Buscar

(Adler Carvalho Ferreira ) Noções de Perfuração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROGRAMA 
 TIPOS DE SONDAS; 
 EQUIPAMENTOS DE UMA SONDA; 
 COLUNA DE PERFURAÇÃO; 
 OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO; 
 PARÂMETROS DE PERFURAÇÃO; 
 TIPOS DE POÇOS 
 POÇOS DIRECIONAIS; 
 CONCEITOS DE PRESSÃO; 
 PROJETO DE POÇO; 
 EXERCÍCIOS. 
1º. Dia 
2º. Dia 
3º. Dia 
4º. Dia 
TIPOS DE SONDAS 
Sondas terrestres 
1. Convencional; 
2. Automática; 
3. Helitransportada. 
 
Sondas Marítimas 
• Plataforma Modulada; 
• Plataforma Auto-Elevatória (PA); 
• Plataforma Semi-Submersível (SS); 
• Navio Sonda (NS); 
 
TIPOS DE SONDAS 
SONDAS TERRESTRES 
Principais Características 
 
 Perfuração terrestre 
 
 Fácil DTM. 
 
 Baixo custo 
 
Convencional 
Helitransportável Automática 
PLATAFORMA MODULADA 
Características 
 L.A. Rasas - até 100 m. 
 
 A Jaqueta é lançada e encaixada em 
estacas no fundo do mar 
 
 Os Poços podem ser perfurados antes ou 
depois da instalação da jaqueta. 
 
 Baixo custo. 
 
 Poços de desenvolvimento 
PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIA 
 Operação livre das condições marítimas 
 
 Perfura em lâmina d’água de 8 a 100 m; 
 
 Não é necessário compensador de 
movimento; 
 
 Sistema de cabeça de poço na superfície; 
 
 Não é auto propulsora; 
 
 DMM depende das condições de mar. 
Características 
PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL 
 Pode ser ancorada ou com posicionamento 
dinâmico; 
 
 Operações dependem das condições 
marítimas; 
 
 É necessário compensador de movimento; 
 
 Sistema de cabeça de poço no fundo do mar; 
 
 Não é auto propulsora 
 
Características 
NAVIO SONDA 
 Propulsão próprio; 
 
 Posicionamento dinâmico; 
 
 Operações dependem das condições 
marítimas; 
 
 É necessário compensador de movimento; 
 
 Sistema de cabeça de poço no fundo do 
mar; 
 
 Maior capacidade de estocagem 
 
 Mais estável. 
 
Características 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
 
• SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
 
• SISTEMA DE ROTAÇÃO 
 
• SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
• SISTEMA DE SEGURANÇA 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Bloco de coroamento 
Torre 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Catarina 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Gancho 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Swivel 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Guincho 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Compensador de Movimento 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 
Mesa Rotativa 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE ROTAÇÃO 
Mesa Rotativa 
KELLY 
BUCHA DO 
KELLY 
MASTER BUSHING 
Kelly e Bucha 
Bucha da Mesa 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE ROTAÇÃO 
• Perfura por seção; 
 
• Possibilita retirada da coluna com circulação e 
rotação (back reamer); 
 
• Imprescindível em poços horizontais e poços 
HPHT. 
Top Drive 
Características 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE ROTAÇÃO 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
LINHA DE SUCÇÃO 
LINHA DE DESCARGA 
PENEIRA 
DE LAMA 
TANQUE DE 
LAMA 
JATOS DA BROCA 
POÇO 
ESPAÇO ANULAR 
TUBO DE PERFURAÇÃO 
LINHA DE RECALQUE KELLY 
CABEÇA DE INJEÇÃO 
(SWIVEL) 
MANGUEIRA 
DE LAMA TUBO BENGALA 
BOMBA DE LAMA 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
Bomba de Lama 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
Tanque de Lama 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
Peneira de lama 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
Extratores de Sólidos 
Peneiras Desgaseificador Desareador 
Desssiltador 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
BOP de Gaveta 
Vazada; 
Cega; 
Cisalhante. 
 
