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FEBRE AMARELA

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FEBRE AMARELA: SINTOMAS, 
TRATAMENTO, DIAGNÓSTICO E 
PREVENÇÃO 
O QUE É FEBRE AMARELA? 
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por 
mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em 
área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos 
transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela 
tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em 
áreas urbanas infestadas pelo mosquito AEDES AEGYPTI. 
É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto morte 
de primatas não humanos, quanto casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser 
prontamente comunicado, em até 24 horas após a suspeita inicial, às autoridades locais 
competentes pela via mais rápida (telefone, fax, email, etc). Às autoridades estaduais de saúde 
cabe notificar os eventos de febre amarela suspeitos ao Ministério da Saúde. 
Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil (região 
amazônica). Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, 
caracterizando a reemergência do vírus no País. O padrão temporal de ocorrência é sazonal, 
com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos que ocorrem com 
periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão 
(elevadas temperatura e pluviosidade; alta densidade de vetores e hospedeiros primários; 
presença de indivíduos suscetíveis; baixas coberturas vacinais; eventualmente, novas 
linhagens do vírus), podendo se dispersar para além dos limites da área endêmica e atingir 
estados das regiões Centro. 
IMPORTANTE: Qualquer pessoa não vacinada, independentemente da idade ou sexo, que se 
exponha em áreas de risco e/ou com recomendação de vacina. É fundamental cobertura 
vacinal da população em todo o território nacional, esta é a principal forma de prevenir a febre 
amarela. 
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA FEBRE AMARELA? 
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem: início súbito de febre; calafrios; dor de cabeça 
intensa; dores nas costas; dores no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza. 
A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% 
apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma 
forma mais grave da doença. 
Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais 
próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início 
dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você 
visitou, assim como picadas de mosquito. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a 
febre amarela, e a data. 
Se você identificar macacos mortos na região onde vive ou está, informe imediatamente as 
autoridades sanitárias do município ou estado, de preferência, diretamente para a vigilância ou 
controle de zoonoses. O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde, 
elabora normas e coordena as ações de vigilância e controle da doença. Também auxilia os 
estados e municípios na implementação e manutenção dessas ações, supervisiona as 
atividades e fornece a vacina contra a febre amarela. 
QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DA FEBRE AMARELA? 
Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver algumas 
complicações, como: 
• febre alta; 
• icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos); 
• hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal); 
• eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. 
IMPORTANTE: Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave 
podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda 
médica imediata. 
 
 
COMO A FEBRE AMARELA É TRANSMITIDA? 
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A 
doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem 
demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e 
maio, como um padrão sazonal. Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a 
temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação 
de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus. 
Os vetores silvestres têm hábito diurno, realizando o repasto sanguíneo durante as horas mais 
quentes do dia, sendo os vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes, geralmente, mais 
ativos entre às 9h e 16h da tarde. 
Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão: silvestre; urbano. 
Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto 
de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. 
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais 
hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente 
silvestres, sendo os gêneros HAEMAGOGUS e SABETHES os mais importantes na América 
Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de 
mata. 
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a 
transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (AEDES AEGYPTI) infectados. 
 
A pessoa apresenta os sintomas iniciais da febre amarela de 3 a 6 dias após ter sido infectada. 
IMPORTANTE: O ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio de vetor 
(mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de 
febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942 e todos os casos confirmados desde 
então decorrem do ciclo silvestre de transmissão. 
COMO É FEITO O TRATAMENTO DA FEBRE AMARELA? 
O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente 
que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das 
perdas sanguíneas, quando indicado. 
Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para 
reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS 
e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. 
O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico. 
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA FEBRE AMARELA? 
Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a febre amarela. 
No caso de qualquer um dos sintomas da doença, procure imediatamente uma unidade de 
saúde para avaliação médica adequada. O profissional fará os exames necessários para 
diagnosticar a doença, assim como sua gravidade, para escolher a melhor forma de 
tratamento. 
COMO PREVENIR A FEBRE AMARELA? 
 
