TCC CONTABILIDADE RURAL

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1 INTRODUÇÃO
Desde o início das civilizações, o homem vem procurando o melhor meio de cultivar alimentos e criar seus animais, com o passar do tempo o produtor rural tem se aperfeiçoado e tem como ferramenta importante a contabilidade rural, que auxilia nas tomadas de decisões e para minimizar as despesas. 
Esse estudo tem como tema A Contabilidade Rural Voltada à Produção de gado de corte na fazenda Magnú, uma propriedade rural localizada próximo a comunidade Santa Rita, ITAITUBA-PA. A finalidade desse estudo foi buscar mais conhecimento na área da Contabilidade Rural,
A monografia tem como objetivo geral analisar o procedimento contábil na produção de gado de corte para ter menos despesas e obter maior lucratividade, cessando para obter resultados nos objetivos Específicos: Analisar os custos e despesas à partir do nascimento de bezerro até seu abate; Identificar os gastos diretos e indiretos na produção; compreender as fases de cria, recria e engorda.
Para prosseguir o entendimento dos autores destaca-se a questão norteadora De que maneira a contabilidade rural pode proporcionar uma melhor rentabilidade na produção de gado de corte? A pergunta será respondida no decorrer dos três capítulos do trabalho cientifico, e mediante a tabulação dos dados apresentados no questionário aplicado.
O seguimento da contabilidade rural é uma ramificação das ciências contábeis que apresentam uma abrangência restrita principalmente no que tange sobre o manejo de cria, recria e engorda de gado para o abate. 
A metodologia utilizada para desenvolver o trabalho foi um levantamento bibliográfico apoiado por uma pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica foi amparada por livros e material coletado na biblioteca da Instituição, tendo como principais autores Marion (2000, 2002, 2005, 2007 e 2012) e Crepaldi (2005, 2006 e 2012) Iudícibus (2006). Gil (2002, p. 44) descreve que “pesquisa bibliográfica é a pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Essa parte constitui-se principalmente do referencial teórico onde é elaborada a base para o estudo de caso.
Tendo a finalidade de analisar a importância dessa atividade na cidade Itaituba-PA, empregou-se a pesquisa de campo com aplicação de questionários uma empresa que atuam na criação de venda de gado para abate, no qual foi entrevistado o prioritário da empresa no intuito de investigar que mecanismos são utilizados para realização dessas atividades.
Para configurar a estrutura didática desse trabalho, a investigação científica está dividida em 03 (três) capítulos: Sendo o primeiro o surgimento da história da contabilidade, tendo com sub tópicos a história da contabilidade rural, conceito de contabilidade rural, objetivo da contabilidade rural, setor rural e suas principais atividades, agricultura e os registros contábeis.
O segundo capítulo apresenta os tipos de cultura e a contabilidade rural na pecuária, acompanhados dos seguintes sub tópicos culturas temporárias e permanentes, empresas rurais, custos na pecuária, custo do bezerro até seu abate, mudanças climáticas e seus efeitos e a fases de cria recria e engorda 
		No quarto e último capítulo está estruturado da seguinte maneira a contabilidade rural: Voltada à produção de gado de corte na fazenda Magnú na comunidade Santa Rita - Itaituba/PA. Seguido dos seguintes sub tópicos característica do campo de pesquisa, metodologia da pesquisa, resultados e análises e considerações finais
2 HISTORIA DA CONTABILIDADE
	É precedente afirmar que se confunde a evolução da humanidade com os avanços da contabilidade, lembrando, que na Antiguidade o homem primitivo já zelava por suas riquezas, através da contagem e do controle do seus bens e animais. Porém, alguns estudiosos fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência das contas e os primeiros exemplos completos de contabilidade, mesmo sendo uma forma de contabilidade pré-histórica, mais grosseira.
Quadro 01: Estágios da evolução da humanidade relacionados à Contabilidade.
	8000 a.C. – utilização de fichas simples;
	4400 a.C. – fichas mais complexas;
	3250 a.C. – selo sobre os envelopes;
	3200 a.C. – impressão na superfície dos envelopes;
	3100 a 3000 a.C. – primeiros pictogramas – início da contagem abstrata e escrita;
	1500 a.C. – tabelas de argila;
	1100 a.C. – surgimento da escrita alfabética;
	650 a.C. – surgimento das primeiras moedas em Lídia (Ásia Menor) e em 600 a.C. na Grécia, porém alguns autores afirmam que a primeira moeda é de 869 a.C., de Egina (no golfo de Atenas);
	400 d.C. – crise na Eurásia – invasão nômade;
	400 d.C. a 1000 d.C. – ascensão do Islamismo – Cruzadas – com o objetivo de expulsar os mulçumanos da Terra Santa;
	1000 d.C. – recuperação da Europa – início dos movimentos comerciais com as Cruzadas.
Fonte: Schmidt e Santos, 2006.
Com isso, a Contabilidade veio se aprimorando de acordo com as necessidades de cada período histórico. No qual, os marcos da nossa história que fizeram desencadear o processo de desenvolvimento da Contabilidade.
Nagatsuka e Teles (2002) explicam que o desenvolvimento da Contabilidade em toda a sua história esteve intimamente ligado ao desenvolvimento econômico, às transações sociopolíticas e socioculturais experimentadas em cada época. O homem foi sentindo a necessidade de aperfeiçoar seu instrumento de avaliação da situação patrimonial, ao mesmo tempo em que as atividades econômicas foram-se tornando mais complexas. Os autores delimitam a evolução histórica da contabilidade em duas grandes escolas: a italiana e a norte americana.
Iudícibus (2006, p. 45) destaca que o Brasil foi influenciado pela escola italiana. No país, a primeira escola especializada no ensino da contabilidade foi criada em 1902. Entretanto, foi com a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, fornecendo o curso de Ciências Contábeis e Atuarias em 1946, que o Brasil ganhou o primeiro núcleo efetivo.
Dessa forma, a contabilidade surgiu, justamente, pela necessidade de se ter um controle maior sobre os valores a serem atribuídos ao patrimônio das empresas e, também, pela necessidade de tomar decisões quanto ao que, como e quando produzir. Tornando-se assim, a ser uma das principais ferramentas para auxiliar o controle e a tomada de decisões da empresa.
2.1 Historia da Contabilidade Rural
Desde a Antiguidade, o homem sempre busca organizar seus lucros, na expectativa de maximização de riquezas. Com o advento da Contabilidade, isso se tornou possível. Dessa forma, a Contabilidade tornou-se uma ciência indispensável para o homem moderno. Possuidora de vários ramos, através de suas técnicas, aperfeiçoadas ao longo de sua evolução histórica, a contabilidade configurou-se como uma das principais responsáveis pela gestão de empresas, sendo uma das primordiais ferramentas da gestão empresarial. Dessa forma, a contabilidade é responsável por informar o empresário sobre a situação de sua empresa, demonstrando o crescimento, os fatores de risco, as possíveis dificuldades e soluções e a real lucratividade da empresa. 
Segundo Calderelli (2003, p. 180), “a Contabilidade Rural é aquela que tem suas normas baseadas na orientação, controle e registro dos atos e fatos ocorridos e praticados por uma empresa cujo objeto de comércio ou indústria seja agricultura ou pecuária”.