BOP Anular 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
CONFIGURAÇÃO DO BOP 
VALVULA ANULAR 
13 5/8” X 10M 
GAVETA DE TUBO 
GAVETA CEGA 
GAVETA DE TUBO 
Drilling 
 spool 
Drilling 
 spool 
Choke Line Kill Line 
Choke Line 
(secundária) 
Kill Line 
(secundária) 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
EQUIPAMENTOS DE SONDA 
SISTEMA DE SEGURANÇA DE POÇO 
CHOKE MANIFOLD 
COLUNA DE PERFURAÇÃO 
Principais Função: 
 
1. Aplicar peso sobre a broca; 
2. Transmitir rotação a broca; 
3. Conduzir o fluido de perfuração; 
4. Manter o poço calibrado; 
5. Controlar inclinação e direção 
Broca 
Estabilizador 
Comandos de Perfuração (DC) 
Comandos de Perfuração (DC) 
Tubos Pesados (HWDP) 
Tubos de Perfuração (DP) 
Estabilizador 
Estabilizador 
COMPONENTES DA COLUNA 
TUBOS DE PERFURAÇÃO – DRILL PIPE 
Principais Funções 
 Permitir circular o fluido de perfuração; 
 Transmitir rotação a broca. 
Tool joint 
Conexão caixa 
Tool joint 
Conexão pino 
Especificações 
 Diâmetro nominal; 
 Peso nominal; 
 Grau do aço; 
 Comprimento; 
 Tipo de conexão. 
COMANDOS DE PERFURAÇÃO – DRILL COLLAR 
Principais Funções 
 Fornecer peso sobre a broca; 
 Dar maior estabilidade a coluna. 
Conexão caixa 
Conexão pino 
Características 
 Parede espessa; 
 Conexão usinada no próprio tubo; 
 Pode ser liso ou espiralado. 
 Diâmetros externo e interno; 
 Peso nominal; 
 Comprimento; 
 Tipo de conexão. 
Especificações 
TUBOS PESADOS – HEAVY WEIGHT 
Tool joint 
Conexão caixa 
Tool joint 
Conexão pino 
Principais Funções 
 Fazer transição gradual entre DC’s e DP’s; 
 Fornecer peso a coluna. 
Vantagens 
 Facilidade de manuseio em relação aos comandos; 
 Redução do torque e arraste (drag); 
 Menor risco de prisão 
Especificações 
 Diâmetro nominal; 
 Peso nominal; 
 Comprimento; 
 Tipo de conexão. 
BROCAS DE PERFURAÇÃO 
FATORES IMPORTANTES 
 PARÂMETROS; 
 JATOS; 
 TAXA DE PENETRAÇÃO; 
 NÚMERO DE REVOLUÇÕES; 
 CUSTO. 
TIPOS DE BROCAS 
TRICÔNICA – DENTE DE AÇO 
Jato 
Diâmetro 
11,12,13,14... 
TIPOS DE BROCAS 
TRICÔNICA – INSERTO 
TIPOS DE BROCAS 
 PDC - Pollicrystallyne Diamond Carbide 
TIPOS DE BROCAS 
 Diamante 
BROCAS DE PERFURAÇÃO 
Classificação de Brocas Tricônicas - I.A.D.C 
(International Association of Drilling Contractors) 
Exemplo: Código IADC 1.1.7 M - 
Broca de dente de aço; Formação mole; Rolamento journal; Motor de fundo 
BROCAS DE PERFURAÇÃO 
CODIFICAÇÃO DO DESGASTE DA BROCA 
Exemplo: 
2 2 DQ T E 1 JP TP 
 
Sub de 
cruzamento 
ACESSÓRIOS DA COLUNA 
CUNHA ELEVADOR CHAVE FLUTUANTE 
EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO 
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS 
 INDICADOR DE PESO 
 ROTAÇÃO MR 
 PRESSÃO DE BOMBEIO 
 CPM DA BOMBA DE LAMA 
 VAZÃO 
 TORQUE DA CHAVE FLUTUANTE 
 TORQUE DA MESA ROTATIVA 
 VOLUME NOS TANQUES DE LAMA 
 
