Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | RELATO DE EXPERIÊNCIA: OBSERVAÇÃO E PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NO ENSINO DE FILOSOFIA FERREIRA, Josuel de Souza¹ ¹ Mestrado em andamento do Programa de Pós-graduação em Ciências da Educação pela Facultad de Postgrado da Universidad San Carlos (USC). Especialização em andamento em MBA em Gestão Escolar pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP). Especialização em Psicologia pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP). Especialização em andamento em Docência no Ensino Superior / Especialização em andamento em Educação a Distância: Gestão e Tutoria / Especialização em Administração Escolar, Supervisão e Orientação pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI). Especialização em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa e Especialização em Educação a Distância 4.0 pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL). Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino Médio pela Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade Candido Mendes (UCAM). Licenciatura em andamento em Sociologia e Licenciatura em Filosofia pela Escola Superior de Educação (ESE) pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Graduação em Licenciatura em Letras - Português e Inglês pela Centro Universitário UniFTC (UNIFTC). Orcid iD: https://orcid.org/0000-0003-1509-7637. E-mail: filosofia.souza@outlook.com.br. RESUMO O relato de experiência visa demonstrar os objetivos expor e analisar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II. Esse texto trata-se aqui de um relatório com a prática de sala de aula norteada por uma Oficina Pedagógica que foi dividida em quatros partes. Esse relato é totalmente voltado para a descoberta e uso da Filosofia. Assim, como o uso de atividade capaz de despertar interesse e identificação e de proporcionar a reflexão e a crítica nos alunos do Ensino Fundamental II. A construção do presente texto, foi utilizado como referências bibliográficas os autores como: BERGAMO (2012), FINATTI (2012), ROSENAU (2012) e SOARES (2012). Por isso, as considerações finais desse texto é levar todas os indivíduos aterem um ensino de qualidade, aonde, o conhecimento vem sempre em primeiro lugar. Devido a isso, ressaltarmos que o Estágio Supervisionado do Ensino de Filosofia está pautado em preceitos éticos e sociais. Palavras-chave: Ensino da Filosofia. Observação e Prática. Fundamental II. 1. Introdução Este relato de experiência visa demonstrar os objetivos expor e analisar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II. Este trabalho foi de relevância total e parcial principalmente para nós, porque atuamos nesses processos de ensino e aprendizagem desses estudantes. Nessa premissa, o trabalho desenvolvido no colégio campo de estágio foram compostos de descrição da observação e da prática vivenciadas no período de observação e regência na Instituição Escolar, que foi norteada nos princípios científicos e metodológicos da educação no Ensino de Filosofia. Por isso, nós verificamos quais são as tendências pedagógicas a instituição escolar trabalha. Então, verificamos se a escola campo de estágio, era voltada para o contexto da https://orcid.org/0000-0003-1509-7637 mailto:filosofia.souza@outlook.com.br 2 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | interdisciplinaridade no processo de ensino e da aprendizagem do Ensino a Filosofia, seja no contexto histórico, das artes, das histórias e das religiões. Com isso, trata-se aqui de um relatório com a prática de sala de aula norteada por uma Oficina Pedagógica que foi dividida em quatros partes, totalmente voltado para a descoberta e uso da Filosofia, nesse caso aqui substituída pela disciplina de História, como atividade capaz de despertar interesse e identificação e de proporcionar a reflexão e a crítica. Propomos através de um Plano de Aula de Ensino de Filosofia (História) que interaja entre se é despertando nos estudantes o interesse pela reflexão e pela prática constante da escrita e da leitura crítica, oportunizando aos discentes uma mudança qualitativa da concepção da leitura que precede o mundo, através de leituras variadas que possa envolver a questão interdisciplinar e favorecer a aprendizagem mais significativa. Com tudo, é importante lembrar sempre que estamos empenhados em levar a todas as crianças e jovens um ensino de qualidade, aonde, o conhecimento vem sempre em primeiro lugar, por isso, que ressaltarmos que o Estágio Supervisionado do Ensino de Filosofia está pautado em preceitos éticos e sociais vigentes. A partir daí o Estágio Supervisionado em Licenciatura Plena em Filosofia é antes de tudo, é uma atividade curricular de toda Instituição de Ensino, seja ela do Ensino Infantil, Fundamental I e II e do Ensino Médio na sociedade atual. Através das Escolas ou Espaço Educativo devem assumir a responsabilidade de propiciar uma integração dos estudantes com a realidade da vida cotidiana. O Ensino de Filosofia ajuda cada estudante a entender que o estágio e uma forma de integração dos indivíduos no mundo, aonde esses futuros profissionais terão um longo caminho a percorre. Segundo a autora Luciana dos Santos Rosenau (2012, p. 61-62) “o