Mas foi no setor rural, que a contabilidade teve sua evolução mais demorada. No Brasil, a contabilidade rural vem ganhando importância e status, mas sua implantação tem se configurado em um processo muito lento. Este processo determinou um distanciamento entre o homem do campo e o conhecimento dos conceitos e técnicas de gestão empresarial.
Vale ressaltar que, a propriedade rural está sendo encarada como uma empresa há bem pouco tempo. Porém, no Brasil nas ultimas décadas houve um acelerado processo de conhecimento dos grandes produtores rurais sobre os conceitos e técnicas contábeis e de gestão do agronegócio. 
Sendo assim, a empresa rural tem se caracterizado pela buscade novas técnicas, visando uma melhora elevada na sua gestão, levando a administração rural a ganhar qualidade e autonomia na gerência de suas atividades administrativas.
2.2 Conceito de Contabilidade Rural
A contabilidade é uma ciência que estuda o patrimônio. Existem diversos conceitos contábeis para os inúmeros segmentos desta ciência, tais como: de custos, comercial, industrial, bancária, rural, etc. Seguem definições sobre contabilidade rural.
A contabilidade rural é um instrumento fundamental para o controle financeiro e econômico da propriedade rural; pode-se também afirmar que a utilização da contabilidade contribui, sob vários aspectos, com o ambiente onde a entidade esteja inserida. (GOMES, 2002 p. 21).
Vale ressaltar que, é considerada atividade rural a exploração das atividades agrícolas, pecuárias, a extração e a exploração vegetal e animal, a exploração da apicultura, avicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura (pesca artesanal) e outras de pequenos animais; a transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, realizada pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando-se exclusivamente matéria-prima produzida na área explorada, tais como: descasque de arroz, conserva de frutas, moagem de trigo e milho, pasteurização e o acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja, acondicionados em embalagem de apresentação, produção de carvão vegetal, produção de embriões de rebanho em geral (independentemente de sua destinação: comercial ou reprodução).
Segundo Marion (2002. p, 24) descreve que:
Atividade agrícola-produção vegetal, que se subdivide em dois grupos: Culturas hortícula e forrageira, como cereais, hortaliças, fibras, floricultura etc; são culturas de curto prazo, tem sua vida útil em menos de um ano, estão situadas no ativo circulante. Arboricultura como florestamento, pomares, seringueiras etc. Culturas de longo prazo, pertencentes ao ativo não circulante, por produzirem por mais de um ano. Atividade zootécnica- produção animal, compreendendo:
• Apicultura (criação de abelhas)
• Avicultura (criação de aves)
• Pecuária (criação de gado) etc;
Atividade agroindustrial- são as indústrias rurais, desenvolvidas em unidades Empresariais onde ocorrem as etapas de beneficiamento, processamento e Transformação.
• Beneficiamento do produto agrícola (arroz, café, milho);
• Transformação de produtos zootécnicos (mel, laticínios, casulos de seda);
• Transformação de produtos agrícolas (cana-de-açúcar em álcool e aguardente; soja em óleo; uvas em vinho e vinagre; moagem de trigo e milho).
Portanto, as operações rurais podem ser verificadas as seguintes formas: o técnico, o econômico e o financeiro. Na ótica do aspecto técnico, levamos em relevância a possibilidade de plantio de determinada cultura vegetal ou criação de gado na área rural, isso implica a todas as decisões relacionadas aos procedimentos assim como a escolha das sementes, os implementos a serem usados, tipos de alimentação do gado, e o sistema de trabalho etc. Já no aspecto econômico, estudam-se várias operações a serem executadas, quanto ao seu custo e aos seus resultados. Já no aspecto financeiro, estuda-se a possibilidade de obtenção de recursos monetários necessários e o modo de sua aplicação.
Assim, Calderelli (2003) define contabilidade rural como sendo o conjunto de leis, normas e princípios, com a finalidade de estudar e registrar todos os atos e fatos ligados a empresas de atividades agrícolas e pastoris.
Por outro lado, GROSSI, SOUZA e SILVA (2002), apud CUNHA, SHIKIDA e ROCHA JUNIOR (2002) apresentaram uma nova configuração do meio rural brasileiro, denominado como “Novo Rural”, dividido em três grupos: a agropecuária moderna (commodities); atividades não agrícolas (moradia, lazer, serviços) e novas atividades agropecuárias (localizados em nichos de mercado) integrando um conjunto de atividades de renda no mercado, como a urbanização do meio rural, turismo, lazer e de prestação de serviços, como aluguel de máquinas, pesque e pague etc. Essa combinação de atividades agrícolas e não agrícolas é conhecida por pluriatividade, criada como objeto de valorização dos capitais. A diferença é que, anteriormente, estava ligada ao estabelecimento agropecuário como uma atividade econômica, enquanto a pluriatividade estava ligada às famílias, como uma unidade social e demográfica.
Porém, é importante enfatizar que atitudes que contribuem para a deficiência da má utilização dos sistemas contábeis, que retratam as principais características das atividades rurais, assim como a falta de profissionais capacitados na devida propagação de tecnologias administrativas. Essas deficiências acabam tornando a Contabilidade Rural uma ferramenta pouco usada pelos produtores, que acaba tornando se conhecida dos mesmos, somente para a Declaração do Imposto de Renda. Dessa forma, passa equivocadamente uma imagem de técnica complexa, e de baixo retorno, o que acaba desencorajando os produtores quanto à aplicação gerencial da contabilidade. 
O ponto fundamental na contabilidade é o uso da informação contábil como ferramenta para a administração por meio dos Balanços Patrimoniais, Demonstração de Resultados e outros relatórios, tornando-se, portanto, importante instrumento gerencial.
Conforme Crepaldi (2012, p. 78) narra que: 
A Contabilidade Rural surgiu da necessidade de controlar o patrimônio. É fato que existem pessoas, entidades e empresas que realizam muitas transações, decorrendo, daí, maior complexidade de controle. Seria impossível controlar um patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações, sem que houvesse registros organizados de todas as mutações ocorridas. Em muitos casos, especialmente para as pessoas físicas, é perfeitamente dispensável a escrituração, pois o controle deste pequeno patrimônio não necessita de uma Contabilidade sistematizada para exercê-lo. 
Crepaldi (2012, p. 84) destaca a Contabilidade rural como um instrumento da função administrativa que tem como finalidade: controlar o patrimônio das entidades rurais; apurar o resultado das entidades rurais; prestar informações sobre o patrimônio e sobre o resultado das entidades rurais aos diversos usuários das informações contábeis 
Fica claro então que a contabilidade é utilizada não apenas para efetuar as demonstrações econômicas e financeiras e calcular impostos da empresa, mas a sua maior importância está na função de atender as necessidades administrativas, fornecendo informações úteis para que a gestão adote as decisões certas. Sendo, portanto, a contabilidade, indispensável em qualquer empreendimento.
Tabela 02: Objetivos e finalidades específicas da Contabilidade Rural:
	Orientar as operações agrícolas e pecuárias;
	Medir o desempenho econômico-financeiro da empresa e de cada atividade produtiva individualmente;
	Controlar as transações financeiras;
	Apoiar as tomadas de decisões no planejamento da produção, das vendas e dos investimentos;
	Auxiliar as projeções de fluxos de caixa e necessidades de crédito;
	Permitir a comparação do desempenho da empresa no tempo e desta com outras empresas;
	Conduzir as despesas pessoais do proprietário e de sua família;
	Justificar a liquidez e a capacidade de pagamento da empresa junto aos agentes financeiros e outros credores;
	Servir de base para seguros, arrendamentos e outros contratos;
	Gerar informações para a declaração do Imposto de Renda.
