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Sinalização entre Centrais 1.1 Introdução Para o perfeito funcionamento de um sistema telefônico, há diversas informações trocadas entre o assinante e a central e entre as centrais. Normalmente dividimos a sinalização entre centrais em: sinalização de linha; sinalização de registro. 1.2 Sinalização de linha É a que estabelece a comunicação entre as centrais nas linhas de junções e que agem durante toda a conexão. É a troca de informações relacionada com os estágios de conexão e supervisão da linha de junção. É a sinalização que supervisiona a linha de união e as etapas da conexão. É trocada entre circuitos de junção (juntores) de duas centrais interligadas. Sinais de linha (1) SINAL DE OCUPAÇÃO é um sinal emitido para frente, através do juntor de saída, para levar o juntor de entrada associado, à condição de ocupação. SINAL DE ATENDIMENTO é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, para indicar que 0 assinante chamado atendeu. SINAL DE DESLIGAR PARA TRÁS é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de salda associado, para indicar que o assinante chamado desligou ou houve uma temporização; SINAL DE DESLIGAR PARA FRENTE é um sinal emitido para frente, através do juntor de saída, ao juntor de entrada associado, a fim de liberar, a partir deste, todos os órgãos envolvidos na chamada. Sinais de linha (2) SINAL DE CONFIRMAÇAO DE DESCONEXÃO é um sinal enviado para trás, através do juntor de entrada ao juntor de saída associado, em resposta a um sinal de desligar para frente, para indicar que ocorreu a liberação dos órgãos associados ao juntor de entrada. SINAL DE DESCONEXAO FORÇADA é um sinal que substitui o sinal de desligar para trás nos circuitos entre a central de origem e o primeiro ponto de tarifação. O sinal é emitido, a partir deste ponto, com o recebimento do sinal de desligar pata trás ou após ocorrida a temporização; SINAL DE BLOQUEIO é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, provocando o bloqueio do mesmo, enquanto durar este sinal. Sinais de linha (3) SINAL DE TARIFAÇÃO é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, a partir do ponto de tarifação por multimedição, de acordo com a cadência correspondente ao degrau tarifário. SINAL DE RECHAMADA é um sinal emitido para frente, através do juntor de saida, ao juntor de entrada associado, quando uma operadora deseja “rechamar” o assinante chamado (ou outra operadora), após o desligamento do mesmo. Resumindo, os sinais de sinalização de linha são os seguintes: Sinais Ocupação Atendimento Desligar para trás Desligar para frente Confirmação de desconexão Desconexão forçada Bloqueio Rechamada Tarifação Sentido Os tipos de Sinalização de Linha a) sinalização por corrente contínua; b) sinalização E + M contínua; c)sinalização E + M pulsada; d)sinalização R2 digital; a) sinalização por corrente contínua; b) sinalização E + M contínua; c) sinalização E + M pulsada; d) sinalização R2 digital; Exemplo de sinalização E + M pulsada; A desliga: Exemplo de sinalização E + M pulsada; B desliga e A libera: Exemplo de sinalização E + M pulsada; B desliga e A não libera: Exemplo de sinalização E + M contínua; A desliga: Exemplo de sinalização R2 digital; A desliga: L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_703.pdf 1.3 Sinalização de registro A sinalização de registro é responsável pela troca de informações entre os órgãos de controle das centrais. São informações relacionadas ao número do assinante chamado ou chamador, tipos de assinantes, condições dos assinantes etc, que devem ser trocadas entre as centrais, para se estabelecer uma conexão. Em resumo, pode-se dizer que a sinalização de registro‚ a troca de informações de controle entre as centrais. 