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02 - RELATO DE EXPERIÊNCIA - OBSERVAÇÃO E PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NO ENSINO DE FILOSOFIA - XXII

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1 
Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | 
RELATO DE EXPERIÊNCIA: OBSERVAÇÃO E PRÁTICA NO 
ENSINO FUNDAMENTAL NO ENSINO DE FILOSOFIA 
 
FERREIRA, Josuel de Souza¹ 
 
¹ Mestrado em andamento do Programa de Pós-graduação em Ciências da Educação pela Facultad de Postgrado da 
Universidad San Carlos (USC). Especialização em andamento em MBA em Gestão Escolar pela Escola Superior de 
Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP). Especialização em Psicologia pela 
Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP). Especialização em andamento em Docência no 
Ensino Superior / Especialização em andamento em Educação a Distância: Gestão e Tutoria / Especialização em 
Administração Escolar, Supervisão e Orientação pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI). 
Especialização em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa e Especialização em Educação a Distância 4.0 pela 
Faculdade Educacional da Lapa (FAEL). Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino Médio pela Faculdade de 
Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialização em Psicopedagogia Clínica e 
Institucional pela Universidade Candido Mendes (UCAM). Licenciatura em andamento em Sociologia e Licenciatura 
em Filosofia pela Escola Superior de Educação (ESE) pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). 
Graduação em Licenciatura em Letras - Português e Inglês pela Centro Universitário UniFTC (UNIFTC). Orcid iD: 
https://orcid.org/0000-0003-1509-7637. E-mail: filosofia.souza@outlook.com.br. 
 
RESUMO 
 
O relato de experiência visa demonstrar os objetivos expor e analisar as atividades desenvolvidas 
durante o Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II. Esse texto 
trata-se aqui de um relatório com a prática de sala de aula norteada por uma Oficina Pedagógica 
que foi dividida em quatros partes. Esse relato é totalmente voltado para a descoberta e uso da 
Filosofia. Assim, como o uso de atividade capaz de despertar interesse e identificação e de 
proporcionar a reflexão e a crítica nos alunos do Ensino Fundamental II. A construção do 
presente texto, foi utilizado como referências bibliográficas os autores como: BERGAMO 
(2012), FINATTI (2012), ROSENAU (2012) e SOARES (2012). Por isso, as considerações finais 
desse texto é levar todas os indivíduos aterem um ensino de qualidade, aonde, o conhecimento 
vem sempre em primeiro lugar. Devido a isso, ressaltarmos que o Estágio Supervisionado do 
Ensino de Filosofia está pautado em preceitos éticos e sociais. 
 
 
Palavras-chave: Ensino da Filosofia. Observação e Prática. Fundamental II. 
 
1. Introdução 
 
 
Este relato de experiência visa demonstrar os objetivos expor e analisar as atividades 
desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II. Este 
trabalho foi de relevância total e parcial principalmente para nós, porque atuamos nesses 
processos de ensino e aprendizagem desses estudantes. Nessa premissa, o trabalho desenvolvido 
no colégio campo de estágio foram compostos de descrição da observação e da prática 
vivenciadas no período de observação e regência na Instituição Escolar, que foi norteada nos 
princípios científicos e metodológicos da educação no Ensino de Filosofia. 
Por isso, nós verificamos quais são as tendências pedagógicas a instituição escolar 
trabalha. Então, verificamos se a escola campo de estágio, era voltada para o contexto da 
https://orcid.org/0000-0003-1509-7637
mailto:filosofia.souza@outlook.com.br
 
 
2 
Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | 
interdisciplinaridade no processo de ensino e da aprendizagem do Ensino a Filosofia, seja no 
contexto histórico, das artes, das histórias e das religiões. Com isso, trata-se aqui de um relatório 
com a prática de sala de aula norteada por uma Oficina Pedagógica que foi dividida em quatros 
partes, totalmente voltado para a descoberta e uso da Filosofia, nesse caso aqui substituída pela 
disciplina de História, como atividade capaz de despertar interesse e identificação e de 
proporcionar a reflexão e a crítica. 
Propomos através de um Plano de Aula de Ensino de Filosofia (História) que interaja entre se 
é despertando nos estudantes o interesse pela reflexão e pela prática constante da escrita e da 
leitura crítica, oportunizando aos discentes uma mudança qualitativa da concepção da leitura que 
precede o mundo, através de leituras variadas que possa envolver a questão interdisciplinar e 
favorecer a aprendizagem mais significativa. Com tudo, é importante lembrar sempre que 
estamos empenhados em levar a todas as crianças e jovens um ensino de qualidade, aonde, o 
conhecimento vem sempre em primeiro lugar, por isso, que ressaltarmos que o Estágio 
Supervisionado do Ensino de Filosofia está pautado em preceitos éticos e sociais vigentes. 
A partir daí o Estágio Supervisionado em Licenciatura Plena em Filosofia é antes de tudo, 
é uma atividade curricular de toda Instituição de Ensino, seja ela do Ensino Infantil, Fundamental 
I e II e do Ensino Médio na sociedade atual. Através das Escolas ou Espaço Educativo devem 
assumir a responsabilidade de propiciar uma integração dos estudantes com a realidade da vida 
cotidiana. O Ensino de Filosofia ajuda cada estudante a entender que o estágio e uma forma de 
integração dos indivíduos no mundo, aonde esses futuros profissionais terão um longo caminho a 
percorre. Segundo a autora Luciana dos Santos Rosenau (2012, p. 61-62) “o estágio é crucial na 
formação docente, pois permite vivências na educação infantil que possibilitarão que você 
compreenda da dinâmica e realidade da prática nessa área educativa”. 
Rosenau (2012) afirma que será o momento de se relacionar socialmente, no meio em que 
vive para que ocorra o ato de educar, cuidar dos saberes e experienciais dos educadores. Ainda de 
acordo com Rosenau (2012, p. 62) o ato de “conhecer o processo de planejamento realizado pelo 
professor antes da aula irá ajudá-lo a perceber e a compreender que a educação”. Compreender a 
educação será fundamental e, que seja ela (educação) na Educação Infantil até o Ensino Médio. 
Este relato de experiencia do Estágio Supervisionado: Observação e Prática - Ensino 
Fundamental II que perfaz uma carga horária total de 100 (cem horas). 
Esse relatório que se refere à parte prática desse Estágio de Licenciatura Plena em 
Filosofia, que é composta de quarenta horas (40) na escola estagiada e sessenta horas (60) na 
Instituição Superior de Ensino, onde foram desenvolvidas através de atividade comprobatória 
como: estudo individualizado, assistir as aulas, planos de aula, estudo do manual de estágio e 
 