Fonte: Crepaldi (2012).
A Contabilidade Rural aplicada ao ambiente rural está vinculada às normas e conceitos contábeis. As pessoas físicas, tidas como grandes produtores, são equiparadas às pessoas jurídicas, devendo manter a escrituração regular, por intermédio de um profissional contábil, utilizando o método das partidas dobradas. Embora, os pequenos e médios produtores rurais estejam dispensados, para fins de Imposto de Renda, de utilizarem-se da contabilidade Rural, muitasvezes, apenas um livro caixa é disponibilizado para efetuar uma escrituração simplificada, mas isto não os impede de adotá-la.
É através da Contabilidade Rural que vai ser possível calcular se as atividades operacionais da entidade estão atingindo seu objetivo final: obtendo lucro. Com isso, as informações contábeis tornam-se o principal instrumento de apoio às tomadas de decisões durante a execução e o controle das operações da empresa rural. 
Marion (2002, p. 25) por sua vez, afirma que a Contabilidade pode ser analisada de modo geral ou particular e que, “quando aplicada a um ramo específico, normalmente é denominada de acordo com a atividade daquele ramo”. Dessa forma, a Contabilidade Rural é assim denominada por debruçar-se sobre o patrimônio das entidades rurais.
Portanto, a contabilidade gera informações de econômico e financeiras de todas as atividades da empresa rural, de forma, que auxilia diretamente no controle, registro e avaliação das mesmas. De forma que, seja possível utilizar a contabilidade rural, para que ela possa ser usada como ferramenta de gestão, não é uma tarefa fácil para o contador, devido à dificuldade de coleta de informações, o desconhecimento da legislação, o gerenciamento e a contabilização. O contador deve sempre buscar aproximação com os produtores rurais, pois, sua presença efetiva é fundamental para identificar, mensurar e atender às necessidades do setor, e dessa forma contribuindo para o melhor aproveitamento das oportunidades e o aumento do lucro.
Conforme Crepaldi (2012, p. 85-86) narra que:
A Contabilidade Rural surgiu da necessidade de controlar o patrimônio. É fato que existem pessoas, entidades e empresas que realizam muitas transações, decorrendo daí maior complexidade de controle. Seria impossível controlar um patrimônio, que é um conjunto de bens, direitos e obrigações, sem que houvesse registros organizados de todas as mutações ocorridas 
A sensibilização do produtor rural, de que a contabilidade é uma ferramenta importante de gestão, planejamento e controle da produção. São necessários em qualquer empreendimento independentemente de seu porte, é uma tarefa árdua e difícil do profissional de contabilidade.
Neste sentido, espera-se que os produtores rurais adotem atitudes vinculadas a Contabilidade Rural, para que assim seja possível gerir com eficiência seu negócio. De forma que, seja possível avaliar o desempenho de cada cultura, tanto em relação a períodos passados, como em relação a outras culturas desenvolvidas por esta mesma entidade. Torna-se evidente a necessidade de uma ampla mudança de postura por parte dos produtores rurais, que possibilite melhoria na gestão, com a introdução de novos procedimentos e técnicas contábeis.
2.3 Objetivo da Contabilidade Rural.
A contabilidade rural tem como principal objeto o controle do patrimônio rural, desde a apuração de resultado ao fornecimento de informações sobre o patrimônio aos usuários destas informações. Vale ressaltar que, alguns aspectos da contabilidade rural: o planejamento, o controle, nortear as operações agrícolas e pecuárias, controlar as transações financeiras assim como a mensuração do real desempenho econômico financeiro de todas as atividades adotado pela empresa.
Segundo Crepaldi (2012, p. 85) narra que:
Dentro do conceito da ciência chamada Contabilidade, estão embutidos conceitos administrativos que interessam a quem usa esta ciência. 
· Controle. E o acompanhamento das atividades da organização, por meio dele, o administrador observa se o comportamento da organização esta de acordo com os planos traçados. 
· Planejamento. É o conjunto de linhas de ação e a maneira de executa-las para alcance dos objetivos.
Para uma gestão rural, necessita se de um controle e planejamento das operações a serem realizadas nas propriedades rurais. Na pecuária, existem várias etapas a serem desenvolvidas pelo administrador rural, como a obtenção de uma terra não mecanizada, e desenvolver todo processo de mecanização para plantio de lavoura ou capim. Assim, a contabilidade rural distingue-se da contabilidade relativa à área industrial.
O Brasil é um dos grandes exportadores do mundo agrícolas, como carnes bovinos, suínos e aves, e graus de soja e milho, suco de laranja, café arábico e açúcar, o pais tem toda estrutura por ser um exportador agrícola, na qual é um dos objetivos das grandes empresas rurais que tem sua produção em grande escala. As empresas rurais tem grade relevância no controle e planejamento, para que percorra um caminho na qual pode ocorrer possíveis imprevistos que não é foi planejado, nesse momento a empresa terá que ter uma administração para que posem averiguar métodos contábeis que contornem a situação que esta ocorrendo, esta, é a hora crucial para empresa, tendo assim um bom controle, junto com um profissional contábil para poder ter uma tomada de decisões para um futuro próximo a empresa alcance seus objetivos..
2.4 Empresa Rural
Para que seja realizado um acompanhamento devido, é necessária uma visão dos seguintes ângulos: atividade econômica realizada, empresário e estabelecimento. Na qual, a atividade econômica são os bens e serviços produzidos, o empresário e o produtor rural (pessoa física ou jurídica) e o estabelecimento é o local onde são realizadas todas as operações. 
Na definição de Crepaldi (2012, p. 23) a “Empresa Rural é a unidade de produção em que são exercidas atividades que dizem respeito a culturas agrícolas, criação de gado ou culturas florestais, com a finalidade de obtenção de renda”.
As atividades exercidas pelas empresas rurais são divididas. Marion (2005, p. 24-25) narra que são: Agrícolas, zootécnicas e agroindustriais que comportam os seguintes cultivares:
a) Atividade agrícola
Culturas hortícolas e forrageira:
· Cereais (feijão, soja, arroz, milho, trigo, aveia...);
· Hortaliças (verduras, tomate, pimentão...);
· Tubérculos (batata, mandioca, cenoura...);
· Plantas oleaginosas (mamona, amendoim, menta...);
· Especiarias (cravo, canela...);
· Fibras (algodão, pinho...);
· Floricultura, forragens, plantas industriais...
· Arboricultura:
· Florestamento (eucalipto, pinho...);
· Pomares (manga, laranja, maçã...);
· Vinhedos, olivais, seringais etc.
b) Atividade zootécnica (criação de animais)
· Apicultura (criação de abelhas);
· Avicultura (criação de aves);
· Cunicultura (criação de coelhos);
· Pecuária (criação de gado);
· Piscicultura (criação de peixes);
· Ranicultura (criação de rãs);
· Sericicultura (criação do bicho-da-seda);
· Outros pequenos animais.
c) Atividade agroindustrial
· Beneficiamento do produto agrícola (arroz, café, milho);
· Transformação de produtos zootécnicos (mel, laticínios, casulos de seda);
· Transformação de produtos agrícolas (cana-de-açúcar em álcool e aguardente; soja em óleo; uvas em vinho e vinagre; moagem de trigo e milho).
