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Sinalização entre Centrais
1.1 Introdução
Para o perfeito funcionamento de um sistema telefônico,
há diversas informações trocadas entre o assinante e a central e entre as centrais.
Normalmente dividimos a sinalização entre centrais em:
 sinalização de linha;
 sinalização de registro.
1.2 Sinalização de linha
É a que estabelece a comunicação entre as centrais nas linhas de junções e que agem durante toda a conexão. É a troca de informações relacionada com os estágios de conexão e supervisão da linha de junção.
É a sinalização que supervisiona a linha de união e as etapas da conexão.
É trocada entre circuitos de junção (juntores) de duas centrais interligadas.
Sinais de linha (1)
	SINAL DE OCUPAÇÃO 
	é um sinal emitido para frente, através do juntor de saída, para levar o juntor de entrada associado, à condição de ocupação.
	SINAL DE ATENDIMENTO
	é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, para indicar que 0 assinante chamado atendeu.
	SINAL DE DESLIGAR PARA TRÁS 
	é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de salda associado, para indicar que o assinante chamado desligou ou houve uma temporização;
	SINAL DE DESLIGAR PARA FRENTE 
	é um sinal emitido para frente, através do juntor de saída, ao juntor de entrada associado, a fim de liberar, a partir deste, todos os órgãos envolvidos na chamada.
Sinais de linha (2)
	SINAL DE CONFIRMAÇAO DE DESCONEXÃO
	é um sinal enviado para trás, através do juntor de entrada ao juntor de saída associado, em resposta a um sinal de desligar para frente, para indicar que ocorreu a liberação dos órgãos associados ao juntor de entrada.
	SINAL DE DESCONEXAO FORÇADA
	é um sinal que substitui o sinal de desligar para trás nos circuitos entre a central de origem e o primeiro ponto de tarifação. O sinal é emitido, a partir deste ponto, com o recebimento do sinal de desligar pata trás ou após ocorrida a temporização; 
	SINAL DE BLOQUEIO
	é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, provocando o bloqueio do mesmo, enquanto durar este sinal.
Sinais de linha (3)
	SINAL DE TARIFAÇÃO 
	é um sinal emitido para trás, através do juntor de entrada, ao juntor de saída associado, a partir do ponto de tarifação por multimedição, de acordo com a cadência correspondente ao degrau tarifário.
	SINAL DE RECHAMADA 
	é um sinal emitido para frente, através do juntor de saida, ao juntor de entrada associado, quando uma operadora deseja “rechamar” o assinante chamado (ou outra operadora), após o desligamento do mesmo.
Resumindo, os sinais de sinalização de linha são os seguintes:
Sinais
Ocupação
Atendimento
Desligar para trás
Desligar para frente
Confirmação de desconexão
Desconexão forçada
Bloqueio
Rechamada
Tarifação
Sentido
Os tipos de Sinalização de Linha
	a) sinalização por corrente contínua;
	b) sinalização E + M contínua;
	c)sinalização E + M pulsada;
	d)sinalização R2 digital;
a) sinalização por corrente contínua;
b) sinalização E + M contínua;
c) sinalização E + M pulsada;
d) sinalização R2 digital;
Exemplo de sinalização E + M pulsada;
A desliga:
Exemplo de sinalização E + M pulsada;
B desliga e A libera:
Exemplo de sinalização E + M pulsada;
B desliga e A não libera:
Exemplo de sinalização E + M contínua;
A desliga:
Exemplo de sinalização R2 digital;
A desliga:
L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_703.pdf
1.3 Sinalização de registro
A sinalização de registro é responsável pela troca de informações entre os órgãos 
de controle das centrais. São informações relacionadas ao número do assinante
chamado ou chamador, tipos de assinantes, condições dos assinantes etc,
que devem ser trocadas entre as centrais, para se estabelecer uma conexão.
Em resumo, pode-se dizer que a sinalização de registro‚ a troca de informações
de controle entre as centrais.
1.3.1 Sinalização de registro MFC
Neste sistema de sinalização, os sinais se formam por combinações de sinais de
duas freqüências.
Apresenta as vantagens de possibilitar a transmissão em circuitos interligados
fisicamente ou via rádio, permitir a existência de sinais para frente e para trás,
além de proporcionar trocas de informações relativamente rápidas.
As freqüências utilizadas são da faixa de voz. Os sinais para frente são formados
por combinação de 2 freqüências entre 1380 e 1980 Hz (freqüências altas)
e os sinais para trás utilizam as 6 freqüências de 540 a 1140 Hz (freqüências baixas).
Freqüências em Hz
Sinal
Para frente
1380
1500
1620
1740
1860
1980
Para trás
1140
1020
900
780
660
540
Código
Combinação
0
1
2
4
7
11
1
0+1
X
X
2
0+2
X
X
3
1+2
X
X
4
0+4
X
X
5
1+4
X
X
6
2+4
X
X
7
0+7
X
X
8
1+7
X
X
9
2+7
X
X
10
4+7
X
X
11
0+11
X
X
12
1+11
X
X
13
2+11
X
X
14
4+11
X
X
15
7+11
X
X
Formação dos sinais multifreqüenciais.
O sinal formado pela combinação de 2 freqüências, após transmitido, é recebido e identificado
pelas freqüências que o compõem.
Esta identificação é efetuada nos receptores de sinais multifreqüenciais por filtros sintonizados
nas freqüências dois sinais.
Este sistema de sinalização‚ denominado multifreqüencial compelido porque, para se enviar um
novo sinal para frente, aguarda-se a recepção do sinal para trás, como esquematizado na figura
abaixo.
Origem
Destino
Sinal para trás
Tempo
Sinal
para
frente
Sinal
para
frente
Sinais para frente
 
Os sinais para frente são divididos em dois grupos denominados
Grupo I e Grupo II.
 
