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Doação de Órgãos
O que é a doação de orgãos?
O transplante de órgãos humanos e a doação de órgãos são temas polêmicos que têm despertado interesse e discussões em várias comunidades.
 A falta de esclarecimento, o noticiário sensacionalista sobre tráfico de órgãos, a ausência de programas permanentes voltados para a conscientização da população e o incentivo à captação de órgãos contribuem para alimentar dúvidas e arraigar mitos e preconceitos. 
(NEUMANN, 1997).
Quem autoriza a doação?
Se você quiser se tornar um doador, a atitude mais importante é informar esse desejo a seus familiares uma vez que, após sua morte, eles decidirão sobre a doação.
A pessoa precisa ter o diagnostico de morte encefálica.
 Se a pessoa não está com o diagnostico de M.E, os familiares não têm poder de doar os órgãos.
 Ainda que a pessoa esteja em estado vegetativo, os órgãos ainda são dela e só ela pode dizer se quer doar. 
Depois de constatada a morte encefálica, a doação precisa ser autorizada pela família (cônjuge ou parente até segundo grau) e ser realizada pela OPOs.
Abordagem familiar 
A família é avisada sobre o diagnóstico de ME pelo médico responsável pelo paciente no hospital notificador;
Um profissional de saúde irá realizar a entrevista sobre doação de órgãos e tecidos;
É preciso que a família receba informações pertinentes e adequadas sobre o processo de doação, que possibilitem a tomada de decisão de maneira voluntária, livre de pressões externas.
Quando pode ser doador ?
O potencial doador é o paciente com diagnóstico de ME, no qual tenham sido descartadas as contraindicações clínicas que representam riscos aos receptores dos órgãos.
Quando há identificação de um potencial doador em UTI ou Pronto-Socorro (PS), é obrigação prevista em lei de notificação compulsória à CNCDO, descentralizadas em OPOs (ORGANIZAÇÃO DE PROCURA DE ÓRGÃOS). (REFERENCIA2).
As OPOs devem fazer contato com o hospital onde o doador se encontra internado para obter informações, como: idade, condições hemodinâmicas, causa da morte e horário do diagnóstico de ME. 
Diagnostico de morte encefálica 
(LOPES,2017)
Quem não pode ser doador ?
Portadores de doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, neoplasia de SNC e quando o óbito não for diagnostico de morte encefálica.
O que pode ser Doado?
A doação pode ser de órgãos ou de tecidos.
Tráfico de órgãos
O tráfico de órgãos é uma situação assustadora, age justamente no momento mais difícil da vida das pessoas, seja na doença ou na dificuldade financeira. 
Esta pratica não é exclusiva no Brasil, é um crime que afeta a comunidade internacional, oxalá o Brasil estar livre deste delito cruel, o que precisamos é encontrar alternativas, um remédio para que este crime não cresça.
O comercio de órgãos no Brasil é proibido e a doação é normatizada pela lei dos transplantes 9434/97, com 25 artigos norteando os assuntos tanto para doação Inter vivo e post-mortem, todos fundamentados pela constituição federal/88.
O globo, Folha de Pernambuco
Legislação
O artigo 1º da Lei de Transplantes, Lei 9.434 de 04 de fevereiro de 1997 dispõe sobre a gratuidade da doação de órgãos:
Art. 1º A disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, em vida ou post mortem, para fins de transplante e tratamento, é permitida na forma desta Lei.
Porém com a máfia do trafico de órgão, o artigo 15 da Lei 9434/97 versa sobre a punição de tal ato:
Art. 15. Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano:
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa, de 200 a 360 dias-multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem promove, intermedeia, facilita ou aufere qualquer vantagem com a transação.
 Em se tratando de doador vivo (transplante Intervivos), exige a lei que o mesmo seja juridicamente capaz, salvo na hipótese de transplante de medula óssea, caso em que os pais ou responsáveis deverão autorizar (art. 3.º, § 6.º). O doador não poderá ser gestante, salvo em se tratando também de transplante de medula, e desde que não ofereça risco à sua saúde ou a do feto.
No Brasil a avaliação da morte encefálica está normatizada pela Resolução 1.480/97 do Conselho Federal de Medicina estabelecendo que todos os profissionais especialmente os médicos devem estar bem familiarizados com este diagnóstico, para não ocorrer procedimentos inadequados prolongando o sofrimento das famílias.
OPO – ORGANIZAÇÃO A PROCURA DE ÓRGÃOS E TECIDOS DE MARÍLIA
(IZAR,2018)
Localizada no HC, responsável por toda a dinâmica e organizações da manutenção até a entrega do corpo integro para a família.
 Além de Marília algumas cidades são chave. Assis, Presidente Prudente, Ourinhos, Lins, Tupã, Adamantina, Santa Cruz do Rio Pardo e outras que contam com hospitais regionais.
Nesses locais, são montadas Cihdott (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante), responsáveis por “identificar o potencial doador de órgãos”.
 Estas comissão são treinadas para fazer a busca ativa do potencial doador, a OPO da o suporte em exames de sorologia e exames complementares e as vezes na abordagem da família.
Após a autorização da doação, é a OPO quem passa a ficha com toda a informação do doador com todos SOS exames para a Central de Transplantes em Ribeirão Preto.
A central lança no sistema que é fila única , o sistema irá rastrear os receptores compatíveis com o doador. 
Cada receptor quando entra na fila recebe o RGCT é um tipo de RG Concelebro, o receptor tem acesso a fila, vai acompanhando posição de tudo, para não ter como bular a fila. 
As equipes que transplantam vem retirar o órgão para o transplante em seu receptor.
Doação de órgãos do ano de 2018
Fonte: OPO Marília/HC Famema
To	tal de doações: 44	Coração	Pulmão	Pâncreas	Fígado	Rim	Osso	s	Córneas	2	2	1	25	41	9	142	
DÚVIDAS 
Referências 
São Paulo (Estado). Secretária de Estado da Saúde de São Paulo (SP). Coordenação do Sistema Estadual de Transplante. Doação de órgãos e tecidos. São Paulo (SP): SES, 2008.
 
