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(UFTM) – Leia os quadrinhos abaixo para as questões 01 e 02. 01. Sobre a tira, analise as afirmativas. I - Pode-se identificar, no último quadrinho, a fala de um nordestino, exemplo de variedade linguística regional. II - É apresentada uma visão estereotipada de uma fala que suprime, quase sempre, as sílabas finais das palavras. III - A fala no último quadrinho retoma o exemplo dado no terceiro quadrinho, tornando-se mais inteligível. IV - O produtor da tira usou seu conhecimento das variedades lingüísticas existentes entre as regiões do país para produzir efeitos de humor. Estão corretas as afirmativas a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 2. A tira exemplifica o uso de variedades linguísticas. Sobre variedades e registros de linguagem, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Preconceito linguístico é o julgamento negativo dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. https://1.bp.blogspot.com/-GFdBhuz2BhY/WymCytOQKSI/AAAAAAAAFqo/9rORhbs7uNEtjrebZigUtziuqpU0R1IbACLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+1.jpg b) A maior ou menor proximidade entre os falantes faz com que usem variedades mais ou menos formais, denominadas registros de linguagem. c) Diferenças significativas nos aspectos fonológicos e morfossintáticos da língua marcam as variedades sociais, seja devido à escolaridade, à faixa etária, ao sexo. d) Norma culta ou padrão é a denominação dada à variedade linguística dos membros da classe social de maior prestígio, que deve ser utilizada por todos da mesma comunidade. e) Gíria ou jargão é uma forma de linguagem baseada em vocabulário criado por um grupo social e serve de emblema para os membros do grupo, distinguindo-os dos demais falantes da língua. 03. Analise a tirinha a seguir. Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem. a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!” b) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!” c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...” d) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro” e) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...” 04. (INSPER-2008) Analise a tirinha abaixo. https://1.bp.blogspot.com/-Y3qkMKGYgaA/WymDIai3vnI/AAAAAAAAFqw/uY9NN60ECvwx9pakZDr0fTVQZMfNbYecgCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+3.jpg Na tira, a presença do termo “Vossa Mercê” na fala do Vovô revela a) variedade de língua arcaica, para deixar claro à interlocutora a importância da diferença de idade. b) respeito excessivo dele ao dirigir-se à interlocutora, para contestar a ideia de que é antiquado. c) diferença de usos linguísticos entre as gerações, corroborando a avaliação da interlocutora sobre ele. https://1.bp.blogspot.com/-f0gzpsnYamQ/WymDRzBLhyI/AAAAAAAAFq0/CsyZcutZtTI4ILN5u0LaqVFZcd3-4xnlwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+4.jpg d) intolerância da interlocutora com ele, cuja linguagem se mostra tão informal quanto a dela. e) opção por uma linguagem mais à vontade para agradar a interlocutora, que mostra ter princípios. 05. Leia a tirinha. Levando-se em consideração a tira de Maurício de Sousa apresentada, que elementos linguísticos constituem uma tentativa de aproximação com a língua oral? https://1.bp.blogspot.com/-CfwUDfRkGVo/WymDa2XbpSI/AAAAAAAAFq8/uYVKnMqS3Z0s-_mnVi7ZWVoMCQDho8HwwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+5.jpg a) A onomatopeia hum e os pontos de exclamação, que demonstram a entonação. b) Os pronomes demonstrativos isto, este e esta. c) Os recursos visuais: balões, expressões faciais e gestuais. d) O verbo dizer e o uso do substantivo no diminutivo. e) As escolhas lexicais, em geral, realizadas por Maurício de Sousa. Analise a tira e, a seguir, faça o que se pede nas questões 06 e 07. 06. O efeito humorístico do texto: a) Concentra-se nas especificidades de pronúncia das personagens. b) Constrói-se a partir da exploração de dois dos significados do verbo “tocar”. c) Compõe-se a partir do significado que se atribui ao verbo “entender”, nas áreas rurais do Brasil. d) Deriva do fato de Rosinha dominar, melhor do que Chico Bento, a língua portuguesa. e) Constrói-se a partir da ridicularização do falar e da cultura do homem do campo. 