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AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ

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AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ 
1. PAI, PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM (Lc 23.34):
A grande compaixão de Cristo e o seu amor pelos seus inimigos. Essa oração é primeiramente pelo povo judeu. Eles rejeitaram o Messias profetizado no AT. Jesus suplica para que Deus tivesse misericórdia por aquelas pessoas. E essa oração começa a ser ouvida imediatamente: o ladrão arrependido e o centurião creem ali mesmo. Através da história Deus tem respondido essa oração convertendo muitos judeus, como no livro de Atos (como Saulo) e muitos outros que antes rejeitavam Jesus mas que depois se converteram.
O Senhor é o Deus de misericórdia. Ele clama por misericórdia e nos ensina a fazer o mesmo. Não devemos ser vingativos, mas devemos orar e amar os nossos inimigos. Devemos orar para que Deus converta aqueles que nos fazem o mal. 
Muitos tem usado essa pandemia para benefício próprio. Políticos corruptos, comerciantes desonestos, jornais e emissoras de televisão mentirosos aproveitam esse momento para amedrontar a população. É verdade que isso não causa muita indignação. Mas devemos orar por essas pessoas. Paulo nos ensina a orarmos em favor de todos os homens, especialmente em favor daqueles que exercem autoridade.
2. EM VERDADE EU TE DIGO: HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO (Lc 23.43)
Além de Jesus, haviam dois ladrões crucificados, um de cada lado. Os dois estavam zombando de Jesus. Mas um deles começa a cair em si. Observando as atitudes de Jesus, inclusive a oração em favor dos seus inimigos que Jesus acabara de fazer, ele passa a ver Jesus com outros olhos. Ele se volta ao outro ladrão e diz que eles mereciam estar ali, mereciam morrer crucificados, mas Jesus nenhum mal fez. Ele, então diz: Lembra-te de mim quando vieres no teu reino.
Aquele ladrão vê naquele ensanguentado crucificado um Rei. Não um rei deste mundo, mas um Rei espiritual. Aquele ladrão pede a Jesus que se lembrasse dele quando voltasse a essa terra para reinar. Mas Jesus diz que ele não precisaria esperar tanto. Por isso que ele respondeu: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
O cristão não precisa esperar a volta de Cristo para desfrutar do reino. Quando morremos, não entramos em um sono da alma, mas conscientemente iremos até a presença de Deus e, aqueles que nele creram e se arrependeram dos seus pecados, desfrutam imediatamente após a sua morte do reino de Cristo.
3. MULHER, EIS AÍ TEU FILHO. EIS AÍ TUA MÃE (Jo 19.26-27):
Algumas mulheres estavam junto à cruz observando os momentos finais de Jesus. João, o discípulo amado também estava lá. Maria sofria em seu íntimo ao ver o seu Filho naquele estado. 
Maria sabia desde recebeu a visita do anjo que o seu Filho era o Messias, o Salvador. Ela cantou isso: “A minha alma engrandece ao Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”. 	
Maria sabia que necessitava de um Salvador, pois ela era pecadora. Maria era uma mulher agraciada, foi uma mulher especial, mas não uma santa, uma mulher sem pecado. Mas uma pecadora que necessitava de um Salvador. Maria contemplava o seu Filho agonizando, mas também contemplava o seu Salvador morrendo no lugar dela.
Maria precisava de cuidados. Provavelmente José já havia falecido. Com a morte de seu Filho mais velho, ela ficaria desamparada. 
Mesmo naquele intenso sofrimento, Jesus demonstrou cuidado com aquela que havia sido sua mãe. E ninguém melhor para cuidar dela do que o seu discípulo mais próximo, o discípulo a quem Jesus amava.
E foi o que aconteceu. Dessa hora em diante João a tomou para casa.
Deus não se esquece dos seus, especialmente dos idosos. Nesse período em que os idosos requerem um cuidado redobrado, em que muitos se sentem solitários, impedidos de saírem de suas casas, aqueles que são de Cristo encontram nele um amigo cuidadoso, um irmão que se compadece, um Deus poderoso. 
Esse é também um excelente momento para você evangelizar aquele idoso, aquela idosa que não conhece a Cristo. Use a tecnologia a seu favor. Não podemos agora visitar os idosos mas podemos ligar, enviar uma mensagem. Fale para eles do evangelho, do amor, da graça de Jesus.
4. DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTES (Mt 27.46; Mc 15.34)
Na cruz Jesus assume o lugar de pecadores pelos quais ele está morrendo. Ali ele recebe sobre si toda a ira de Deus, toda a condenação de Deus por causa dos nossos pecados. Na cruz Jesus sofre o inferno em nosso lugar, pois ele está carregando todos os nossos pecados. Ele recebe o castigo do nosso pecado. Aquele grito demonstra todo o sofrimento de Jesus. 
