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Prévia do material em texto

(UFTM) – Leia os quadrinhos abaixo para as questões 01 e 02. 
 
 
 
01. Sobre a tira, analise as afirmativas. 
 
 I - Pode-se identificar, no último quadrinho, a fala de um nordestino, exemplo de variedade 
linguística regional. 
II - É apresentada uma visão estereotipada de uma fala que suprime, quase sempre, as sílabas 
finais das palavras. 
III - A fala no último quadrinho retoma o exemplo dado no terceiro quadrinho, tornando-se 
mais inteligível. 
IV - O produtor da tira usou seu conhecimento das variedades lingüísticas existentes entre as 
regiões do país para produzir efeitos de humor. 
 
Estão corretas as afirmativas 
 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
2. A tira exemplifica o uso de variedades linguísticas. Sobre variedades e registros de 
linguagem, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
a) Preconceito linguístico é o julgamento negativo dos falantes em função da variedade 
linguística que utilizam. 
https://1.bp.blogspot.com/-GFdBhuz2BhY/WymCytOQKSI/AAAAAAAAFqo/9rORhbs7uNEtjrebZigUtziuqpU0R1IbACLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+1.jpg
b) A maior ou menor proximidade entre os falantes faz com que usem variedades mais ou 
menos formais, denominadas registros de linguagem. 
c) Diferenças significativas nos aspectos fonológicos e morfossintáticos da língua marcam as 
variedades sociais, seja devido à escolaridade, à faixa etária, ao sexo. 
d) Norma culta ou padrão é a denominação dada à variedade linguística dos membros da 
classe social de maior prestígio, que deve ser utilizada por todos da mesma comunidade. 
e) Gíria ou jargão é uma forma de linguagem baseada em vocabulário criado por um grupo 
social e serve de emblema para os membros do grupo, distinguindo-os dos demais falantes da 
língua. 
 
03. Analise a tirinha a seguir. 
 
 
 
Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem. 
 
a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!” 
b) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!” 
c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...” 
d) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro” 
e) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...” 
 
04. (INSPER-2008) Analise a tirinha abaixo. 
https://1.bp.blogspot.com/-Y3qkMKGYgaA/WymDIai3vnI/AAAAAAAAFqw/uY9NN60ECvwx9pakZDr0fTVQZMfNbYecgCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+3.jpg
 
 
 
Na tira, a presença do termo “Vossa Mercê” na fala do Vovô revela 
 
a) variedade de língua arcaica, para deixar claro à interlocutora a importância da diferença de 
idade. 
b) respeito excessivo dele ao dirigir-se à interlocutora, para contestar a ideia de que é 
antiquado. 
c) diferença de usos linguísticos entre as gerações, corroborando a avaliação da interlocutora 
sobre ele. 
https://1.bp.blogspot.com/-f0gzpsnYamQ/WymDRzBLhyI/AAAAAAAAFq0/CsyZcutZtTI4ILN5u0LaqVFZcd3-4xnlwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+4.jpg
d) intolerância da interlocutora com ele, cuja linguagem se mostra tão informal quanto a dela. 
e) opção por uma linguagem mais à vontade para agradar a interlocutora, que mostra ter 
princípios. 
 
05. Leia a tirinha. 
 
 
 
Levando-se em consideração a tira de Maurício de Sousa apresentada, que elementos 
linguísticos constituem uma tentativa de aproximação com a língua oral? 
 
https://1.bp.blogspot.com/-CfwUDfRkGVo/WymDa2XbpSI/AAAAAAAAFq8/uYVKnMqS3Z0s-_mnVi7ZWVoMCQDho8HwwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+5.jpg
a) A onomatopeia hum e os pontos de exclamação, que demonstram a entonação. 
b) Os pronomes demonstrativos isto, este e esta. 
c) Os recursos visuais: balões, expressões faciais e gestuais. 
d) O verbo dizer e o uso do substantivo no diminutivo. 
e) As escolhas lexicais, em geral, realizadas por Maurício de Sousa. 
 
Analise a tira e, a seguir, faça o que se pede nas questões 06 e 07. 
 
 
 
06. O efeito humorístico do texto: 
a) Concentra-se nas especificidades de pronúncia das personagens. 
b) Constrói-se a partir da exploração de dois dos significados do verbo “tocar”. 
c) Compõe-se a partir do significado que se atribui ao verbo “entender”, nas áreas rurais do 
Brasil. 
d) Deriva do fato de Rosinha dominar, melhor do que Chico Bento, a língua portuguesa. 
e) Constrói-se a partir da ridicularização do falar e da cultura do homem do campo. 
 