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único 
de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o 
Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de 
acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que 
reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar 
para essas áreas deve se imunizar. 
A vacina, que é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades 
de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de 
risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. 
A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina dos municípios com recomendação de 
vacinação. 
IMPORTANTE: A vacina é feita a partir do vírus vivo atenuado, isso quer dizer que existe uma 
pequena chance de desenvolver a doença no entanto ela existena proporção de 1 reação 
https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/
http://www.saude.gov.br/images/ACRV-FA.pdf
http://www.saude.gov.br/images/ACRV-FA.pdf
adversa para cada 400 mil doses de vacinas aplicadas segundo as referências científicas 
existentes. 
Em áreas as áreas consideradas de maior risco de exposição como matas, florestas, rios, 
cachoeiras, parques e o meio rural, utilizar roupas recomenda-se que medidas de proteção 
individual sejam adotadas, principalmente para quem tem alguma contraindicação para receber 
a vacina como: usar repelente de insetos de acordo com as indicações do produto; proteger a 
maior extensão possível de pele através do uso de calça comprida, blusas de mangas 
compridas e sem decotes, de preferência largas, não coladas ao corpo, meias e sapatos 
fechados; evitar na medida do possível o deslocamento para áreas rurais e, principalmente, 
adentrar em matas, seja a trabalho ou turismo; passar o maior tempo possível em ambientes 
refrigerados, uso de mosquiteiros e telas nas janelas. 
Atenção às crianças menores de 9 meses de idade, pois não irão receber a vacina, devendo 
utilizar-se repelente de acordo com as orientações de faixa etária de cada produto, bem como 
utilizar mosquiteiros e ou ambiente protegido. 
Além da vacina, deve-se manter os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos, 
mantendo as casas e as ruas limpas sem acúmulo de água parada, habitat ideal para 
reprodução dos vetores. 
Locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, 
são consideradas como áreas de risco. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para 
as pessoas a partir de 9 meses de idade conforme orientações para vacinação e que residem 
ou se deslocam para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina. 
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO 
Os eventos adversos são possíveis reações após a vacinação da febre amarela. Os mais 
comuns relatados segundo estudos são: reações de hipersensibilidade, e as manifestações da 
própria doença com o desenvolvimento dos sinais e sintomas observados. A ocorrência de 
morte em até 30 dias após a vacinação deve ser investigada para confirmação se foi ou não 
relacionada ao uso da vacina. 
Todo evento adverso deve ser investigado e tratado da mesma forma que os casos suspeitos 
de Febre Amarela. Se qualquer pessoa vacinada desenvolver os sinais e sintomas comuns 
para doença em até 15 dias após a vacinação, deve rapidamente procurar o serviço de saúde 
mais próximo para atendimento. 
DOAÇÃO DE SANGUE APÓS A VACINAÇÃO 
Após 28 dias da vacina, as doações de sangue podem ser realizadas. Sugere-se que antes de 
tomar a vacina as pessoas procurem um hemocentro ou serviço de coleta para doação, 
evitando que haja desabastecimento dos estoques de bolsas de sangue. 
DIFERENÇA ENTRE A DOSE FRACIONADA E A DOSE PADRÃO DA VACINA 
A diferença está na dosagem e no tempo de proteção. Na dose padrão será aplicado 0,5 mL da 
vacina febre amarela, enquanto da dose fracionada será aplicado 0,1 mL. O tempo de proteção 
da dose padrão é para toda a vida, já com a dose fracionada ela tem duração de pelo menos 8 
anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. 
QUEM NÃO DEVE TOMAR A VACINA CONTRA FEBRE AMARELA? 
• Crianças menores de 9 meses de idade. 
• Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade. 
• Pessoas com alergia grave ao ovo. 
• Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350. 
• Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia. 
• Pessoas portadoras de doenças autoimunes. 
• Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do 
corpo). 
COMO SABER SE TENHO ALERGIA AO OVO? 
Segundo previsto na política nacional de alimentação e nutrição do SUS, os profissionais da 
atenção básica devem fazer avaliação clínica e orientação nutricional das crianças e adultos 
identificando alergias alimentares e/ou problemas relacionados à alimentação e nutrição. 
Assim, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde devem fazer a orientação sobre a 
dieta alimentar mais adequada em cada caso (incluindo a recomendação de não vacinação 
quando há componentes alergênicos) e caso haja necessidade, os usuários poderão ser 
encaminhados para um serviço especializado para realização de avaliação complementar e o 
melhor encaminhamento em cada caso. 
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA 
Nas duas últimas décadas, foram registradas transmissões de FA além dos limites da área 
considerada endêmica (região amazônica). Casos humanos e/ou epizootias em PNH ocorridos 
na Bahia, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul representaram a 
maioria dos registros de FA no período, caracterizando uma expansão recorrente da área de 
circulação viral nos sentidos leste e sul do País, que afetou áreas consideradas “indenes” até 
então, onde o vírus não era registrado há décadas. 
Processos de reemergência do vírus da FA produziram importante impacto na saúde pública, 
representado pelos mais extensos surtos em humanos e epizootias em PNH pela doença das 
últimas décadas, sendo que os mais recentes ocorreram entre 1998 e 2003 [do Norte 
(PA;1998/1999) ao Sudeste (MG; 2002/2003) e Sul (RS; 2002/2003)], e entre 2007 e 2009 [do 
Norte/Centro-Oeste (2007/2008) ao Sudeste (SP; 2008/2009) e Sul (PR, RS; 2008/2009)]. 
A observação de um padrão sazonal de ocorrência de casos humanos a partir da análise da 
série histórica deu suporte à adoção da estratégia de vigilância baseada na sazonalidade. 
Assim, o período anual de monitoramento da FA inicia em julho e encerra em junho do ano 
seguinte, de modo que os processos de transmissão que irrompem durante os períodos 
sazonais (dezembro a maio) possam ser analisados à luz das especificidades de cada evento 
(Figura 1). 
 