 
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desenvolvimento de atividades relacionadas. Estas atividades são desenvolvidas no curso de 
Licenciatura Plena em Filosofia, que aqui vão relatadas através dos itens que seguem. 
 
2. Metodologia 
 
 
Este trabalho foi desenvolvido das experiências do Estágio Supervisionado: Observação e 
Prática no Ensino Fundamental II. Assim, foi realizado a partir de dois pré-requisito básicos a 
está pesquisa; a observação da instituição estagia e o levantamento das biografias e dos 
documentos, onde foi feita uma revisão de literária. A pesquisa foi desenvolvida e pesquisadas no 
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual da Instituição de Ensino e a 
Biblioteca da instituição estagiada. Foram encontrados, livros, artigos e documentos retirados na 
instituição escolar. 
Foram utilizados os livros, artigos e documentos no idioma em português entre o período 
de janeiro de 201o a dezembro de 2012. Todos os documentos pesquisados, que abordem o tema 
o qual esse relato de experiencia. As palavras-chave utilizadas foram: Ensino da Filosofia. 
Observação e Prática. Fundamental II. A coletade dados, foi feita dentro dos princípios de ética 
e moral que todas as pesquisas cientificas preza. Assim, a coleta de dados e observação foram 
feitas visando identificar os aspectos relevantes para o Estágio Supervisionado: Observação e 
Prática – Ensino Fundamental II. 
 
3. A observação e Prática no Ensino Fundamental II no Ensino de Filosofia 
 
 
Este relato de experiencia sobre a observação e prática no Ensino Fundamental II no 
Ensino de filosofia, retrata as nossas experiencias vivenciadas durante o período que foram 
realizadas as atividades no estágio supervisionado no Ensino Fundamental II. O colégio estagiado 
oferta atendimento o Ensino Fundamental II, no período vespertino. A instituição atende a um 
total de 118 alunos, desse total apenas 01 (um) aluno em processo de inclusão. O estágio foi 
realizado no período de 06 de março de 2017 a 06 de abril de 2017 no período vespertino, sendo 
observada a turma do 9º ano do Ensino Fundamental II. A concepção Pedagógica da Escola 
estagiada nos direcionou a conhecer alguns momentos e perceber seu espaço de atuação e 
convívio escolar e a sua concepção. 
Conhecer a unidade de ensino, foi um momento importantíssimo principalmente para 
nós que somos e seremos futuro docente, que precisa se articular e conhecer todos que trabalha 
na Instituição de Ensino e desenvolver uma relação de amizade e de confiança para atender a 
 
 
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especificidade de uma sociedade democrática, onde o estagiário têm vários desafios. Entre esses 
desafios delegados, está à relação entre o gestor escolar, coordenador escolar, professores e 
alunos. Além do, mas, esse papel se remete muito mais ao Coordenador Escolar, afinal, ele quem 
recebe o estagiário e promove o bom andamento da Unidade Ensino. 
Dessa forma, é o coordenador que nos leva a conhecer qual é o melhor caminho a seguir 
na busca do conhecimento durante todo o estágio, e adquirir esses conhecimentos de forma leve, 
analisando as possibilidades de explorar todos os cainhos a seguir em busca de novas 
informações sobre o colégio estagiado. Segundo, Jorge Larrosa Bondía (2002, p. 20) “o que vou 
lhes propor aqui é que exploremos juntos outra possibilidade, digamos que mais existencial (sem 
ser existencialista) e mais estética (sem ser esteticista), a saber, pensar a educação a partir do 
conjunto experiência/sentido”, principalmente para nós, que somos estudantes de Licenciatura 
Plena em Filosofia. A partir desse momento, podemos perceber a verdadeira concepção dessa 
escola-campo de estágio, que é o construtivismo. 
Essa concepção propõe que os estudantes participem ativamente do próprio ensino e do 
aprendizado, mediante a experimentação através da pesquisa dos trabalhos em grupo. Daí os 
alunos são estimulados a terem dúvidas e tirá-las para o desenvolvimento do raciocínio, entre 
outros procedimentos os quais poderão sofrer alterações. Com isso, devemos procurar estímulos, 
que levem a aprendizagem e desenvolver habilidades e competências estruturais e básicas de 
todos que trabalha no colégio. Nessa premissa, devemos estar preparando para interagir com 
cidadãos plenos e emancipados em todos os campos de suas áreas de atuação e de seus próprios 
conhecimentos adquiridos. 
Neste sentido, o Estagiário em Licenciatura Plena em Filosofia, precisa acompanhar as 
mudanças, promovendo no centro da escola o entendimento entre o tradicional e, as novas 
metodologias de trabalhando, os conflitos, transformando a Instituição Escolar em um espaço de 
convivência prazerosa do aprender e do saber, valorizando a cultura original dos educandos que é 
o agente principal da história. Uma atividade que agrega valor ao estágio produzindo novos 
conhecimentos, e fazendo com que sejamos mais reflexivos e crítico. Tudo isso, é o reflexo de 
como deve pensar em uma Instituição Escolar no século XXI. 
Segundo Regiane Bergamo (2012, p. 34): 
 
