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SINAIS VITAIS Faculdade de Enfermagem Taquara –FACCAT Prof° Me. Alexander de Quadros 2015/2 Disciplina Processos de Cuidar Enfermagem I Quais as observações mais comuns? ● Temperatura ● Pulso ● Pressão arterial ● Freqüência respiratória ● Dor O que essas medidas revelam? ● Essas medidas revelam a eficácia das funções corporais circulatória, respiratória, renal e endócrina. Em razão de sua importância são denominados sinais vitais. Por que sinais vitais? ● Por que são parâmetros regulados por órgãos vitais e revela, o estado funcionante deles. A variação de seus valores pode indicar problemas relacionados com insuficiência ou excesso de consumo de oxigênio, depleção sanguínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão bacteriana, etc. A aferição dos sinais vitais é simples? ● Os sinais vitais são uma forma rápida e eficiente de monitorização da condição do cliente ou de identificação de problemas e de avaliação da resposta do cliente a prescrição médica e de enfermagem. Quando verificar sinais vitais? ● Na admissão, prescrição médica, protocolos antes e depois de administração de medicações que afetam funções vitais, na presença de alterações nas condições físicas do cliente, antes e após procedimentos invasivos. Diferença entre sinal e sintoma? ● Sinal – evidência objetiva ou manifestação da doença. Ex: hipertermia, bradicardia, edema, vômito. .. ● Sintoma – fenômeno físico ou mental que causa queixas, sendo um estado subjetivo: dor, tontura, mal estar, cefaléia... Atenção - Orientações quanto à verificação dos sinais vitais ● Os sinais vitais fazem parte do HISTÓRICO DE ENFERMAGEM. ● O enfermeiro deve ser capaz de verificar, compreender, interpretar e comunicar os valores adequadamente. ● Equipamento adequado em boas condições. Conhecer faixa normal dos sinais vitais. ● Conhecer história clinica. Minimizar fatores ambientais. ● Abordar o paciente Abordar o paciente com calma e cuidadosamente. Demonstrar habilidade. Informar ao paciente. Material básico para verificação dos sinais vitais Bandeja contendo: ● Termômetro, recipiente com algodão, álcool a 70%, esfigmomanômetro e estetoscópio. ● O profissional deve ter um relógio com registro de segundos. ● Papel e caneta. Sinais Vitais Podem ser verificados após anamnese e como parte inicial do exame físico. ● Devemos verificar: ○ Temperatura; ○ Pressão arterial; ○ Freqüência cardíaca; ○ Freqüência respiratória; ○ Avaliação da dor. Temperatura ● Grau de calor do corpo humano. ● Equilíbrio entre produção e perda desse calor. ● Controle hipotalâmico Mecanismos para produção de calor: ● Calafrios ou tremores ● Aumento do tônus vascular ● Aumento da taxa metabólica ● Atividades voluntárias ● Termogênese TEMPERATURA ● VIAS DE PERDA CALOR ○ IRRADIAÇÃO ○ EVAPORAÇÃO ○ CONVECÇÃO ○ CONDUÇÃO Temperatura Mecanismos para regular a perda de calor: ● Reduzir a perda de calor – vasoconstricção dos vasos periféricos, redução da superfície corporal exposta, redução da atividade das glândulas sudoríparas, melhoria do isolamento térmico,... ● Aumentar a perda de calor – vasodilatação dos vasos periféricos, aumento da atividade das glândulas sudoríparas, aumento da freqüência respiratória, aumento da hidratação da pele, aumento da área exposta, ingerir líquidos (↑sudorese) Temperatura Hipotermia - diminuição da temperatura Dados objetivos ● Temperatura abaixo de: 36,1 °C (oral), 35,5°C (axilar), 36,6°C (retal); ● Tato: pele fria, evidências de palidez; ● Freqüência respiratória: aumentada (hipotermia branda - produção de calor); diminuída (hipotermia severa); ● PA: aumentada (hipotermia branda - vasoconstricção periférica), diminuída (severa) vasoconstricção intensa; ● Pulso: aumentado (branda - ação adrenalina), diminuído (severa - batimentos cardíacos irregulares); ● Redução da sensibilidade de mãos e pés; ● Tremores de frio: presentes (branda), ausentes (severa); ● Produção de urina: aumentada (branda – vasoconstricção periférica aumenta fluxo sangüíneo renal), diminuída (severa - vasoconstricção geral); ● Quantidade de roupas ou isolamento térmico pode estar insuficiente; ● Movimentos diminuídos, fala arrastada, na hipotermia severa reflexos abolidos. Dados subjetivos ● Sensação de frio e enregelamento; perda da destreza dos movimentos; amnésia (temperatura abaixo de 33° C); quando do reaquecimento pode haver sensação de prurido ou