1.3.1 Sinalização de registro MFC Neste sistema de sinalização, os sinais se formam por combinações de sinais de duas freqüências. Apresenta as vantagens de possibilitar a transmissão em circuitos interligados fisicamente ou via rádio, permitir a existência de sinais para frente e para trás, além de proporcionar trocas de informações relativamente rápidas. As freqüências utilizadas são da faixa de voz. Os sinais para frente são formados por combinação de 2 freqüências entre 1380 e 1980 Hz (freqüências altas) e os sinais para trás utilizam as 6 freqüências de 540 a 1140 Hz (freqüências baixas). Freqüências em Hz Sinal Para frente 1380 1500 1620 1740 1860 1980 Para trás 1140 1020 900 780 660 540 Código Combinação 0 1 2 4 7 11 1 0+1 X X 2 0+2 X X 3 1+2 X X 4 0+4 X X 5 1+4 X X 6 2+4 X X 7 0+7 X X 8 1+7 X X 9 2+7 X X 10 4+7 X X 11 0+11 X X 12 1+11 X X 13 2+11 X X 14 4+11 X X 15 7+11 X X Formação dos sinais multifreqüenciais. O sinal formado pela combinação de 2 freqüências, após transmitido, é recebido e identificado pelas freqüências que o compõem. Esta identificação é efetuada nos receptores de sinais multifreqüenciais por filtros sintonizados nas freqüências dois sinais. Este sistema de sinalização‚ denominado multifreqüencial compelido porque, para se enviar um novo sinal para frente, aguarda-se a recepção do sinal para trás, como esquematizado na figura abaixo. Origem Destino Sinal para trás Tempo Sinal para frente Sinal para frente Sinais para frente Os sinais para frente são divididos em dois grupos denominados Grupo I e Grupo II. Os sinais do Grupo I, referem-se às informações numéricas e informações de controle e os do Grupo II, às informações de tipo de assinante chamador (categorias). Grupo I Grupo II 1 Algarismo 1 Assinante comum 2 Algarismo 2 Assinante com tarifação imediata 3 Algarismo 3 Equipamento de manutenção 4 Algarismo 4 Telefone público 5 Algarismo 5 Operadora 6 Algarismo 6 Equipam. Transmissão Dados 7 Algarismo 7 Serviço Internacional 8 Algarismo 8 Serviço Internacional 9 Algarismo 9 Serviço Internacional 10 Algarismo 0 Reserva 11 Aceso à posição de operação; inserção de semi-supressor de eco na origem Reserva 12 Pedido recusado; indicação de trânsito internacional Reserva 13 Acceso a equipo de manutenção Reserva 14 Inserção de supressão de eco no destino Reserva 15 Fim de número Reserva Sinais para frente Sinais para atrás Os sinais para trás são divididos em dois grupos denominados Grupo A e Grupo B. Os sinais para trás do Grupo A referem-se à solicitação da central de destino à origem. Os sinais do Grupo B, referem-se às informações sobre condições de assinantes. Sinais para trás L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_702.pdf Grupo A Grupo B 1 Enviar o próximo algarismo Assinante livre com tarifação 2 Enviar o primeiro algarismo Assinante ocupado 3 Preparar a recepção do sinal de Grupo B Assinante com número mudado 4 Congestionamento Congestionamento 5 Enviar categoria e identidade do assinante chamador Assinante livre sem tarifação 6 Algarismo 6 Assinante livre com tarifação. Colocar retenção sob controle de chamado. 7 Enviar o algarismo n - 2 Nível ou número vago 8 Enviar o algarismo n - 3 Assinante com defeito 9 Enviar o algarismo n - 1 Reserva 10 Reserva Reserva 11 Enviar indicação de trânsito internacional Serviço internacional 12 Serviço internacional Serviço internacional 13 Serviço internacional Serviço internacional 14 Serviço internacional Serviço internacional 15 Serviço internacional Serviço internacional Exemplo de entroncamento com troca de sinalização B - 1 Assin. livre com tarifação Toque de campainha Central A Tronco Central B JS JE 600ms Desligar para frente 600ms Confirm. de desconexão Com pulsos de tarifação150ms Atendimento Tom de chamada 150ms Ocupação 4 Grupo-II A - 1 A - 1 A - 3 A - 1 A - 1 3 1 0 8 Conversação Exemplo de sinalização – MFC Chamada Local – Rota Direta Exemplo de sinalização – MFC Chamada Local – Rota Alternativa via Tandem Exemplo de sinalização – MFC Chamada Interurbana – Com Bilhetagem Observe que a central solicita o número de A com o sinal A5 Exemplo de sinalização – MFC Chamada Interurbana – Com Bilhetagem Observe que a central TrO que