07. É possível, além da pronúncia” ocê”, encontrar, entre os diferentes grupos de falantes do português do Brasil, as formas “cê” e “você”. Considere os enunciados abaixo, assinale a alternativa correta a respeito deles. I) “Você vem conosco?” II) “Trouxe este presente para você.” a) Na fala popular e informal, “ocê” e “cê” poderiam substituir você tanto em I quanto em II. b) Em usos informais da língua, “cê” poderia ser encontrado apenas em I. c) Em ambientes rurais, como o de Chico Bento, a forma “ocê” jamais ocorre em I. d) Em usos coloquiais da língua, especialmente no meio rural, “ocê” aparece apenas em II. https://1.bp.blogspot.com/-AWAiIi3cyH4/WymDkAwvspI/AAAAAAAAFrA/oPl1OnzjJt0kOYJ75BYTHZxR8YnfivlAwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+6.jpg e) A gramática normativa aceita as três variantes (“cê”, “ocê” e “você”), na escrita e na fala. 08. (FGV-2001) Nos três primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal. Assinale a alternativa que traga, primeiro, uma marca da formalidade e, depois, uma marca da informalidade presentes nos quadrinhos. a) Vilania; vosso. b) Vós; você. c) Estou; você. d) Tenhais; segui. e) Notícias; falem. 09. (Santa Marcelina- Medicina/2013) https://2.bp.blogspot.com/-azvds9OkWgk/WymDtB-qZaI/AAAAAAAAFrI/nctP_7F6WH4SOPn0BSDsSznUxn8iLlN4ACLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+8.jpg https://2.bp.blogspot.com/-clZ_TwHpUMk/WymEMcLHA6I/AAAAAAAAFrY/CervHc5Om1IIvvHtGebaAQHwrNwKSnXSQCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+9.png (www.tirinhasdoze.com. Adaptado.) As personagens da tirinha empregam uma variedade linguística a) que mescla uma modalidade padrão com elementos de uma modalidade não padrão, exemplificadas pelo uso de está e tá. b) que apela predominantemente a uma modalidade popular, com gírias do tipo assim não dá. c) que exagera na adoção de uma modalidade rigorosa e formal, como no tratamento em Seu Vinícius. d) que mistura uma modalidade coloquial, a partir de gírias, com uma modalidade regionalista, como em pinga. e) exclusivamente pertencente a uma modalidade padrão, com vocábulos rebuscados e preciosos, como oculista. 10. (UFES-2002) Em meio a opiniões favoráveis ou contrárias aos estrangeirismos, o uso de palavras de outras línguas, como se observa na tirinha abaixo, é corrente no português do Brasil. Assinale a alternativa que NÃO contém estrangeirismo: a) “[...] O governador foi um mister na busca incessante de recursos para construir o novo prédio e depois para continuar de pé aquela importante obra.” (Alencar Garcia de Freitas, A Gazeta - 6/8/2001) https://2.bp.blogspot.com/-_b0NYRnaAZU/WymEUOmU4CI/AAAAAAAAFrc/HxqU_9R3gs4MibxnYyiW3LV3KvFYKi3XgCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+10.jpg b) “[...] Em dezembro de 1998 o quadro mundial era mais tenso [...] e o Brasil conseguiu US$ 41 bilhões do fundo e de um pool de bancos.” (Ângelo Passos, A Gazeta - 6/8/2001) c) “[...] A crise ganha status de vírus letal, contra o qual não há remédio e cura.” (Milton Mira Assumpção, A Gazeta - 22/8/2001) d) “[...] O momento da eleição, longe de ser motivo de reflexão, de troca de idéias entre os eleitores [...] transforma-se num grande show.” (Sérgio Fonseca, A Gazeta - 2/9/2001) e) “[...] No mesmo período, o sistema portuário do Estado ocupou segundo lugar no ranking nacional em valor de produtos embarcados.” (A Gazeta - 4/9/2001) 11. Analise os quadrinhos abaixo. As variações linguísticas permitem a evocação de certos aspectos de determinada parte do país, produzindoefeitos diferentes conforme o ouvinte ou leitor seja ou não dessa região. Nos quadrinhos acima, a variação linguística é por conta do seguinte aspecto: a) A pronúncia de cada região. b) Estilo de vida. c) Classe social. d) Situação econômica. e) Genética. 12. (Enem 2ª aplicação-2010) https://1.bp.blogspot.com/-6U6hrZjxRc0/WymEbbLX1II/AAAAAAAAFrg/veNKY0dabmgmBy5BfXMXKwSRoIh9IrUhwCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+11.jpg Calvin apresenta a Haroldo (seu tigre de estimação) sua escultura na neve, fazendo uso de uma linguagem especializada. Os quadrinhos rompem com a expectativa do leitor, porque a) Calvin, na sua última fala, emprega um registro formal e adequado para a expressão de uma criança. b) Haroldo, no último quadrinho, apropria-se do registro linguístico usado por Calvin na apresentação de sua obra de arte. c) Calvin emprega um registro de linguagem incompatível com a linguagem de quadrinhos. d) Calvin, no último quadrinho, utiliza um registro linguístico informal. e) Haroldo não compreende o que Calvin lhe explica, em razão do registro formal utilizado por este último. Óia eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar. Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que tou aqui com alegria. https://3.bp.blogspot.com/-ZWSrBmEd3xE/WymEj6hQDOI/AAAAAAAAFro/rIiao1a4RAImqfxWuWIMwVQxqArcz5AigCLcBGAs/s1600/quest%C3%A3o+12.png (BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em <www.luizluagonzaga.mus.br > Acesso em 5 mai 2013) A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é (A) “Isso é um desaforo” (B) “Diz que eu tou aqui com alegria” (C) “Vou mostrar pr’esses cabras” (D) “Vai, chama Maria, chama Luzia” (E) “Vem cá, morena linda, vestida de chita” Gabarito oficial: C Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Habilidade: Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. Comentário: Todo o texto é construído a partir de uma determinada variedade linguística, representada por expressões típicas da linguagem oral, como podemos observar em “óia” (olha), “Diz que tou” (Diga que estou). O candidato deve, no entanto, atentar para o fato de a questão privilegiar a identificação de vocabulário regional e não apenas variações fonéticas; é o que se identifica no verso “Vou mostrar pr’esses cabras”, em que “cabras” – típico do falar de algumas localidades do Nordeste – substitui “homens” ou “pessoas”. QUESTÃO 116 Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado). Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber (A) descartar as marcas de informalidade do texto. (B) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla. (C) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico. (D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. (E) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola. Gabarito oficial: D Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Habilidades: H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. Comentário: Esse assunto costuma ser abordado pelos programas do primeiro ano do Ensino Médio. A banca exige que o candidato reflita sobre os conceitos de erro e acerto sob o ponto de vista da Sociolinguística e o candidato deve lembrar-se do que aprendeu acerca de adequação linguística. QUESTÃO 128 Em bom português No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é apanhada (aliás, não se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do léxico cai em desuso. Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para os que falam assim: – Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem. Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saber dizer que viram um filme que trabalha muito bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia, vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel em vez de comprar um carro, pegarão um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher. (SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984) A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O texto exemplifica essa característica da língua, evidenciando que (A) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento das antigas. (B) a utilização de inovações do léxico é percebida na comparação de gerações. (C) o emprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza diversidade geográfica. (D) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da classe social a que pertence o falante. (E) o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas etárias é frequente em todas as regiões. Gabarito oficial: B Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Habilidade: H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. Comentário: Apesar do que informa a alternativa dada como correta pelo INEP (organizador do Exame), o texto não apresenta um confronto explícito entre gerações. O candidato deve inferir tal situação a partir da informação dada na primeira frase do texto: “No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas”. A elaboração das alternativas mostra ao estudante que o conteúdo cobrado são as variações diatópicas, diastráticas e diafásicas. Diatópicas (variações geográficas) são as diferenças observadas na comparação entre regiões e dizem respeito tanto em relação ao significado das palavras quanto à sintaxe. Diastráticas são as diferenças observadas nos grupos sociais e estão relacionadasà faixa etária, profissão, nível de escolaridade, estrato social. a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? b)Como deveria ter sido escrita este anúncio? c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? 