Os saberes profissionais, classificados como os conhecimentos científicos 
provenientes das ciências da educação, que fundamentam as teorias e as concepções, 
que permeiam a prática educativa, os quais são transmitidos no decorrer do curso de 
formação docente pelas instituições de formação de professores. Sobre saberes 
disciplinares, o autor diz que são constituídos pelos diferentes conhecimentos, 
tratados pelos diversos campos da ciência. Os saberes curriculares, para o autor, são 
os conteúdos, objetivos e metodologias presentes no projeto pedagógico da escola. 
 
 
 
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 Ainda segundo essa autora: 
 
 
[...] os saberes experienciais dos professores, que são construídos a partir das ações 
pedagógicas adotadas intencionais – como a educação – deve ser compreendida como 
práxis, como uma ação que é, ao mesmo tempo, teórica, prática e constitutiva da 
formação do professor e do pedagogo, assim como é indispensável em sua futura 
atuação profissional, pois os processos que envolvem a construção e a apropriação do 
conhecimento científico e de outros conhecimentos, não são distintos da natureza 
social que os produziu, numa síntese de múltiplas determinações pelo professor, no 
cotidiano escolar, frente às diversas situações que emergem no espaço educacional 
diariamente (BERGAMO, 2012. p. 34-35). 
 
 
Ainda diz a autora Bergamo (2012, p.35) “o desenvolvimento pessoal implica possibilitar 
meios ao professor para que ele desenvolva um pensamento autônomo”, ou seja, da formação 
continuada “[...] para a construção de sua vida profissional, fundamentado em uma concepção 
crítico e reflexivo (BERGAMO, 2012, p.35)”. No entanto, o período de observação e regência do 
Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II foram momentos de 
estabelecer um paralelo entre o colégio, os estudantes, coordenadores e os professores e 
estagiário para que a comunicação seja igual para todos. 
Com isso, os estagiários precisam estar em conexão com o coordenador na troca de 
informações entre o que se pretende pesquisar e o que se pretende aprender com a Observação e 
Prática no Ensino Fundamental II. E esse é o ponto de partida para se iniciar as tarefas que são 
incumbidas a o futuro professor de Filosofia ou de quaisquer áreas do conhecimento. 
Apesar de estar como Professor Estagiário de Filosofia sai da condição mero espectador e 
passa a participar não de forma direta mais indireta do processo de ensino aprendizagem de todo 
contexto escolar e contribuindo com informações e novas possibilidades de se estabelecer a 
comunicação entre a produção de conhecimento através do Plano de Aula – Oficina Pedagógica 
apresentada a escola estagiada. 
 
3.1. Descrição e Análise Reflexiva das Atividades do Estágio Supervisionado 
 
 
A descrição e análise reflexiva das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado: 
Observação e Prática no Ensino Fundamental II é uma atividade significante e prazerosa a ser 
desenvolvida durante esse período de observação, a entrevista com os gestores, coordenadora e a 
regência de classe. Na nossa observação, nós pudemos notar que a professora regente que é um 
amor de pessoa, calma, porém muito comunicativa, é formada em História, tem o conhecimento 
e habilidade para a função que exerce, trata os alunos com respeito e do mesmo jeito os 
 