envia toda a sinalização. TrD deixa de sinalizar após definir o destino. Solicitando o reenvio do número de B Rota Direta Rota Final Exemplo de sinalização – MFC Chamada Internacional – Terminada L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_706.pdf 1.4 Sinalização por canal associado (CAS) A característica fundamental da sinalização que acabamos de estudar é que temos a troca de sinalização no mesmo canal que, posteriormente, irá transmitir voz e, dizemos deste modo que existe uma associação em um mesmo canal da sinalização de linha, da sinalização de registro e de voz. Definimos, assim, esta sinalização coma sinalização por canal associado. Podemos ter a sinalização por canal associado em circuitos analógicos como mostra a figura a seguir e, neste caso, temos um enlace MCP onde os IT’s de 1 – 15 e 17 – 31, transmitem a sinalização de registro e voz, ficando o IT 16 para transmitir sinalização de linha dois 30 canais de voz. Sinalização por canal associado - circuito digital Sinalização registro + voz Sinalização de linha 17 16 15 0 1 Juntor digital CPA genérica CPA MCP30 CAS 31 1.5 Sinalização por canal comum (CCS) Uma outra forma de sinalização é aquela onde temos um canal específico para troca de sinalização, isto é, o canal de voz associado à chamada telefônica não é utilizado para troca de sinalização, e sim um canal exclusivo para sinalização, comum a diversas chamadas, sendo, por este motivo, chamada sinalização por canal comum. Com a introdução da comutação CPA, a sinalização entre as centrais é realizada por um meio físico comum a um grande número de circuitos de sinais, pelo método de transmissão por canal comum. 1.5 Sinalização por canal comum (CCS) Circuitos de sinais de voz Linha de sinalização Rede de comutação Equipamento terminal de sinalização Controle Rede de comutação Equipamento terminal de sinalização Controle 2 Sinalização nº 7 Sinalização nº 7 - trocada entre duas centrais digitais com controle de programa armazenado (CPA-T-D) Canal de sinalização Canais para voz Matriz de comutação Central A CP Matriz de comutação Central A CP Controle da rede CCS nº 7 2.1 Rede de sinalização Uma rede de sinalização na qual temos implantado o sistema de sinalização por canal comum é constituída de “nós” que são denominados pontos de sinalização (SP). Um ponto de sinalização pode tanto originar como receber mensagens de sinalização, sendo chamados ponto de origem e ponto de destino das mensagens, respectivamente. Além disso, um ponto de sinalização também pode, simplesmente, transferir mensagens, sendo, neste caso, denominado ponto de transferência de mensagens de sinalização (STP). Exemplo de um entroncamento utilizando pontos de sinalização SP SP SP SP Ponto de transferência de sinalização (STP) Ponto de sinalização Enlace de sinalização Enlqce de voz STP 2.2 Modos de sinalização Modo associado No modo de sinalização associado, a relação de sinalização entre dois pontos adjacentes e as mensagens de sinalização a ela referentes, são transmitidos diretamente entre os dois pontos (figura a seguir). Relação de sinalização Enlace de sinalização SP SP Modo quase associado É uma caso particular do modo não associado, onde as mensagens de sinalização referentes a uma dada relação de sinalização entre dois SPs, não passam diretamente entre esses pontos, passando por dois ou mais enlaces de sinalização, antes de chegar ao destino. No caso de haver algum problema no caminho normal, é feito um desvio do tráfego para um caminho predeterminado, retornando ao caminho normal no momento do restabelecimento deste. Modo de sinalização quase associado Relação de sinalização Enlaces de sinalização STP STP SP SP Caminho fixo seguido pelas mensagens de sinalização em operação normal Redes de sinalização e conversação Nível de sinalização CCS CCS CCS Canais de voz Central Central Central Central SP SP+STP SP +STP SP 2.3 Divisão funcional da CCS Nº 7 O sistema de sinalização por canal comum foi estruturado pelo