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Semiologia Veterinária - Sistema Cardiovascular
Semiologia Veterinária (Universidade Federal Fluminense)
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Baixado por Flávia Melo (mflavia559@gmail.com)
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
-> Constituído por: coração, sangue, vasos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares)
-> Funções: conduzir através do sangue os elementos indispensáveis a vida, além de participar do equilíbrio térmico 
do organismo.
-> Estruturas: O coração é constituído por 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos), 2 válvulas átrio-ventriculares (mitral 
e tricúspede) e 2 válvulas sigmóides ou semi-lunares (aórtica e pulmonar). Os átrios estão separados pelo septo 
interatrial e os ventrículos pelo septo interventricular. É suspenso pelos vasos da base e possui o ápice livre. O 
coração é envolvido por um saco fibroseroso, o pericárdio, que possui 2 capas (visceral e parietal). Entre essas capas 
encontra-se o líquido pericárdico. A capa visceral do pericárdio é chamada de epicárdio. O miocárdio possui células 
especializadas na geração dos impulsos cardíacos (nódulo sinusal), na condução do impulso (sistema de Hiss-
Purkinje) e na contração (células miocárdicas comuns). O endocárdio é dividido em parietal e valvular.
-> Inervação: Embora dotado de autonomia, expressa em contrações rítmicas espontâneas,o coração está preparado
para uma fácil e rápida adaptação às condições circulatórias imediatas. Esta interdependência é estabelecida por 
influência do sistema nervoso autônomo (SNA). Esses estímulos são conduzidos por fibras simpáticas e 
parassimpáticas, que têm efeitos antagonistas sobre o coração.
 Inervação parassimpática: Realizada através dos ramos direito e esquerdo do nervo vago, responsável pela 
inervação do nódulo sinoatrial e nódulo átrio-ventricular. Tem ação moderadora, ou seja, diminui a 
excitabilidade cardíaca, diminui a força de contração, diminui a freqüência cardíaca e dificulta a condução do
estímulo pelo nódulo atrioventricular(bloqueio atrioventricular).
 Inervação simpática: Responsável pela inervação dos nódulos sinoatrial e atrioventricular, a musculatura 
atrial, a musculatura ventricular e o Feixe de Hiss. Tem ação estimulante, ou seja, aumenta a excitabilidade 
cardíaca, aumenta a força de contração, aumenta a frequência cardíaca e facilita a condução de estímulo 
pelo nódulo atrioventricular.
-> No repouso predominam os estímulos vagais, que determinam o tamanho do calibre dos vasos e irrigação 
miocárdica ajustada à reduzida atividade cardíaca.
-> No exercício predomina o estímulo simpático, onde há uma ampliação da capacidade funcional da musculatura 
cardíaca, através do aumento do metabolismo miocárdico com resultante aumento da força de contração e 
freqüência cardíaca.
-> Propriedades:
 Batmotropismo - é a capacidade que o coração possui de auto-excitação (excitabilidade).
 Inotropismo - é a capacidade que o coração possui de auto-contração (contratilidade)
 Dromotropismo - é a capacidade do coração de conduzir por toda sua massa a contração produzida em 
algumas de suas partes (condutibilidade).
 Cronotropismo - é a capacidade que o coração possui de produzir batimentos de maneira rítmica 
(ritmicidade).
-> O coração localiza-se na região mediastinal, ligeiramente desviado para a esquerda.
-> Sintomas comuns de queixa principal: dispnéia, edema, vômitos, extremidades frias, cianose, paresia dos 
membros posteriores e tosse são motivos que geralmente fazem o proprietário levar o animal ao veterinário.
-> Na anamnese devem ser analisados:
a) antecedentes históricos e familiares - devem ser analisadas informações sobre o animal antes da doença, doenças 
e transtornos anteriores, antecedentes hereditários, local onde vive e o nível de atividade física do animal.
b) doença atual - analisar informações a respeito do aparecimento dos diversos sintomas, início e evolução de cada 
um deles, bem como informações a respeito do funcionamento dos diversos sistemas do organismo, tratamentos 
realizados ou em realização.
c) sexo - machos da raça Cocker Spaniel apresentam maior incidência de fibrose mitral que as fêmeas.