Segundo Marion (2005), Empresa Rural é aquela que explora a capacidade produtiva do solo por meio do cultivo da terra, da criação de animais e da transformação de determinados produtos agrícolas. O campo de atividades da Empresa Rural pode ser dividido em três grupos distintos: produção vegetal, produção animal e indústrias rurais.
Sendo assim, podemos considerar que toda produção em que são realizadas atividades relacionadas a culturas agrícolas, criação de animais ou ainda culturas florestais, com o intuito direito de obtenção de lucro, em empresa rural. É importante ressaltar que as mesmas são integradas por um conjunto de recursos, denominados fatores da produção, que são: a terra, o capital e o trabalho.
Diante destes conceitos, pode-se definir empresa rural como sendo a constituição jurídica e legal, com a finalidade de exploração econômica das atividades agrícolas, pecuárias, agroindustriais e extrativas, com o objetivo de produzir bens e serviços.
	Conforme a produção e a competitividade do mercado dos produtos rurais vão crescendo, os contadores e empresários responsáveis pelas empresas rurais têm um papel cada vez mais relevante à medida que se torna fundamental o auxílio ao quantoà utilização de práticas de planejamento e controle de todos os negócios realizados pelas entidades. Para isso, o contador deve estar sempre atualizado em relação às mudanças ocorridas na legislação, às práticas mais recentes de planejamento na área rural e à respectiva escrituração dos fatos contábeis.
2.5 Setor Rural e suas Principais Atividades
A exploração da atividade rural inclui as operações provenientes do giro normal da empresa em decorrência do exercício das seguintes atividades:
Quadro 03: Exploração da atividade rural
	Agricultura;
	Pecuária;
	Extração e exploração vegetal e animal;
	Exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura; piscicultura e de outras culturas de pequenos animais;
	Exploração de atividade florestal, ou seja, o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou industrialização;
	Venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes;
	Transformação de produtos decorrentes da atividade rural, em que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matérias primas produzidas na área rural 
Fonte: Art.257/2002
Como base na exploração da atividade rural o beneficiamento de produtos agrícolas são: 
· Descasque de arroz e de outros produtos semelhantes;
· Debulha de milho;
· Conservas de frutas, etc;
b) transformação de produtos agrícolas:
· Moagem de trigo e de milho;
· Moagem de cana-de-açúcar para produção de açúcar mascavo, melado, rapadura;
· Grãos em farinha ou farelo;
c) transformação de produtos zootécnicos:
· Produção de mel acondicionado em embalagem de apresentação;
· Laticínio (pasteurização e o acondicionamento do leite; transformação do leite em queijo, manteiga e requeijão);
· Produção de sucos de frutas acondicionados em embalagem de apresentação;
· Produção de adubos orgânicos.
d) transformação de produtos florestais:
· Produção de carvão vegetal;
· Produção de lenha com árvores da propriedade rural;
· Venda de pinheiros e madeira de árvores plantadas na propriedade rural;
e) produção de embriões de rebanho em geral, alevinos e girinos em propriedade rural, independente de sua destinação (reprodução ou comercialização):
· Atividade de captura de pescado in natura, realizada por embarcações, desde que a exploração se faça com apetrechos semelhantes ao da pesca artesanal (arrastões de praia, rede de cerca, etc);
· Inclusive a exploração em regime de parceria.
		Crepaldi (2012, p. 67) apresenta a classificação dessas atividades em agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, além de transformação de produtos agrícolas ou pecuários. Em relação às transformações dos produtos rurais, afirma que estas não devem alterar a composição e as características do produto in natura, pois se assim ocorresse, seria puramente industrialização. 
		
2.5.1 Agricultura
A agricultura encontra-se, desde o princípio de nossa colonização, na base de nossa economia. Na qual, a mesma não visa apenas à produção de rentáveis produtos de larga procura no mercado mundial, antes, também das necessidades humanas. 
De acordo com Crepaldi (2012) a agricultura deve desempenhar os seguintes papéis no processo de desenvolvimento: produzir alimentos baratos e de boa qualidade, produzir matéria-prima para a indústria, pela exportação, trazer dinheiro para o país e dar condições dignas de vida para o trabalhador rural.
Vale ressaltar que, é importante que o produtor rural não se dedique somente a uma cultura, pois, dependendo da renda de apenas um produto, uma queda no preço no mesmo ou uma frustração de safra, leva o agricultor a sérios prejuízos. 
Dessa forma, Percebe-se, então, que esta função básica, de qualquer nação, é “responsável” pelo bem estar do povo, inclusive na produção de alimentos na medida em que atende a quase todas às necessidades da população. 
2.5.2 Pecuária 
Compreende-se assim, que o termo pecuária não é apenas para criação de gado. Mas sim, a animais que vivem em rebanho, quer sejam bois e vacas, búfalos, carneiros, ovelhas e, entre outros, as aves que incluem frango, pato marreco, faisão, peru etc.
Conforme Marion (2005, p, 43) afirma que existem três tipos de atividades na pecuária bovina, vejamos: cria é a atividade básica é a produção de bezerros que só serão vendidos após o desmame. Normalmente, a matriz (de boa fertilidade) produz um bezerro por ano; recria é a atividade básica é, a partir do bezerro adquirido, a produção e a venda do novilho magro para a engorda; engorda é a atividade básica é, a partir do novilho magro adquirido, a produção e a venda do novilho gordo.
A contabilidade rural deve ser utilizada pelos administradores rurais como instrumentos gerenciais, no qual devem sempre levar em consideração as peculiaridades do setor. 
2.6 Empresário Rural
Pode-se definir empresário rural como pessoa física ou jurídica que investe na exploração econômica das atividades agrícolas, pecuárias, agroindustriais e extrativas assumindo as funções de coordenar e organizar a empresa, unindo os fatores terra, trabalho, capital e tecnologia. Na qual, devem ser pessoa física ou pessoa jurídica, sendo formalizada pela união de indivíduos através de trato reconhecido por lei, com personalidade jurídica distinta de seus membros - que explora a terra visando à produção vegetal, a produção animal e também em alguns casos a industrialização desses produtos.
O Novo Código Civil Brasileiro, Lei 10.406 de 10.01.2002, estabelece: Art. 966. Considera empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O Art. 970 estabelece que: A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Marion (2012) Narra que em geral conforme atual Código Civil, o empresário, cuja atividade rural constituía sua principal profissão, pode exercer esta atividade nas seguintes formas jurídicas.
a) Autônomo, sem registro na Junta Comercial.
b) Empresário Individual, quando inscrito na Junta Comercial (é optativo).
c) Sociedade Empresária, inscrita na Junta Comercial (na forma de sociedade limitada, ou sociedade anônima, etc).
Marion (2012) Descreve que;
“Empresário como aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens e serviços. Assim o produtor passam a ser chamado de empresário rural em função da definição acima, desde que se inscreva na junta comercial. Não se inscrevendo na junta comercial, ele será um produtor rural autônomo”.
Conforme Marion, o empresário rural é a pessoa que usa de maneiras legais a profissão como produtor rural, tendo seu cadastro na junta comercial, esse processo é pouco usado pela grande parte de pequenos produtores, tendo se em mente que é legal ser produtor sem cadastro na junta comercial, no entanto será um produtor autônomo, podendo fazer compras e venda de seus respectivos produtos com auxílio dos sindicatos rurais.