Is 53.10 nos diz que “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”, e o v. 5 ele já havia declarado que que o Servo sofredor “foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Jesus sofreu uma dor alucinante. Física, mas também espiritualmente. O inferno é a ausência total da graça de Deus e a presença total da ira de Deus. Não existe sofrimento nesta vida terrena que se compare ao inferno. E o Filho de Deus sofreu isso no lugar do seu povo. O Pai surrou o seu Filho naquela cruz para que aqueles que ele elegeu antes da fundação do mundo pudessem se tornar seus filhos, serem adotados na família da fé.
Na Santa Ceia, que estamos momentaneamente impedidos de participar, celebramos a morte do Senhor. Pode parecer algo mórbido comemorar a morte de alguém, mas a morte de Cristo nós comemoramos por dois motivos: primeiro porque ele não permaneceu na morte, ele venceu a morte, ele ressuscitou. E segundo, porque pela sua morte nós temos vida, e vida em abundância.
5. TENHO SEDE (Jo 19.28):
Jesus é o Deus-Homem. Na cruz, além do sofrimento espiritual, ele também teve o sofrimento físico. Seu sangue foi se esvaindo do seu corpo e ele teve necessidade de líquido. Ele se tornou um de nós, conhece as nossas fraquezas e as nossas necessidades.
O Senhor conhece cada célula do nosso corpo pois foi ele que nos criou. Ele supre as nossas necessidades. Ele cuida de nós quando ficamos doentes e, quando é para a glória dele e o nosso bem, ele nos cura. Caso contrário, passaremos pelo vale da sombra da morte e ele estará conosco.
No Sl 69.21, um Salmo messiânico, lemos que lhe deram a beber vinagre. Para se cumprir a Escritura. Essa frase mostra a humanidade de Jesus e também a sua divindade, pois a Escritura foi cumprida.
Toda a Escritura se cumprirá. A igreja não deveria estar assustada como se fosse algo desconhecido essa pandemia. Os sinais estão se cumprindo. O evangelho tem sido pregado em todo o mundo. Em breve Jesus voltará, cumprindo a Escritura.
6. ESTÁ CONSUMADO (Jo 19.30)
Quando Jesus disse esta frase ele estava declarando que a sua obra estava completa, terminada. Ele cumpriu a sua missão, recebida do Pai desde a eternidade. Ele foi concebido no ventre da virgem, nasceu em uma manjedoura, cresceu, teve o seu ministério e finalmente foi morto no lugar de pecadores. 
Tudo já foi feito. Não é preciso fazer mais nada para ser salvo. Não é necessário pagar promessas, indulgências, rezas, orações para ter os seus pecados perdoados. Não há nada que o pecador, a igreja, um pastor ou um padre possam fazer para que pecados sejam perdoados. Não existe a necessidade de se pagar pecados em um lugar chamado purgatório. Não existe a necessidade dos pecados serem pecados serem pagos nessa vida. Todos os pecados do seu povo foram pagos. TODOS! 
A nossa dívida foi paga. Cl 2.14 nos diz que foi “cancelado o escrito de dívida que era contra nós”. Toda a nossa dívida com Deus foi paga pelo seu filho. “Está consumado, Pai! Eles não devem mais nada! Eu já paguei tudo”. Como podemos nos alegrar com isso. Se nos alegramos quando uma dívida financeira finalmente é paga, muito mais devemos nos alegrar porque, aquela dívida que nos lançaria no inferno foi completamente paga por Jesus. Não devemos mais nada.
7. PAI EM TUAS MAOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO (Lc 23.46)
Como homem tinha espírito (ou alma, é a mesma coisa). Depois que Jesus morreu, seu corpo foi retirado da cruze sepultado. Porém o seu espírito foi para o Pai. 
Não havia desespero nos olhos de Jesus no momento de sua morte. Mesmo tendo passado por um sofrimento terrível, Jesus sabia que o Pai tinha tudo sob controle e que agora ele deixaria esta terra e imediatamente entraria na presença do Pai. 
Prestes a morrer, Estevão disse a mesma coisa: “Jesus, recebe o meu espírito!” (At 8.59). O versículo 60 nos diz que Estevão adormeceu. A morte do cristão é um descanso desta vida e a passagem para a nova vida no paraíso na presença de Deus. 
Assim como Jesus, o cristão tem a certeza de que estará com Deus após a sua morte. Como já falei anteriormente, após a morte, a alma não entra em um estado de sono como alguns erroneamente ensinam, mas entram na presença de Deus conscientemente e, no caso dos salvos, passam a desfrutar do paraíso. 
O cristão pode e deve ter essa certeza. O cristão canta “Que segurança tenho em Jesus”. Ele está seguro nas mãos do seu Salvador nessa vida e o estará na morte e depois dela. O cristão sabe que nada, nem a morte, poderá separá-lo do amor de Deus em Cristo Jesus. 
Nesta vida podemos ter muitas perguntas e nem todas elas serão respondidas. Mas temos uma certeza: temos um Salvador que sofreu e morreu em nosso lugar, pagando a dívida do nosso pecado, cuidado de nós durante a nossa vida e nos esperando para que, quando terminarmos o nosso tempo aqui, nos receber no lar, para onde ele foi e para onde um dia nós também iremos. Que Deus nos abençoe!
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ
 
 
 
1.
 
