segundo professora Roseli Lopes, coordenadora do laboratório de graduação multidisciplinar Inovalab@Poli, na Escola Politécnica da USP a comunicação, outra habilidade considerada cada vez mais importante para os engenheiros, pois quando os alunos dialogavam sobre o problema, entravam em contato com a empresa que encomendou o produto; quando precisavam conversar sobre seus projetos, falavam para a turma e – não raro – para uma banca. “Os grupos tiveram que expor o que estavam fazendo e também avaliar o que os outros fizeram. Nesse exercício, é preciso argumentar, analisar aspectos variados, o que também desenvolve a capacidade crítica”, explica.
Enquanto a interdisciplinidade de mais engenheiros em um determinado projeto podemos citar o exemplo dos engenheiros eletricistas especialistas em sistemas de potência para ilustrar como mudanças socioeconômicas afetam o trabalho e como a integração de diferentes competências passou a ser uma demanda real para a profissão. Se no século passado esses engenheiros precisavam apenas projetar e gerenciar sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, agora, para construir uma barragem, por exemplo, precisam atentar para questões ambientais, legais e econômicas relacionadas à sua implantação. Embora um projeto desses envolva equipes interdisciplinares com engenheiros civis, advogados, economistas, geólogos, geógrafos e sociólogos, os eletricistas precisarão se relacionar com todas essas questões e não apenas com as essencialmente técnicas. 
Mais um exemplo também é no caso de um engenheiro civil responsável pela elaboração de um projeto, seja de um edifício, uma rodovia, uma barragem, etc., não se acrescentaria absolutamente nada em sua bagagem formativa se lhes fosse dito que, ao desenvolver seu trabalho, pense de forma coletiva. Ora, projetar é essencialmente um trabalho em equipe, e bem projetar é bem integralizar as várias parcelas que comporá o todo. A qualidade de produto final é consequência da qualidade de cada parte e, cada parte, para ter qualidade, deve ser desenvolvida pensando no todo.
Até aí nada de novo, a premissa de se “levarem consideração o todo” ou “compatibilizar as partes pensando no todo e na qualidade do produto” é praxe no dia a dia dos profissionais de engenharia.
O que se pode argumentar é que esta visão vem apenas com a experiência profissional, sendo que, as escolas de engenharia não formam profissionais já preparados neste sentido. Neste caso se trata de uma questão de otimização pedagógica no sentido de buscar desenvolver já na graduação estas habilidades. A questão é que este “usar de conhecimentos de uma especialidade como meio para um fim comum” foi definido como uma ação instrumental, uma mera execução técnica, nunca uma atividade interdisciplinar.
É importante notar a progressão, procurando identificar a qualidade de obras de engenharia em aspectos que vão além da obra por si só.
A execução de pavimentação em meio urbano –cidades- por exemplo, com suas consequências no escoamento hídrico superficial devido à impermeabilização da superfície; a alteração da topologia urbana e suas consequentes mudanças climáticas; os impactos ambientais provocados pela construção de barragens para hidrelétricas, entre outros, são exemplos de obras que necessitam necessariamente deixar de ser pensadas dentro de uma visão puramente disciplinar, aparecendo a ação interdisciplinar como uma exigência do contexto social.
8. Desafios da Engenharia Ambiental:
 A crescente preocupação ambiental e as consequentes pressões advindas daí, nos parece ser o principal fator contemporâneo que surge no sentido de forçar/obrigar uma mudança de postura dos profissionais de engenharia. Em muitas obras de engenharia o estudo do impacto ambiental é condição obrigatória para sua concretização, sendo as exigências neste sentido a cada dia maiores e mais rígidas. Dentro desta realidade se impõem soluções nas quais o produto final venha a ser fruto de um processo de busca de equilíbrio, no qual entram em cena mais de uma disciplina. Não se trata mais de um simples somar de saberes. O saber técnico que vem sistematicamente se impondo à natureza, agora deve levar em conta outro saber, estabelecido dentro de outra lógica, e que, ao se impor, modifica a lógica tradicional da técnica.
 Neste novo contexto pode-se dizer que a materialidade histórica vem exigir uma nova postura do sujeito. Uma postura que rompe com a visão disciplinar, superando ainda o simples somar de especialidades para solução de um problema. Impõe-se a necessidade da busca de soluções que ultrapassem os limites das disciplinas.
 As crescentes necessidades da humanidade continuam a exigir que a técnica domine a natureza, entretanto, as crescentes consequencias ambientais desse domínio exigem cada dia mais respeito ao meio ambiente. Como um importante elemento deste jogo, o engenheiro se vê obrigado a atuar/pensar/agir de acordo com as novas regras (im) postas que, não são as tradicionais regras que aprendeu na escola, nem tampouco as regras que a natureza que impor, e sim, regras que equilibrem as necessidades humanas e o respeito ao meio ambiente, são regras interdisciplinares.