De tempos em tempos, a febre amarela silvestre reemerge no Brasil, produzindo surtos de 
magnitude e extensão variáveis. Após a expansão da área de circulação viral ocorrida entre 
2007 e 2009, quando o vírus atingiu as regiões Sudeste e Sul do país e causou mais de 100 
casos da doença, com letalidade de 51%, a reemergência do vírus no Centro-Oeste brasileiro 
volta a causar preocupação. No período de monitoramento 2014/2015, a reemergência do vírus 
da FA foi registrada além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica), 
manifestando-se por epizootias em PNH confirmadas por critério laboratorial (TO; julho/2014). 
Novos registros de epizootias e casos humanos isolados na região Centro-Oeste (GO, MG, SP) 
demonstraram o avanço da área de circulação do vírus, novamente percorrendo os caminhos 
de dispersão nos sentidos sul e leste do país, aproximando-se de grandes regiões 
metropolitanas densamente povoadas, com populações não vacinadas e infestadas por 
AEDES AEGYPTI. É importante ressaltar que toda esta expansão da circulação do vírus está 
associada à ocorrência do ciclo silvestre da doença, não havendo nenhum indício da sua 
urbanização. 
Mais recentemente, no período 2017/2018, foi registrado um dos eventos mais expressivos da 
história da FA no Brasil. A dispersão do vírus alcançou a costa leste brasileira, na região do 
bioma Mata Atlântica, que abriga uma ampla diversidade de primatas não humanos e de 
potenciais vetores silvestres e onde o vírus não era registrado há décadas. 
 
Em 2017, após a redução da incidência da doença no inverno, a retomada da transmissão do 
vírus tem sido observada em áreas/regiões afetadas durante o final do último surto 
(2016/2017), indicando o potencial para dispersar para outras áreas sem histórico de circulação 
do vírus e com populações de mosquitos silvestres e PNH. Nesse sentido, a Secretaria de 
Vigilância em Saúde - SVS/MS iniciou em novembro/2017 o monitoramento sazonal da Febre 
Amarela, no qual vem publicando boletins semanais com a atualização dos casos humanos e 
epizootiasem PNH notificados no País. 
VIAJANTES E A FEBRE AMARELA 
O Ministério da Saúde recomenda a vacina Febre Amarela (atenuada) para toda a população 
que viaja para Áreas Com Recomendação de Vacina (ACRV). A vacina está disponível em 
qualquer unidade básica de saúde (Postos de Saúde do SUS) e deve ser aplicada pelo menos 
10 dias antes do deslocamento, para garantir o desenvolvimento da imunidade. Após a 
vacinação, é fornecido o Cartão Nacional de Vacinação, que deve ser conservado como 
documento pessoal. 
VIAGENS NACIONAIS 
Recomenda-se a vacina contra febre amarela (atenuada) para toda a população a partir dos 9 
meses de idade que se desloca da área sem recomendação de vacina (ASRV) para a área 
com recomendação da vacina (ACRV). Como os anticorpos protetores contra o vírus são 
produzidos entre o 7º e 10º dia após a administração da vacina, ela deve ser realizada no 
mínimo 10 dias antes da viagem, para que a pessoa seja considerada protegida. Uma dose 
confere proteção por toda vida. 
Além da vacina, outras medidas de proteção individual devem ser levadas em consideração, 
como o uso de calças e camisas de manga longa e de repelentes contra insetos. 
VIAGENS INTERNACIONAIS 
Por ocasião de viagem internacional, conforme disposto no RSI (2005) alguns países podem 
exigir a comprovação da vacinação contra febre amarela para entrada em seu território. Esta 
comprovação é feita por meio do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) 
emitido, no Brasil, por serviços públicos e privados cadastrados pela Agencia Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa) para este fim. Segundo a atualização do anexo 7 do RSI (2005), 
uma única dose de vacina de febre amarela é necessária para conferir proteção ao longo da 
vida da pessoa vacinada. Assim, o CIVP passa automaticamente a ter validade por toda vida, 
não sendo necessário receber doses de reforço para emissão do certificado nem emissão de 
um novo CIVP para aqueles que já o possuem. No entanto, para a emissão do CIVP é 
fundamental que o lote da vacina de febre amarela esteja corretamente registrado no 
comprovante de vacinação do viajante, pois este certificado somente será emitido para as 
vacinas aprovadas pela OMS.

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