queimação e dificuldade de respirar. Temperatura Hipertermia - elevação da temperatura Dados objetivos ● Temperatura oral acima de 37,4°C, axilar acima de 37.5°C e retal acima de 38°C; ● Pele inicialmente fria (vasoconstricção), e depois quente; ● Pele pálida ou hiperemiada; ● Freqüência respiratória aumentada; ● PA aumentada, diminuída ou normal; ● Pulso aumentado; ● Sensibilidade de mãos e pés normal; ● Inquietação, confusão, convulsões febris (40 a 41°C); ● Podem ocorrer calafrios ou sudorese; ● Diminuição do débito urinário; ● Uso insuficiente ou excessivo de isolamento em função da temperatura ambiente. Dados subjetivos ● Sente calor ou frio; ● Sente sede; ● Queixas de tontura, fraqueza, sensação de desmaio. Temperatura Sinais de febre ● Vermelhidão ● Lábios ressequidos. ● Respiração rápida ● Pulso acelerado ● Delírios ● Convulsões Classificação da febre ● Febre constante – Hipertermia diária com variações de 1ºC. Ex: Sepse, febre tifóide. ● Febre recorrente – Períodos de apirexia (semanas /dias) intercalados com crises febris. ● Febre intermitente - Períodos de crises febris (dias/horas) intercalados com apirexia. Ex: Malária (de 2 em 2dias). ● Febre remitente – Hipertermia diária, Ex: Tuberculose, SIDA. ● Internação – exposição prolongada ao sol, atividades físicas de trabalho ou desportivas extremas, ambientes com sobrecargas de calor. O calor deprime a função hipotalâmica, o individuo não transpira. ● Perda da capacidade termorreguladora. ● Sinais e sintomas – tonteira, confusão, delírio, sede, náuseas, câimbras, distúrbios visuais, pele quente e seca. Temperatura superior a 40,6º. Ocorre lesão em células e órgãos. ● Se o paciente se tornar inconsciente com pupilas fixas indica lesão neurológica permanente Considerações na avaliação da temperatura ● Hipertermia – Infecção, reações alérgicas, TCE, PIC elevada ● Aumento do consumo – gasto energético ● Hipotermia - Proteção neuronal – objetivo terapêutico VARIAÇÕES DA TEMPERATURA ESTADO TEMPERATURA HIPORTERMIA/SUBNORMAL 34-36 ºC NORMAL 36-37 ºC ESTADO FEBRIL ou SUBFEBRIL 37-38 ºC FEBRE 38-39 ºC PIREXIA 39-40 ºC HIPERPIREXIA/HIPERTERMIA 40-41 ºC Tipos de termometros LOCAIS DE VERIFICAÇÃO ● INGUINAL ● AXILAR ● ORAL ● RETAL • NASAL • ESOFAGIANA • CATETER CENTRAL (SWAN-GANZ) CTI Local de verificação Valores normais Tempo de verificação Temperatura axilar e inguinal 36,O°C a 36,8 37,O°C 3 a 5, 7 a 10 minutos Temperatura oral 36,5°C a 37,O°C 5 minutos Temperatura vaginal e retal 37,O°C a 37,5°C 4 minutos Temperatura Axilar 01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material; 03 - Explicar ao paciente o que vai fazer; 04 - Desinfetar o Termômetro com bola de algodão embebido em álcool a 70% 05 - Secar o Termômetro com bolas de algodão seco; 06 - Descer coluna de mercúrio abaixo de 35 graus; 07 - Enxugar a axila do paciente com gaze; 08 - Colocar o Termômetro com a extremidade do bulbo no ápice da axila, posicionando-o perpendicular mente a parede medial da axila; 09 - Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a mão na direção do ombro oposto 10 - Aguardar de 3 a 5 minutos; 11 - Proceder a leitura; 12 - Refazer a limpeza do Termômetro; 13 - Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial; 14 – Lavar as mãos 15 - Anotar na ficha de controle; Temperatura Oral / bucal 01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material, 03 - Explicar ao paciente o que vai fazer, 04 - Certificar se o paciente ingeriu alimentos quentes ou frios, ou se fumou a menos de 30 minutos; 05 - Fazer a limpeza com bola de algodão embebido em álcool a 70% e secar o Termômetro 06 -Colocar o Termômetro sob a língua do paciente, recomendando que conserve a boca fechada; 07 - Retirar o Termômetro depois de 3 minutos; 08 - Fazer a leitura do Termômetro e limpá-lo com bola de algodão embebida no álcool a 70%; 09 - Descer coluna de mercúrio; 10 - Lavar as mãos. 11- Anotar na ficha de controle; Obs: - é contra indicado o uso desta técnica em crianças, velhos doentes graves, inconscientes e psiquiátricos, portadores de doenças orofaríngeas, apos fumar e ingestão de alimentos quentes ou frios. Temperatura Retal Material Termômetro próprio; luvas de procedimento; Lubrificante (vaselina liquida ou xylocaína gel); Biombo. Técnica 01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material; 03 - Proteger o paciente com biombo; 04 - Explicar ao paciente o que ser feito; 05 - Calcar as luvas de procedimento; 06 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo-o coberto; 07 - Fazer limpeza do Termômetro com bolas de algodão embebidas no álcool a 70% e seca-lo 08 - Abaixar a coluna de mercúrio; 09 - Lubrificar a ponta do Termômetro com vaselina liquida que vai ser inserida no reto; 10 - Descobrir o paciente e separar as nádegas de modo que o esfíncter anal seja visível; 11 - Inserir o Termômetro - 01 cm; 12 - Retirar o Termômetro apos 3 minutos; 13 - Fazer a leitura; 14 - Deixar o paciente e a unidade em ordem; 15 - Encaminhar o Termômetro para desinfecção em hipoclorito por 30 minutos; 16 - Lavar o Termômetro com água e sabão apos pré desinfecção; 17 - Desprezar luvas; 18 – Lavar as mãos; 19 - Registrar . Obs: - Esta técnica e contra indicada em casos de intervenção o cirúrgica do reto e períneo, processos inflamatórios locais. PULSO ARTERIAL ● É uma onda de pressão dependente da pressão arterial, é percebida como uma expansão da parede arterial sincrônica com o batimento cardíaco ● Informa sobre o funcionamento do aparelho circulatório. ● Há dois tipos: apical e periférico Ritmo • Refere-se ao padrão de pulsações e das pausas entre elas. • Regular geralmente • Irregular: arritmia ou disritmia (disfunções cardíacas) Volume • Refere-se a qualidade da pulsação – relação com a quantidade de sangue bombeada a cada batimento cardíaco e a força de contração do coração. PULSO ARTERIAL Elevação do pulso ● Dor; Emoções (medo, excitação, angústia, alegria); ● Exercício físico; Temperatura elevada; ● lngestão de refeição; ● Hipoxemia e hipóxia; ● Grandes ferimentos, traumatismos; ● Obesidade; Gravidez; ● Drogas estimulantes. Diminuição do Pulso: ● Depressores (drogas); ● Freqüência do pulso diminui com idade. ● Estados de choque Pulso IDADE BPM ADULTO 60-100 /80 IDOSO 60-70/65 CRIANÇA (7-12ª) 75-110/9 5 LACTENTE 115-130/ 120 RECÉM-NASCIDO 120-160/ 140 Adulto 60-100 bpm >100 taquicardia < 60 bradicardia Pulso As alterações de freqüência do pulso são expressas pelos termos: ● Bradicardia: são os batimentos cardíacos abaixo do padrão; ● Bradisfigmia: são os batimentos do pulso abaixo do normal, pulso fino; ● Taquicardia: são os batimentos cardíacos acima do normal; ● Taquisfigmia: são os batimentos do pulso acima do normal, pulso fino. Pulso Quanto ao ritmo, que está relacionado ao tipo de batimento, o pulso pode ser: ● Regular: o tempo de intervalo entre os batimentos é o mesmo (rítmico); ● Irregular: o intervalo entre os batimentos é diferente (arrítmico). A amplitude está relacionada ao volume sanguíneo na artéria periférica e pode ser classificada em: ● Fraca ou filiforme: redução da força ou do volume sangüíneo (facilmente desaparece com a compressão); ● Forte ou cheia: aumento da força ou do volume sangüíneo (dificilmente desaparece com a compressão). Simetria entre os membros Pulso Lembrete ● Para uma aferição correta deve-se colocar a ponta dos dedos indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida, fazendo leve pressão (pressão muito forte pode interromper o fluxo sangüíneo, interferindo na verificação); ● Se o pulso for rítmico, contar 1/4 de minuto e multiplicar por quatro, ● Caso seja arrítmico; contar um minuto inteiro; ● Não verificar com as mãos frias, porque pode interferir no resultado; ● Evitar verificacao do pulso em membros afetados de pacientes neurologicos e vasculares; ● Nao verificar pulso em membro com fistula arterio-venosa; Pulso Técnica 01 - Lavar as mãos; 02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso; 03 - Colocar as polpas dos dedos médio e indicador sobre a artéria radial; 04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos; 05 - Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente; 06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; 07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, volume e ritmo; 08 - Lavar as mãos; 09 - Registrar. PULSO LOCAIS DE VERIFICAÇÃO • Técnica • Inspeção • Polpa digital • Suave • Aquecer a mão Pulso Arterial Alternante • Alterna intensidade maior ou menor com mesma freqüência • Mais perceptível no radial • Sinal precoce de disfunção ventricular Insuficiência Cardíaca Paradoxal • Diminui de intensidade ou desaparece com a inspiração Tamponamento cardíaco Pericardite constritiva Asma grave Pulso Venoso ● A relação da continuidade anatômica entre o átrio direito, a veia cava superior e a veia jugular