07. É possível, além da pronúncia” ocê”, encontrar, entre os diferentes grupos de falantes do 
português do Brasil, as formas “cê” e “você”. Considere os enunciados abaixo, assinale a 
alternativa correta a respeito deles. 
I) “Você vem conosco?” 
II) “Trouxe este presente para você.” 
 
a) Na fala popular e informal, “ocê” e “cê” poderiam substituir você tanto em I quanto em II. 
b) Em usos informais da língua, “cê” poderia ser encontrado apenas em I. 
c) Em ambientes rurais, como o de Chico Bento, a forma “ocê” jamais ocorre em I. 
d) Em usos coloquiais da língua, especialmente no meio rural, “ocê” aparece apenas em II. 
https://1.bp.blogspot.com/-AWAiIi3cyH4/WymDkAwvspI/AAAAAAAAFrA/oPl1OnzjJt0kOYJ75BYTHZxR8YnfivlAwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+6.jpg
e) A gramática normativa aceita as três variantes (“cê”, “ocê” e “você”), na escrita e na fala. 
 
08. (FGV-2001) 
 
 
Nos três primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal. 
Assinale a alternativa que traga, primeiro, uma marca da formalidade e, depois, uma marca 
da informalidade presentes nos quadrinhos. 
 
a) Vilania; vosso. 
b) Vós; você. 
c) Estou; você. 
d) Tenhais; segui. 
e) Notícias; falem. 
 
09. (Santa Marcelina- Medicina/2013) 
 
 
 
https://2.bp.blogspot.com/-azvds9OkWgk/WymDtB-qZaI/AAAAAAAAFrI/nctP_7F6WH4SOPn0BSDsSznUxn8iLlN4ACLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+8.jpg
https://2.bp.blogspot.com/-clZ_TwHpUMk/WymEMcLHA6I/AAAAAAAAFrY/CervHc5Om1IIvvHtGebaAQHwrNwKSnXSQCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+9.png
 
(www.tirinhasdoze.com. Adaptado.) 
 
As personagens da tirinha empregam uma variedade linguística 
 
a) que mescla uma modalidade padrão com elementos de uma modalidade não padrão, 
exemplificadas pelo uso de está e tá. 
b) que apela predominantemente a uma modalidade popular, com gírias do tipo assim não dá. 
c) que exagera na adoção de uma modalidade rigorosa e formal, como no tratamento em Seu 
Vinícius. 
d) que mistura uma modalidade coloquial, a partir de gírias, com uma modalidade regionalista, 
como em pinga. 
e) exclusivamente pertencente a uma modalidade padrão, com vocábulos rebuscados e 
preciosos, como oculista. 
 
10. (UFES-2002) Em meio a opiniões favoráveis ou contrárias aos estrangeirismos, o uso de 
palavras de outras línguas, como se observa na tirinha abaixo, é corrente no português do 
Brasil. 
 
 
 
Assinale a alternativa que NÃO contém estrangeirismo: 
 
a) “[...] O governador foi um mister na busca incessante de recursos para construir o novo prédio 
e depois para continuar de pé aquela importante obra.” (Alencar Garcia de Freitas, A Gazeta - 
6/8/2001) 
https://2.bp.blogspot.com/-_b0NYRnaAZU/WymEUOmU4CI/AAAAAAAAFrc/HxqU_9R3gs4MibxnYyiW3LV3KvFYKi3XgCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+10.jpg
b) “[...] Em dezembro de 1998 o quadro mundial era mais tenso [...] e o Brasil conseguiu US$ 
41 bilhões do fundo e de um pool de bancos.” (Ângelo Passos, A Gazeta - 6/8/2001) 
c) “[...] A crise ganha status de vírus letal, contra o qual não há remédio e cura.” (Milton Mira 
Assumpção, A Gazeta - 22/8/2001) 
d) “[...] O momento da eleição, longe de ser motivo de reflexão, de troca de idéias entre os 
eleitores [...] transforma-se num grande show.” (Sérgio Fonseca, A Gazeta - 2/9/2001) 
e) “[...] No mesmo período, o sistema portuário do Estado ocupou segundo lugar no ranking 
nacional em valor de produtos embarcados.” (A Gazeta - 4/9/2001) 
 
11. Analise os quadrinhos abaixo. 
 
 
 
As variações linguísticas permitem a evocação de certos aspectos de determinada parte do 
país, produzindoefeitos diferentes conforme o ouvinte ou leitor seja ou não dessa região. Nos 
quadrinhos acima, a variação linguística é por conta do seguinte aspecto: 
a) A pronúncia de cada região. 
b) Estilo de vida. 
c) Classe social. 
d) Situação econômica. 
e) Genética. 
 