PAI, PERDOA
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LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM (Lc 23.34):
 
A grande compaixão de Cristo e o seu amor pelos seus inimigos. 
Essa oração é primeiramente pelo povo judeu. Eles rejeitaram o Messias 
profetizado no AT. Jesus suplica para que Deus tivesse
 
misericórdia por 
aquelas pessoas. E essa oração começa a ser ouvida imediatamente: o 
ladrão arrependido e o centurião creem ali mesmo. Através da história 
Deus tem respondido essa oração convertendo muitos judeus, como no 
livro de Atos (como Saulo) e muit
os outros que antes rejeitavam Jesus 
mas que depois se converteram.
 
O Senhor é o Deus de misericórdia. Ele clama por misericórdia e 
nos ensina a fazer o mesmo. Não devemos ser vingativos, mas devemos 
orar e amar os nossos inimigos. Devemos orar para que De
us converta 
aqueles que nos fazem o mal. 
 
Muitos tem usado essa pandemia para benefício próprio. Políticos 
corruptos, comerciantes desonestos, 
jornais e emissoras de televisão 
mentirosos aproveitam esse momento para amedrontar a população. É 
verdade que is
so não causa muita indignação. Mas devemos orar por 
essas pessoas. Paulo nos ensina a orarmos em favor de todos os 
homens, especialmente em favor daqueles que exercem autoridade.
 
 
2.
 
EM VERDADE EU TE DIGO: HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO
 
(Lc 23.43)
 
Além de Jesus, haviam 
dois ladrões crucificados, um de cada lado. 
Os dois estavam zombando de Jesus. Mas um deles começa a cair em 
si. Observando as atitudes de Jesus, inclusive a oração em favor dos seus 
inimigos que Jesus acabara de fazer, ele passa a ver Jesus com outros 
olh
os. Ele se volta ao outro ladrão e diz que eles mereciam estar ali, 
mereciam morrer crucificados, mas Jesus nenhum mal fez. Ele, então diz: 
Lembra
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te de mim quando vieres no teu reino.
 
Aquele ladrão vê naquele ensanguentado crucificado um Rei. Não 
um rei d
este mundo, mas um Rei espiritual. Aquele ladrão pede a Jesus 
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ 
 
1. PAI, PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM (Lc 23.34): 
A grande compaixão de Cristo e o seu amor pelos seus inimigos. 
Essa oração é primeiramente pelo povo judeu. Eles rejeitaram o Messias 
profetizado no AT. Jesus suplica para que Deus tivesse misericórdia por 
aquelas pessoas. E essa oração começa a ser ouvida imediatamente: o 
ladrão arrependido e o centurião creem ali mesmo. Através da história 
Deus tem respondido essa oração convertendo muitos judeus, como no 
livro de Atos (como Saulo) e muitos outros que antes rejeitavam Jesus 
mas que depois se converteram. 
O Senhor é o Deus de misericórdia. Ele clama por misericórdia e 
nos ensina a fazer o mesmo. Não devemos ser vingativos, mas devemos 
orar e amar os nossos inimigos. Devemos orar para que Deus converta 
aqueles que nos fazem o mal. 
Muitos tem usado essa pandemia para benefício próprio. Políticos 
corruptos, comerciantes desonestos, jornais e emissoras de televisão 
mentirosos aproveitam esse momento para amedrontar a população. É 
verdade que isso não causa muita indignação. Mas devemos orar por 
essas pessoas. Paulo nos ensina a orarmos em favor de todos os 
homens, especialmente em favor daqueles que exercem autoridade. 
 
2. EM VERDADE EU TE DIGO: HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO 
(Lc 23.43) 
Além de Jesus, haviam dois ladrões crucificados, um de cada lado. 
Os dois estavam zombando de Jesus. Mas um deles começa a cair em 
si. Observando as atitudes de Jesus, inclusive a oração em favor dos seus 
inimigos que Jesus acabara de fazer, ele passa a ver Jesus com outros 
olhos. Ele se volta ao outro ladrão e diz que eles mereciam estar ali, 
mereciam morrer crucificados, mas Jesus nenhum mal fez. Ele, então diz: 
Lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 
Aquele ladrão vê naquele ensanguentado crucificado um Rei. Não 
um rei deste mundo, mas um Rei espiritual. Aquele ladrão pede a Jesus

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