Ao se discutir a interdisciplinaridade, percebe-se que este é um conceito complexo e busca a integração entre idéias díspares. Ou seja, ela surge onde há situações de desequilíbrio conceitual, sendo mais profunda do que o simples agrupamento de diferentes ciências ou disciplinas.
 O contexto interdisciplinar torna-se um instrumento pedagógico, importante para a formação dos engenheiros, e das diversas áreas profissionais.
 No ensino de engenharias é característico o aprendizado através de matérias isoladas. As barreiras ao ensino interdisciplinar, organizacionais e acadêmicas, são muito presentes no ensino superior brasileiro, ao mesmo tempo em que tem aumentado às exigências do mercado e a demanda por alunos com perfis profissionais diferenciados e áreas diversificadas. Neste quadro, pode-se pensar em algumas possibilidades para vencer esses novos desafios, dentre os quais se destaca a necessidade de substituição de uma concepção fragmentária do conhecimento a partir de uma atitude interdisciplinar que permita articular saberes.
Ao tratar os problemas de uma forma contextualizada em uma época de universalização, a retórica sobre a interdisciplinaridade vem sendo discutida desde a década de 70 por especialistas no Brasil, no sentido de superar a dissociação dos saberes entre os especialistas, reduzindo os obstáculos ao enriquecimento recíproco a partir de um trabalho em comum, de busca de interação e/ou trocas, ou seja, procurando atuar no espaço de negação e superação de fronteiras disciplinares.
Quando observada sob a ótica de pessoas, além de professores, o sucesso do ensino interdisciplinar dependerá também do aluno. É necessário que o aluno tenha interesse, capacidade de reflexão e capacidade de socialização. 
Não restam dúvidas que a prática do ensino interdisciplinar é interessante e vantajosa aos futuros profissionais de engenharia, não somente do ponto de vista acadêmico, mas do ponto de vista social. 
Entregar profissionais à sociedade com melhor autodesenvolvimento e resolução de problemas, com maior capacidade e criatividade, é um dos benefícios do ensino interdisciplinar. As questões reais de trabalho, as soluções de problemas reais, são interdisciplinares e atualmente o ensino superior não entrega um profissional efetivamente capacitado para resolver diversas situações.
Uma pesquisa desenvolvida por Spelt et al. (2016) em um curso interdisciplinar de qualidade de alimentos classificou este tipo de ensino como potencialmente impactante no desenvolvimento pessoal para o aprendizado de conteúdo, para o aprendizado emocional e para o aprendizado de interações sociais. Durante o curso, semanalmente foram aplicados questionários sobre estes aprendizados e verificou-se que os estudantes classificavam em geral suas experiências nestas três áreas como positivas, destacando-se a área de conteúdo.
9. CONCLUSÕES:
O objetivo a partir deste ponto é buscar respostas a seguinte questão: o que pode ser feito para formar acadêmicos de engenharia para que estes tragam em sua complexa bagagem formativa algo mais que simples acúmulo de saberes técnicos, ou habilidades para trabalhar seu cotidiano profissional. O que podemos fazer para facilitar/estimular atitudes interdisciplinares no futuro profissional de engenharia. 
Não encontramos outra forma de atingir nosso objetivo senão através da identificação do que seriam ações interdisciplinares nos profissionais de engenharia, ou ainda, que perfil deve ter o engenheiro para que se possa dizer uma pessoa interdisciplinar 
Por exemplo, no caso de um engenheiro civil responsável pela elaboração de um projeto, seja de um edifício, uma rodovia, uma barragem, etc., não se estariam acrescentando absolutamente nada em sua bagagem formativa se lhe dissermos que, ao desenvolver seu trabalho, pense de forma coletiva. Ora, projetar é essencialmente um trabalho em equipe, e bem projetar é bem integralizar as várias parcelas que comporá o todo. A qualidade de produto final é consequência da qualidade de cada parte e, cada parte, para ter qualidade, deve ser desenvolvida pensando no todo.
A interdisciplinaridade é uma forma de ensino onde problemas são resolvidos mesclando conhecimentos de diferentes áreas, e, esses problemas se aproximam de situações reais do mercado de trabalho. Este tipo de ensino traz como principal vantagem é ter o melhor preparo do estudante para atender às demandas do mercado de trabalho e da sociedade. 
Sendo assim, nos resta ainda à difícil tarefa de tentar explorar mais detidamente o conceito de interdisciplinaridade, bem como procurar visualizar de forma mais clara (se é que isso é possível) meios de florescer o espírito interdisciplinar no contexto de ensino de engenharia. 
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