12. (Enem 2ª aplicação-2010) 
 
https://1.bp.blogspot.com/-6U6hrZjxRc0/WymEbbLX1II/AAAAAAAAFrg/veNKY0dabmgmBy5BfXMXKwSRoIh9IrUhwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+11.jpg
 
 
Calvin apresenta a Haroldo (seu tigre de estimação) sua escultura na neve, fazendo uso de uma 
linguagem especializada. Os quadrinhos rompem com a expectativa do leitor, porque 
 
a) Calvin, na sua última fala, emprega um registro formal e adequado para a expressão de uma 
criança. 
b) Haroldo, no último quadrinho, apropria-se do registro linguístico usado por Calvin na 
apresentação de sua obra de arte. 
c) Calvin emprega um registro de linguagem incompatível com a linguagem de quadrinhos. 
d) Calvin, no último quadrinho, utiliza um registro linguístico informal. 
e) Haroldo não compreende o que Calvin lhe explica, em razão do registro formal utilizado por 
este último. 
 
 
Óia eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo pra xaxar 
Vou mostrar pr’esses cabras 
Que eu ainda dou no couro 
Isso é um desaforo 
Que eu não posso levar 
Que eu aqui de novo cantando 
Que eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo mostrando 
Como se deve xaxar. 
Vem cá morena linda 
Vestida de chita 
Você é a mais bonita 
Desse meu lugar 
Vai, chama Maria, chama Luzia 
Vai, chama Zabé, chama Raque 
Diz que tou aqui com alegria. 
https://3.bp.blogspot.com/-ZWSrBmEd3xE/WymEj6hQDOI/AAAAAAAAFro/rIiao1a4RAImqfxWuWIMwVQxqArcz5AigCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+12.png
(BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em <www.luizluagonzaga.mus.br 
> Acesso em 5 mai 2013) 
A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico 
e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional 
é 
(A) “Isso é um desaforo” 
(B) “Diz que eu tou aqui com alegria” 
(C) “Vou mostrar pr’esses cabras” 
(D) “Vai, chama Maria, chama Luzia” 
(E) “Vem cá, morena linda, vestida de chita” 
Gabarito oficial: C 
Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, 
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria 
identidade. 
Habilidade: Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que 
singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. 
Comentário: Todo o texto é construído a partir de uma determinada variedade 
linguística, representada por expressões típicas da linguagem oral, 
como podemos observar em “óia” (olha), “Diz que tou” (Diga que estou). 
O candidato deve, no entanto, atentar para o fato de a questão privilegiar 
a identificação de vocabulário regional e não apenas variações fonéticas; é o 
que se identifica no verso “Vou mostrar pr’esses cabras”, em que “cabras” 
– típico do falar de algumas localidades do Nordeste – substitui 
“homens” ou “pessoas”. 
QUESTÃO 116 
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar 
a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar 
qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve 
mais corrigir? Não! 
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não 
existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo 
dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes 
do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o 
mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do 
de seus colunistas. 
(POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 
2011 – adaptado). 
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. 
Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber 
(A) descartar as marcas de informalidade do texto. 
(B) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla. 
(C) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico. 
(D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. 
(E) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais 
divulgados pela escola. 
Gabarito oficial: D 
Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, 
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria 
identidade. 
Habilidades: 
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. 
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes 
situações de comunicação. 
Comentário: Esse assunto costuma ser abordado pelos programas do primeiro 
ano do Ensino Médio. A banca exige que o candidato reflita sobre os conceitos 
de erro e acerto sob o ponto de vista da Sociolinguística e o candidato 
deve lembrar-se do que aprendeu acerca de adequação linguística. 
 