 
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estudantes a tratam como respeito. Já os estudantes são capazes de distinguir o que a professora 
fala com eles, sobre os assuntos trabalhados, leitura e as atividades no colégio e em casa. 
Também, nós identificamos que os trabalhos de pesquisa desenvolvidas são levadas sério por 
todos os estudantes. 
Outro ponto a ser observado foi quanto o espaço físico, que é muito agradável, a 
iluminação boa tanto a natural quantoa de energia elétrica. Quanto aos materiais, são todos 
administrados pela professora regente, e os conteúdos são administrados pela professora 
responsável pela turma estagiada. A metodologia que a professora regente utiliza nas suas aulas é 
empregada de maneira satisfatória para todos os alunos. As aulas são explicativas, logo depois 
vem às perguntas dos alunos sobre o que entenderam ou que não entenderam, ainda tem os 
jogos, o debate entre os alunos, onde eles criam perguntas e resposta previa do assunto no livro 
didático. Também as aulas são expositivas, com demonstração de fatos histórica sobre aquele 
assunto que está sendo trabalhado, o uso de slides, músicas e filmes históricos. Enfim, a 
capacidade de empatia da professora regente com o grupo de alunos é bastante alegre, calma. 
A professora está sempre à disposição dos alunos, do colégio dos familiares, nós sabemos 
que os princípios da educação das series iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, conforme 
lei 11.247 de 06 de fevereiro de 2006 que altera o artigo da 29,30, 32 e 87 da LDB1 9394/96, a 
qual “[...] implantou neste estabelecimento de ensino a partir de ano de 2010, que são a 
elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (LDB, 2010)”. Por isso, cada 
professor deve “[...] elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino, zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecer estratégias de 
recuperação para os alunos de menor rendimento (LDB, 2010)”. Determina lei ainda que cada 
educador deva, “[...] ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento 
profissional (LDB, 2010)”. São esses princípios de colaboração com as atividades e as articulações 
da Instituição de Ensino com as famílias e a comunidade. 
Já na caracterização estrutural da Escola-campo de estágio, os seguintes aspectos foram 
observados como; o espaço físico da escola continua funcionado em plenas condições de atender 
a todos que fazem parte da comunidade escolar. O colégio possui (10) sala de aula, (05) cinco 
sanitários com instalações adequadas onde (01) um para deficientes físicos, (01) uma sala de 
professores, (01) uma secretária escolar, (01) uma sala de informática, (01) uma diretoria (01) um 
almoxarifado (01) uma cantina, (01) quadra poliesportiva e (01) biblioteca. O colégio não possui 
refeitório e a merenda é trazida pelos próprios alunos. O colégio também conta com uma TV de 
 
1 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza a organização da educação brasileira com base 
nos princípios presentes na Constituição. 
 
 
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32 polegadas para auxiliar os professores no trabalho com vídeos e um aparelho de DVD. As 
instalações da rede elétrica são muito antigas e passa por revisões periódicas e oferece boa 
iluminação para um ambiente de estudo, além da iluminação artificial tem a iluminação natural. 
A escola-campo de estágio possui ainda espaços específicos, onde funciona secretária, sala 
da direção e dos professores como já foi especificado acima. Também a escola conta com sala de 
informática com computadores que auxiliem os professores na elaboração das avaliações. Para a 
reprodução de cópias das avaliações, contamos com (02) máquinas de Xerox. Outro ponto muito 
importante feito nessa observado foi a escolhas dos livros didáticos que são escolhidos pelos 
professores e são repassados para os pais dos alunos comprarem. 
Os paradidáticos também são escolhidos pelos educadores e repassados aos responsáveis 
para a compra deles. Também pude observar os trabalhos desenvolvidos pelos educandos 
relevantes a pesquisa em sala de aula dentro e fora dela, aonde os educadores apoia na realização 
das atividades de classe dentro e fora delas. Os profissionais sentem o maior prazer no 
planejamento de suas aulas, já que contam com o apoio da coordenação escolar e com todos 
aparatos tecnológicos como: computadores, notebook e smartphone auxiliam no seu 
planejamento. 
 
3.2. Caracterização dos Profissionais e dos Alunos que atuam na Escola 
 
Neste relato de experiência, podemos notar que a equipe pedagógico-administrativa da 
escola-campo de estágio é formada por profissionais competentes e, que atuam na Instituição 
Escolar e acabam articulando as suas capacidades de interpretar informações e, produzi-la a partir 
dos estudantes como indivíduos do seu próprio conhecimento adquirido. A partir desse pequeno 
relato, a equipe pedagógica e a administrativa da escola-campo é composta pelo gestor escolar, 
vice-direção, secretário escolar, psicopedagogo, coordenação e os professores. 
Assim, as experiências dos profissionais como já dissemos acima, é formada por grupo 
competente ou que possui as habilidades necessárias para cada cargo exigido. Segundo Isabel 
Dias (2010, p. 74), e “no âmbito escolar, a competência enfatiza a mobilização de recursos, 
conhecimentos ou saberes vivenciados”. Nesta Instituição Escolar não só os professores, mas, 
todos que trabalha têm um lugar, como sua presença torna-se indispensável para a criação das 
condições cognitivas e afetivas que ajudarão os estudantes articular atribuir significados a 
proposta do trabalho adquiridos com o conhecimento sistematizados ou organizados. 
É nessa organização e nessa “[...] abordagem por competências enaltece o que o discente 
aprende por si, o aprender a aprender, a construção pessoal do saber através da interação (DIAS, 
2010, p. 74)” como o sujeito. Por isso, cabe aos educadores estimular os educandos a explorar os 
 