PAINEL DO SONDADOR 
NOMECLATURA DOS POÇOS 
CLASSIFICAÇÃO DAS LOCAÇÕES: 
1 – Pioneiro 
2 – Estratigráfico 
3 – Extensão 
4 – Pioneiro Adjacente 
5 – Jazida mais raza 
6 – Jazida mais profunda 
7 – Desenvolvimento 
8 – Injeção 
9 - Especial 
1, 3, 4, 5, 6 - Exploratórios 
7, 8 - Explotatórios 
 
 
NOMECLATURA 
Exemplos: 
7 – CAM – 35D - RN 
Desenvolvimento 
Campo 
No. Seqüencial 
Direcional 
Estado 
1 – CES - 63 
7 – UB – 75D - RNS 
 PRINCIPAIS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO 
 PERFURAÇÃO; 
 CIRCULAÇÃO; 
 MANOBRAS; 
 DESCIDA DE REVESTIMENTO; 
 CIMENTAÇÃO DO REVESTIMENTO; 
 TESTEMUNHAGEM; 
 PERFILAGEM; 
 PESCARIA; 
 
FASES DA PERFURAÇÃO DO POÇO 
PERFURAÇÃO DO POÇO 
FASE I 
13 3/8” 
20” 
17 /2” 
20” 
13 3/8” 
20” 
12 1/4” 
20” 
13 3/8” 
9 5/8 
PERFURAÇÃO DO POÇO 
FASE II 
20” 
13 3/8” 
9 5/8 
8 1/2” 
9 5/8 
8 1/2” 
20” 
13 3/8” 
12 1/4” 
17 1/2” 
7” 
PERFURAÇÃO DO POÇO 
FASE III 
CONFIGURAÇÃO DE POÇO 
20” 
8 1/2” 
13 3/8” 
17 1/2” 
12 1/4” 
9 5/8” 
7” 
SISTEMA DE UNIDADES 
COMPRIMENTO 
m X 3,281 pé 
cm X 0,3937pol 
VOLUME 
bbl X 42 gal 
bbl X 159 L 
bbl X 5,614 pe3 
m3 X 6,29 bbl 
gal X 3,78 L 
PRESSÃO Kg/cm2 X 14,22 PSI 
MASSA Kgf X 2,2 lb 
VAZÃO bbl/min X 42 gpm 
TEMPERATURA F = 32 + 1,8 C 
PARÂMETROS DE PERFURAÇÃO 
 PESO SOBRE A BROCA; 
 
 ROTAÇÃO POR MINUTO; 
 
 VAZÃO DE BOMBEIO; 
 
 PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO. 
 
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO 
hDC 
hHW 
hDP 
Peso da coluna no poço: 
Pc = (PDC x hDC + PHW x hHW + PDP x hDP) x Ff 
Ff = 1 – (PL / 65,5) 
Fs = 0,80 
Unidades: 
Peso da tubulação: lb/pé 
Comprimento: m 
Peso total: T 
Peso máximo sobre a broca: 
PSB = (PDC x hDC + PHW x hHW) x Ff x Fs 
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO 
Exemplo: 
Calcular a quantidade DC’s de modo que se tenha disponível 20 t para aplicar sobre a broca. 
Dados: 
Diâmetro DC’s: 6 ¾” x 3” 
Comprimento: 9,5 m 
Peso: 97,5 lb/pe 
Peso da lama: 9,5 lb/gal 
Fator de flutuação = 1 – PL/65,5 = 1 – 9,5/65,5 = 0,85 
Fator de segurança = 20/0,8 = 25 t 
Nc x Comp x Peso x Ff = 25 
Nc x 9,5 x 3,281 x 97,5 = 25.000 x 2,2 
Nc = 16,45 Número de Comandos = 17 
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO 
12 DC 6 3/4 - 101 lb/pe 
18 HW 5” - 49 lb/pe 
DP´S 5” - 19,5 lb/pe 
 