CCITT para ser modular e flexível com a finalidade de poder ser expandido em futuras aplicações. Desta maneira, o CCITT o dividiu, em uma primeira análise, em dois subsistemas. a) MTP – Seção de transferência de mensagens usada por diferentes partes do usuário A função essencial da seção de transferência de mensagens é servir como meio eficiente de transporte que garante uma troca segura das mensagens de sinalização entre as duas partes do usuário envolvidas. b) UP – partes do usuário, para diferentes usuários. Uma unidade funcional que utiliza o transporte da seção de transferência de mensagens para fins de sinalização é chamada de parte do usuário. Atualmente existem as seguintes partes do usuário, conforme a unidade de sinal do slide a seguir. Arquitetura do CCS Nº 7 (SS#7) O sistema de sinalização número 7 é composto dos seguientes blocos funcionais: MTP (Message Transfer Part): parte de transferência de mensagem; TUP (Telephone User Part): parte de usuário telefônico; ISUP (ISDN User Part): parte de usuário RDSI; SCCP (Signalling Connection Control Part): parte de controle de conexão; O princípio fundamental desta estrutura é a divisão das funções em uma parte comum de transferência de mensagens (MTP) de um lado, e partes de usuário distintas do outro lado. 2.4 Níveis funcionais O CCITT definiu para o sistema de sinalização por canal comum nº7 (SS#7) quatro níveis funcionais que aparecem na próxima figura, ao lado da divisão por camadas do modelo OSI (OPEN SYSTEMS INTERCONNECTION). Modelo de quatro níveis CCITT para a sinalização por canal comum Nº7 - Serviços suplem. - Sinaliz. não assoc. - Operação manutenção e gerência da rede ISO Camadas modelo OSI CCITT Níveis funcionais CCS Nº7 Tratamento de chamadas telefônicas e da RDSI 6 ISUP TUP 7 4 5 3 1 2 4 3 1 2 MTP Enlace de dados Enlace Rede TC OMAP AE SCCP MTP – Nível 2 (funções do enlace de sinalização) Este nível proporciona confiabilidade ao enlace de sinalização através das funções relacionadas abaixo: delimitação de mensagens por meio de flags; prevenção contra duplicação de flags; detecção de mensagem recebida incorretamente; correção de erros; controle de seqüência de mensagens recebidas e transmitidas; detecção de falhas no enlace de sinalização e recuperação do mesmo. MTP – Nível 1 (funções de enlace de dados) Define as características físicas, elétricas e funcionais do enlace de dados e dos meios para acessá-lo, caracterizando um suporte físico para o enlace de sinalização. MTP – Nível 3 (funções da rede de sinalização) As funções do nível 3 estão relacionadas a seguir: a) função de tratamento das mensagens de sinalização Na geração de uma chamada, o nível 3 se encarrega de direcionar a mensagem ao ponto de destino. Na recepção de chamada, o nível 3 analisa a mensagem quanto ao seu destino. Se for chamada terminada, a mensagem é entregue ao nível 4; se for para outra central, a mensagem será encaminhada ao seu destino. Tratamento da mensagem Envio de mensagem Discriminação de mensagem Distribuição de mensagem A descrição funcional de cada um dos blocos para o tratamentodas mensagens de sinalização realizada no nível 3 é descrita, resumida-mente, como segue: Discriminação de mensagem: Analisa a mensagem para saber qual o seu destino entregando-a para distribuição ou envio. Distribuição de mensagem: Ao receber a mensagem do discriminador, se encarrega de entregá-la ao nível 4 correspondente. Encaminhamento de mensagem: Quando a mensagem vem do discriminador, a mesma é encaminhada ao seu destino. Quando a mensagem é originada no nível 4, é feito o endereçamento e o encaminhamento ao seu destino. b) Funções de gerenciamento da rede As funções de gerenciamento da rede possibilitam a reconfiguração da rede de sinalização na ocorrência de falhas. Isto é feito através do roteamento do tráfego de sinalização, para evitar os enlaces de dados de sinalização com falha. As funções de gerenciamento da rede de sinalização são divididas em: gerência do tráfego: são funções utilizadas para desviar o tráfego de sinalização de um enlace para um ou mais enlaces no caso de falha ou congestionamento. gerência dos enlaces: são funções utilizadas para restabelecer enlaces de sinalização com falhas, para ativar e desativar enlaces. gerência de rota: são funções que distribuem informações de estado da rede de sinalização para que as funções de gerenciamento de tráfego dos pontos de sinalização remotos, possam tomar as providências necessárias. Funções da rede de sinalização Fluxo de mensagem de sinalização Indicações e controle Teste e manutenção (subsistema de transferência de mensagem) Nível 4 Subsistema parte usuário Nível 2 Subsistema de transferência de mensagem Nível 3 Subsistema de transferência de mensagem Funções da rede de sinalização Tratamento da mensagem de sinalização Encaminhamento de mensagem Distribuição de mensagem Discriminação de mensagem Gerência da rede de sinalização Gerência de tráfego de sinalização Gerência do enlace de sinalização Gerência de rota de sinalização Nível 4 (funções do subsistema do usuário) No nível 4 são definidas funções específicas para cada tipo de usuário, seja ele de telefonia, dados ou outros. TUP: define as funções e os procedimentos de sinalização necessários ao uso de SS#7 em controle de chamada telefônica. Por se limitar apenas a esta rede, tende a ser substituída pela ISUP; ISUP: define as funções e os procedimentos necessários ao oferecimento de serviços comutados e facilidades de usuário para aplicações de voz e dados na RDSI. Também pode ser usada em redes telefônicas ou redes de circuitos com tecnologia mista analógica/digital. Apesar de estar também no nível 4, a ISUP tem uma interface com a SCCP para sinalização ponta a ponta, através da SCCP. Existe uma outra parte de usuário, a DUP (Data User Part), que fornece procedimentos para sinalização em comunicações de dados através do SS#7. Entretanto, a DUP tende também a ser substituída pela ISUP. SCCP – nível 4: proporciona funções adicionais à MTP que completam a camada 3 do modelo OSI, para fornecer serviços orientados a conexões ao transferir informações de sinalização relacionadas (ou não) com circuitos. Algumas destas funções adicionais são: funções de tradução de “dígitos discados” em códigos dos “pontos de sinalização”, que permitem o roteamento das mensagens; funções de gerenciamento da disponibilidade dos AE e difusão desta informação aos demais nós da rede. Plano de Numeração: a) Rede Nacional: 14 bits CAN - Código de área nacional - 4 bits CAR - Código de área regional - 4 bits NPS - Número do PS - 6 bits CAN CAR NPS 2.5 Numeração dos pontos de Sinalização Plano de Numeração: b) Rede Internacional: 14 bits ZI - Identificação da Zona Mundial - 3 bits ANI - Identificação da Área/Rede - 8 bits SPI - Identificação do Ponto de Sinaliz. - 3 bits ZI ANI SPI 2.6 Unidades de Sinalização As unidades de sinalização se dividem em: - MSU - Unidade de sinalização de mensagem; - LSSU - Unidade de sinalização de estado do enlace - FISU - Unidade de sinalização de preenchimento As unidades de sinalização 64.unknown 2.6.1 Unidades de Sinalização de Mensagem (MSU) Contém informações necessárias para o processamento da chamada, controle da rede e sinais de manutenção. Nas mensagens mostradas, só o campo SIF + SIO (variável) corresponde a informação de sinalização, os demais campos são pertencentes a MTP. - FLAG - demarcação de início e fim (01111110); - BSN - Número seqüencial para trás - FSN - Número seqüencial para frente - BIB - Bit indicador para trás - FIB - Bit indicador para frente - LI - Indicador de comprimento 0 - FISU, 1ou 2 - LSSU, 3 a 63 - MSU - SIO - Octeto indicador de tipo de serviço / usuário - SI - Indicador de Serviço - NI - Indicador de rede - CK - Bits de verificação 2.7 Mecanismo de Troca de Mensagens O controle de seqüência é feito através da comparação do FSN recebido com o FSN esperado, se for na seqüência é aceito senão é recusado (retransmissão) Quando