 
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objetivos de sua realidade para aprender sobre eles, oferecendo oportunidade para que represente 
esta realidade, trocando ideias com os colegas sobre o que pensa, conversando, desempenhando, 
dramatizando, assimilando fatos, objetivos do mundo real de acordo com sua compreensão, mas, 
de modo criativo. 
Nessa permissa, a atitude desses profissionais perante os alunos, sejam eles da portaria ao 
gestor escolar tem a preocupação para que os educandos tenham acessibilidade a todas as áreas 
da escola-campo, gentileza, preocupação com o bem-estar, mediação dos conflitos ente aluno 
contra aluno, professores contra alunos e aluno contra professores, pais contra professores, 
abertura para troca de experiências, atitudes de estímulo à participação, disposição para solução 
das dúvidas dos alunos, atitude em relação à interação, tratamento igualitário para os alunos e 
professores, nesse caso utilizando a interdisciplinaridade. 
Já a caracterização da turma estagiada é formada por dezessete (17) alunos, sendo (07) 
meninos e (10) meninas. Outro ponto, também observado foi à postura dos estudantes com 
relação às aulas da disciplina História, os mesmos demonstraram interesse em relação às aulas 
sempre participando, mantendo a atenção com relação à disciplina. Como relação à comunicação 
os estudantes mantem uma boa desenvoltura entre si, e com os profissionais do colégio, desde o 
porteiro a gestão da escolar. 
Quanto ao perfil socioeconômico dos estudantes muitos têm condições de se manterem 
pagando a mensalidade completa, outros alunos participam do programa de inscrição pré-
matrícula e ganham 20% de desconto em todas as mensalidades. Também a Instituição Escola 
incentiva alguns alunos, bancando para eles a bolsa de 100% e de 50%. Com relação à 
participação e as considerações dos mesmos sobre o tema abordado na Oficina Pedagógica foi 
muito gratificante, mesmo eles não tendo contato algum com a disciplina Filosofia. Na entrevista 
feita com a coordenadora escolar disse que os temas relacionados à Filosofia são trabalhados na 
disciplina de Artes. 
Partimos para o perfil do Professor Observadodurante o Estágio Supervisionado, 
notamos que todos os educadores têm formação especifica a disciplina a que lecionam. Sendo 
assim, a formação da professora é formada em História, possibilitando uma formação em Nível 
Fundamental II, adequada aos alunos. Quanto à experiência profissional do professor observado 
durante o estágio supervisionado, ela tem sete (7) anos no Ensino Básico. 
Com relação à turma observada e estagiada a professora de História tem em seus 
princípios, como já foi dito neste trabalho, a docente trata os alunos com gentileza, com 
preocupação com o bem-estar dos educandos, é bastante comunicativa, abertura para troca de 
experiências, atitudes de estímulo à participação dos alunos, disposição para solução das dúvidas 
 
 
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dos alunos, atitude em relação à interação entre alunos, tratamento igualitário a todos os alunos 
da turma. Nessa turma não existem nenhum aluno com necessidades especiais inclusos na nessa 
turma do 9º ano. 
 
3.4. Descrição das Aulas Observadas/Ministradas 
 
A partir desse momento, vamos descrever sinteticamente e de forma cronologicamente 
como foram organizadas as aulas observadas e ministradas durante o período de Estágio 
Supervisionado no Ensino Fundamental II. Sendo assim, os conteúdos desenvolvidos durante as aulas 
observadas e ministradas em relação à formação geral dos estudados do Ensino Fundamental II 
das séries finais 8º ao 9º ano. Por isso, os conteúdos desenvolvidos durante as aulas são 
ministrados com reponsabilidade, mantendo assim, a relação e a formação geral destes indivíduos 
em contato como a comunidade contemporânea. 
Com isso, a professora e o estagiário cumprem alguns pré-requisito da LDB 9394/96, que 
diz o seguinte: “[...] elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino, zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecer estratégias de 
recuperação para os alunos de menor rendimento (LDB, 2010)” dento da própria escola. 
Quanto à metodologia empregada, as aulas foram observadas e ministradas com 
coerência de acordo com os conteúdos planejados e ensinado, dando aos indivíduos um olhar 
mais crítico reflexivo da sociedade brasileira. Em relação aos aspectos materiais utilizados durante 
as aulas e a observação foram utilizados todos os recursos metodológicos que vai desde o quadro 
de giz ao uso do computador. Dessa forma, os conteúdos foram expostos de maneira 
contundente, onde as aulas foram expositivas e explicativas com a participação dos alunos. 
A forma predominante que mais prevalece durante as aulas é a expositivas e explicativas 
que seguem o seguinte caminho: exposição dialogada, utilização de recursos audiovisuais, 
exposição indireta por meio de recursos lúdicos. Durante a observação não houve a utilização de 
recursos pedagógicos durante as aulas, mas, a professora relatou que faz uso desses recursos. No 
mais, o professor estagiário promoveu a participação dos educandos na aula, de forma 
participativa, questionando e instigando aos alunos a serem mais colaborativos e participativos. 
Assim, há outro ponto importantíssimo realizado pelo professor estagiário foi a 
reorganização da turma, promovendo assim, a interação dos estudantes entre os colegas durante 
as apresentações. Já com relação à professora de História, a mesma utiliza o material didático já 
elaborado por uma editora. A final, todos os alunos recebem uma lista no início do ano letivo 
com todos os livros que irão utilizar durante o ano letivo. Devido a isso, todos os pais têm que 
comprar os livros ente outros materiais de uso individual. 
 