estágio é crucial na formação docente, pois permite vivências na educação infantil que possibilitarão que você compreenda da dinâmica e realidade da prática nessa área educativa”. Rosenau (2012) afirma que será o momento de se relacionar socialmente, no meio em que vive para que ocorra o ato de educar, cuidar dos saberes e experienciais dos educadores. Ainda de acordo com Rosenau (2012, p. 62) o ato de “conhecer o processo de planejamento realizado pelo professor antes da aula irá ajudá-lo a perceber e a compreender que a educação”. Compreender a educação será fundamental e, que seja ela (educação) na Educação Infantil até o Ensino Médio. Este relato de experiencia do Estágio Supervisionado: Observação e Prática - Ensino Fundamental II que perfaz uma carga horária total de 100 (cem horas). Esse relatório que se refere à parte prática desse Estágio de Licenciatura Plena em Filosofia, que é composta de quarenta horas (40) na escola estagiada e sessenta horas (60) na Instituição Superior de Ensino, onde foram desenvolvidas através de atividade comprobatória como: estudo individualizado, assistir as aulas, planos de aula, estudo do manual de estágio e 3 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | desenvolvimento de atividades relacionadas. Estas atividades são desenvolvidas no curso de Licenciatura Plena em Filosofia, que aqui vão relatadas através dos itens que seguem. 2. Metodologia Este trabalho foi desenvolvido das experiências do Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II. Assim, foi realizado a partir de dois pré-requisito básicos a está pesquisa; a observação da instituição estagia e o levantamento das biografias e dos documentos, onde foi feita uma revisão de literária. A pesquisa foi desenvolvida e pesquisadas no Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual da Instituição de Ensino e a Biblioteca da instituição estagiada. Foram encontrados, livros, artigos e documentos retirados na instituição escolar. Foram utilizados os livros, artigos e documentos no idioma em português entre o período de janeiro de 201o a dezembro de 2012. Todos os documentos pesquisados, que abordem o tema o qual esse relato de experiencia. As palavras-chave utilizadas foram: Ensino da Filosofia. Observação e Prática. Fundamental II. A coletade dados, foi feita dentro dos princípios de ética e moral que todas as pesquisas cientificas preza. Assim, a coleta de dados e observação foram feitas visando identificar os aspectos relevantes para o Estágio Supervisionado: Observação e Prática – Ensino Fundamental II. 3. A observação e Prática no Ensino Fundamental II no Ensino de Filosofia Este relato de experiencia sobre a observação e prática no Ensino Fundamental II no Ensino de filosofia, retrata as nossas experiencias vivenciadas durante o período que foram realizadas as atividades no estágio supervisionado no Ensino Fundamental II. O colégio estagiado oferta atendimento o Ensino Fundamental II, no período vespertino. A instituição atende a um total de 118 alunos, desse total apenas 01 (um) aluno em processo de inclusão. O estágio foi realizado no período de 06 de março de 2017 a 06 de abril de 2017 no período vespertino, sendo observada a turma do 9º ano do Ensino Fundamental II. A concepção Pedagógica da Escola estagiada nos direcionou a conhecer alguns momentos e perceber seu espaço de atuação e convívio escolar e a sua concepção. Conhecer a unidade de ensino, foi um momento importantíssimo principalmente para nós que somos e seremos futuro docente, que precisa se articular e conhecer todos que trabalha na Instituição de Ensino e desenvolver uma relação de amizade e de confiança para atender a 4 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | especificidade de uma sociedade democrática, onde o estagiário têm vários desafios. Entre esses desafios delegados, está à relação entre o gestor escolar, coordenador escolar, professores e alunos. Além do, mas, esse papel se remete muito mais ao Coordenador Escolar, afinal, ele quem recebe o estagiário e promove o bom andamento da Unidade Ensino. Dessa forma, é o coordenador que nos leva a conhecer qual é o melhor caminho a seguir na busca do conhecimento durante todo o estágio, e adquirir esses conhecimentos de forma leve, analisando as possibilidades de explorar todos os cainhos a seguir em busca de novas informações sobre o colégio estagiado. Segundo, Jorge Larrosa Bondía (2002, p. 20) “o que vou lhes propor aqui é que exploremos juntos outra possibilidade, digamos que mais existencial (sem ser existencialista) e mais estética (sem ser esteticista), a saber, pensar a educação a partir do conjunto experiência/sentido”, principalmente para nós, que somos estudantes de Licenciatura Plena em Filosofia. A partir desse momento, podemos perceber a verdadeira concepção dessa escola-campo de estágio, que é o construtivismo. Essa concepção propõe que os estudantes participem ativamente do próprio ensino e do aprendizado, mediante a experimentação através da pesquisa dos trabalhos em grupo. Daí os alunos são estimulados a terem dúvidas e tirá-las para o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos os quais poderão sofrer alterações. Com isso, devemos procurar estímulos, que levem a