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Tipos de Pavimentos: Rígido, Flexível e Semi-rígido

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Ana Paula Petrin
Larissa Mueller Pedrosa
Gabriela Siqueira Firmino 
Victor Gabriel Monteiro 
TIPOS DE PAVIMENTOS
PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO  
Situação intermediária entre os pavimentos rígidos e flexíveis. É o caso das misturas solo-cimento, solo-cal, solo-betume dentre outras, que apresentam razoável resistência à tração. Quando se tem uma base cimentada sob o revestimento betuminoso, o pavimento é dito semi-rígido.
· Base cimentada com revestimento flexível (asfalto);
· Tem nível de deformação intermediário ;
· Utilizado um vias com veículos pesados; 
· Manutenção mais fácil que o rígido;
· Também é reciclável;
· Pode ser tradicional ou invertido;
· Espessura de 20 a 55 cm; 
· Bastante utilizado em corredores de ônibus modernos, onde as paradas são de concreto e os intervalos semi-rígidos;
· Custo menor que o rígido (manutenção e implantação);
 
 
PAVIMENTO FLEXÍVEL
 
Os pavimentos flexíveis são aqueles compostos por uma camada superficial asfáltica – revestimento, apoiadas em camadas de base, sub-base e de reforço do subleito, constituídas por materiais granulares, solos ou misturas de solos, sem adição de agentes cimentantes, e que sob carregamento sofre deformação elástica em todas as camadas, ou seja, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes e com pressões concentradas.
Quando devidamente dimensionado, suporta melhor os esforços de uma via pública, e aceita com mais facilidade a execução de restaurações e manutenção. Se for especificado de forma adequada, sua vida útil varia entre cinco e dez anos, e poderá ser redimensionado por meio de reforço estrutural ou recapeamento, de acordo com a necessidade de tráfego. Além disso o custo de implantação e manutenção do pavimento flexível é inferior ao dos rígidos, uma vez que estes não aceitam reparos localizados. 
Sua estrutura é composta de múltiplas camadas, cujo objetivo é resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança do usuário e impermeabilizar as camadas inferiores da estrutura. Quando o carregamento é aplicado sobre o pavimento flexível, todas as camadas trabalham em conjunto, de forma que a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes.
A camada de rolamento desse tipo de estrutura é constituída por concreto asfáltico, podendo-se utilizar diversos tipos de misturas asfálticas em função da especificidade de cada construção, tais como as convencionais CBUQ.
O setor rodoviário brasileiro dispõe de elevado know-how, técnicas e equipamentos para concepção deste tipo de estrutura, caracterizada por um custo inicial relativamente baixo, além de prazos menores de execução em relação a outros tipos de concepção estrutural. No Brasil, dos aproximadamente 213.000 km de rodovias pavimentadas, cerca de 96% são constituídas por pavimentos do tipo flexível.
PAVIMENTO RÍGIDO
Os pavimentos rígidos são os que o revestimento é formado por placas de concreto de cimento Portland, este revestimento tem alta rigidez em comparação às camadas inferiores e espessura fixa em função da resistência à flechas das placas, deste modo ela suporta praticamente todas as tensões vindas do carregamento aplicado.
      	As placas de concreto de cimento Portland são colocadas em cima do solo de fundação ou em uma sub-base, esta que realiza as funções de revestimento e base, pode ou não ser armada com barras de aço.   
O revestimento do pavimento rígido é produzido com concreto, podendo ser feito por pré-moldagem ou produzido no local, o mais utilizado na pavimentação rodoviária é o pavimento de concreto simples (PCS).
De acordo com DNIT os principais materiais utilizados em pavimentos rígidos são o cimento Portland CP-I, CP-II, CP-III e CP-IV, agregados graúdos e miúdos, água, aditivos, materiais selantes de juntas, fibras de plástico ou de aço e barras de aço CA-50, CA-60 e CA-25.
PROBLEMATIZACĀO
Na imagem podemos identificar um defeito, causado pelo excesso de carga sobre o pavimento. Provavelmente o tipo de pavimento utilizado é o flexível, o que não suporta o peso do ônibus, principalmente levando em conta a frenagem .  
O concreto é mais indicado para corredores de ônibus onde existem muitos pontos de parada – abrigos e cruzamentos – com maior concentração de carga estática e pontos de frenagem, cujos esforços cisalhantes são mais severos em relação às rodovias – carga dinâmica.
Os defeitos mais encontrados podem ser identificados como  trilhas de roda que aparecem devido ao tráfego canalizado, pesado e lento dos coletivos e os escorregamentos de revestimento, em ponto de parada de ônibus.
Uma possível solução para esse problema, seria a utilização de pavimento rígido, pelo menos nos locais de frenagem, no caso nos pontos de ônibus, onde a carga é ainda maior.

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