 
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3.5. Plano de Oficina Pedagógica 
 
 
OFICINA PEDAGÓGICA - PLANO DE AULA 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Instituição Escolar CSCM 
Professor (a) Regente J.S.F. CH 04 Horas 
Componente curricular Ensino de História Ano 9º. Ano do Ensino Fundamental II 
Tema Ética 
Estagiário J.S.F. 
 
TEMA 
 
Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 Essa Oficina Pedagógica, intitulada de “Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula”, foi 
desenvolvido para motivar e levar os alunos a demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e 
fazer com que eles reflitam criticamente sobre o preconceito na sala de aula. Devido a isso, a 
escolha do tema “Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula”, acabou trazendo a importância do 
mesmo para a realidade educacional e, vivenciada pelos estudantes, professores, estagiário, gestão 
escolar e pela sociedade em geral. 
 Além, de todos os agentes que trabalham na Instituição de Ensino, é de grande 
responsabilidade que os professores, sejam de que área, que estejam desenvolvendo seu trabalho, 
eles precisam desenvolver as habilidades, respeitando o nível e desenvolvimento do educando, 
seus interesses e aptidões. O professor de Filosofia que atua no Ensino Fundamental II, deste 
colégio é ágil, criativo, flexível, conhece cada educando e o grupo que cada pertence. 
 Com tudo, é de fundamental importância que todos os educadores não só de Filosofia, 
que é preciso rever e levantar essas questões fazendo grupos de estudos nas escolas, fazendo com 
que eles (alunos) discutam ente si, e o que realmente é o racismo e a discriminação através de; 
debates entre os alunos; lançamento de um novo código de ética; seminários organizados por eles 
(alunos); assistir vídeos e documentário; debates entre professores e os alunos; seminário por 
alguém de fora da Instituição Escolar e fazer jornais e panfletos de conscientização. 
 
 
OBJETIVOS 
 
✓ Objetivo Geral: 
 
 
• Promover e motivar os alunos a demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e 
fazer com que eles reflitam criticamente sobre o preconceito na sala de aula e 
estabeleçam o desenvolvimento de ações de valorização e respeito da história 
 
 
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étnico-racial da cultura afro-brasileira e da diversidade na construção histórica e 
cultural do Brasil. 
 
 
✓ Objetivos Específicos: 
 
 
• Demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e fazer com que eles reflitam 
criticamente sobre o preconceito; 
• Levar os alunos a viver e conhecer as danças negras através da pesquisa e de 
vivencias; 
• Conhecer as comidas típicas das comunidades negras; 
• Valorizar a cultura das pessoas negras e seus afrodescendentes e afro-brasileiros, na 
escola e na comunidade; 
• Socializar entre toda comunidade escolar a cultura negro-africana. 
• Promover a formação humana a partir dos conhecimentos estudados étnicos raciais. 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Na contemporaneidade o racismo ou qualquer forma de discriminação são questões de 
grande embate na sociedade brasileira nesse momento. O que parece, é que estamos vivendo com 
uma população miscigenada não se mostra evidente, mas, ocorre sutilmente por estar enraizado 
na sociedade atual desde os tempos em que o senhor da escravidão mandava e se obedecia. O que 
povo brasileiro precisa saber, é que a escravidão acabou e os resquícios desses acontecimentos 
devem ficar no passado. O mundo de uma forma em geral acabou se rotulando em “raça”, como 
por exemplo: raça dos brancos, a raça dos negros, a raça dos índios e assim por diante. Ninguém 
se quer pensou, se não tivesse esses rótulos e existe apenas uma “raça”, a “raça humana” em todo 
o planeta, onde todos se respeitassem e tivessem os mesmos direitos. 
 Segundo Cristian Salaini (2013, p. 100) “o debate caminha desde o ponto em que a “raça”, 
é tida como justificador de diferenças sociais entre os indivíduos, até o ponto onde ela é tida 
como elemento positivador”, de demandas sociais e políticas, elevando a importância da “raça”.Levando esses questionamentos que afligem a nossa sociedade contemporânea, as questões às 
quis a humanidade está tentado responder ater os dias atuais. Isso só acontece devido às 
desigualdades sociais, como: a exploração econômica que é vista pelos grandes sociólogos como 
um dos maiores casos para a discriminação social e cultural étnico brasileiro. 
 Devido a essas mazelas econômicas, a maioria dos casos de preconceitos ou discriminação 
ocorre de forma explícita e nojenta no espaço do convívio social do sujeito. Sendo assim, essas 
cenas desagradáveis não são notáveis apenas nas ruas, mas no ambiente escolar, dentro de uma 
Instituição de Ensino. Nesse local onde deveria acontecer o encontro do conhecimento que 
visam à igualdade de todos, formando os indivíduos em cidadãos completamente despreparados 
para a vivência em sociedade. 
 Diante disso, o nosso papel enquanto agentes (Professores de Filosofia) transformadores 
dessa realidade têm como objetivo discutir sobre o racismo na escola e traçar apontamentos sobre 
formas de superar essa prática no ambiente escolar. Devemos levar os alunos a refletir e serem 
críticos dessas situações de desrespeito à vida do outro. A partir dessa reflexão apresentaremos 
 