7. Observe a imagem acima para responder as questões por escrito: https://3.bp.blogspot.com/-_isoWZcUm-E/W6GRK4fBj1I/AAAAAAAAAvE/yebD4tH8QfoeZx6o7_sR8Cl3OIg7Qg-EwCLcBGAs/s1600/6.jpg a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. 8. Observe a imagem ao lado para responder as questões por escrito: a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. https://3.bp.blogspot.com/-YQWoAhqEl7U/W6GRUc5TgBI/AAAAAAAAAvM/efzrL45-PfcTm8uGXEtWa9hC9kBdNHUDgCLcBGAs/s1600/7.jpg https://2.bp.blogspot.com/-nT1j1TUlZcA/W6GReoA3SKI/AAAAAAAAAvU/hyMuc-OlEOQEP2fM3h6TBJX-FbI9RGFSACLcBGAs/s1600/8.jpg QUESTÕES OBJETIVAS 9. Leia o texto abaixo: Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. (BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado)) Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa- se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 10. Observe a charge abaixo e MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA: A linguagem da tirinha revela: a) Pelo tipo de linguagem usada pelo Chico Bento, eles não conseguem se comunicar. b) Evidenciamos um uso culto da linguagem, visto que eles personagens são estudante e professora. c) Expressões como “pruquê”, “num”, "arguma” devem ser banidos da língua em qualquer situação. d) A fala de Chico Bento faz o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores (regional, escolaridade, idade, financeiro e etc). e) A linguagem usada por Chico Bento também poderia ser utilizada também em trabalhos escolares, requerimentos, ofícios e demais documentos formais. 11. Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta: “Iscute o que to dizeno, Seu dotor, seu coroné: De fome tão padeceno Meus fio e minha muiér. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefas pra eu! Tenha pena do agregado Não me dexe deserdado Daquilo que Deus me deu”. https://4.bp.blogspot.com/-Eud-J19IkOo/W6GRxxRykZI/AAAAAAAAAvg/fRgVUOjW1A0zNW4hK___W4wC8HxLHdggACLcBGAs/s1600/10.jpg (Patativa do Assaré) Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como: a) Escolarizado proveniente de uma metrópole. b) Sertanejo de uma área rural. c) Idoso que habita uma comunidade urbana. d) Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país. e) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país. 12. Leia a música abaixo e marque a única alternativa correta: Esmola Uma esmola pelo amor de Deus Uma esmola, meu, por caridade Uma esmola pro ceguinho, pro menino Em toda esquina tem gente só pedindo. Uma escola pro desempregado Uma esmola pro preto, pobre, doente Uma esmola pro que resta do Brasil Pro mendigo, pro indigente (...) (Samuel Rosa/Chico Amaral) A música registra um pedido de esmola, em que o eu - lírico utiliza uma linguagem: a) Pouco compreensiva, já que contém vários erros de gramática. b) Coloquial, crítica, compreensiva, comunicável. c) Imprópria para os poemas da literatura brasileira. d) Crítica, porém não-coloquial. e) Descuidada e cheia de repetições. 13. Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda corretamente: “Quando oiei a terr’ ardeno Na fogueira d’san João Eu preguntei a Deus do céu ai Pro que tamanha judiação (...)” ( )Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão. ( )Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro gramatical. ( )A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas, podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca. A sequência correta é: a) VFF b) VVV c) FFF d) FVF e) VVF 14. Com relação ao texto retirado de um SMS, assinale a alternativa correta: Vc viu como ele xegô em kza hj? Tôdu lascadu. blz! a)Não pode ser considerado um texto, visto que não cumpre sua função comunicativa. b)Por ter palavras abreviadas em excesso está totalmente contrariando as regras da gramática, logo não é um texto. c)Esse tipo de escrita é valorizado em qualquer meio de comunicação formal. d) Mesmo por se tratar de linguagem abreviada, cumpre sua função comunicativa, mas só deve ser utilizada situações informais como internet, celular etc. 15. Observe a imagem retirada do Facebook abaixo e marque Vou F nos parênteses: ( ) Pela linguagem utilizadas pelos falantes eles não conseguem se comunicar. ( ) Os fatores regional, escolar e social influenciam o modo de falar dos personagens acima. ( ) Esse modo de falar é totalmente inaceitável em qualquer situação, porque é linguagem matuta. ( ) Mesmo sendo linguagem matuta cumpre sua função comunicativa. ( )Não devemos ter preconceitos com exemplos de língua como essa acima, pois há diversos motivos que explicam esse modo de falar. 