QUESTÃO 128 
Em bom português 
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não é somente 
pela gíria que a gente é apanhada (aliás, não se usa mais a primeira pessoa, 
tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria linguagem corrente 
vai-se renovando e a cada dia uma parte do léxico cai em desuso. 
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para 
os que falam assim: 
– Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem. 
Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saber dizer 
que viram um filme que trabalha muito bem. E irão ao banho de mar em vez de 
ir à praia, vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando guarda-sol 
em vez de barraca. Comprarão um automóvel em vez de comprar um carro, 
pegarão um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez 
de passear na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou 
sua senhora em vez de apresentar sua mulher. 
(SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984) 
A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O 
texto exemplifica essa característica da língua, evidenciando que 
(A) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento das antigas. 
(B) a utilização de inovações do léxico é percebida na comparação de gerações. 
(C) o emprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza diversidade 
geográfica. 
(D) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da classe social 
a que pertence o falante. 
(E) o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas etárias é frequente 
em todas as regiões. 
Gabarito oficial: B 
Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, 
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria 
identidade. 
Habilidade: 
H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que 
singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. 
Comentário: Apesar do que informa a alternativa dada como correta pelo INEP 
(organizador do Exame), o texto não apresenta um confronto explícito 
entre gerações. O candidato deve inferir tal situação a partir da informação 
dada na primeira frase do texto: “No Brasil, as palavras envelhecem e caem como 
folhas secas”. A elaboração das alternativas mostra ao estudante que o conteúdo 
cobrado são as variações diatópicas, diastráticas e diafásicas. 
Diatópicas (variações geográficas) são as diferenças observadas na comparação 
entre regiões e dizem respeito tanto em relação ao significado das 
palavras quanto à sintaxe. 
Diastráticas são as diferenças observadas nos grupos sociais e estão 
relacionadasà faixa etária, profissão, nível de escolaridade, estrato social. 
 
 
 
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? 
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio? 
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse 
inadequadamente este anúncio? 
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? 
 
7. Observe a imagem acima para responder as questões por escrito: 
 
 
https://3.bp.blogspot.com/-_isoWZcUm-E/W6GRK4fBj1I/AAAAAAAAAvE/yebD4tH8QfoeZx6o7_sR8Cl3OIg7Qg-EwCLcBGAs/s1600/6.jpg
 
 
 
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? 
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? 
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse 
inadequadamente este anúncio? 
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? 
e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. 
 
8. Observe a imagem ao lado para responder as questões por escrito: 
 
 
 
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? 
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? 
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse 
inadequadamente este anúncio? 
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? 
e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. 
 
 
https://3.bp.blogspot.com/-YQWoAhqEl7U/W6GRUc5TgBI/AAAAAAAAAvM/efzrL45-PfcTm8uGXEtWa9hC9kBdNHUDgCLcBGAs/s1600/7.jpg
https://2.bp.blogspot.com/-nT1j1TUlZcA/W6GReoA3SKI/AAAAAAAAAvU/hyMuc-OlEOQEP2fM3h6TBJX-FbI9RGFSACLcBGAs/s1600/8.jpg
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
9. Leia o texto abaixo: 
 
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? 
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra 
de veículo. 
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. 
O senhor é nosso cliente? 
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou 
funcionário do banco. 
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá 
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de 
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. 
 
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. 
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado)) 
 
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-
se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido 
 
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade 
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. 
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). 
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo 
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 
 
10. Observe a charge abaixo e MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
 
 
A linguagem da tirinha revela: 
a) Pelo tipo de linguagem usada pelo Chico Bento, eles não conseguem se comunicar. 
b) Evidenciamos um uso culto da linguagem, visto que eles personagens são estudante e 
professora. 
c) Expressões como “pruquê”, “num”, "arguma” devem ser banidos da língua em qualquer 
situação. 
d) A fala de Chico Bento faz o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores 
(regional, escolaridade, idade, financeiro e etc). 
e) A linguagem usada por Chico Bento também poderia ser utilizada também em trabalhos 
escolares, requerimentos, ofícios e demais documentos formais. 
 
11. Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta: 
 
“Iscute o que to dizeno, 
Seu dotor, seu coroné: 
De fome tão padeceno 
Meus fio e minha muiér. 
Sem briga, questão nem guerra, 
Meça desta grande terra 
Umas tarefas pra eu! 
Tenha pena do agregado 
Não me dexe deserdado 
Daquilo que Deus me deu”. 
 
https://4.bp.blogspot.com/-Eud-J19IkOo/W6GRxxRykZI/AAAAAAAAAvg/fRgVUOjW1A0zNW4hK___W4wC8HxLHdggACLcBGAs/s1600/10.jpg
(Patativa do Assaré) 
 
Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como: 
 
a) Escolarizado proveniente de uma metrópole. 
b) Sertanejo de uma área rural. 
c) Idoso que habita uma comunidade urbana. 
d) Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país. 
e) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país. 
 