 
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pelos Professores de Filosofia para os alunos uma abordagem da principal Lei nº 7.716, de 5 de 
janeiro de 1989, daí por diante faríamos uns apanhados dos decretos de aperfeiçoamentos dessa 
lei. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2004, p. 8) “o Governo Federal a 
partir da eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou a redefinir o papel do Estado 
como propulsor das transformações sociais, reconhecendo as disparidades entre brancos e 
negros”, sendo assim, a nossa “sociedade e a necessidade de intervir de forma positiva assumindo 
o compromisso de eliminar as desigualdades raciais” (2004, p. 8). 
 A partir desse momento, formos dando “importantes passos rumo à afirmação dos 
direitos humanos básicos e fundamentais da população negra brasileira” (2004, p. 8). Devemos 
lembrar que é uma luta de todos, que se sintam discriminados independente da raça, da cor, da 
homossexualidade, deficientes físicos ou mentais, o direito de todos é fazer a denúncia nas 
delegacias responsáveis por cada caso. 
 Sendo assim, as escolas atuam preventivamente com mais determinação e afinco, quando 
se trata de discriminação e racismo. Nesse caso, a escola estará apta a resolver e solucionar 
qualquer ocorrência ou algumas situações com esses indivíduos que praticam atos racistas, ou seja, 
identificados e levados à secretaria da escola, para que se comece a fazer um levantamento do 
histórico desse aluno (a), para que as atitudes de alguns não acabem penalizando os demais 
indivíduos. Por fim, em meio aos esforços de todos que estão envolvidos nesse processo; gestores 
escolares e os professores possam levar esse aluno a conhecer as ações educativas sobre: o que é 
racismo ou as discriminações. É preciso reconhecer que o respeito deve ser mútuo, afinal, seu 
direito acaba a partir do momento que o do próximo começa. 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA OFICINA 
 
✓ Duração aula: 01 hora 
 
 Aula I: 23/03/2017: A primeira etapa dessa Oficina Pedagógica foi assistir ao vídeo 
intitulado “Ninguém Nasce Racista”, do programa “Criança Esperança” da Rede Globo. A partir 
do momento em que os estudantes assistirem o vídeo, o professor estagiário fará a seguinte 
pergunta: Você é racista? Espera-se que os alunos reflitam sobre o que é o racismo e, se já passou 
por situações parecidas com está do vídeo. A partir desse momento foram realizadas novas 
pesquisas conceituais e visuais em sala de aula, sendo estas apresentadas e discutidas em grupo e 
posteriormente em círculo na sala de aula. 
 
✓ Duração aula: 01 hora 
 
 Aula II: 24/03/2017: A segunda etapa, dessa Oficina Pedagógica foram dada as 
orientações do professor estagiário é propor aos alunos que observem algumas situações 
cotidianas, que percebam o racismo ou a discriminação com relatos e experiências dentro ou fora 
da Instituição de Ensino, e em situações aonde o racismo que vem muitas vezes velado em 
palavras como; macaco, ente várias situações a que já vimos. Sendo assim, o professor estagiário 
pede que todos os alunos se organizem em grupo independente da classe social e cultural, os 
quais não são muito distintos, e que estão muito próximos para debater o assunto, que foi 
 
 
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exposto em Datashow. 
 
✓ Duração aula: 01 hora 
 
 Aula III: 30/03/2017: A terceira etapa, dessa Oficina Pedagógica é coletiva, aonde a 
turma elaborou o material necessário para a apresentação e exposição de todo material e 
conhecimentos adquiridos durantes os as duas etapas acimas citadas. Foram elaborados os 
cartazes, comidas, estudos sobre o samba de roda, capoeira, danças, artesanatos. Através das 
equipes, os alunos se organizaram a partir dos principais grupos a que cada aluno, já se conhecia 
entre eles. Sendo assim, cabe a cada um notar as diferenças se acentuam entre os estudantes. Com 
isso, vai citando e criando as qualidades e diferencias enquanto o professor estagiário vai 
escrevendo no quadro o grupo de gênero, raça, sexualidade, idade e torcida de futebol. Logo após 
o professor estagiário fez a explanação do que foi exposto no quadro. 
 
✓ Duração aula: 01 hora 
 
 Aula IV: 31/03/2017: A quarta etapa, dessa Oficina Pedagógica é a culminância, em que 
os materiais como: os cartazes, as danças, comidas e as faixas ficaram expostos. Houve as 
apresentações do samba de roda e apresentações e explicação da cultura negra no Brasil. 
Apresentamos em uma aula que era aula da disciplina História. Bem, todas as quatro aulas foram 
feitas os pedidos aos alunos que desenvolvessem uma pesquisa em casa e trouxessem para o 
colégio. As quatro aulas são muito pouco para desenvolver uma pesquisa mais aprofundada sobre 
as cultuas negras. No nas, as discussões sobre o preconceito racial ocorreram. Nesse processo, a 
oficina ocorreu no tamanho reduzido, foi muito gratificante e muito satisfatória. Também o 
estagiário pediu que os alunos assinassem a lista como cada grupo participante das atividades 
onde será feita uma avaliação. 
 
 
RECURSOS 
 
✓ Quadro branco; 
✓ Piloto para quadro branco; 
✓ Piloto; 
✓ Cartolina; 
✓ Computador ligado à internet; 
✓ Aparelho áudio visual; 
✓ Papel A4; 
✓ Datashow; 
✓ Dicionários; 
✓ Lápis de cor 
✓ Fotografias; 
✓ Gêneros textuais (diversidade, preconceito e racismo). 
✓ Painel. 
 