Prof. Poço = 2.500 m 
Peso Lama = 10,2 lb/gal 
Comp. DC, HW e DP = 9,5 m 
Baseado nos dados do poço ao lado, responda: 
1 – Qual o peso total da coluna no poço? 
2 – Qual o peso disponível sobre a broca? 
3 – Se o PSB = 20 t, a que distância do fundo do poço está a a 
linha neutra? 
Pcol = (PDC + PWH + PDP) x Ff 
PDC = 12 x 9,5 x 3,281 x 101 = 37.777 lb 
PWH = 18 x 9,5 x 3,281 x 49 = 27.491 lb 
PDP = (2500 – 30 x 9,5) x 3,281 x 19,5 = 141.715 lb 
Pcol = 37.777 + 27.491 + 141.715 = 206.983 lb 
Pcol = 206.983 / 2,2 /1000 = 94 t 
Pcol-poço = 94 x 0,84 
Ff = 1 – 10,2/65,5 = 0,84 
Pcol-poço = 79 ton 
1 
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO 
12 DC 6 3/4 - 101 lb/pe 
18 HW 5” - 49 lb/pe 
DP´S 5” - 19,5 lb/pe 
 
Prof. Poço = 2.500 m 
Peso Lama = 10,2 lb/gal 
Comp. DC, HW e DP = 9,5 m 
Baseado nos dados do poço ao lado, responda: 
1 – Qual o peso total da coluna no poço? 
2 – Qual o peso disponível sobre a broca? 
3 – Se o PSB = 12 t, a que distância do fundo do poço está a 
linha neutra? 
PSB = (PDC + PWH) x Ff x Fs 
PSB = (37.777 + 27.491) x 0,84 x 0,80 
PSB = 43.860 lb 
PSB = 43.860 / 2,2 / 1000 
Ff = 1 – 10,2/65,5 = 0,84 
PSB = 19,9 ton 
2 
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO 
12 DC 6 3/4 - 101 lb/pe 
18 HW 5” - 49 lb/pe 
DP´S 5” - 19,5 lb/pe 
 
Prof. Poço = 2.500 m 
Peso Lama = 10,2 lb/gal 
Comp. DC, HW e DP = 9,5 m 
Baseado nos dados do poço ao lado, responda: 
1 – Qual o peso total da coluna no poço? 
2 – Qual o peso disponível sobre a broca? 
3 – Se o PSB = 10 t, a que distância do fundo do poço está a 
linha neutra? 
PSB = PDC x Ff 
10 x 2,2 x 1.000 = Ln x 101 x 3,281 x 0,84 
Ln = 22.000 / 278,36 
Ff = 1 – 10,2/65,5 = 0,84 
Linha Neutra = 79 m 
3 
VAZÃO DA BOMBA DE LAMA 
Cálculo da capacidade volumétrica da Bomba Triplex: 
Cv = d2 x Lc / 4118 
Cv – Capacidade volumétrica (bbl / stroke) 
d – diâmetro da camisa (pol) 
Lc – Curso do pistão (pol) 
K - Constante 
Exemplo 1: 
Qual a capacidade volumétrica de uma bomba Triplex com diâmetro 
da camisa de 7” e curso do pistão de 12” 
Cv = 72 x 12 / 4118 
Cv = 0,1428 bbl / stroke 
VAZÃO DA BOMBA DE LAMA 
Exemplo 2: 
Calcule a quantidade de strokes necessário para bombear um volume 
de 200 bbl utilizando a bomba do exemplo 1. 
Nstk = Vol / Cv 
Nstk = 200 / 0,1428 
Nstk = 1.400 stk 
Exemplo 3: 
Qual a vazão da bomba em gal/min para que o bombeio seja feito em 
25 minutos? E a velocidade da bomba em stk / min? 
Qb = 200 x 42 /25 
Qb = 336 gal / min 
Vel = 1.400 / 25 
Vel = 56 stk/min 
 