aprendizagem e desenvolver habilidades e competências estruturais e básicas de todos que trabalha no colégio. Nessa premissa, devemos estar preparando para interagir com cidadãos plenos e emancipados em todos os campos de suas áreas de atuação e de seus próprios conhecimentos adquiridos. Neste sentido, o Estagiário em Licenciatura Plena em Filosofia, precisa acompanhar as mudanças, promovendo no centro da escola o entendimento entre o tradicional e, as novas metodologias de trabalhando, os conflitos, transformando a Instituição Escolar em um espaço de convivência prazerosa do aprender e do saber, valorizando a cultura original dos educandos que é o agente principal da história. Uma atividade que agrega valor ao estágio produzindo novos conhecimentos, e fazendo com que sejamos mais reflexivos e crítico. Tudo isso, é o reflexo de como deve pensar em uma Instituição Escolar no século XXI. Segundo Regiane Bergamo (2012, p. 34): Os saberes profissionais, classificados como os conhecimentos científicos provenientes das ciências da educação, que fundamentam as teorias e as concepções, que permeiam a prática educativa, os quais são transmitidos no decorrer do curso de formação docente pelas instituições de formação de professores. Sobre saberes disciplinares, o autor diz que são constituídos pelos diferentes conhecimentos, tratados pelos diversos campos da ciência. Os saberes curriculares, para o autor, são os conteúdos, objetivos e metodologias presentes no projeto pedagógico da escola. 5 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | Ainda segundo essa autora: [...] os saberes experienciais dos professores, que são construídos a partir das ações pedagógicas adotadas intencionais – como a educação – deve ser compreendida como práxis, como uma ação que é, ao mesmo tempo, teórica, prática e constitutiva da formação do professor e do pedagogo, assim como é indispensável em sua futura atuação profissional, pois os processos que envolvem a construção e a apropriação do conhecimento científico e de outros conhecimentos, não são distintos da natureza social que os produziu, numa síntese de múltiplas determinações pelo professor, no cotidiano escolar, frente às diversas situações que emergem no espaço educacional diariamente (BERGAMO, 2012. p. 34-35). Ainda diz a autora Bergamo (2012, p.35) “o desenvolvimento pessoal implica possibilitar meios ao professor para que ele desenvolva um pensamento autônomo”, ou seja, da formação continuada “[...] para a construção de sua vida profissional, fundamentado em uma concepção crítico e reflexivo (BERGAMO, 2012, p.35)”. No entanto, o período de observação e regência do Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II foram momentos de estabelecer um paralelo entre o colégio, os estudantes, coordenadores e os professores e estagiário para que a comunicação seja igual para todos. Com isso, os estagiários precisam estar em conexão com o coordenador na troca de informações entre o que se pretende pesquisar e o que se pretende aprender com a Observação e Prática no Ensino Fundamental II. E esse é o ponto de partida para se iniciar as tarefas que são incumbidas a o futuro professor de Filosofia ou de quaisquer áreas do conhecimento. Apesar de estar como Professor Estagiário de Filosofia sai da condição mero espectador e passa a participar não de forma direta mais indireta do processo de ensino aprendizagem de todo contexto escolar e contribuindo com informações e novas possibilidades de se estabelecer a comunicação entre a produção de conhecimento através do Plano de Aula – Oficina Pedagógica apresentada a escola estagiada. 3.1. Descrição e Análise Reflexiva das Atividades do Estágio Supervisionado A descrição e análise reflexiva das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II é uma atividade significante e prazerosa a ser desenvolvida durante esse período de observação, a entrevista com os gestores, coordenadora e a regência de classe. Na nossa observação, nós pudemos notar que a professora regente que é um amor de pessoa, calma, porém muito comunicativa, é formada em História, tem o conhecimento e habilidade para a função que exerce, trata os alunos com respeito e do mesmo jeito os 6 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | estudantes a tratam como respeito. Já os estudantes são capazes de distinguir o que a professora fala com eles, sobre os assuntos trabalhados, leitura e as atividades no colégio e em casa. Também, nós identificamos que os trabalhos de pesquisa desenvolvidas são levadas sério por todos os estudantes. Outro ponto a ser observado foi quanto o espaço físico, que é muito agradável, a iluminação boa tanto a natural quantoa de energia elétrica. Quanto aos materiais, são todos administrados pela professora regente, e os conteúdos são administrados pela professora responsável pela turma estagiada. A metodologia que a professora regente utiliza nas suas aulas é empregada de maneira satisfatória para todos os alunos. As aulas são explicativas, logo depois vem às perguntas dos alunos sobre o que entenderam ou que não entenderam, ainda tem os jogos, o debate entre os alunos, onde eles criam perguntas e resposta previa do assunto no livro didático. Também as aulas são expositivas, com