 
2.7 Registros Contábeis
Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas, custo e despesas, com obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. As receitas operacionais da atividade rural são aquelas provenientes do giro normal da empresa, em decorrência da exploração das respectivas atividades rurais, entende-se por giro normal da empresa as receitas diversas que sejam inerentes à atividade rural, como, por exemplo, o aluguel ou arrendamento de bens imobilizados utilizados na produção, bem como o ganho de capital apurado na alienação de bens do ativo imobilizado, excetuados a terra nua. As despesas de custeio, dedutíveis na apuração do resultado da atividade rural, são aquelas necessárias à percepção dos rendimentos e à manutenção da fonte produtora e que estejam relacionadas com a natureza da atividade exercida, apropriando-asem função do regime de competência.
Com o advento da Lei nº. 7.450/85 e posteriores ajustes, o Imposto de Renda tornou-se obrigatório, para todas as empresas, o exercício social coincidindo com o ano civil, ou seja, de 01/01 a 31/12. Essa imposição veio trazer sérios prejuízos à contabilidade rural, já que este setor, necessariamente, deveria ter seu exercício social coincidente com o ano agrícola, para melhor avaliar o desempenho da empresa.
Dentre as inúmeras atividades e serviços que a contabilidade pode oferecer ao setor agropecuário para incrementar e alavancar o seu crescimento, destacam-se a elaboração do orçamento da empresa; Análise do negócio da empresa; Identificação das alternativas de investimentos da empresa; controle da operação.
Conforme Crepaldi (2006) discorre que:
A Contabilidade Rural é um dos principais sistemas de controle e informação das empresas rurais. Com a análise do balanço patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício é possível verificar a situação da empresa, sob os mais diversos enfoques, tais como analise de estrutura, de evolução, de solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, de retorno de investimentos etc.
É importante ressaltar que, a legislação não obriga que o produtor rural pessoa física tenha escrituração contábil, onde grande parte dos pequenos produtores rurais se enquadra legalmente, como ocorre com os produtores rurais pessoa jurídica. Para atender a legislação, basta escrituração do Livro Caixa, mas como o livro caixa é uma escrituração bem simplificada, e não permite muitas análises para tomada de decisão, nada impede que facultativamente, a escrita contábil seja realizada.
2.8 Custos do Bezerro até Seu Abate 
No Brasil, a atividade pecuária existe a centenas de anos, alternando períodos de lucratividade alta com outros de baixa rentabilidade.
Segundo Rodrigues (2012, p.138) são comuns os produtores rurais destinarem parte do rebanho em formação para a reprodução. Normalmente, em uma atividade bovina de corte, as fêmeas e, as vezes, alguns machos são selecionados e separados para reprodução
 	A criação de bezerros com foco diretamente para corte deve ser observarmos que normalmente um bezerro é desmamado aos 08 meses de idade, com media de 180 kg, vai ao abate 36 meses depois pesando em media 450 kg, a produção de gado tem grande relevância de ganhos nas épocas de chuva (novembro a maio), com perda de peso nas secas (junho a outubro) o tempo do animal na propriedade pode ser aumentado em virtudes da seca. Quando colocamos em uma planilha os custos de produção, verificamos que o tempo é o maior vilão a “comer” o lucro do pecuarista.
Uma operação de bezerro de corte de carne é uma operação em uma fazenda, onde você tem vacas e touros que são criados juntos para produzir bezerros. Bezerros que são frequentemente vendidos ao mercado. Com isso os custos desde o nascimento do bezerro até sua fase terminal (abate), são causas discutidas pelo pecuarista até os dias atuais.
3 TIPOS DE CULTURA E A CONTABILIDADE NA PECUARIA
As atividades agrícolas são exercidas das mais variadas formas, desde o cultivo caseiro para a própria subsistência até as mais complexas, na grande maioria das vezes não se utilizam adequadamente os meios de cultivo sendo de vital importância para a economia.
De acordo com Marion (2009, p. 43) agricultura é definida como a arte de cultivar a terra. Arte essa decorrente da ação do homem sobre o processo produtivo à procura da satisfação de suas necessidades básicas.
Na contabilidade a atividade agrícola de divide em dois grupos: culturas temporárias e culturas permanentes. 
3.1 Culturas Temporárias
Também são consideradas culturas temporárias aquelas que tenham vida inferior a três anos, normalmente no máximo de dois anos, desde que produzam uma única colheita. A cultura temporária é formada por diversos custos, entre eles, sementes, inseticidas, adubos, mão-de-obra, gastos indiretos de produção, entre outros.
Segundo Crepaldi (2010. P. 56) são consideradas culturas temporárias aquelas sujeitas ao replantio após a colheita, com o período de vida curto, normalmente não superior a um ano. Após a colheita, são arrancadas do solo para que seja realizado novo plantio. São também chamadas como cultura anual. Exemplo: soja, milho, arroz, entre outras. Assim as plantações com prazo inferior a um ano, passam a ser temporárias, mesmo que com mais de uma produção ou colheita nesse prazo.
3.2 Culturas Permanentes
Nessas culturas durante sua formação os gastos são acumulados no Ativo Permanente numa conta provisória de cultura permanente em formação. Quando atingir sua maturidade e estiver em condições de produzir, o saldo da conta da cultura em formação será transferido para a conta cultura permanente formada, especificando o tipo de cultura.
Segundo Crepaldi (2010, p.56) são consideradas culturas permanentes as que não estão sujeitas ao replantio após a colheita, com um período de vida longo, normalmente em torno de três a quatro anos. Exemplo: citricultura (laranja, limão), café, entre outras.
De certa forma, também são consideradas culturas permanentes aquelas que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou produção, normalmente atribui-se às culturas permanentes uma duração mínima de quatro anos.
A cultura seja ela, permanente ou temporária, para um melhor controle a apuração dos custos poderão ser subdivididos por operações. 
Segundo Marion (2013, p, 76) essas operações são classificadas como: preparo do solo/calagem, plantio/adubação, adubação, tratamento fitossanitário, cultivo manual, cultivo mecânico, cultivo químico, irrigação, manutenção, poda, colheita e outras.
A atividade rural deve desempenhar seu papel de produzir alimentos baratos e de boa qualidade, matéria-prima para a indústria e sempre dando condições dignas de vida para o trabalhador rural.
3.3 Custos na Pecuária
É de suma importância o conhecimento do custo da produção pecuária e o custo por operações, tanto na produção a pasto quanto na produção no confinamento, principalmente devido a controle e decisão do empreendedor. A escolha do Método de Custeio definirá o lucro do período, e de acordo com a escolha do método poderá gerar distorções do resultado do exercício, causando uma falsa impressão de lucro, considerando a variável tempo.
Para Marion (2005:312) o método de custeamento é a forma de apropriação dos custos, um elemento essencial para a contabilidade gerencial de qualquer atividade. Também é uma poderosa estratégia administrativa no gerenciamento da qualidade do lucro, evitando desperdícios e se adequando aos consumos dos custos de produção.
Conforme Crepaldi (2006, p. 228-229) baseado no princípio do custo histórico como base de valor, o método do custo pode ser definido como: o método que considera para efeito de registro os valores de aquisição ou os valores relativos ao custo de produção dos ativos a serem incorporados à entidade.
Padoveze (2004. P, 150) narra que o método de custeio é o processo de identificar o custo unitário de um produto ou serviço ou de todos os produtos e serviços de uma empresa, partindo do total de custos diretos e indiretos.