 
TIPOS DE POÇOS 
 
 
TIPOS DE POÇOS 
Poço Vertical: Seu objetivo está sob a sonda e não há mudanças de direção 
elevadas 
Poço Direcional: Poço onde há mudança e controle na sua direção e inclinação 
FINALIDADE DOS POÇOS DIRECIONAIS: 
Obstáculos sobre o objetivo do poço; 
Aproveitamento de locação; 
Produção marítima; 
Perfuração de terra com o objetivo no mar; 
Reaproveitamento de poços; 
Poços com dois objetivos; 
Otimização da produção. 
 
 
POÇOS DIRECIONAIS 
KOP – Kick off point – Início da curvatura 
Biuld up – seção onde ocorre o ganho de ângulo 
Afastamento 
P
ro
f.
 V
e
rt
ic
a
l 
Prof. Medida 
Trecho Slant 
Dog leg – Mede a taxa de ganho de ângulo – Grau/100 pés 
 
 
TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS 
 
 
TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS 
EQUIPAMENTOS DIRECIONAIS 
 MONEL - COMANDO DE PERFURAÇÃO NÃO MAGNÉTICO; 
 
 BENT HOUSING – SUB QUE AJUSTA A INCLINAÇÃO; 
 
 MOTOR DE FUNDO; 
 
 MWD (MEASURE WHILE DRILLING) - EQUIPAMENTO INSTALADO DENTRO 
 DE UM MONEL E QUE FORNECE DIREÇÃO / INCLINAÇÃO DO POÇO EM TEMPO REAL; 
 
 SINGLE SHOT - EQUIPAMENTO QUE FORNECE AS MESMAS INFORMAÇÕES 
 DO MWD MAS NÃO EM TEMPO REAL - PODE SER LANÇADO DENTRO DA 
 COLUNA OU DESCIDO A CABO; 
 
 
 
 
 
EXEMPLO DE UM PROJETO DIRECIONAL 
VOLUMETRIA NO POÇO 
Volume do poço sem coluna 
Vp = Psap x Crev + (Pp – Psap) x Cp 
Prof. poço 
Prof. Sapata 
hDP 
hDC 
hHW 
Volume do Interior da coluna 
Vint = hDP x CDP + hHW x CHW + hDC x CDC 
Volume do anular 
Van = Psap x Crev-DP + (hDP – Psap) x Cp-DP+ 
hHW x Cp-HW + hDC x Cp-DC 
Unidades: 
Volume: barril (bbl) 
Comprimento: metro (m) 
Diâmetro: polegada (pol) 
Capacidade – barril / metro (bbl/m) 
Capacidade = 0,003182 x (D2 – d2) 
VOLUMETRIA NO POÇO 
EXEMPLO 
De acordo com os dados do poço, calcule: 
1 – O volume de lama no interior da coluna. 
2 – O volume de lama no anular. 
3 - O tempo para circular um ciclo com vazão de 350 gpm. 
4 – O “tempo retorno” com vazão de 400 gpm. 900 m 
Comprimento DC’s e HW 9,5 m 
Broca = 8 ½” 
Revestimento = 9 5/8” x 8,75” 
 
Vint = (95 + 190) x 0,003182 x 32 + 1715 x 0,003182 x 4,282 
Vint = 108 bbl 
2000 m 
10 DC’s 
6 ¾” x 3” 
20 HW’s 
5” x 3” 
DP’s 
5” x 4,28” 
Van = 900 x 0,003182 x (8,752 - 52) + 1005 x 0,003182 x 
(8,52 - 52) + 95 x 0,003182 x (8,52 – 6,752) 
Van = 307 bbl 
Vc = Vint + Van = 108 + 307 = 415 bbl 
Tc = (415 x 42) / 350 = 50 min 
Tr = Van / vazão = (307 x 42) / 400 
Tr = 32 min 
PRESSÃO EXERCIDA PELO FLUIDO 
 PRESSÃO HIDROSTÁTICA; 
 