demonstração de fatos histórica sobre aquele assunto que está sendo trabalhado, o uso de slides, músicas e filmes históricos. Enfim, a capacidade de empatia da professora regente com o grupo de alunos é bastante alegre, calma. A professora está sempre à disposição dos alunos, do colégio dos familiares, nós sabemos que os princípios da educação das series iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, conforme lei 11.247 de 06 de fevereiro de 2006 que altera o artigo da 29,30, 32 e 87 da LDB1 9394/96, a qual “[...] implantou neste estabelecimento de ensino a partir de ano de 2010, que são a elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (LDB, 2010)”. Por isso, cada professor deve “[...] elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento (LDB, 2010)”. Determina lei ainda que cada educador deva, “[...] ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional (LDB, 2010)”. São esses princípios de colaboração com as atividades e as articulações da Instituição de Ensino com as famílias e a comunidade. Já na caracterização estrutural da Escola-campo de estágio, os seguintes aspectos foram observados como; o espaço físico da escola continua funcionado em plenas condições de atender a todos que fazem parte da comunidade escolar. O colégio possui (10) sala de aula, (05) cinco sanitários com instalações adequadas onde (01) um para deficientes físicos, (01) uma sala de professores, (01) uma secretária escolar, (01) uma sala de informática, (01) uma diretoria (01) um almoxarifado (01) uma cantina, (01) quadra poliesportiva e (01) biblioteca. O colégio não possui refeitório e a merenda é trazida pelos próprios alunos. O colégio também conta com uma TV de 1 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios presentes na Constituição. 7 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | 32 polegadas para auxiliar os professores no trabalho com vídeos e um aparelho de DVD. As instalações da rede elétrica são muito antigas e passa por revisões periódicas e oferece boa iluminação para um ambiente de estudo, além da iluminação artificial tem a iluminação natural. A escola-campo de estágio possui ainda espaços específicos, onde funciona secretária, sala da direção e dos professores como já foi especificado acima. Também a escola conta com sala de informática com computadores que auxiliem os professores na elaboração das avaliações. Para a reprodução de cópias das avaliações, contamos com (02) máquinas de Xerox. Outro ponto muito importante feito nessa observado foi a escolhas dos livros didáticos que são escolhidos pelos professores e são repassados para os pais dos alunos comprarem. Os paradidáticos também são escolhidos pelos educadores e repassados aos responsáveis para a compra deles. Também pude observar os trabalhos desenvolvidos pelos educandos relevantes a pesquisa em sala de aula dentro e fora dela, aonde os educadores apoia na realização das atividades de classe dentro e fora delas. Os profissionais sentem o maior prazer no planejamento de suas aulas, já que contam com o apoio da coordenação escolar e com todos aparatos tecnológicos como: computadores, notebook e smartphone auxiliam no seu planejamento. 3.2. Caracterização dos Profissionais e dos Alunos que atuam na Escola Neste relato de experiência, podemos notar que a equipe pedagógico-administrativa da escola-campo de estágio é formada por profissionais competentes e, que atuam na Instituição Escolar e acabam articulando as suas capacidades de interpretar informações e, produzi-la a partir dos estudantes como indivíduos do seu próprio conhecimento adquirido. A partir desse pequeno relato, a equipe pedagógica e a administrativa da escola-campo é composta pelo gestor escolar, vice-direção, secretário escolar, psicopedagogo, coordenação e os professores. Assim, as experiências dos profissionais como já dissemos acima, é formada por grupo competente ou que possui as habilidades necessárias para cada cargo exigido. Segundo Isabel Dias (2010, p. 74), e “no âmbito escolar, a competência enfatiza a mobilização de recursos, conhecimentos ou saberes vivenciados”. Nesta Instituição Escolar não só os professores, mas, todos que trabalha têm um lugar, como sua presença torna-se indispensável para a criação das condições cognitivas e afetivas que ajudarão os estudantes articular atribuir significados a proposta do trabalho adquiridos com o conhecimento sistematizados ou organizados. É nessa organização e nessa “[...] abordagem por competências enaltece o que o discente aprende por si, o aprender a aprender, a construção pessoal do saber através da interação (DIAS, 2010, p. 74)” como o sujeito. Por isso, cabe aos educadores estimular os educandos a explorar os 8 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | objetivos de sua realidade para aprender sobre eles, oferecendo oportunidade para que represente esta realidade, trocando ideias com os colegas sobre o que pensa, conversando, desempenhando, dramatizando, assimilando fatos, objetivos do mundo real de acordo com sua compreensão, mas, de modo criativo. Nessa permissa, a atitude desses profissionais perante os alunos, sejam eles da portaria ao gestor escolar tem a preocupação para que os educandos tenham acessibilidade a