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d) peso - animais gordos tem predisposição a depósito de gordura nas artérias (arteriosclerose). Os animais com 
insuficiência cardíaca de duração moderada a longa apresentam-se frequentemente magros e caquéticos.
e) atividade - afastar animais com defeitos congênitos da atividade reprodutiva.
e) idade - cães novos podem apresentar mal-formações congênitas, enquanto cães mais velhos normalmente 
apresentam problemas valvulares.
g) raça - algumas raças apresentam maior incidência por determinada patologia cardíaca, como por exemplo, a 
miocardiopatia do Boxer e as patologias congênitas.
-> Inspeção: Os sinais e sintomas podem variar muito. Um animal cardiopata pode não apresentar sinal algum até 
sinais de insuficiência cardíaca congestiva (extremidades frias, perda de peso, tosse, dispnéia, diminuição do tempo 
de preenchimento capilar).
Parâmetros a serem analisados:
Atitude e postura - geralmente os animais com insuficiência cardíaca apresentam atitude deprimida, ficam em pé 
com os membros torácicos abduzidos e o pescoço estendido para facilitar a ventilação e apresentam relutância em 
deitar.
Andamento do animal - identificar fraqueza devido a insuficiência cardíaca ou a estenose aórtica severa, fazendo 
diagnóstico diferencial com doença neuromuscular ou esquelética.
Membranas mucosas - Mucosas pálidas podem resultar de anemia ou devido ao baixo débito cardíaco. Elas podem 
ficar cianóticas nos estágios finais de insuficiência cardíaca ou no caso de animais jovens com Tetralogia de Fallot.
Padrão de ventilação - a freqüência da respiração por minuto pode ser alterada por excitação, febre, ansiedade, 
insuficiência pulmonar e insuficiência cardíaca do lado esquerdo. 
Veia jugular - as veias jugulares não devem distender-se quando o animal está em estação, com a cabeça normal, e 
não devem apresentar pulsações. Às vezes essas pulsações se devem ao pulso carotídeo. Para distinguir um 
verdadeiro pulso jugular da transmissãocarotídea, a veia jugular deve ser ocluída abaixo da área de pulso visível. 
Caso o pulso desapareça trata-se de uma pulsação jugular verdadeira. 
Tosse - A tosse cardíaca possui tom baixo e ressonante, sendo paroxística nas primeiras horas da manhã. A tosse de 
origem cardíaca pode ser exacerbada durante períodos de excitação e após ingestão de água.
Choque cardíaco (ictus cordis) - pode ser observado em animais muito magros, após exercício intenso, na anemia
hemolítica grave ou no eretismo cardíaco (contração com muita intensidade) causado pelo excesso de digitálicos ou
estricnina.
-> Palpação:
O choque cardíaco ou “ictus cordis” é a vibração da parede torácica ao nível da região cardíaca, produzida 
principalmente durante a sístole ventricular. O ictus cordis pode estar diminuído, aumentado ou desviado da posição
normal.
3.3.1 Diminuído
Ocorre na insuficiência cardíaca, nas efusões pericárdicas (hidro, hemopericárdio) e pleurais (hidro, hemotórax), 
leucose pericárdica, pericardite infecciosa e animais obesos.
3.3.2 Aumentado
Ocorre na hipertrofia cardíaca, intoxicação por digitálicos ou estricnina, no início de doença cardíaca ou perfusão 
inadequada dos vasos devido a compensação que ocorre na tentativa de manter a hemostasia ou na cardiomegalia.
3.3.3 Desviado
Algumas afecções podem desviar o ictus cordis cranialmente, caudalmente ou lateralmente. Em raros casos de 
anomalia congênita o coração pode localizar-se no lado direito.