12. Leia a música abaixo e marque a única alternativa correta: 
 
Esmola 
 
Uma esmola pelo amor de Deus 
Uma esmola, meu, por caridade 
Uma esmola pro ceguinho, pro menino 
Em toda esquina tem gente só pedindo. 
Uma escola pro desempregado 
Uma esmola pro preto, pobre, doente 
Uma esmola pro que resta do Brasil 
Pro mendigo, pro indigente (...) 
 
(Samuel Rosa/Chico Amaral) 
 
A música registra um pedido de esmola, em que o eu - lírico utiliza uma linguagem: 
 
a) Pouco compreensiva, já que contém vários erros de gramática. 
b) Coloquial, crítica, compreensiva, comunicável. 
c) Imprópria para os poemas da literatura brasileira. 
d) Crítica, porém não-coloquial. 
e) Descuidada e cheia de repetições. 
 
13. Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda 
corretamente: 
 
“Quando oiei a terr’ ardeno 
Na fogueira d’san João 
Eu preguntei a Deus do céu ai 
Pro que tamanha judiação (...)” 
 
( )Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma 
culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão. 
( )Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro 
gramatical. 
( )A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas, 
podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca. 
 
A sequência correta é: 
 
a) VFF 
b) VVV 
c) FFF 
d) FVF 
e) VVF 
 
14. Com relação ao texto retirado de um SMS, assinale a alternativa correta: 
 
Vc viu como ele xegô em kza hj? Tôdu lascadu. blz! 
 
a)Não pode ser considerado um texto, visto que não cumpre sua função comunicativa. 
b)Por ter palavras abreviadas em excesso está totalmente contrariando as regras da gramática, 
logo não é um texto. 
c)Esse tipo de escrita é valorizado em qualquer meio de comunicação formal. 
d) Mesmo por se tratar de linguagem abreviada, cumpre sua função comunicativa, mas só 
deve ser utilizada situações informais como internet, celular etc. 
 
15. Observe a imagem retirada do Facebook abaixo e marque Vou F nos parênteses: 
 
 
 
( ) Pela linguagem utilizadas pelos falantes eles não conseguem se comunicar. 
( ) Os fatores regional, escolar e social influenciam o modo de falar dos personagens acima. 
( ) Esse modo de falar é totalmente inaceitável em qualquer situação, porque é linguagem 
matuta. 
( ) Mesmo sendo linguagem matuta cumpre sua função comunicativa. 
( )Não devemos ter preconceitos com exemplos de língua como essa acima, pois há diversos 
motivos que explicam esse modo de falar. 
 
16. Assinale a opção que identifica a variação linguística presente nos textos abaixo. 
 
Assaltante Nordestino 
 –Ei, bichin…Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… 
Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se 
https://1.bp.blogspot.com/-xFc_ypnbiJY/W6GSBtpcTbI/AAAAAAAAAvk/ZPKBkp6pt1QVmtZJg59LQB2L62LiSL8dQCLcBGAs/s1600/15.gif
não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu PadimCiço, 
mas é que eu to com uma fome da moléstia… 
Assaltante Baiano 
 – Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não 
se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… 
Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem 
bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa 
pausa). Vou deixar teus 
documentos na encruzilhada… 
Assaltante Paulista 
 –Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, 
meu… Mais rápido, meu, que eu aindapreciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o 
ingresso do jogo do Corinthians, meu… Pó, se manda, meu… 
 
a) fator padrão 
b) fator pessoal 
c) fator escolar 
d) fator regional 
e) fator humorístico 
 
17. Leia o texto abaixo e julgue as afirmações em VERDADEIRAS ou FALSAS: 
 
E AÍ, DOIDERA, CADÊ A PARADA LÁ?! 
 