interna, compondo um sistema tubular não valvado, permite que a pressão da cavidade atrial direita, representando em última análise, a pressão venosa central, seja transmitida dessa coluna líquida e percebida na região cervical Observar a turgência da jugular Pulso Venoso ● O nível da pulsação varia com a respiração seguindo passivamente as mudanças da pressão intratorácica: cai na inspiração e aumenta na expiração ● Aumenta com a compressão abdominal ● Varia com a mudança de postura, mais alto na posição horizontal do que vertical Fatores que afetam o pulso • Idade • Ritmo circadiano • Sexo • Estrutura física • Exercícios • Estresse e emoções • Temperatura do corpo • Volume de sangue • Drogas Monitorização Cardíaca Respiração ● É a troca de gases (oxigênio e gás carbônico) ocorrido nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico em O2 (Oxigênio). ● Exercícios físicos, emoções, choro, variações climáticas, drogas, podem alterar a respiração. Respiração ● Ventilação pulmonar é o movimento dos gases para dentro (inspiração ou inalação) e para fora (expiração ou exalação) dos pulmões. ● Respiração externa é a troca do oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as células vermelhas do sangue por Difusão. ● Respiração interna é a troca do oxigênio e dióxido de carbono entre as células vermelhas do sangue e as células dos tecidos. Respiração RESPIRAÇÃO IDADE RPM IDOSO 14-18 ADULTO 12-20 CRIANÇAS 20-26 LACTENTES 40-60 BRADIPNÉIA FR< 12 rpm TAQUIPNÉIA FR> 20 rpm Respiração Freqüência respiratória O enfermeiro deve observar a inspiração e expiração completas quando conta a freqüência respiratória. ● EUPNÉIA (Normal): em adultos é entre 12 a 20 incursões respiratórias por minuto. ● BRADIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular, mas anormalmente lenta, menor que 12 irpm ● TAQUIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular, mas anormalmente rápida, maior que 20 irpm. Respiração Freqüência respiratória O enfermeiro deve observar a inspiração e expiração completas quando conta a freqüência respiratória. ● EUPNÉIA (Normal): em adultos é entre 12 a 20 incursões respiratórias por minuto. ● BRADIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular, mas anormalmente lenta, menor que 12 irpm ● TAQUIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular, mas anormalmente rápida, maior que 20 irpm. Respiração Profundidade e ritmo da respiração. O enfermeiro observa se os movimentos respiratórios são profundos, normais ou superficiais. As principais alterações respiratórias são: ● APNÉIA: As respirações cessam por vários segundos. Mais de 4 minutos lesão cerebral, óbito. ● DISPNÉIA: dificuldadepara respirar, aumento do esforço ventilatório, uso de musculatura acessória. ● DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA: paciente acorda com dispnéia ● ORTOPNÉIA: condição anormal na qual o paciente precisa sentar- se ou ficar de pé para respirar. ● HIPERVENTILAÇÃO: a freqüência e a profundidade das respirações aumentam. ● HIPOVENTILAÇÃO: a freqüência e a profundidade das respirações diminuem. TIPOS DE RESPIRAÇÃO Respiração de Cheyne – Stokes: alterna períodos de hiperpnéia e apnéia. Relativamente comum em crianças e idosos durante o sono. Causada em casos de uremia, insuficiência cardíaca, depressão respiratória induzida por medicamentos e lesão cerebral (hemisférios cerebrais e diencéfalo) Respiração de Biot ou atáxica: irregularidade imprevisível. Causada por depressão respiratória e lesão cerebral (bulbar). Respiração de Kusmaull: respiração profunda secundária à acidose metabólica. Pode ter freqüência alta, norma e lenta. No paciente comatoso, suspeitase de infarto, hipóxia ou hipoglicemia que comprometem o mesencéfalo ou ponte. Verificação da respiração ● Não deixar que o paciente perceba que você esta verificando a respiração, pois ele poder controlar a mesma, o que altera o resultado. ● Técnica 01 - Lavar as mãos; 02 - Colocar o paciente deitado confortavelmente; 03 - Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verifica-lo, apoiando-o sobre o tórax; 04 - Observar os movimentos respiratórios (inspiração e expiração), contando-os durante 1 minuto; 05 – Lavar as mãos; 06 - Anotar na ficha de controle. Aferição no CTI Monitor multiparâmetros Ventilador mecânico Pressão Arterial Pressão arterial ● A pressão arterial é a força lateral sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido à pressão do coração. ● O pico de pressão máxima, quando a ejeção acontece, é a pressão arterial sistólica. ● Quando o ventrículo relaxa, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínina, é a pressão diastólica. ● A unidade padrão é milímetros de mercúrio - mmHg = a altura que a pressão arterial pode elevar uma coluna de mercúrio. ● A diferença da pressão sistólica da diastólica é chamada pressão de pulso. Pressão arterial Fisiologia da pressão arterial ● A pressão arterial reflete as inter-relações do débito cardíaco, resistência vascular periférica, volume sangüíneo, viscosidade sangüínea e da elasticidade da artéria. ● A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC X RP ● Onde DC é o débito cardíaco e RP significa resistência periférica Pressão arterial ● Na medida em que aumenta o débito cardíaco mais sangue é bombeado contra as paredes arteriais fazendo com que a pressão arterial se eleve. ● O debito cardíaco pode aumentar como resultado de uma elevação da freqüência cardíaca, da maior contratilidade do músculo cardíaco ou aumento do volume sangüíneo. Pressão arterial A medida da PA pode ser feita de forma direta e indireta: ● 1. o método direto requer procedimento invasivo, um cateter e equipamentos de monitorização eletrônica, ● 2. o método indireto ou não invasivo é mais comum, necessita de uso de esfigmomanômetro e estetoscópio. O enfermeiro verifica a pressão arterial indiretamente pela ausculta ou palpação. Pressão arterial Métodos não invasivos ● Palpatório ● Estetoscópio + Esfigmomanômetro ● Monitor não Invasivo – PNI ou Non-Invasive Blood Pressure (NIPB) – necessita de um monitor multiparâmetros. Mais usado em unidades de terapia intensiva e centro cirúrgico. Pressão arterial ● O esfigmomanômetro é composto por um manômetro de pressão (aneróides e coluna de mercúrio), um manguito oclusivo (tecido ou vinil) que possui no seu interior uma bexiga de borracha inflável e uma pêra de pressão co uma válvula de liberação para inflar o manguito. O tamanho utilizado e proporcional a circunferência do membro. Pressão arterial Semiotécnica da medida da pressão arterial ● 1. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e descanse por 5-10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento, para atenuar o efeito do avental branco (elevação da pressão arterial pela tensão provocada pela simples presença do profissional de saúde, particularmente do médico). ● 2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há 60- ● 90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes; e não está com as pernas cruzadas. ● 3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente. A largura da bolsa de borracha ● deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos 80%. ● 4. Posicionar o manguito cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. ● 5. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. Pressão arterial Semiotécnica da medida da pressão arterial ● 6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide. ● 7. Método palpatório - Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardas um minuto antes de inflar novamente. ● 8. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva. ● 8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica (item 7). Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. ● 9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente. Pressão arterial Semiotécnica da medida da pressão arterial ● 10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff). ● 11. Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco. ● 11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. ● 12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento. ● 13.Lavar as mãos depois do procedimento. ● 14.Registrar os dados, conforme rotina da instituição; Pressão arterial Cuidados de enfermagem no exame da pressão arterial ● Considerar a PA do dia a média de 2 medidas; ● Medir uma terceira vez, caso os valores diferirem em mais de 5 mmHg; ● Na primeira vez, medir nos dois braços, considerar o valor mais alto, subseqüentemente medir no mesmo braço. ● Atentar para edema, hidratação venosa, lesões na pele, presença de fístula arterio-venosa, pacientes mastectomizadas não aferir PA no braço correspondente ao lado operado, evitar braço com déficit sensorial ou motor (pacientes neurológicos). PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA Reflete a