16. Assinale a opção que identifica a variação linguística presente nos textos abaixo. Assaltante Nordestino –Ei, bichin…Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se https://1.bp.blogspot.com/-xFc_ypnbiJY/W6GSBtpcTbI/AAAAAAAAAvk/ZPKBkp6pt1QVmtZJg59LQB2L62LiSL8dQCLcBGAs/s1600/15.gif não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu PadimCiço, mas é que eu to com uma fome da moléstia… Assaltante Baiano – Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada… Assaltante Paulista –Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu aindapreciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu… Pó, se manda, meu… a) fator padrão b) fator pessoal c) fator escolar d) fator regional e) fator humorístico 17. Leia o texto abaixo e julgue as afirmações em VERDADEIRAS ou FALSAS: E AÍ, DOIDERA, CADÊ A PARADA LÁ?! ( ) As gírias são expressões que marcam a língua coloquial, ou seja, é uma variante mais espontânea, utilizada nas relações informais entre os falantes. ( ) O emprego intensivo de gírias entre os falantes faz com que essa variedade linguística se propague rapidamente. ( ) O autor do texto expõe sobre um processo linguístico que sofre influência de inúmeros fatores entre eles: a relação entre falantes e ouvintes. ( ) “doidera” e “parada” são expressões resultantes de variação linguística, empregadas entre falantes, marcadas por uma época e o grupo social de que fazem parte. 18. Assinale a alternativa que contém uma informação FALSAem relação ao fenômeno da variação linguística. a) A variação linguística consiste num uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos. b) A variedade linguística usada num texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação. c) As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas. d) As línguas são heterogêneas e variáveis e, por isso, os falantes apresentam variações na sua forma de expressão, provenientes de diferentes fatores. 19. São várias as diferenças linguísticas das diversas regiões e das diferentes camadas sociais do Brasil. Todas, porém, fazem parte de nossa realidade e são compreensíveis por seus falantes. Como exemplo disso, podem-se verificar as variantes linguísticas para as palavras “tangerina” e “mandioca”. Considerando essas informações acerca das variações linguísticas da língua portuguesa, assinale a ÚNICA opção CORRETA. a) As palavras tangerina, mexerica e laranja-cravo são sinônimas, assim como mandioca e macaxeira. b) São corretas apenas as formas “mandioca” e “tangerina”, uma vez que são palavras mais bem aceitas na língua culta e laranja-cravo é errado falar. c) O uso da palavra macaxeira não é correto, pois faz parte da língua indígena do nordeste do País. d) quando um falante usa o termo macaxeira, em vez de mandioca, demonstra pertencer a uma classe social baixa. e) Os brasileiros falam o Português mais corretamente na região Sul do que na região Nordeste. 20. (ENEM 2009) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem varias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna- se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas. Considerando as informações acima, imagine que você esta a procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você a) fará uso da linguagem metafórica. b) apresentar elementos não verbais. c) utilizar do registro informal. d) evidenciar da norma padrão. e) fará uso de gírias. 21. A partir da leitura do poema Pronominais e o seu contexto de criação, podemos considerar CORRETAMENTE que: Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. (ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) a) Oswald de Andrade tinha intenção de criar uma nova forma de falar no Brasil. b) o primeiro verso de Pronominais segue a forma falada no cotidiano das pessoas cultas, que frequentaram a escola e que são da classe alta. c) no poema percebemos claramente vemos a importância da gramática normativa para o poeta. d) a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica de forma clara uma das muitas diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua efetivamente falada pela maioria das pessoas. e) o poema demostra que não há diferenças entre as classes sociais e que todos falamos da mesma maneira, seja negro, branco ou mulato, mas o importante é seguir a gramática brasileira. 22. Observe o quadro abaixo: VOSSA MERCÊ VOSMICÊ MERCÊ VOCÊ ÔCÊ CÊ VC C (J. R) Você é um pronome pessoal de tratamento. Refere-se à segunda pessoa do discurso, mas, por ser pronome de tratamento, é empregado na terceira pessoa (como "ele" ou "ela"). Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que se transformou sucessivamente em tantas outras variações. Sobre a variação desse pronome de tratamento analise as afirmações a seguir: I. Esse pronome sofreu uma variação através do tempo, a qual os linguistas a chamam de variação diacrônica. II. Esse tipo de fenômeno é raro na língua portuguesa. Dificilmente uma palavra ou expressão sofre influência do tempo como aconteceu com esse pronome. III. A forma “você” é a representante da língua culta atual. Já as variações “vc” e “c”, típicas das redes sociais, não deveriam ser aceitas pelos brasileiros, tendo em vista empobrecer nossa língua. IV. Fenômenos como esse provam que as línguas não são estáticas, mas sim sofrem variações provocadas por diversos fatores externos (tempo, geografia, escolar, social, etc). Marque a alternativa que apresenta, apenas, a(s) correta(s). a) I e IV b) I, III e IV c) I e II d) I, II e IV e) IV apenas 23. (ENEM 2014) Óia eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo para xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que eu tou aqui com alegria BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento). A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é: a) “Isso é um desaforo”. b) “Diz que eu tou aqui com alegria”. c) “Vou mostrar pr’esses cabras”. d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”. e) “Vem cá morena linda, vestida de chita”. 24. (ENEM 2014) Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado). Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber a) descartar as marcas de informalidade do texto. b) reservar o emprego danorma padrão aos textos de circulação ampla. c) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico. d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. e) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola. 25. (ENEM 2006) Aula de português A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer? Professor Carlos Gois, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha. O português são dois; o outro, mistério. (Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.) Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em a) situações formais e informais. b) diferentes regiões do país. c) escolas literárias distintas. d) textos técnicos e poéticos. e) diferentes épocas. 26. (ENEM 2006) No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. (Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.) No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho: a) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1). b) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3). c) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4). d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5). e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11). 27. (ENEM 2005) Leia com atenção o texto: [Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto a) ao vocabulário. b) à derivação. c) à pronúncia. d) gênero e) à sintaxe. 28. (ENEM 2007) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: “(….) Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se os quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (….)” (Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.) O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito a) étnico e religioso. b) linguístico e econômico. c) racial e folclórico. d) histórico e geográfico. e) literário e popular. Texto para as questões 29 e 30: 29. O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística da região nordeste do Brasil. Pelo que se apresenta no texto, há uma variação quanto ao aspecto a) sintática b) morfossintático c) semântico d) vocabulário e) estilístico 30. Considerando-se a variedade linguística reproduzida no texto da questão anterior, é correto afirmar: a) O termo “estribado”, por exemplo, reflete formalidade, portanto pode ser usado em requerimentos, cartas oficiais, redações escolares. b) Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro cumprem sua função comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados. c) Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro são consideradas erradas do ponto de vista gramatical. d) Esse quadro exemplifica o quanto a língua de uma nação é homogênea. e) As variantes nordestinas desfavorecem as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola. GABARITO OFICIAL https://3.bp.blogspot.com/-DlQHLkBrbWA/W6GgblkdWWI/AAAAAAAAAv8/hoTmg0gtXjYhby0i5C3S03_xNu2ZVzqCACLcBGAs/s1600/QEFGEQGF.jpg 1. a) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial? Linguagem coloquial b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma? Fator regional e fator escolar, por exemplo. c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? Sim, porque reconhecemos pela som familiar e aproximado com a forma adequada segundo as gramáticas. d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? Ela é considerada ADEQUADA de acordo com o contexto social, geográfico, escolar, etário, etc do falante. e) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto? Indica um pensamento incompleto. 