Alcântara L. Doação de Órgãos: a lei da vida. Brasília (DF): Senado Federal; 1998. 
 
Brasil. Leis, etc. Decreto n. 2.268 de 30 de junho de 1997b. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 1 jul. 1997; seção 1, p. 13.739. 
 
Brasil. Lei n. 10.211, de março de 2001. Altera dispositivos da Lei nº 9.434, de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante. Diário Oficial da União. Brasília, 23 mar. 2001. 
 
Brasil. Lei n. 9.434, de fevereiro de 1997a. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 5 fev. 1997; seção 1, p. 2191-3. 
 
 Pessini L, Barchifontaine CP. In: Sadala MLA. Doação de órgãos: experiências de enfermeiras, médicos e familiares de doadores. São Paulo (SP): Unesp; 2004. 
 
 Conselho Federal de Medicina. Critérios do diagnóstico de morte encefálica. Brasília (DF): Conselho Federal de Medicina; 1997.
 
 
SALLUM, A. C. M.; ROSSATO, L. M.; SILVA, S. F. Morte encefálica em criança: subsídios para a prática clínica. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v.64, n. 3, p. 602, 2011. Disponível em: Acesso em: 07 set. 2014.
 
ARAÚJO, F. A. N. et al. Transplante de órgãos e tecidos: análise da atuação do enfermeiro no processo de doação e captação. Revista do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem – Mestrado da UNIRIO. Rio de Janeiro, n. 1. 2011. Disponível em: Acesso em: 08 set. 2014.
NEUMANN, J. Transplante de órgãos e tecidos. São Paulo: Sarvier; 1997. 465p.
 
BITTENCOURT, Ana Luiza Portela; QUINTANA, Alberto Manuel; VELHO, Maria Teresa Aquino de Campos. A perda do filho: luto e doação de órgãos. Estud. psicol., Campinas, v. 28, n. 4, dez. 2011. Disponívelem . Acesso em: 12 nov. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2011000400004.
 
BOUSSO, Regina Szylit. O processo de decisão familiar na doação de órgãos do filho: uma teoria substantiva. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 17, n. 1, mar. 2008. Disponível em . Acesso em: 12 nov. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000100005. 58Id. Ibid
 
BITTENCOURT, Ana Luiza Portela; QUINTANA, Alberto Manuel; VELHO, Maria Teresa Aquino de Campos. op. cit.
 
PESSOA, João Luis Erbs; SCHIRMER, Janine; ROZA, Bartira de Aguiar. Avaliação das causas de recusa familiar a doação de órgãos e tecidos. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 26, n. 4, 2013. Disponível em . Acesso em: 12 nov. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002013000400005. 64BRASIL bate recorde em doação de órgãos. Ministério da Saúde, 2011, cit
 
 
CLEMENTINO, Hospital Universitario. Doação de orgaos. 2013. 8 f. Hospital Clementino Fraga Filho, 2013. Cap. 8. Disponível em: <http://www.hucff.ufrj.br/assistencia/182-assistencia/cihdott/faq-cihdott/689-posso-doar-meus-orgaos-em-vida>
 
SAUDE, Ministerio da. Doação de orgaos. 2018. 8 f. Dissertação, Ministério da Saude, Sao Paulo, 2018. Cap. 8. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doeorgaos/>. Acesso em: 15 nov. 2018.
 
EINSTTEIN, Albert. Mitos e verdades. 2014. 2 f. Dissertação (Albert Einsttein, São Paulo, 2014. Cap. 8. Disponível em: <https://www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/mitos-verdades>. Acesso em: 26 set. 2014.
 
MARIA, Debora. Trafico de orgao. 2018. 2 f. Tese Artigo, São Paulo, 2018. Cap. 8. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/68814/trafico-de-orgaos-um-crime-invisivel/2>. Acesso em: 9 maio 2018.
 
CARVALHO, Sr. Augusto. Congresso nacional. 2018. 6 f. , Camara de Deputados, São Paulo, 2018. Cap. 6. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1683903>. Acesso em: 9 mar. 2018.
Obrigada !
DANIELE FERNANDES DO NASCIMENTO MOREIRA
JAQUELINE DA SILVA ALVES
KAMILLA CUSTODIO
LORENA DE LIRA TEIXEIRA
MÁRCIA BARROS
PATRICIA FRIAS CAMPOS

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