situação geral da circulação Verificação manual ou automática Problemas: ✓ Cuff ↓ - PA ↑ ✓ Cuff ↑ - PA ↓ CUIDADOS DE ENFERMAGEM Pressão arterial Valores normais ● Pressão sistólica: entre 90 e 140 mmHg ● Pressão diastólica: entre 60 e 90 mmHg. Termos corretos ● Normotenso: pressão arterial normal ● Hipertenso: acima dos valores normais ● Hipotenso: abaixo dos valores normais Pressão arterial Classificaçãoda pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos) ● Pressão sistólica(mmHg) x Pressão diastólica(mmHg) ● Ótima < 120 < 80 ● Normal < 130 < 85 ● Limítrofe 130-139 85-89 ● Hipertensão estágio 1 - 140-159 90-9 ● Hipertensão estágio 2 - 160-179 100-109 ● Hipertensão estágio 3 - ≥ 180 ≥ 110 ● Hipertensão sistólica isolada - ≥ 140 < 90 Cálculo - Pressão arterial média - PAM ● PAM = Pas + 2 x Pad 3 ● PAM= Pad + (Pas – Pad) 3 Manter PAM = 100mmHg Garantir a perfusão cerebral Pressão arterial Pressão de pulso ou pressão diferencial ● Diferença entre pressão sistólica e diastólica ● Valores normais entre 30-60 mmHg ● Pressão convergente - pressão de pulso diminuída - estenose aórtica, derrame pericárdico, ICC, pericardite. ● Pressão divergente – pressão de pulso aumentada – hipertireoidismo, fístula artério-venosa, estenose dos grandes vasos. Dor Quinto sinal vital Dor ● A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Dor DEFINIÇÃO DE DOR ● De acordo com a Associação Internacional para Estudo da Dor, dor pode ser definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Dor MENSURAR A DOR ● Por ser uma experiência subjetiva, a dor não pode ser objetivamente determinada por instrumentos físicos que, usualmente, mensuram o peso corporal, a temperatura, a altura, a pressão sangüínea e o pulso. ● Em outras palavras, não existe um instrumento padrão que permita a um observador externo, objetivamente, mensurar essa experiência interna, complexa e pessoal. Dor ● A mensuração da dor é extremamente importante no ambiente clínico, pois torna-se impossível manipular um problema dessa natureza sem ter uma medida sobre a qual basear o tratamento ou a conduta terapêutica. ● Sem tal medida, torna-se difícil determinar se um tratamento é necessário, se o prescrito é eficaz ou mesmo quando deve ser interrompido. Escalas de dor ● Não há método totalmente adequado de avaliação da dor, visto que não sabemos como mensurar aspectos sensitivos e afetivos. Todavia, existem algumas escalas que são empregadas. ● O indivíduo expressará a sua dor através de palavras ou símbolos. Exemplo: Sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa, dor excruciante. ● Em uma escala, podemos levantar um questionário onde a dor é avaliada em: ausente, média, moderada, severa e intolerável. Escalas de dor Escalas de dor ● Outro tipo de mensuração compreende uma escala numérica de 0 a 10, onde pede-se ao paciente que dê nota à sua dor. ESCALAS ANALOGAS VISUAIS ● Dor leve (0-1-2 e 3), Dor moderada ( 4 - 5 e 6 ) , Dor intensa (7- 8 - 9e10) Escalas de dor Escalas de dor A graduação da dor baseia-se na avaliação comportamental do paciente através da Escala Comportamental (EC). Ao comportamento álgico é atribuído uma nota, questionando- se diretamente ao paciente sua lembrança da dor em função de suas atividades da vida diária, sendo: Nota zero Dor ausente ou sem dor Nota três Dor presente, havendo períodos em que é esquecida Nota seis A dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vidadiária Nota oito A dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vidadiária, exceto alimentação e higiene Nota dez A dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode serignorada, sendo o repouso imperativo Escalas de dor Escalas de dor Classificação da dor A dor pode ser dividida por sua localização em: somática, visceral e neurogênica. ● A dor VISCERAL ocorre quando há comprometimento de órgãos internos. Não há localização precisa, é contínua e surda. A dor visceral é freqüentemente associada com outros sintomas, como náusea e vômitos, sudorese. ● A dor SOMÁTICA, originada de ossos e partes moles, é contínua, localizada na área acometida e que piora com pressão ou movimento. ● A dor NEUROGÊNICA localiza-se na região inervada pelo nervo danificado e pode estar associada a um "déficit" motor ou sensitivo, alterações do sistema nervoso autônomo, parestesias e episódios paroxistícos de sensações de "choque" ou queimação. Classificação da dor A dor pode ser