todas as áreas da escola-campo, gentileza, preocupação com o bem-estar, mediação dos conflitos ente aluno contra aluno, professores contra alunos e aluno contra professores, pais contra professores, abertura para troca de experiências, atitudes de estímulo à participação, disposição para solução das dúvidas dos alunos, atitude em relação à interação, tratamento igualitário para os alunos e professores, nesse caso utilizando a interdisciplinaridade. Já a caracterização da turma estagiada é formada por dezessete (17) alunos, sendo (07) meninos e (10) meninas. Outro ponto, também observado foi à postura dos estudantes com relação às aulas da disciplina História, os mesmos demonstraram interesse em relação às aulas sempre participando, mantendo a atenção com relação à disciplina. Como relação à comunicação os estudantes mantem uma boa desenvoltura entre si, e com os profissionais do colégio, desde o porteiro a gestão da escolar. Quanto ao perfil socioeconômico dos estudantes muitos têm condições de se manterem pagando a mensalidade completa, outros alunos participam do programa de inscrição pré- matrícula e ganham 20% de desconto em todas as mensalidades. Também a Instituição Escola incentiva alguns alunos, bancando para eles a bolsa de 100% e de 50%. Com relação à participação e as considerações dos mesmos sobre o tema abordado na Oficina Pedagógica foi muito gratificante, mesmo eles não tendo contato algum com a disciplina Filosofia. Na entrevista feita com a coordenadora escolar disse que os temas relacionados à Filosofia são trabalhados na disciplina de Artes. Partimos para o perfil do Professor Observadodurante o Estágio Supervisionado, notamos que todos os educadores têm formação especifica a disciplina a que lecionam. Sendo assim, a formação da professora é formada em História, possibilitando uma formação em Nível Fundamental II, adequada aos alunos. Quanto à experiência profissional do professor observado durante o estágio supervisionado, ela tem sete (7) anos no Ensino Básico. Com relação à turma observada e estagiada a professora de História tem em seus princípios, como já foi dito neste trabalho, a docente trata os alunos com gentileza, com preocupação com o bem-estar dos educandos, é bastante comunicativa, abertura para troca de experiências, atitudes de estímulo à participação dos alunos, disposição para solução das dúvidas 9 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | dos alunos, atitude em relação à interação entre alunos, tratamento igualitário a todos os alunos da turma. Nessa turma não existem nenhum aluno com necessidades especiais inclusos na nessa turma do 9º ano. 3.4. Descrição das Aulas Observadas/Ministradas A partir desse momento, vamos descrever sinteticamente e de forma cronologicamente como foram organizadas as aulas observadas e ministradas durante o período de Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II. Sendo assim, os conteúdos desenvolvidos durante as aulas observadas e ministradas em relação à formação geral dos estudados do Ensino Fundamental II das séries finais 8º ao 9º ano. Por isso, os conteúdos desenvolvidos durante as aulas são ministrados com reponsabilidade, mantendo assim, a relação e a formação geral destes indivíduos em contato como a comunidade contemporânea. Com isso, a professora e o estagiário cumprem alguns pré-requisito da LDB 9394/96, que diz o seguinte: “[...] elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento (LDB, 2010)” dento da própria escola. Quanto à metodologia empregada, as aulas foram observadas e ministradas com coerência de acordo com os conteúdos planejados e ensinado, dando aos indivíduos um olhar mais crítico reflexivo da sociedade brasileira. Em relação aos aspectos materiais utilizados durante as aulas e a observação foram utilizados todos os recursos metodológicos que vai desde o quadro de giz ao uso do computador. Dessa forma, os conteúdos foram expostos de maneira contundente, onde as aulas foram expositivas e explicativas com a participação dos alunos. A forma predominante que mais prevalece durante as aulas é a expositivas e explicativas que seguem o seguinte caminho: exposição dialogada, utilização de recursos audiovisuais, exposição indireta por meio de recursos lúdicos. Durante a observação não houve a utilização de recursos pedagógicos durante as aulas, mas, a professora relatou que faz uso desses recursos. No mais, o professor estagiário promoveu a participação dos educandos na aula, de forma participativa, questionando e instigando aos alunos a serem mais colaborativos e participativos. Assim, há outro ponto importantíssimo realizado pelo professor estagiário foi a reorganização da turma, promovendo assim, a interação dos estudantes entre os colegas durante as apresentações. Já com relação à professora de História, a mesma utiliza o material didático já elaborado por uma editora. A final, todos os alunos recebem uma lista no início do ano letivo com todos os livros que irão utilizar durante o ano letivo. Devido a isso, todos os pais têm que comprar os livros ente outros materiais de uso individual. 