Cranialmente - ascite, hepatomegalia, distenção gástrica ou intestinal, dispepsias ruminais e gestação avançada.
Caudalmente - hipertrofia cardíaca, tumores na parede torácica, tumores no mediastino (linfossarcoma).
Lateralmente - comprometimento do hemitórax.
Ectopia (congênita) - destrocardia.
-> Percussão:
A percussão deve ser realizada com martelo plessimétrico e plessímetro em grandes 
animais e digito-digital em pequenos animais. Através da percussão podemos 
delimitar a área cardíaca.
Som normal: equinos – mate absoluto; Outras espécies – mate relativo.
Som patológico: pneumopericárdio (produção de gás por bactérias) – som timpânico
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-> Aumento da área de macicez cardíaca: hipertrofia ou dilatação cardíaca, distensão 
do saco pericárdico e neoplasias
-> Redução da área de macicez cardíaca: atrofia cardíaca, hiperdistensão pulmonar
-> Focos da ausculta cardíaca: 
Lado esquerdo Lado direito
Válvulas Pulmonar, aórtica, mitral Tricúspide
Espaços intercostais 3 4 5 3 ou 4
-> Ruídos: 1ª bulha: sístole; 2ª bulha: diástole. A 1ª bulha é conseqüente à contração do ventrículo e fechamento das
válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide). A 2ª bulha é conseqüente ao fechamento das válvulas sigmóides 
(aórtica e pulmonar). Na ausculta cardíaca devem ser considerados os ruídos cardíacos e suas características quanto 
à freqüência, ritmo, intensidade e timbre (FRIT), em cada um dos focos valvulares.
-> Ruídos patológicos:
1. Alterações na frequência
 Taquicardia (aumento): hipertrofias compensadoras, estresse, exercício físico, febre, miocardites
 Bradicardia (diminuição): insuficiência cardíaca grave, atonia do miocárdio, estados parassimpáticos 
2. Alterações no ritmo
 Arritmia: modificação do sistema de condução dos estímulos cardíacos. Arritmias sinusais – nódulo 
sinoatrial; Extra-sístole – nódulo sinoatrial em combinação com as fibras auriculares; Arritmia completa – 
desordem absoluta nas contrações cardíacas; Ritmo de galope
3. Alterações na intensidade
 Hiperfonese: bulhas se produzem com grande intensidade
 Hipofonese: bulhas se produzem com pouca intensidade
4. Alterações no timbre
 Conforme as modificações que sofrem o endocárdio e as válvulas, produzem-se alterações nos timbres dos 
ruídos que se denominam, segundo o seu caráter, em ruídos musculares, secos, duros, velados, metálicos e 
impuros.
-> Sopros cardíacos:
-> Consequências das patologias valvulares
Lado esquerdo (mitral/aórtica): congestão pulmonar → edema pulmonar – chega sangue do pulmão pel o coração 
esquerdo
Lado direito (tricúspede/pulmonar): congestão na circulação de retorno → hidropsias e edema de membros → 
ascite – chega sangue do corpo pelo coração direito.
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->Condições normais: A PH é superior à PO na primeira parte do trajeto circulatório. Filtra-se líquido para fora do 
vaso sanguíneo, mas à medida que os capilares se ramificam e se afastam do coração, a PH diminui e a PO mantém-
se constante. Haverá um ponto teórico em que as duas pressões se igualam e, portanto, não haverá filtração nem 
reabsorção. A partir deste ponto, a PH se torna inferior à PO, ocorrendo assim, a reabsorção (o líquido vai do tecido 
para o vaso).
-> Condições patológicas: 
Hipertensão hidrostática - o problema é de natureza mecânica, provocado por cardiopatias, cirrose hepática e 
enfisema pulmonar, ou seja, dificuldade na circulação de retorno. Com a circulação de retorno prejudicada, a PH é 
superior à PO em toda a extensão do vaso. Não há reabsorção e a filtração é extensiva a todo trajeto circulatório, 
resultando em edemas e hidropsias viscerais.