( ) As gírias são expressões que marcam a língua coloquial, ou seja, é uma variante mais 
espontânea, utilizada nas relações informais entre os falantes. 
( ) O emprego intensivo de gírias entre os falantes faz com que essa variedade linguística se 
propague rapidamente. 
( ) O autor do texto expõe sobre um processo linguístico que sofre influência de inúmeros 
fatores entre eles: a relação entre falantes e ouvintes. 
( ) “doidera” e “parada” são expressões resultantes de variação linguística, empregadas entre 
falantes, marcadas por uma época e o grupo social de que fazem parte. 
 
18. Assinale a alternativa que contém uma informação FALSAem relação ao fenômeno da 
variação linguística. 
 
a) A variação linguística consiste num uso diferente da língua, num outro modo de expressão 
aceitável em determinados contextos. 
b) A variedade linguística usada num texto deve estar adequada à situação de comunicação 
vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação. 
c) As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão devem ser vistas 
como imperfeitas, incorretas e inadequadas. 
d) As línguas são heterogêneas e variáveis e, por isso, os falantes 
apresentam variações na sua forma de expressão, provenientes de diferentes fatores. 
 
19. São várias as diferenças linguísticas das diversas regiões e das diferentes camadas sociais 
do Brasil. Todas, porém, fazem parte de nossa realidade e são compreensíveis por seus 
falantes. Como exemplo disso, podem-se verificar as variantes linguísticas 
para as palavras “tangerina” e “mandioca”. Considerando essas informações acerca das 
variações linguísticas da língua portuguesa, assinale a ÚNICA opção CORRETA. 
 
a) As palavras tangerina, mexerica e laranja-cravo são sinônimas, assim como mandioca e 
macaxeira. 
b) São corretas apenas as formas “mandioca” e “tangerina”, uma vez que são palavras mais 
bem aceitas na língua culta e laranja-cravo é errado falar. 
c) O uso da palavra macaxeira não é correto, pois faz parte da língua indígena do nordeste do 
País. 
d) quando um falante usa o termo macaxeira, em vez 
de mandioca, demonstra pertencer a uma classe social baixa. 
e) Os brasileiros falam o Português mais corretamente na região Sul do que na região 
Nordeste. 
 
20. (ENEM 2009) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para 
comunicar algo e tem varias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. 
Assim, o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-
se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas. 
 
Considerando as informações acima, imagine que você esta a procura de um emprego e 
encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de 
solicitação de emprego. Ao redigi-la, você 
 
a) fará uso da linguagem metafórica. 
b) apresentar elementos não verbais. 
c) utilizar do registro informal. 
d) evidenciar da norma padrão. 
e) fará uso de gírias. 
 
21. A partir da leitura do poema Pronominais e o seu contexto de criação, podemos 
considerar CORRETAMENTE que: 
 
Pronominais 
 
Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada 
Me dá um cigarro. 
 
(ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) 
 
a) Oswald de Andrade tinha intenção de criar uma nova forma de falar no Brasil. 
b) o primeiro verso de Pronominais segue a forma falada no cotidiano das pessoas cultas, que 
frequentaram a escola e que são da classe alta. 
c) no poema percebemos claramente vemos a importância da gramática normativa para o 
poeta. 
d) a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica de forma clara uma das muitas 
diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua 
efetivamente falada pela maioria das pessoas. 
e) o poema demostra que não há diferenças entre as classes sociais e que todos falamos da 
mesma maneira, seja negro, branco ou mulato, mas o importante é seguir a gramática 
brasileira. 
 
22. Observe o quadro abaixo: 
 
VOSSA MERCÊ 
VOSMICÊ 
MERCÊ 
VOCÊ 
ÔCÊ 
CÊ 
VC 
C 
(J. R) 
 
Você é um pronome pessoal de tratamento. Refere-se à segunda pessoa do discurso, mas, por 
ser pronome de tratamento, é empregado na terceira pessoa (como "ele" ou "ela"). Sua 
origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que 
se transformou sucessivamente em tantas outras variações. Sobre a variação desse pronome 
de tratamento analise as afirmações a seguir: 
 
 I. Esse pronome sofreu uma variação através do tempo, a qual os linguistas a chamam de 
variação diacrônica. 
 
II. Esse tipo de fenômeno é raro na língua portuguesa. Dificilmente uma palavra ou expressão 
sofre influência do tempo como aconteceu com esse pronome. 
 
III. A forma “você” é a representante da língua culta atual. Já as variações “vc” e “c”, típicas das 
redes sociais, não deveriam ser aceitas pelos brasileiros, tendo em vista empobrecer nossa 
língua. 
 