Observa-se que no método de custeamento definem-se quais gastos irão fazer parte da apuração do custo do produto e serviço. Portanto o objetivo principal de qualquer sistema de custeio é determinar o custo incorrido no processo de produção de bens ou prestação de serviço.
São muitas as possibilidades de a contabilidade de custo auxiliar na tomada de decisões gerenciais. Por exemplo, na fixação de preço de venda, no cálculo da lucratividade de produtos, na decisão entre comprar ou fabricar etc.
Conforme Padoveze (2004, p. 38) os métodos de apuração do custo dos produtos mais são basicamente três: Custeamento Direto ou Variável; Custeamento por Absorção; e Custeamento por Atividade. O que os difere ao a classificação e comportamento dos custos e despesas na hora da classificação e apropriação dos custos e das despesas, tanto para aqueles que são variáveiscomo para os que têm comportamentos fixos.
3.4 Atividades na Pecuária 
Com a produção bovina, diversos métodos da sociedade rural que durante a criação de gados, usam conhecimentos adquiridos em experiência, esses conhecimento foram sendo estudados e formaram as fases de cria recria e engorda para ter um sucesso na produção bovina, destaca se em ter um conhecimento aberto sobre determinado causas que podem interferir ao processo de cria do animal, com proporção de estabilidade das etapas de cria recria e engorda.
Crepaldi (2012, p.234) narra que:
Uma prova de que os pecuaristas que colocaram a mão na bolsa no ano anterior esta na valorização do bezerro. O invernista, que só engorda o gado, deixou de comprar o boi magro e resolveu partir para bezerro, que é mais barato.
 
É de suma importância o empresário rural obter de animais para engorda no período de seca, pois nesse período as pastagens não estão em boas condições, com isso a uma perda de peso dos animais, com uso da contabilidade rural, é possível ver a eficiência da empresa rural, administrar responsavelmente de acordo normas brasileiras do agronegócio e assim buscando um lucro e a qualidade da atividade desenvolvida.
4 A CONTABILIDADE RURAL VOLTADA À PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NA FAZENDA MAGNÚ NA COMUNIDADE SANTA RITA - ITAITUBA/PA
4.1 Caracterizações do Campo de Pesquisa
Com intuito de analisar a empresa rural no município de Itaituba, foi realizada uma pesquisa na qual sua segmentação e a criação de gado de corte, e a compra de bezerros, para ser analisar o ponto de vista do entrevistado.
A escolha dessa empresa rural, se deu por realizar atividades exercidas no município de Itaituba-Pará, mesmo sendo que esteja em crescimento, observando a quantidade de empresas que vem surgindo nesse ramo de atividade. A pesquisa demonstrou opiniões significativas para uma analise.
A uma empresa de pequeno porte situada próxima a comunidade Santa Rita no distrito de Miritituba, no município de Itaituba - Pará, na qual possui o seu quadro funcional é composto por dois funcionários nas respectivas funções de zelador e vaqueiro e o proprietário, a empresa foi fundada em 2001 desenvolvendo suas atividades comerciais há quase quatro anos, com diversos animais como: Galinhas, porcos e produção de gado leite e corte, com seguimento de cria, recria e engorda e compras e vendas de animais.
4.2 Metodologia da Pesquisa
Para realização deste trabalho, utilizou-se um estudo bibliográfico, tendo como principais autores MARION (2007), CREPALDI (2012) E PADOVEZE (2010). Quanto ao tema A Contabilidade Rural voltada a produção de gado de corte, a escolha do campo de pesquisa foi uma empresa rural na qual pudesse obter opiniões do gestor referente a utilização da contabilidade rural dentro da empresa pesquisada.
Foi utilizado o tipo de pesquisa qualitativo, apropriada para medir tanto opiniões atitudes e preferência quanto ao comportamento. Buscou-se avaliar a relação entre gestor da empresa rural, com métodos usados por grandes autores, verificando a comunicação entre os mesmos. A metodologia viabiliza caminhos tendo técnicas de pesquisa, que foram empregadas para compreender a investigação científica. Tal método determina o caminho percorrido pelo pesquisador fazendo uso de diversas técnicas e mecanismos científicos. Kauark, Manhães e Medeiros, (2010, p. 53) enfatizam que: 
A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exalta de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, intervista), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. 
Para esclarecer o fenômeno do estudo, analisou-se que as pesquisas exploratória e descritiva foram as mais pertinentes para buscar responder a questão norteadora. Severino (2007, p. 123), afirma que “A pesquisa exploratória busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestações”, esse tipo de pesquisa visa esclarecer as ideias, conforme se mostrou na entrevista. 
No caso da descritiva, segundo Kauark, Manhães e Medeiros, (2010, p. 28) discorre que: “Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou estabelecendo relações entre variáveis”. Precisa-se de técnicas para aplicar essas perguntas de dados, questionário e observação sistemática. Assume em geral a forma de levantamento, é obvio que esse tipo de pesquisa visa descrever o comportamento do fenômeno obtendo informações dos aspectos decorrente do problema ou questão. Segundo Matias, Pereira (2010, p.71) seleciona em qualitativo que não necessita o uso de métodos e técnicas estatísticas, evidenciando que a relação entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito não pode ser traduzida em números. Nessa monografia foi utilizada a abordagem qualitativa, para que o objeto de estudo seja identificado. 
No seguimento de técnica, foi escolhida a empresa rural situada no município de Itaituba-PA para que obtivéssemos informações sobre a envolvência da contabilidade no âmbito rural.
	
4.3 Resultados e Análises
	Para a pesquisa foi entrevistado um (01) produtor rural, pecuarista. O qual exerce atividade voltada para produção de gado de corte na qual tem as fases de cria, recria e engorda no município de Itaituba – Pará. “O intuito é analisar os procedimentos para ter um rendimento viável na criação de gado para corte” o entrevistado possui 45 anos do sexo masculino, o entrevistado tem o ensino fundamental.
Inicialmente buscou-se saber como o entrevistado faz as aquisições de animais e obteve a seguinte resposta. Apresentadas no quadro 04a seguir. 
Quadro 04: Qual a forma de aquisição de animais? 
	Qual a forma de aquisição de animais?
	Resposta
	Geralmente compramos animais de produtores de pequeno porte e engordamos esses animais até seu abate 
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Diante da resposta do entrevistado notou-se que os animais são comprados de pecuarista de pequeno porte, na qual, a maioria das vezes são animais magros que são adquiridos e terão um tratamento acelerado para seu crescimento, engorda e abate. A seguir foi formalizado outro questionamento ao entrevistado sobre qual é a idade média dos animais para o abate. Conforme demonstrada no quadro 05 a baixo. 
Quadro 05: Idade média dos animais para o abate
	Qual é a idade média dos animais para o abate?
	Resposta
	Em média de três anos. Os animais que nascem ou chegam à fazenda até um ano e seis meses a gente consegue ter um bom rendimento nesse animal, já os animais que são adquiridos de outra propriedade, magros, podem passar desse período por que vou ter que engordar esse animal para o abate.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Dando sequência à entrevista foi aplicada a terceira pergunta. Para que o pecuarista ao responde, veja a necessidade de entendimento no processo de criação dos animais, desprendendo uma visão de quanto tempo o animal poderá ficar na propriedade, o entrevistado diz que tem relevância a facha etária do animal é normalmente de três anos, se passar disso o pecuarista terá perda, pois não terá ganho de peso e estará alimentando normalmente, tendo custo, que poderiam ser gastos com outro animal tendo ganho de peso. Tendo sido obtida a seguinte resposta que consta no quadro 06 posteriormente.