 PRESSÃO DE POROS OU PRESÃO DA FORMAÇÃO; 
 
 PRESSÃO DE FRATURA; 
 
 PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO. 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
 É A PRESSÃO EXERCIDA POR UMA COLUNA DE FLUIDO: 
Ph = x h x 0,17 
Onde: 
Ph – Pressão hidrostática (PSI) 
 - Massa específica do fluido (lb/gal) 
H - Altura da coluna de fluido (m) 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
Ph = x h x 0,17 
Rev. 9 5/8” 
PM = 2.300 m 
PV = 1.800 m 
P. Lama = 9,8 lb/gal 
Exemplo 1: 
a) Qual a pressão hidrostática na sapata do 
revestimento 9 5/8” do poço 7-UF-2-RN. 
b) E no fundo do poço? 
780 m 
7-UF-2-RN 
Poço 8 ½” 
a) Phs = 9,8 x 780 x 0,17 
 Phs = 1299 PSI 
b) Phf = 9,8 x 1800 x 0,17 
 Phf = 2999 PSI 
DEFINIÇÕES BÁSICAS DE PRESSÃO 
GRADIENTE DE PRESSÃO: 
É A RELAÇÃO ENTRE A PRESSÃO A UM DETERMINADO PONTO E A 
PROFUNDIDADE DESTE PONTO. 
Gp = P / h Unidade: PSI / m ou lb/gal 
Lb/gal - Densidade equivalente 
PRESSÃO DE ABSORÇÃO: 
É O VALOR DA PRESSÃO NA QUAL A FORMAÇÃO COMEÇA A ABSORVER 
O FLUIDO. NORMALMENTE EXPRESSA EM LB/GAL. 
PRESSÃO DE FRATURA: 
É A PRESSÃO QUE PROVOCA O ROMPIMENTO DE UMA FORMAÇÃO. 
PODE SER CASUAL OU PROPOSITAL 
TESTE DE ABSORÇÃO 
Exemplo: 
Profundidade da sapata: 1200 m 
Peso da Lama: 10,5 lb/gal 
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 
1500 
PSI 
bbl 
Pab = PL + Pc/(0,17 x hs) 
Pab – Pressão de absorção ( lb/gal ) 
Pl – Peso da Lama ( lb/gal ) 
Pc – Pressão na cabeça ( PSI ) 
Hs – Prof. Sapata (m ) 
 
Pab = 10,5 + 1500 / (0,17 x 1200 ) 
Pab = 17,85 lb/gal 
PRESSÃO DE POROS 
PRESSÃODE POROS OU PRESSÃO DA 
FORMAÇÃO É A PRESSÃO DOS FLUIDOS 
CONTIDOS NOS POROS DA FORMAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO: 
Gf < 1,42 - PRESSÃO ANORMALMENTE BAIXA 
1,42 < Gf < 1,53 - PRESSÃO NORMAL 
Gf > 1,53 - PRESSÃO ANORMAÇMENTE ALTA 
Gf – psi/m 
Fluido de perfuração 
PRESSÃO DE POROS X FRATURA 
( Lb/gal ) 
( 
m
e
tr
o
 )
 
7 8 9 10 11 12 13 
 500 
1000 
1500 
2000 
2500 
3000 
3500 
Pressão de Poros 
Peso da Lama 
Pressão de Fratura 
PRESSÃO DE CIRCULAÇÃO 
É a pressão de bombeio necessária para circular o fluido no sistema com 
uma determinada vazão. Esta pressão é devida às perdas de carga causada 
pelo atrito do fluido com os equipamentos: 
 