IV. Fenômenos como esse provam que as línguas não são estáticas, mas sim sofrem variações 
provocadas por diversos fatores externos (tempo, geografia, escolar, social, etc). 
 
Marque a alternativa que apresenta, apenas, a(s) correta(s). 
 
a) I e IV 
b) I, III e IV 
c) I e II 
d) I, II e IV 
 
e) IV apenas 
 
23. (ENEM 2014) 
 
Óia eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo para xaxar 
 
Vou mostrar pr’esses cabras 
Que eu ainda dou no couro 
Isso é um desaforo 
Que eu não posso levar 
Que eu aqui de novo cantando 
Que eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo mostrando 
Como se deve xaxar 
 
Vem cá morena linda 
Vestida de chita 
Você é a mais bonita 
Desse meu lugar 
Vai, chama Maria, chama Luzia 
Vai, chama Zabé, chama Raque 
Diz que eu tou aqui com alegria 
 
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 
5 maio 2013 (fragmento). 
 
A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural 
do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é: 
 
a) “Isso é um desaforo”. 
b) “Diz que eu tou aqui com alegria”. 
c) “Vou mostrar pr’esses cabras”. 
d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”. 
e) “Vem cá morena linda, vestida de chita”. 
 
24. (ENEM 2014) 
 
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança 
da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma 
de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! 
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não 
existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo 
dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo 
não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos 
cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. 
(POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – 
adaptado). 
 
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o 
domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber 
a) descartar as marcas de informalidade do texto. 
b) reservar o emprego danorma padrão aos textos de circulação ampla. 
c) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico. 
d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. 
e) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela 
escola. 
 
25. (ENEM 2006) 
 
Aula de português 
 
A linguagem 
na ponta da língua 
tão fácil de falar 
e de entender. 
A linguagem 
na superfície estrelada de letras, 
sabe lá o que quer dizer? 
Professor Carlos Gois, ele é quem sabe, 
e vai desmatando 
o amazonas de minha ignorância. 
Figuras de gramática, esquipáticas, 
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. 
Já esqueci a língua em que comia, 
em que pedia para ir lá fora, 
em que levava e dava pontapé, 
a língua, breve língua entrecortada 
do namoro com a priminha. 
O português são dois; o outro, mistério. 
 
(Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 
1979.) 
 
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de 
variação de usos da linguagem em 
 
a) situações formais e informais. 
b) diferentes regiões do país. 
c) escolas literárias distintas. 
d) textos técnicos e poéticos. 
e) diferentes épocas. 
 
26. (ENEM 2006) 
 
No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o 
patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) 
Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu 
os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! 
Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão 
zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra 
fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho 
não. 
 
(Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.) 
 
No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e 
de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o 
seguinte trecho: 
 
a) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1). 
b) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3). 
c) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4). 
d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5). 
e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11). 
 
27. (ENEM 2005) 
 
Leia com atenção o texto: 
 
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas 
desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos 
— peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não 
se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje 
Bem. Ano VIII, no 3, 78.) 
 
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto 
 
a) ao vocabulário. 
b) à derivação. 
c) à pronúncia. 
d) gênero 
e) à sintaxe. 
 
28. (ENEM 2007) 
 
As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes 
linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: 
 
“(….) 
Que importa que uns falem mole descansado 
Que os cariocas arranhem os erres na garganta 
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? 
Que tem se os quinhentos réis meridional 
Vira cinco tostões do Rio pro Norte? 
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, 
Brasil, nome de vegetal! (….)” 
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.) 
 
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito 
a) étnico e religioso. 
b) linguístico e econômico. 
c) racial e folclórico. 
d) histórico e geográfico. 
e) literário e popular. 
 
Texto para as questões 29 e 30: 
 
 
 
 
29. O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística da região nordeste do Brasil. 
Pelo que se apresenta no texto, há uma variação quanto ao aspecto 
 
a) sintática 
b) morfossintático 
c) semântico 
d) vocabulário 
e) estilístico 
 
30. Considerando-se a variedade linguística reproduzida no texto da questão anterior, é 
correto afirmar: 
 
a) O termo “estribado”, por exemplo, reflete formalidade, portanto pode ser usado em 
requerimentos, cartas oficiais, redações escolares. 
b) Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro cumprem sua função comunicativa 
quando utilizadas nos contextos adequados. 
c) Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro são consideradas erradas do ponto de 
vista gramatical. 
d) Esse quadro exemplifica o quanto a língua de uma nação é homogênea. 
e) As variantes nordestinas desfavorecem as formas da língua previstas pelas gramáticas e 
manuais divulgados pela escola. 
 