 
 
 
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REFERENCIAL TEÓRICO 
 
CARVALHO, Ana Paula Comin de. O Combate às Desigualdades. Desigualdades de gênero, 
raça e etnia [Organização] Ana Paula Comin de Carvalho. [et al.]. – Curitiba: Inter Saberes, 2013. 
 
______________________Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações 
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília |DF | 
Outubro |2004. 
 
SALAINI, Cristian Jobi. Desigualdades Étnico-raciais no Brasil. Desigualdades de gênero, raça 
e etnia [Organização] Ana Paula Comin de Carvalho. [et al.]. – Curitiba: Inter Saberes, 2013. 
 
SALAINI, Cristian J. Porto Alegre: “Nossos heróis não morreram”: um estudo antropológico 
sobre as formas de “ser negro” e de “ser gaúcho” no estado do Rio Grande do Sul. Dissertação 
(Mestrado). Porto Alegre: PPG Antropologia Social/UFRGS, 2006. 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este relato de experiencia foi fundamental para nossa formação enquantoprofessores de 
Filosofia. Por isso, ao término do O Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino 
Fundamental II, observa-se que foi uma experiência grandiosa para formação do estagiário 
docente em Licenciatura Plena em Filosofia, pois se pode ter a clareza da importância de uma 
aprendizagem significativa no âmbito educacional. Entretanto, nesta Instituição de Ensino é de 
caráter privado, e concebe a educação como algo que educa para o exercício pleno da cidadania, 
pois acreditam que só a educação será capaz de transformar a sociedade aonde esses estudantes 
vivem na contemporaneidade. 
É neste sentido, que a equipe que forma o centro da Instituição Escolar, tem a convicção 
de que a aprendizagem significativa para acontecer é necessária à disponibilidade e envolvimento 
dos educadores na atividade proposta, e o empenho em estabelecer relações dos seus alunos, já 
sabe e que está aprendendo. Envolvimento esse, que o Professor Estagiário de Filosofia, tem que 
ousar para adequar as aulas de História e usar instrumentos adequados que conhece e dispõe para 
alcançar a maior compreensão possível, por parte dos alunos. É necessário que todos nós 
façamos uma reflexão a respeito das contradições decorrente das condições a que os educandos 
vivenciam dentro do espaço escolar experiências para vida. 
Já atuação dos educadores durante o desenvolvimento do Estágio Supervisionado: 
Observação e Prática no Ensino Fundamental II, sempre se mostraram amigos, parceiros para 
ajudar em qualquer momento que o estagiário de Filosofia precisar. Nessa premissa, é preciso 
estar dentro das novas configurações, do sistema da educação brasileira. Sabido disso, o professor 
 
 
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precisar refletir criticamente sobre o seu papel, a fim de não correr o risco de manter uma postura 
de professor ou educador de tempos atrás que não responde mais esta sociedade. 
O educador quando é reflexivo e crítico, é capaz de questionar esta mesma sociedade, é 
capaz de identificar elementos ideológicos sociais que estão por trás de determinados avanços é 
capaz de fazer uma autorreflexão sobre sua prática cotidiana, por sua vez, está diretamente 
conectada com as mudanças na sociedade. Por isso, o professor estagiário de Filosofia deve ser 
reflexivo, e que atenda as mudanças e suas ações para mostrar aos estudantes, o resultado em seu 
trabalho dentro da própria sociedade em que vivem. 
Mas, a partir de uma compreensão sobre as necessidades de operar mudanças transforma 
suas ações como o da sua própria identidade, pois o educador de Filosofia deve ser reflexivo 
consiste exatamente em tomar consciência das suas próprias ações. Ações essas, que irão tornar 
legais as metas e o pensar sobre o que faz cada uma delas. É através destas metas ou postura os 
professores de Filosofia compreendem que as atividades propostas precisam garantir organização 
e ajuste as reais possibilidades dos educandos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial. (Organizadoras): Mônica Caetano Vieira 
da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia. [Livro Eletrônico], 
volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. 
 
DIAS, Isabel Simões. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. - Revista 
Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14, 
Número 1, janeiro /junho de 2010, 73-78p. 
 
___________. Estágio supervisionado I e II. Nilcéa Lemos Pelandré [et al.]. -Florianópolis: 
LLV/CCE/UFSC, 2011. 
 
FINATTI, Jussara Bufrem Riva. O estágio no ensino fundamental. (Organizadoras). Mônica 
Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia [Livro 
Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. 
 
ROSENAU, Luciana dos Santos. Perspectivas teóricas e práticas para o estágio na 
educação infantil. (Organizadoras). Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha 
Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 
2012. 
 
SOARES, Kátia Cristina Dambiski. O estágio no Magistério/Curso Normal de nível médio. 
(Organizadoras). Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso 
de pedagogia [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERREIRA, Josuel de Souza. Relato de Experiência elaborado do Relatório de Estágio Supervisionado: 
Orientação e Prática do Ensino Fundamental II. O relatório foi desenvolvido no ano de 2017, no 9º ano do Ensino 
Fundamental numa escola particular. Este texto aqui presente foi a vivência que tivemos no ambiente escolar. E-
mail: filosofia.souza@outlook.com.br.

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