 Equipamentos de superfície 
 
 Interior da coluna 
 
 Jatos da broca 
 
 Anular 
 
 Choke 
PC 
tanque 
EXEMPLO 
(DPs) = 100 psi 
(DPcol) = 400 psi 
(DPbr) = 900 psi 
(DPan) = 100 psi 
Calcular a pressão de circulação para o sistema: 
PC 
tanque PC = 100 + 400 + 900 + 100 
PC = 1500 psi 
EXEMPLO 
DPs = 100 psi 
DPcol = 500 psi 
DPbr = 800 psi 
DPan = 120 psi 
DPch = 400 psi 
 
Calcular a pressão atuando no fundo do poço durante a circulação e o 
peso de lama equivalente. 
Pf = 2800 m 
PC 
Pch 
tanque 
PL = 9,8 lb/gal 
Ph = 0,17 x 9,8 x 2800 
Ph = 4665 psi 
 
Pf = Ph + Dan + DPch 
Pf = 4665 + 120 + 400 
Pf = 5185 psi 
 
PLeq = 5185 / (0,17 x 2800) 
PLeq = 10,89 lb/gal 
EXERCÍCIOS 
Calcular a peso de lama equivalente, no fundo do poço, nas seguintes 
situações: 
Poço em circulação 
h = 3500 m 
PL = 10,2 lb/gal 
DPan = 150 psi 
Pch = 450 psi 
PC = 2800 psi 
Poço Fechado 
h = 3500 m 
PL = 10,2 lb/gal 
Pcab = 1500 psi 
PROBLEMAS DE POÇOS 
 
 PRISÃO DA COLUNA; 
 BROCA ENCERADA 
 PESCARIA; 
 PERDA DE CIRCULAÇÃO; 
 KICK E BLOU OUT 
 
 
PRISÃO DA COLUNA 
Acunhamento 
Principais Causas: 
 Descida da coluna após troca de broca; 
 Descida da coluna após testemunhagem; 
 Fechamento do poço; 
 Desmoronamento; 
 Retirada da coluna com drag elevado. 
Características: 
 Aumento da pressão de bombeio; 
 Perda de circulação; 
 Prisão ocorre após drag elevado. 
PRISÃO DA COLUNA 
Desmoronamento 
Principais Causas: 
 Peso do fluido insuficiente; 
 Perda de circulação; 
 Falta de inibição do fluido de perfuração. 
Caracteristicas: 
 Excesso de cascalho na peneira; 
 Aumento da pressão de bombeio; 
 Torque elevado durante perfuração. 
PRISÃO DA COLUNA 
Diferencial de Pressão 
Principais Causas: 
 Alta diferença entre Pressão hidrostática 
x Pressão de poros; 
 Coluna parada no poço; 
 Diâmetro, quantidade e tipo do 
comando; 
 Alto filtrado e reboco espesso; 
 Formações porosas. 
Características: 
 Coluna sem movimentos para cima, para 
baixo e sem rotação; 
 Circulação e pressão de bombeio normais 
 Ocorre com a coluna em repouso 
PRISÃO DA COLUNA – MÉTODOS DE LIBERAÇÃO 
 Trabalho com a coluna: Tração, compressão, 
rotação e circulação 
 Deslocamento de tampões; 
 Desenroscamento e trabalho com jar e bumper; 
 Operação de Tubo em “U” 
 Assentamento de packer; 
 Trabalho com tubos de lavagem. 
TUBO EM “U” 
Lama 
Pf 
PL >> Pf 
Coluna presa 
Fluido leve 
Pcab 
Coluna presa 
Lama 
PL >> Pf 
Pf 
Coluna livre 
Pf 
PL < Pf 
Pf 
PL >> Pf 
Coluna livre 
Injeta fluido mais leve 
que a lama: diesel, 
parafina, água, etc e 
fecha o poço 
Abre o poço e deixa o 
fluido leve migrar, 
promovendo queda do 
anular e trabalha a 
coluna. 
Completa imediatamente 
o anular e movimenta a 
coluna 
TUBO EM “U” 
VANTAGENS: 
 Solução rápida, eficiente e econômica; 
 A Pressão hidrostática pode ser reduzida gradativamente; 
 Pode trabalhar simultaneamente com coluna percussora; 
 Aplicação com coluna íntegra; 
 Possibilidade de continuar perfurando. 
LIMITAÇÕES: 
 Pouca chance de sucesso se não bem aplicado; 
 Requer um bom planejamento; 
 Poço com indício de gás; 
 Obstrução na coluna: motor de fundo, válvula de retenção, etc; 
 Risco de kick e desmoronamento 
BROCA ENCERADA 
Excesso de argila aderida na broca, 
prejudicando a perfuração 
PESCARIA 
PEIXE: Qualquer equipamento ou material que tenha ficado 
no poço, impedindo a continuidade da operação. 
Quebra da coluna Ferro no poço 
Cone, mordente, etc 
Cabo 
PECARIA: Operação com a 
finalidade de retirar o peixe. 
EQUIPAMENTOS DE PESCARIA 
Over shot 
Taper Mill 
Spear 
Arpão 
Broca Mill 
Jar 
Magnético 
Bumper 
PERDA DE CIRCULAÇÃO 
Principais Causas: 
• Natural 
• Presença de cavernas; 
• Infiltração em rochas de alta permeabilidade 
• Fraturas naturais. 
• Induzida 
• Peso do fluido superior ao gradiente de fratura; 
• Bloqueio do espaço anular; 
• Descida da coluna com alta velocidade. 
Conseqüências: 
 Desmoronamento do poço; 
 Kick. 
A perda pode ser parcial ou total 
KICK 
FLUXO INVOLUNTÁRIO DE FLUIDO DA FORMAÇÃO PARA O POÇO. 
Fluido de Perfuração 
Fluido da Formação 
BLOW OUT 
FLUXO DESCONTROLADO DE FLUIDO DA FORMAÇÃO PARA A 
SUPERFÍCIE. 
Fluido da Formação 
BLOW OUT 
BLOW OUT 
BLOW OUT 
PRINCIPAIS CAUSAS DE KICK 
 Não completar o poço durante as manobras; 
 Perda de circulação; 
 Peso do fluido de perfuração insuficiente; 
 Pistoneio; 
 Gás nos cascalhos. 
 