aceita a SU é enviada para trás uma SU com BSN = FSN recebido com FIB igual ao BIB. Para solicitar a retransmissão, é invertido o BIB e com BSN igual a última FSN aceita, a origem ao perceber, envia a FSN = BSN + 1, com o FIB invertido que se mantém. Sinais de controle PS1 PS2 FIB FSN BIB BSN BSN BIB FSN FIB 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 1 1 0 3 1 2 0 5 1 3 1 5 1 4 1 0 2 0 2 0 2 1 4 1 5 1 0 0 1 0 1 2 3 4 0 4 1 2 3 0 3 1 5 4 0 4 1 6 7 Erro 1 Erro 2 Sinais de controle (2) Parte variável de mensagem de sinalização (MSU) A parte variável corresponde aos campos SIO e SIF. Campo SIO - Informação de serviço. SI - Utilizado para identificar o subsistema de usuário a que pertence a mensagem de sinalização SSF - Utilizado para discriminação entre nacionais e internacionais Campo SIF - Informações de Sinalização, varia conforme o tipo de usuário. (TUP, ISUP ...) TUP - Distinguido pelo código SI = 0100 Campo SIF - Composto por: - Rótulo: (CIC, OPC e DPC) - CIC nº do circ. OPC e DPC - ver numeração. - H1 e H0 - Cabeçalho - define o tipo de mensagem. Message Group H1 H0 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 0000 Spare, reserved for national use FAM 0001 IAM IAI SAM SAO FSM 0010 GSM COT CCF BSM 0011 GRQ SBM 0100 ACM CHG UBM 0101 SEC CGC NNC ADI CFL SSB UNN LOS SST ACB DPN MPR EUM CSM 0110 ANU ANC ANN CBK CLF RAN FOT CCL CCM 0111 RLG BLO BLA UBL UBA CCR RSC GRM 1000 MGB MBA MGU MUA HGB HBA HGU HUA GRS GRA SGBa) SBAa) SGUa) SUAa) 1001 RESERVED CNM 1010 ACC Spare reserved for international 1011 and basic national use 1100 1101 1110 Spare, reserved for national use 1111 a) National option. 2.8. Exemplos de Mensagens TUP - IAM - Initial address message; É a primeira mensagem enviada para frente, para estabelecimento das chamadas, espera SAM ou SAO É a primeira mensagem enviada para frente, para estabelecimento das chamadas, completa. - IAI - Initial address message with additional information; - GRQ - General request message; Mensagem enviada para trás solicitando informações relativas a chamada - ACM - Address-complete message; Mensagem enviada para trás informando que foram recebidos todos os dígitos necessários ao endereçamento Composição do sistema de sinalização nº7 ITU-T SSNo. 7 function Recommendations - Message Transfer Part (MTP) Q.701-Q.704, Q.706, Q.707 - Telephone User Part (TUP) Q.721-Q.725 (including some supplementary services) - Supplementary services Q.73x Series - Data User Part (DUP) Q.741 (see Note) - ISDN User Part (ISUP) Q.761-Q.764, Q.766 - Signalling Connection Control Part (SCCP) Q.711-Q.714, Q.716 - Transaction Capabilities (TC) Q.771-Q.775 - Operations Maintenance and Q.750-Q.755 Administration Part (OMAP) 8 7 1 7 1 6 2 8 8 16 8n, n ³ 2 8 7 1 7 1 6 2 8 16 8 7 1 7 1 6 2 8 16 T1156540-93 F CK SIF SIO F I B B I B FSN BSN F F CK SF LI LI FSN BSN F CK F LI FSN BSN F F I B F I B B I B B I B First bit transmitted First bit transmitted First bit transmitted a) Basic format of a Message Signal Unit (MSU) b) Format of a Link Status Signal Unit (LSSU) c) Format of a Fill-In Signal Unit (FISU) BIB BSN CK F FIB FSN LI n SF SIF SIO Backward Indicator Bit Backward Sequence Number Check bits Flag Forward Indicator Bit Forward Sequence Number Length Indicator Number of octets in the SIF Status Field Signalling Information Field Service Information Octet 8 or 16 Message Group H1 H0 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 0000 Spare, reserved for national use FAM 0001 IAM IAI SAM SAO FSM 0010 GSM COT CCF BSM 0011 GRQ SBM 0100 ACM CHG UBM 0101 SEC CGC NNC ADI CFL SSB UNN LOS SST ACB DPN MPR EUM CSM 0110 ANU ANC ANN CBK CLF RAN FOT CCL CCM 0111 RLG BLO BLA UBL UBA CCR RSC GRM 1000 MGB MBA MGU MUA HGB HBA HGU HUA GRS GRA SGB a) SBA a) SGU a) SUA a) 1001 RESERVED CNM 1010 ACC Spare reserved for international 1011 and basic national use 1100 1101 1110 Spare, reserved for national use 1111 a) National option.
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