Quadro 06: Critério utilizado para o descarte de matrizes.
	Qual o critério utilizado para o descarte de matrizes?
	Resposta
	Já o descarte de matrizes geralmente ocorre quando a vaca já está velha ou animais que falham em sua reprodução.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Segundo o método usado pelo entrevistado o desenvolvimento desse método é basicamente usado por todos pecuaristas, pelo motivo na qual o animal estar velho ou estar com problema em sua reprodução, com isso os animais são descartados para poder baixar os custos na propriedade.Questionou-se ao entrevistado quais são as perspectivas para a pecuária de corte em sua região, e para a fomentação de sua propriedade rural. O quadro 07 abaixo elucida os dados colhidos.
Quadro 07: Perspectivas para a pecuária de corte em sua região.
	Quais são as perspectivas para a pecuária de corte em sua região?
	Resposta
	O crescimento está cada vez maior em nossa região porque as grandes pastagens do Mato Grosso estão acabando se transformando tudo em lavoura, nossa região de uma alavancada na pecuária por esse motivo.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Conforme o entrevistado descreveu sobre as perspectivas para a pecuária na região, a região vem se destacando na pecuária pelo fato gerador que é demanda, o seja a procura pela compra do gado de corte, o mesmo destacou que o grande crescimento de lavouras de grãos de soja e milho no Mato Grosso – MT. Por esse motivo vem o desenvolvimento de criação de gado para a o estado do Pará. Em continuidade ao questionário foi perguntado ao produtor rural se recebe assistência técnica? Qual (própria, contratada, governamental, associação, fornecedores de insumos etc.). A resposta encontra-se descrita no quadro 08 a seguir. 
Quadro 08: Assistência Técnica.
	O pecuarista recebe assistência técnica? Qual (própria, contratada, governamental, associação, fornecedores de insumos, etc.)?
	Resposta
	Assistência própria, contratada quando tem necessidade.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Como narrado e descrito pelo entrevistado a propriedade rural, não disponibiliza de nem um tipo de assistência técnica especializada disponibilizada pelo governo, porém o entrevistado vem de uma geração na qual seu pai seu avô já criava gado, tendo adquiro um vasto conhecimento empírico na criação de gado para corte, como aplicar alguns medicamentos indispensáveis aos animais. Os pecuaristas de pequeno e médio porte quando necessitam de algum tipo de assistência técnica especializada, e preciso fazer a contratação particular dos profissionais envolvidos no processo. A seguir se questionou quais os principais custos que incidem sobre sua atividade pecuária. Sendo obtida a seguinte resposta demonstrada no quadro 09 que esse encontra abaixo.
Quadro 09: Principais custos que incidem sobre sua atividade pecuária
	Quais os principais custos que incidem sobre sua atividade pecuária? Descreva.
	Resposta
	Hoje em dia tudo é gasto para manter a fazenda, os maiores gastos apresentam-se na estrutura, manutenção, minerais para o gado, suplementos e medicamentos.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
A resposta aferida do entrevistado demonstra que os índices maiores de custo que envolve toda produção pecuária na qual são alocados em várias áreas dentro de uma propriedade rural, esses custos são calculados para que posam ser reduzidos no exercício seguinte, o entrevistado citou que para manter a fazenda em uma boa estrutura gasta muito em manutenção e outros produtos ligados diretamente e indiretamente com os animais, se faz necessários ter um controle dos custos no processo da atividade pecuária na fazenda. Prosseguindo a entrevista junto ao produtor rural lhe foi perguntado Como e feita a cria, recria e engorda na sua propriedade que será apresentada no quadro 10. 
Quadro 10: Como e feita a cria, recria e engorda na sua propriedade 
	Como e feita a cria, recria e engorda na sua propriedade? Descreva.
	Resposta
	A cria é aonde o bezerro nasce na propriedade e acompanha mãe até seu desmame, a recria é um período de desmame crescimento do novilho, já engorda quando temos uma boiada magra e engordamos para o abate.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Segundo o entrevistado a relação de cria, recria e engorda, são fases que utiliza se em propriedades rurais na área pecuária, citado pelo entrevistado o produtor que a cria e o tempo em que o bezerro que nasce e até sua fase de desmame, em relação a isso a fase de cria recria e engorda são fatores que geram custos diferentes na produção. Dando sequência a perguntada a seguinte questão, como é feito o cálculo do custo dos bezerros para corte em sua propriedade rural, dados coletados no quadro 11.
	
Quadro 11: Como e feito o cálculo do custo dos bezerros para corte em sua propriedade rural.
	Como e feito o cálculo do custo dos bezerros para corte em sua propriedade rural? Descreva.
	Resposta
	O custo e feito na propriedade é direcionado em todo o gado em um ano por exemplo. Mas o bezerro tem seu custo desde o nascimento com medicamentos minerais suplementos para ter um bom rendimento.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Descrito pelo entrevistado que são dispensados os custos por animal, sendo assim somente por lotes de animais em determinado período, com relevância a isso os custos gastos na propriedade são de grande escala, juntando assim custos fixos e variáveis de lotes de animais, em decorrência com a resposta obtida do entrevistado os principais custos são medicamentos suplementos. Em seguida questionou-se o entrevistado e feita a seguinte pergunta. Em sua opinião quais são os principais problemas e o que poderia ser feito para aumento da eficiência da produção de carne bovina em nossa região, encontra se no quadro 12.
Quadro 12: Os problemas e oque poderiam ser feitos para aumentar a eficiência da produção.
	Sua opinião quais são os principais problemas e o que poderia ser feito para aumentar a eficiência da produção de carne bovina em nossa região?
	Resposta
	Em minha opinião deveria ter nas associações ou até mesmo na prefeitura uma divergência de raças para facilitar o cruzamento Industrial como é feito na região do Sul.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Diante da resposta do entrevistado o procedimento de cruzamento entre raças iria ser eficiente para produção de carne, nota se que a grande dificuldade do produtor é a região local que está ainda em desenvolvimento para cruzamentos de raças, pois possuem poucas raças de gados disponíveis para cruzamento, na qual se tivesse poderia ter uma eficiência na produção regional. Dando sequência ao questionário a seguinte pergunta. O que deve ser observado na seleção de novilhas para reprodução, tendo se a resposta no quadro 13 abaixo.
Quadro 13: O que deve ser observado na seleção de novilhas para reprodução.
	O que deve ser observado na seleção de novilhas para reprodução. Descreva?
	Resposta
	Esse é um ponto muito importante porque deve ser observar se a mãe é uma boa reprodutora se o animal tem um bom rendimento de carcaça que passará para seus filhos.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Com o questionário aplicado tem a resposta do entrevistado diante da seleção de lotes de novilhas na qual servira para reprodução futura na propriedade, segundo o entrevistado deve observa a mãe da novilha se tem boa carcaça, bom ganho de peso. Com a resposta do entrevistado a seleção precisa se de uma averiguação do animal para sua reprodução. Em sequência do questionário aplicando a seguinte pergunta. Como é a relação entre produtor, frigorifico, supermercado e consumidor afetam a tomada de decisão dos pecuaristas. Diante da pergunta acima a resposta encontra se no quadro 14 abaixo.