10 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | 3.5. Plano de Oficina Pedagógica OFICINA PEDAGÓGICA - PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO Instituição Escolar CSCM Professor (a) Regente J.S.F. CH 04 Horas Componente curricular Ensino de História Ano 9º. Ano do Ensino Fundamental II Tema Ética Estagiário J.S.F. TEMA Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula JUSTIFICATIVA Essa Oficina Pedagógica, intitulada de “Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula”, foi desenvolvido para motivar e levar os alunos a demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e fazer com que eles reflitam criticamente sobre o preconceito na sala de aula. Devido a isso, a escolha do tema “Preconceito Étnico-Racial na Sala de Aula”, acabou trazendo a importância do mesmo para a realidade educacional e, vivenciada pelos estudantes, professores, estagiário, gestão escolar e pela sociedade em geral. Além, de todos os agentes que trabalham na Instituição de Ensino, é de grande responsabilidade que os professores, sejam de que área, que estejam desenvolvendo seu trabalho, eles precisam desenvolver as habilidades, respeitando o nível e desenvolvimento do educando, seus interesses e aptidões. O professor de Filosofia que atua no Ensino Fundamental II, deste colégio é ágil, criativo, flexível, conhece cada educando e o grupo que cada pertence. Com tudo, é de fundamental importância que todos os educadores não só de Filosofia, que é preciso rever e levantar essas questões fazendo grupos de estudos nas escolas, fazendo com que eles (alunos) discutam ente si, e o que realmente é o racismo e a discriminação através de; debates entre os alunos; lançamento de um novo código de ética; seminários organizados por eles (alunos); assistir vídeos e documentário; debates entre professores e os alunos; seminário por alguém de fora da Instituição Escolar e fazer jornais e panfletos de conscientização. OBJETIVOS ✓ Objetivo Geral: • Promover e motivar os alunos a demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e fazer com que eles reflitam criticamente sobre o preconceito na sala de aula e estabeleçam o desenvolvimento de ações de valorização e respeito da história 11 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | étnico-racial da cultura afro-brasileira e da diversidade na construção histórica e cultural do Brasil. ✓ Objetivos Específicos: • Demonstrar respeito pelas culturas étnico-racial e fazer com que eles reflitam criticamente sobre o preconceito; • Levar os alunos a viver e conhecer as danças negras através da pesquisa e de vivencias; • Conhecer as comidas típicas das comunidades negras; • Valorizar a cultura das pessoas negras e seus afrodescendentes e afro-brasileiros, na escola e na comunidade; • Socializar entre toda comunidade escolar a cultura negro-africana. • Promover a formação humana a partir dos conhecimentos estudados étnicos raciais. REFERENCIAL TEÓRICO Na contemporaneidade o racismo ou qualquer forma de discriminação são questões de grande embate na sociedade brasileira nesse momento. O que parece, é que estamos vivendo com uma população miscigenada não se mostra evidente, mas, ocorre sutilmente por estar enraizado na sociedade atual desde os tempos em que o senhor da escravidão mandava e se obedecia. O que povo brasileiro precisa saber, é que a escravidão acabou e os resquícios desses acontecimentos devem ficar no passado. O mundo de uma forma em geral acabou se rotulando em “raça”, como por exemplo: raça dos brancos, a raça dos negros, a raça dos índios e assim por diante. Ninguém se quer pensou, se não tivesse esses rótulos e existe apenas uma “raça”, a “raça humana” em todo o planeta, onde todos se respeitassem e tivessem os mesmos direitos. Segundo Cristian Salaini (2013, p. 100) “o debate caminha desde o ponto em que a “raça”, é tida como justificador de diferenças sociais entre os indivíduos, até o ponto onde ela é tida como elemento positivador”, de demandas sociais e políticas, elevando a importância da “raça”.Levando esses questionamentos que afligem a nossa sociedade contemporânea, as questões às quis a humanidade está tentado responder ater os dias atuais. Isso só acontece devido às desigualdades sociais, como: a exploração econômica que é vista pelos grandes sociólogos como um dos maiores casos para a discriminação social e cultural étnico brasileiro. Devido a essas mazelas econômicas, a maioria dos casos de preconceitos ou discriminação ocorre de forma explícita e nojenta no espaço do convívio social do sujeito. Sendo assim, essas cenas desagradáveis não são notáveis apenas nas ruas, mas no ambiente escolar, dentro de uma Instituição de Ensino. Nesse local onde deveria acontecer o encontro do conhecimento que visam à igualdade de todos, formando os indivíduos em cidadãos completamente despreparados para a vivência em sociedade. Diante disso, o nosso papel enquanto agentes (Professores de Filosofia) transformadores dessa realidade têm como objetivo discutir sobre o racismo na escola e traçar apontamentos sobre formas de superar essa prática no ambiente escolar. Devemos levar os alunos a refletir e serem críticos dessas situações de desrespeito à vida do outro. A partir dessa reflexão apresentaremos 12 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | pelos Professores de Filosofia para os alunos uma abordagem da principal Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, daí por diante faríamos uns apanhados dos decretos de aperfeiçoamentos dessa lei. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2004, p. 8) “o Governo Federal a partir da eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou a redefinir o papel do Estado como propulsor das transformações sociais, reconhecendo as disparidades entre brancos e negros”, sendo assim, a nossa “sociedade e a necessidade de intervir de forma positiva assumindo o compromisso de eliminar as desigualdades raciais” (2004, p. 8). A partir desse momento, formos dando “importantes passos rumo à afirmação dos direitos humanos básicos e fundamentais da população negra brasileira” (2004, p. 8). Devemos lembrar que é uma luta de todos, que se sintam discriminados independente da raça, da cor, da homossexualidade, deficientes físicos ou mentais, o direito de todos é fazer a denúncia nas delegacias responsáveis por cada caso. Sendo assim, as escolas atuam preventivamente com mais determinação e afinco, quando se trata de discriminação e racismo. Nesse caso, a escola estará apta a resolver e solucionar qualquer ocorrência ou algumas situações com esses indivíduos que praticam atos racistas, ou seja, identificados e levados à secretaria da escola, para que se comece a fazer um levantamento do histórico desse aluno (a), para que as atitudes de alguns não acabem penalizando os demais indivíduos. Por fim, em meio aos esforços de todos que estão envolvidos nesse processo; gestores escolares e os professores possam levar esse aluno a conhecer as ações educativas sobre: o que é racismo ou as discriminações. É preciso reconhecer que o respeito deve ser mútuo, afinal, seu direito acaba a partir do momento que o do próximo começa. DESENVOLVIMENTO DA OFICINA ✓ Duração aula: 01 hora Aula I: 23/03/2017: A primeira etapa dessa Oficina Pedagógica foi assistir ao vídeo intitulado “Ninguém Nasce Racista”, do programa “Criança Esperança” da Rede Globo. A partir do momento em que os estudantes assistirem o vídeo, o professor estagiário fará a seguinte pergunta: Você é racista? Espera-se que os alunos reflitam sobre o que é o racismo e, se já passou por situações parecidas com está do vídeo. A partir desse momento foram realizadas novas pesquisas conceituais e visuais em sala de aula, sendo estas apresentadas e discutidas em grupo e posteriormente em círculo na sala de aula. ✓ Duração aula: 01 hora Aula II: 24/03/2017: A segunda etapa, dessa Oficina Pedagógica foram dada as orientações do professor estagiário é propor aos alunos que observem algumas situações cotidianas, que percebam o racismo ou a discriminação com relatos e experiências dentro ou fora da Instituição de Ensino, e em situações aonde o racismo que vem muitas vezes velado em palavras como; macaco, ente várias situações a que já vimos. Sendo assim, o professor estagiário pede que todos os alunos se organizem em grupo independente da classe social e cultural, os quais não são muito distintos, e que estão muito próximos para debater o assunto, que foi 13 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | exposto em Datashow. ✓ Duração aula: 01 hora Aula III: 30/03/2017: A terceira etapa, dessa Oficina Pedagógica é coletiva, aonde a turma elaborou o material necessário para a apresentação e exposição de todo material e conhecimentos adquiridos durantes os as duas etapas acimas citadas. Foram elaborados os cartazes, comidas, estudos sobre o samba de roda, capoeira, danças, artesanatos. Através das equipes, os alunos se organizaram a partir dos principais grupos a que cada aluno, já se conhecia entre eles. Sendo assim, cabe a cada um notar as diferenças se acentuam entre os estudantes. Com isso, vai citando e criando as qualidades e diferencias enquanto o professor estagiário vai escrevendo no quadro o grupo de gênero, raça, sexualidade, idade e torcida de futebol. Logo após o professor estagiário fez a explanação do que foi exposto no quadro. ✓ Duração aula: 01 hora Aula IV: 31/03/2017: A quarta etapa, dessa Oficina Pedagógica é a culminância, em que os materiais como: os cartazes, as danças, comidas e as faixas ficaram expostos. Houve as apresentações do samba de roda e apresentações e explicação da cultura negra no Brasil. Apresentamos em uma aula que era aula da disciplina História. Bem, todas as quatro aulas foram feitas os pedidos aos alunos que desenvolvessem uma pesquisa em casa e trouxessem para o colégio. As quatro aulas são muito pouco para desenvolver uma pesquisa mais aprofundada sobre as cultuas negras. No nas, as discussões sobre o preconceito racial ocorreram. Nesse processo, a oficina ocorreu no tamanho reduzido, foi muito gratificante e muito satisfatória. Também o estagiário pediu que os alunos assinassem a lista como cada grupo participante das atividades onde será feita uma avaliação. RECURSOS ✓ Quadro branco; ✓ Piloto para quadro branco; ✓ Piloto; ✓ Cartolina; ✓ Computador ligado à internet; ✓ Aparelho áudio visual; ✓ Papel A4; ✓ Datashow; ✓ Dicionários; ✓ Lápis de cor ✓ Fotografias; ✓ Gêneros textuais (diversidade, preconceito e racismo). ✓ Painel. 14 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | REFERENCIAL TEÓRICO CARVALHO, Ana Paula Comin de. O Combate às Desigualdades. Desigualdades de gênero, raça e etnia [Organização] Ana Paula Comin de Carvalho. [et al.]