Hipotensão oncótica - ocorre por queda da concentração de albuminas e globulinas ou por modificação das relações
entre as duas. Há diminuição do potencial de reabsorção que durante todo o trajeto é inferior à PH, filtração, 
entretanto continua havendo a filtração. Está relacionada às situações que geram hipoproteinemia (nefropatias com 
albuminúria, parasitoses, fome e deficiência nutricional de proteínas). Como conseqüência, também ocorrerá 
edemas e hidropsias viscerais.
Hipertensão oncótica - ocorre por uma perda de água nos tecidos devido à predominância dos fenômenos de 
reabsorção sobre os de filtração. As proteínas plasmáticas aumentam sua concentração, por redução da parte 
líquida do sangue. Em todo o trajeto da circulação existe apenas reabsorção que, embora restabeleça o equlíbrio 
sanguíneo alterado pelas perdas de água, conduz a desidratação dos tecidos. Tem com causas o vômito, a diarréia, 
os suores e a poliúria. Como conseqüência, haverá desidratação dos tecidos.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO ARTERIAL
Frequência
É o número de pulsações em uma unidade de tempo, em geral, 1 minuto. Quando a frequência está aumentada, o 
pulso é chamado de taquisfígmico, e quando diminuída é chamado de bradisfígmico.
Celeridade
Relativa à velocidade de passagem da onda sistólica na artéria. É a relação entre a velocidade de elevação e de 
depressão da artéria.
Tensão
É a ação exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Essa força exerce-se de dentro para fora e é apreciada 
pela pressão, maior ou menor, exercida pelos dedos que exploram a artéria.
Ritmo
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Relacionado à uniformidade das pulsações. O intervalo de tempo entre os batimentos em condições normais é igual 
e o ritmo nestas condições é denominado normal ou sinusal. O pulso irregular é chamado arrítmico.
SISTEMA URINÁRIO
-> Funções: excreção de metabólitos (ureia, ácido úrico, creatinina, amônia, íons hidrogênio), conservação e 
excreção de água e eletrólitos (equilíbrio hidrolítico), produção de hormônios (eritropoetina e renina, que regulam a 
hematopoiese, pressão sanguínea e reabsorção de sódio), metabolismo de vitamina D para sua forma ativa.
Queixas mais freqüentes são: dificuldade em urinar, falta de micção, pouca ou muita
quantidade de urina por micção, urina com a cor alterada (mais clara ou mais
escura), urina com odor forte, dificuldade para caminhar e vômito.
Na anamnese os dados relevantes a serem obtidos são:
a) Alimentação 
b) Consumo e qualidade da água - O consumo pode estar aumentado (polidipsia) ou diminuído (hipodipsia).
c)Micção
d)Tempo deevolução do problema
e)Recidivas
f)Animal castrado
g) Acesso a plantas tóxicas
3.2 INSPEÇÃO
3.2.1 Rins
-Postura durante a micção
-Posição anti-álgica
- Aumento do volume mais ou menos circunscrito na região lombar devido a hidronefrose
Poliúria- aumento do volume de urina produzida em 24h
Oliguria- diminuição da quantidade de urina produzida em 24h
Anuria- ausência da prod de urina 
Polaquiúria- aumento do número de micções(freq), sem que haja aumento do volume
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Iscúria- ausência de micção por retenção urinária (total ou parcial). Causada por obstáculos mec, influências 
nervosas ou musculares
Disúria- dificuldade de micção, dolorosa
Estrangúria- micão extramente dolorosa no qual urina flui gota a gota
Enurese- micção involuntária
Noctúria- micção a noite maior que a média (interpretar de acordo com confinamento do animal)
Anisúria- alta variação na quantidade de micção de um dia para o outro 
Hematúria- sangue na urina 
Hemoglobinúria- hemoglobina livre na urina
Mioglobinúria- mioglobina na urina
Proteinúria- proteina na urina
Piúria- pus na urina
Uremia- excesso de ureia
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