dividida por seu mecanismo fisiopatológico em: nociceptiva, neuropática, simpaticomimética. ● Dor SIMPATICOMIMÉTICA: diferenciada pelo relato de irradiação arterial normalmente necessitando de diagnóstico diferencial por bloqueio anestésico ● Dor NOCICEPTIVA: Compreende dor somática e visceral e ocorre diretamente por estimulação química ou física de terminações nervosas normais – é resultado de danos teciduais mais comuns e freqüentes nas situações inflamatórias, traumáticas e invasivas, ou isquêmicas. OBS.A mensagem de dor viaja dos receptores de dor (nociceptores), nos tecidos periféricos, através de neurônios intactos até o SNC. Classificação da dor ● Dor NEUROPÁTICA: Resulta de alguma injúria a um nervo ou de função nervosa anormal em qualquer ponto ao longo das linhas de transmissão neuronal, dos tecidos mais periféricos ao SNC. ● Dano ao SNP ou SNC Sendo determinada por trauma, infecção, isquemia, doença degenerativa, invasão tumoral, injúria química ou radiação. Ou seja, qualquer síndrome dolorosa, na qual o mecanismo predominante é uma alteração no processamento da informação no sistema nervoso central ou periférico. Característica de queixas de dor com irradiação neurodérmica e em queimação. EX: herpes zoster, invasão de tecidos por tumores... SENSAÇÕES ANORMAIS EM DOR NEUROPÁTICA ● Disestesia: sensação anormal espontânea; ● Hiperestesia: sensibilidade exagerada à estimulação; ● Hiperalgesia: resposta exagerada a um estímulo normalmente doloroso; ● Alodínea: dor causada por estímulo que normalmente não é doloroso; ● Hiperpatia: resposta explosiva a freqüentemente prolongada a um estímulo; ● Breakthroughpain: Dor episódica, incidental ou transitória. Dor no amputado Membro / órgão fantasma – parte ausente do corpo ● Dor no coto - É qualquer manifestação dolorosa no coto (na parte proximal do membro). ● Dor fantasma - dor em membro não mais existente ● Sensação fantasma - Qualquer sensação referida ao membro amputado, exceto dor. Tipos de dor neuropática A dor neuropática pode ser melhorada, mas com freqüência não é completamente aliviada pela analgesia com Opiáceos e não Opiáceos. Drogas analgésicas adjuvantes são freqüentemente requeridas. ● • Deaferentação: É um tipo de dor neuropática como, por exemplo, dor fantasma, (injúria do plexo braquial ou lombo sacral). ● • Dor central: ocorre por dano direto ao SNC ● • Dor simpática mantida: É diagnosticada na presença de dor neuropática, quando existe associação com disfunções autonômicas, como edema local, alterações na sudorese e temperatura, mudanças tróficas(perda d e cabelo, crescimento anormal de unhas, afinamento dos tecidos). Pensa-se que é sustentada por atividade eferente, no SN simpático. ● Dor mista = DOR LIGADA AO CÂNCER - A dor é considerada um dos sintomas mais freqüentes nas neoplasias. É também o mais temido pelos pacientes oncológicos. Estima- se que 10% a 15% dos doentes de câncer apresentam dor de intensidade significativa nos casos de doença inicial. Com o aparecimento de metástases, a incidência da dor aumenta para 25% a 30% e nas fases muito avançadas da enfermidade 60% a 90% dos pacientes referem dor de intensidade bastante expressiva. Aproximadamente nove milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de dor oncológica. Metade dos doentes sente dor em todos os estágios do câncer e 70% em doença avançada. ● Alguns fatores podem levar à dor oncológica, tais como: ● Infiltração do tumor em áreas inervadas, ossos, tecidos de parte moles ou retroperitôneo;● Compressão de tecidos e nervos, devido ao crescimento do tumor; ● Necrose tecidual localizada como resultado da invasão tumoral; ● Procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento; ● Complicações ocasionadas do próprio tratamento como: infecções, estomatites, inflamação tecidual ocasionada pela radioterapia. ● Incapacidade de movimento; ● Alinhamento corporal inadequado . Classificação da dor Considerando a duração da sua manifestação (tempo), ela pode ser: ● Dor Aguda ● Dor Crônica ● Dor recorrente Dor aguda Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. ● Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente. ● Respondem rapidamente às intervenções na causa e não costumam ser recorrentes. Estão associadas respostas neurovegetativas como aumento da PA, taquicardia, taquipnéia, agitação psicomotora e ansiedade. ● Relato de intensidade forte ou incapacitante de alto