. – Curitiba: Inter Saberes, 2013. ______________________Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília |DF | Outubro |2004. SALAINI, Cristian Jobi. Desigualdades Étnico-raciais no Brasil. Desigualdades de gênero, raça e etnia [Organização] Ana Paula Comin de Carvalho. [et al.]. – Curitiba: Inter Saberes, 2013. SALAINI, Cristian J. Porto Alegre: “Nossos heróis não morreram”: um estudo antropológico sobre as formas de “ser negro” e de “ser gaúcho” no estado do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: PPG Antropologia Social/UFRGS, 2006. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este relato de experiencia foi fundamental para nossa formação enquantoprofessores de Filosofia. Por isso, ao término do O Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II, observa-se que foi uma experiência grandiosa para formação do estagiário docente em Licenciatura Plena em Filosofia, pois se pode ter a clareza da importância de uma aprendizagem significativa no âmbito educacional. Entretanto, nesta Instituição de Ensino é de caráter privado, e concebe a educação como algo que educa para o exercício pleno da cidadania, pois acreditam que só a educação será capaz de transformar a sociedade aonde esses estudantes vivem na contemporaneidade. É neste sentido, que a equipe que forma o centro da Instituição Escolar, tem a convicção de que a aprendizagem significativa para acontecer é necessária à disponibilidade e envolvimento dos educadores na atividade proposta, e o empenho em estabelecer relações dos seus alunos, já sabe e que está aprendendo. Envolvimento esse, que o Professor Estagiário de Filosofia, tem que ousar para adequar as aulas de História e usar instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar a maior compreensão possível, por parte dos alunos. É necessário que todos nós façamos uma reflexão a respeito das contradições decorrente das condições a que os educandos vivenciam dentro do espaço escolar experiências para vida. Já atuação dos educadores durante o desenvolvimento do Estágio Supervisionado: Observação e Prática no Ensino Fundamental II, sempre se mostraram amigos, parceiros para ajudar em qualquer momento que o estagiário de Filosofia precisar. Nessa premissa, é preciso estar dentro das novas configurações, do sistema da educação brasileira. Sabido disso, o professor 15 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | precisar refletir criticamente sobre o seu papel, a fim de não correr o risco de manter uma postura de professor ou educador de tempos atrás que não responde mais esta sociedade. O educador quando é reflexivo e crítico, é capaz de questionar esta mesma sociedade, é capaz de identificar elementos ideológicos sociais que estão por trás de determinados avanços é capaz de fazer uma autorreflexão sobre sua prática cotidiana, por sua vez, está diretamente conectada com as mudanças na sociedade. Por isso, o professor estagiário de Filosofia deve ser reflexivo, e que atenda as mudanças e suas ações para mostrar aos estudantes, o resultado em seu trabalho dentro da própria sociedade em que vivem. Mas, a partir de uma compreensão sobre as necessidades de operar mudanças transforma suas ações como o da sua própria identidade, pois o educador de Filosofia deve ser reflexivo consiste exatamente em tomar consciência das suas próprias ações. Ações essas, que irão tornar legais as metas e o pensar sobre o que faz cada uma delas. É através destas metas ou postura os professores de Filosofia compreendem que as atividades propostas precisam garantir organização e ajuste as reais possibilidades dos educandos. 16 Revista Científica Semana Acadêmica |v. 01| |n. 000131| |p.1-18| |2018| | ISSN 2236-6717 | 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial. (Organizadoras): Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia. [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. DIAS, Isabel Simões. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. - Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14, Número 1, janeiro /junho de 2010, 73-78p. ___________. Estágio supervisionado I e II. Nilcéa Lemos Pelandré [et al.]. -Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011. FINATTI, Jussara Bufrem Riva. O estágio no ensino fundamental. (Organizadoras). Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. ROSENAU, Luciana dos Santos. Perspectivas teóricas e práticas para o estágio na educação infantil. (Organizadoras). Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. SOARES, Kátia Cristina Dambiski. O estágio no Magistério/Curso Normal de nível médio. (Organizadoras). Mônica Caetano Vieira da Silva, Sandra Terezinha Urbanetz. O estágio no curso de pedagogia [Livro Eletrônico], volume 1/ Curitiba: IBPEX, 2012. FERREIRA, Josuel de Souza. Relato de Experiência elaborado do Relatório de Estágio Supervisionado: Orientação e Prática do Ensino Fundamental II. O relatório foi desenvolvido no ano de 2017, no 9º ano do Ensino Fundamental numa escola particular. Este texto aqui presente foi a vivência que tivemos no ambiente escolar. E- mail: filosofia.souza@outlook.com.br.
Compartilhar