2. a) Que gênero textual é esse acima? Notícia b) Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto?Formal/culta c) Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra? Porque esse gênero exige essa modalidade de linguagem. 3. a) Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”? Aproveitar, divertir-se b) Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música? É a forma/maneira esperta como a sujeita agiu. c) Que variedade linguística está presente nesta música? Linguagem coloquial d) Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” nesta música? Refere-se a qualquer lugar. e) Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias? “Meteu o pé”, “Nós se vê” 4. a) Falando sobre política num canal de televisão. culta b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.Coloquial c) Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português.Culta d) Numa carta de reclamação para o presidente. Culta e) Numa conversa na praça entre amigos. Coloquial f) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente. Culta g) Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão. Coloquial h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje. Culta i) Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português. Culta j) Na redação do ENEM. Culta 5. a) A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial? Coloquial b) Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita? Pelo grau de intimidade com o interlocutor. c) Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê? Não, porque a escola requer a linguagem culta. d) Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto? Não, e) Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua. “Olá, tudo bem? Estou com saudades de vocês. / Olá! Também estou com saudades de você. O que vocêestá fazendo agora? Estou estudando para a avaliação. O que você vai fazer hoje?/ Depois do meu trabalho, irei para casa jogar vídeo game com um colega!” f) Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais? Tornar o diálogo mais rápido ou o mais próximo possível de uma conversa presencial 6. a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, devido alguns desvios ortográficos. b) Como deveria ter sido escrita este anúncio? “Oficina Mecânica” c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar. d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um gênero que requer um mínimo da linguagem formal. 7. a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, devido alguns desvios ortográficos. https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null b) Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Deveria ter sido na culta c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um gênero que requer um mínimo da linguagem formal. e) Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Seja bem-vindo a nosso bar! Experimente a nosso tira-gosto da casa: linguiça na brasa” 8. a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a língua coloquial b) Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Na linguagem culta c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um anúncio. e) Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Tapioca feita na hora! Quem ainda não adquiriu a sua, peça agora” 9 - D 10 - D 11- B 12 - B 13 - E 14 - D 15 - F - V - F - V - V 16 - D 17 - V - V - V - V 18 - C 19- A 20 - D 21 - D 22 - A 23 - B 24 - D 25 - A 26 - A 27 - A 28 - B 29 - D 30 - B "Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que ‘não sabem português’ ou que ‘português é muito difícil’ é porque esta disciplina fascinante foi transformada numa ‘ciência esotérica’, numa ‘doutrina cabalística’ que somente alguns ‘iluminados’ (os gramáticos tradicionalistas!) conseguem dominar completamente.". (Marcos Bagno)
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