 
GABARITO OFICIAL 
 
https://3.bp.blogspot.com/-DlQHLkBrbWA/W6GgblkdWWI/AAAAAAAAAv8/hoTmg0gtXjYhby0i5C3S03_xNu2ZVzqCACLcBGAs/s1600/QEFGEQGF.jpg
1. 
a) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: 
linguagem culta ou coloquial? Linguagem coloquial 
b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o 
personagem fale dessa forma? Fator regional e fator escolar, por exemplo. 
c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? Sim, 
porque reconhecemos pela som familiar e aproximado com a forma adequada segundo as 
gramáticas. 
d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? Ela é 
considerada ADEQUADA de acordo com o contexto social, geográfico, escolar, etário, etc do 
falante. 
e) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto? 
 Indica um pensamento incompleto. 
 
2. 
a) Que gênero textual é esse acima? Notícia 
b) Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto?Formal/culta 
c) Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra? Porque esse gênero exige 
essa modalidade de linguagem. 
 
 3. 
a) Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”? Aproveitar, divertir-se 
b) Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música? É a 
forma/maneira esperta como a sujeita agiu. 
c) Que variedade linguística está presente nesta música? Linguagem coloquial 
d) Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” 
nesta música? Refere-se a qualquer lugar. 
e) Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias? “Meteu o pé”, “Nós se vê” 
 
4. 
a) Falando sobre política num canal de televisão. culta 
b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.Coloquial 
c) Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português.Culta 
d) Numa carta de reclamação para o presidente. Culta 
e) Numa conversa na praça entre amigos. Coloquial 
f) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente. Culta 
g) Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar 
pão. Coloquial 
h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje. Culta 
i) Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português. Culta 
j) Na redação do ENEM. Culta 
 
5. 
a) A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial? Coloquial 
b) Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita? Pelo grau de 
intimidade com o interlocutor. 
c) Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê? Não, porque a escola requer 
a linguagem culta. 
d) Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto? Não, 
e) Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua. 
“Olá, tudo bem? Estou com saudades de vocês. / Olá! Também estou com saudades de você. O 
que vocêestá fazendo agora? Estou estudando para a avaliação. O que você vai fazer hoje?/ 
Depois do meu trabalho, irei para casa jogar vídeo game com um colega!” 
f) Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais? Tornar o 
diálogo mais rápido ou o mais próximo possível de uma conversa presencial 
 
6. 
a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, 
devido alguns desvios ortográficos. 
b) Como deveria ter sido escrita este anúncio? “Oficina Mecânica” 
c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente 
este anúncio? O fator escolar. 
d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um 
gênero que requer um mínimo da linguagem formal. 
 
 
7. 
a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, 
devido alguns desvios ortográficos. 
https://www.blogger.com/null
https://www.blogger.com/null
https://www.blogger.com/null
https://www.blogger.com/null
b) Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Deveria ter sido na 
culta 
c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente 
este anúncio? O fator escolar 
d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um 
gênero que requer um mínimo da linguagem formal. 
e) Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Seja bem-vindo a nosso bar! 
Experimente a nosso tira-gosto da casa: linguiça na brasa” 
 
 
8. 
a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a língua coloquial 
b) Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Na linguagem culta 
c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente 
este anúncio? O fator escolar 
d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um 
anúncio. 
e) Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Tapioca feita na hora! Quem 
ainda não adquiriu a sua, peça agora” 
 
 
9 - D 
10 - D 
11- B 
12 - B 
13 - E 
14 - D 
15 - F - V - F - V - V 
16 - D 
17 - V - V - V - V 
18 - C 
19- A 
20 - D 
21 - D 
22 - A 
23 - B 
24 - D 
25 - A 
26 - A 
27 - A 
28 - B 
29 - D 
30 - B 
 
"Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que ‘não sabem português’ ou 
que ‘português é muito difícil’ é porque esta disciplina fascinante foi transformada numa 
‘ciência esotérica’, numa ‘doutrina cabalística’ que somente alguns ‘iluminados’ (os 
gramáticos tradicionalistas!) conseguem dominar completamente.". (Marcos Bagno)

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