INDÍCIOS DE KICK 
 Aumento do volume de lama nos tanques; 
 Aumento da vazão de retorno; 
 Fluxo de lama com as bombas desligadas; 
 Redução da pressão de circulação; 
 Aumento da velocidade da bomba. 
CONTROLE DE KICK 
SIDPP 
SICP 
Poço 
fechado 
INFORMAÇÕES SOBRE O KICK 
 
 Pressão de fechamento do Drill Pipe; 
 Pessão de fechamento do revestimento; 
 Volume de lama ganho nos tanques; 
 Profundidade da broca. 
Prof. broca (h) 
Volume ganho 
TIPO DO KICK 
SIDPP 
SICP 
Poço 
fechado 
Determinação da densidade do kick 
Prof. broca (H) 
 hk 
L 
 kick = L - (SICP – SIDPP) / 0,17 x hK 
Kick < 6 lb/gal - Kick de gás 
6 lb/gal < Kick < 7,7 lb/gal - kick de óleo 
7,7 lb/gal < Kick < 8,34 lb/gal - kick de água, óleo e gás 
Kick > 8,34 lb/gal - Kick de água 
DENSIDADE DA LAMA PARA CONTROLAR O KICK 
SIDPP 
SICP 
Poço 
fechado 
Prof. broca (H) 
 hk 
L 
Pf = SIDPP + 0,17 x L x H 
Pf = 0,17 x N x H 
N = L + SIDPP / 0,17 x H 
Pressão no fundo do poço 
PESO DOS COMANDOS (LB/PÉ) 
DIÂMETRO INTERNO (POL) DE 
 (POL) 
TABELA – PESO DOS COMANDOS 
CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DAS BOMBAS TRIPLEX 
TABELA – BOMBAS DE LAMA

Continue navegando