Quadro 14: relação entre produtor-frigorifico-supermercado-consumidor na tomada de decisão .
	Como a relação entre produtor-frigorifico-supermercado-consumidor afetam a tomada de decisão dos pecuaristas?
	Resposta
	A tomada de decisão varia pela economia local, se o consumidor não comprar haverá um freamento do Produtor, frigorífico e do supermercado.
Fonte: Dados da pesquisa 2017.
Diante a resposta do entrevistado, a relação do processo de cria do animal até a venda da carne ao consumidor é particularidade da economia atual na localidade, entende ser que se a economia local não estiver estável, os procedimentos tomados pelo produtor são freados por motivos de abates dos animais que será menor em proporção da economia local, segundo entrevistado a tomada de decisões depende se as etapas estão tendo superávit de vendas do frigorifico, supermercado e um direcionamento ao consumidor.
4.4 Empresa entrevista.
Foi entrevistadona Empresa rural o gestor através da aplicação de questionário composto por 11 perguntas aberta foi aplicado questionário para que obtivéssemos resultados em relação a criação de gado destinado para abate. A pesquisa demonstrou que o gestor possui 45 anos de idade, e do sexo masculino, possuindo um nível de escolaridade de ensino fundamental incompleto.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo iniciou se com intuito de buscar mais conhecimento na área da Contabilidade Rural, na qual é pouco explorada na região, e quase não se ver estudos voltado para esse setor. Teve o propósito também de instigar o proprietário a planejar e controlar seus custos de produção, bem como analisar seus bens e mostrar, lhe a situação econômica da propriedade. Pelo estudo de caso efetuado, chegou a conclusão que a empresa encontra, se em uma ótima situação financeira, se perceber que a empresa pode pagar suas obrigações, sem contar com seu estoque, devido seu grau de endividamento ser baixo. E que sua rentabilidade é boa com venda bovina direcionada ao abate. Esta pesquisa teve êxito em todos os momentos desde o seu início, primeiro por cumprir todas as etapas que foram propostas inicialmente, segundo por surtir efeito perante o decisório da propriedade e o mesmo estar analisando positivamente a continuidade dos estudos. Em terceiro ter ampliado a linha do conhecimento nesse setor, suas particularidades, e por trazer uma experiência nova e proporcionar mais conhecimento, ao se propor levantar informações, aonde não se tinha estruturas antes. E respondendo a questão proposta no problema da pesquisa, em primeiro lugar a contabilidade proporciona uma melhor rentabilidade para empresa, com seguimentos de planejamento, controle e tomadas de decisões que o empresário vem aumentando seu capital, e melhorando sua gestão, Conhecer também o que se gasta para produzir, os custos e as despesas na criação, ajuda a se planejar, é necessário conhecer para poder planejar, para saber até que ponto deve ser investido, tendo em mente a segurança na hora de tomar a decisão, a segurança para se investir, para mudar de produto, para qualquer surpresa desagradável que possa surgir. A tomada de decisão pelo gestor rural é o principal foco buscado, é nele que se precisa centralizar as informações, é ele que dita o sucesso e o insucesso da propriedade. É para ele que as informações fornecidas pela Contabilidade terão que se apresentar de forma clara, objetiva e segura. E como beneficiando o resultado ou lucro. Com todas essas informações apresentadas ao gestor, ele terá como base para gerir melhor o seu negócio, e com certeza aperfeiçoar o lucro da propriedade. Conforme citado acima esses são meio para melhorar a propriedade com esse estudo cheguei à conclusão que, a contabilidade rural é uma das áreas menos utilizadas no meio contábil, porem tem vários seguimentos que posam ajuntar ate a chegada dos resultados esperados. 
REFERÊNCIAS
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BRANDT, S.A. ; OLIVEIRA, F. T. G. O planejamento da nova empresa rural brasileira, APEC-Editora S.A., Rio de Janeiro-RJ : 1 ed, 260 p, 1973.
CALDERELLI, A. Biblioteca de prática comercial brasileira. 3. ed. São Paulo: Formar, 2003.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural: Uma abordagem decisória. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
_______, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural: uma abordagem decisória. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Disponível em: Instrução normativa SRF <https://normas.receita.fazenda.gov.br//> Acesso em: 02 de dezembro de 2017.
GOMES, Aguinaldo Rocha. Contabilidade rural & agricultura familiar. Rondonópolis: A R. Gomes, 2002.
IUDÍCIBUS, Sergio de: Contabilidade Gerencial.6ª edição. São Paulo – SP. Editora: Atlas. Ano: 2006.
KAUARK, Fabiana; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. Metodologia da Pesquisa: guia prático. – Itabuna: Via Litterarum, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2012
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_______, José Carlos. Contabilidade rural. 9.ed.São Paulo: Atlas, 2007.
_______, José Carlos. Contabilidade rural. 7.ed.São Paulo:Atlas, 2002.
_______, José Carlos. Contabilidade Rural: Contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
_______, José Carlos. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária. 13ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos : inclui o ABC. 9. ed. São Paulo:Atlas, 2003.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa cientifica. 2. ed. São Paulo: DCL, 2013
NAGATSUKA, Divane A. Silva; TELES, Egberto L. Manual de contabilidade introdutória. São Paulo: Thompson/Pioneira, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. – São Paulo: Cortez, 2007.
WHITAKER, Jussara et al. Manual de normas para trabalhos científicos da Faculdade do Tapajós (FAT). Itaituba/PA, 2015.
APÊNDICE
SERT-SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO TAPAJÓS
FAT-FACULDADE DO TAPAJÓS
CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS
ACADÊMICO: JUVENAL CARDOSO SILVA JUNIOR
ORIENTADOR: FÁBIO ALESSANDRO SOUZA SILVA
QUESTIONÁRIO
	Este questionário é uma pesquisa referente ao trabalho de conclusão do curso de Ciências Contábeis da FAT- Faculdade do Tapajós. A sua participação será voluntária, os dados coletados serão tratados de modo confidencial e utilizado apenas para fins acadêmicos. A Contabilidade rural voltada a produção de gado de corte na fazenda Magnú município de Itaituba-PA, captando assim pontos fortes e fracos da estrutura pecuária da região e norteando ações de melhoria.
Analise o questionário, escolha a opção de acordo com a sua opinião e expresse as suas idéias respondendo as questões abaixo:
1- Qual sua idade? 
2. Qual o seu sexo?
Masculino ( ) Feminino ( ).
1. Qual a forma de aquisição de animais?
2. Qual é a idade média dos animais para o abate?
3. Qual o critério utilizado para o descarte de matrizes?
4. Quais são as perspectivas para a pecuária de corte em sua região?
5. O pecuarista recebe assistência técnica? Qual (própria, contratada, governamental, associação, fornecedores de insumos, etc.)?
6. Quais os principais custos que incidem sobre sua atividade pecuária? Descreva.
7. Como e feita a cria, recria e engorda na sua propriedade? Descreva.
8. Como e feito o cálculo do custo dos bezerros para corte em sua propriedade rural? Descreva.
9. Em sua opinião quais são os principais problemas e o que poderia ser feito para aumentar a eficiência da produção de carne bovina em nossa região?
10. O que deve ser observado na seleção de novilhas para reprodução. Descreva?
11. Como a relação entre produtor-frigorifico-supermercado-consumidor afetam a tomada de decisão dos pecuaristas?