impacto na qualidade de vida. Observa-se vocalização, expressões faciais e posturas de proteção. A dor constitui-se em importante sintoma que primariamente alerta o indivíduo para a necessidade de assistência médica. Veja aqui alguns exemplos: ● a dor pós-operatória (que ocorre após uma cirurgia); ● a dor que ocorre após um traumatismo; ● a dor durante o trabalho de parto; a dor de dente; ● as cólicas em geral, como nas situações normais (fisiológicas) do organismo que podem provocar dores agudas, como o processo da ovulação e da menstruação na mulher. Dor crônica ● Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também pode ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada. ● Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras. ● Mal delimitada no tempo e no espaço, é a que persiste por processos patológicos crônicos, de forma contínua ou recorrente. Sem respostas neurovegetativas associadas e com respostas emocionais de ansiedade e depressão freqüentes. De padrão evolutivo e intensidade com variação individual. Nem sempre se observa alteração comportamental ou postural, expressões faciais ou vocalizações. Dor recorrente ou intermitente ● Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca. Dor X Sofrimento ● Por fim cabe considerar uma diferença conceitual entre sofrimento e dor. ● Algumas doenças podem causar sofrimento, mas que necessariamente não são percebidas como dor, como por exemplo, a diabetes. Fatores que influenciam a resposta à dor ● As respostas físicas, emocionais e comportamentais ao quadro álgico podem ser atenuadas ou acentuadas por variáveis biológicas, psíquicas e socioculturais do indivíduo e do meio. ● Ex: experiência pregressa, ansiedade e depressão, cultura, idade, sexo(?). Respostas fisiológicas à dor: ● Taquicardia, Hipertensão, ● Taquipnéia, ● Palidez, Sudorese, ● Midríase, ● Hipervigilância, ● Tônus muscular alterado, Anotações de enfermagem Evoluindo a DOR - Classificando na beira leito Existem muitas maneiras de se evoluir a dor. ● Tempo; ● Localização; ● Intensidade (limiar de dor, tolerância à dor) ● Comprometimento Funcional ● Significado pessoal ● Fatores aliviadores e agravantes Avaliação da dor em pacientes inconscientes, confusos e em situações críticas● Vocalizações: ● Pranto ● Gemidos ● Respiração ruidosa ● Lingüajar ofensivo ● Expressões faciais: ○ Olhos e dentes travados ○ Olhar triste ○ Perplexo ○ Cenho franzido ○ Lacrimejamento Avaliação da dor em pacientes inconscientes, confusos e em situações críticas● Movimentos corporais: • Incoordenados • Rítmicos • Imobilidade do local dolorido • Inquietude ● Mudança da relação interpessoal • Rejeita o cuidado • Comportamento agressivo • Comportamento introvertido ● Mudanças no padrão de atividades ● Recusa à alimentação ● Parada brusca da rotina habitual ● Períodos prolongados de descanso ● Insônia ● Confusão mental Tratamento da dor O controle da dor é uma meta terapêutica legítima: ● contribui significativamente para o bem-estar físico e emocional do paciente ● deve ser um dos itens de prioridade do plano de cuidados ● é conduzido pelo paciente, pois ele é a autoridade máxima na avaliação da sua dor e dos métodos utilizados para o seu controle. Tratamento da dor ● Consiste na administração por via oral, injetável (EV) ou outra mais apropriada, de produtos como os analgésicos e anti-inflamatórios, que combatem a dor e as inflamações nos tecidos ou órgãos e de produtos adjuvantes, que são auxiliares dos analgésicos, aumentando a sua eficiência no alívio da dor e, ao mesmo tempo, melhorando o apetite, o humor e a parte emocional. Tratamento da dor ● Adjuvantes: · Antidepressivos, que tem efeito analgésico e que, além disso, melhoram o humor, o sono e o apetite. · Neurolépticos, que em geral diminuem a ansiedade gerada pela dor e que também colaboram no seu alívio; · Corticosteróides, que em geral reduzem o inchaço e a inflamação local, aumentam o apetite e o ânimo. Em situações especiais também são utilizados os anticonvulsivantes, miorrelaxantes (relaxantes musculares) e outros tranqüilizantes. Tratamento da dor Dor leve Dor moderada Não opiáceo Opióide forte Opióide fraco adjuvante Dor crônica ou mista Dor aguda Dor severa Tratamento da dor Analgesia ● 1º degrau = paracetamol ou dipirona ● 2º degrau = tramal ou codeína (Tylex) ● 3º degrau = morfina ou fentanil Pausa !
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