Os sinais do Grupo I, referem-se às informações numéricas
e informações de controle e os do Grupo II, às informações
de tipo de assinante chamador (categorias).
 
Grupo I
 
Grupo II
 
1
Algarismo 1
Assinante comum
 
2
Algarismo 2
Assinante com tarifação imediata
 
3
Algarismo 3
Equipamento de manutenção
 
4
Algarismo 4
Telefone público
 
5
Algarismo 5
Operadora
 
6
Algarismo 6
Equipam. Transmissão Dados
 
7
Algarismo 7
Serviço Internacional
 
8
Algarismo 8
Serviço Internacional
 
9
Algarismo 9
Serviço Internacional
 
10
Algarismo 0
Reserva
 
11
Aceso à posição de operação; inserção
de semi-supressor de eco na origem
Reserva
 
12
Pedido recusado;
indicação de trânsito internacional
Reserva
13
Acceso a equipo de manutenção
Reserva
14
Inserção de supressão de eco no destino
Reserva
15
Fim de número
Reserva
Sinais para frente
Sinais para atrás
 
Os sinais para trás são divididos em dois grupos denominados
Grupo A e Grupo B.
Os sinais para trás do Grupo A referem-se à solicitação da central
de destino à origem.
Os sinais do Grupo B, referem-se às informações sobre condições
de assinantes.
Sinais para trás
L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_702.pdf
 
Grupo A
 
Grupo B
 
1
Enviar o próximo algarismo
Assinante livre com tarifação
 
2
Enviar o primeiro algarismo
Assinante ocupado
 
3
Preparar a recepção do sinal de Grupo B
Assinante com número mudado
 
4
Congestionamento
Congestionamento
 
5
Enviar categoria e identidade
do assinante chamador
Assinante livre sem tarifação
 
6
Algarismo 6
Assinante livre com tarifação. Colocar
retenção sob controle de chamado.
 
7
Enviar o algarismo n - 2
Nível ou número vago
 
8
Enviar o algarismo n - 3
Assinante com defeito
 
9
Enviar o algarismo n - 1
Reserva
 
10
Reserva
Reserva
 
11
Enviar indicação de trânsito internacional
Serviço internacional
 
12
Serviço internacional
Serviço internacional
13
Serviço internacional
Serviço internacional
14
Serviço internacional
Serviço internacional
15
Serviço internacional
Serviço internacional
Exemplo de entroncamento com troca de sinalização
B - 1 Assin. livre com tarifação
Toque de campainha
Central A
Tronco
Central B
JS
JE
600ms
Desligar para frente
600ms
Confirm. de desconexão
Com pulsos de tarifação150ms
Atendimento
Tom de chamada
150ms
Ocupação
4
Grupo-II
A - 1
A - 1
A - 3
A - 1
A - 1
3
1
0
8
Conversação
Exemplo de sinalização – MFC
Chamada Local – Rota Direta
Exemplo de sinalização – MFC
Chamada Local – Rota Alternativa via Tandem
Exemplo de sinalização – MFC
Chamada Interurbana – Com Bilhetagem
Observe que a central solicita o número de A com o sinal A5
Exemplo de sinalização – MFC
Chamada Interurbana – Com Bilhetagem
Observe que a central TrO que envia toda a sinalização.
TrD deixa de sinalizar após definir o destino. Solicitando o reenvio do número de B
Rota Direta
Rota Final
Exemplo de sinalização – MFC
Chamada Internacional – Terminada
L:\PUBLIC\SHARES\NORMAS_TELEBRAS\210_110_706.pdf
1.4 Sinalização por canal associado (CAS)
A característica fundamental da sinalização que acabamos de estudar é
que temos a troca de sinalização no mesmo canal que, posteriormente,
irá transmitir voz e, dizemos deste modo que existe uma associação em
um mesmo canal da sinalização de linha, da sinalização de registro e de voz.
Definimos, assim, esta sinalização coma sinalização por canal associado.
Podemos ter a sinalização por canal associado em circuitos analógicos
como mostra a figura a seguir e, neste caso, temos um enlace MCP onde
os IT’s de 1 – 15 e 17 – 31, transmitem a sinalização de registro e voz,
ficando o IT 16 para transmitir sinalização de linha dois 30 canais de voz.
Sinalização por canal associado - circuito digital
Sinalização registro + voz
Sinalização de linha
17
16
15
0
1
Juntor
digital
CPA
genérica
CPA
MCP30
CAS
31
1.5 Sinalização por canal comum (CCS)
Uma outra forma de sinalização é aquela onde temos um canal específico
para troca de sinalização, isto é, o canal de voz associado à chamada
telefônica não é utilizado para troca de sinalização, e sim um canal exclusivo
para sinalização, comum a diversas chamadas, sendo, por este motivo,
chamada sinalização por canal comum.
Com a introdução da comutação CPA, a sinalização entre as centrais é
realizada por um meio físico comum a um grande número de circuitos
de sinais, pelo método de transmissão por canal comum.
1.5 Sinalização por canal comum (CCS)
Circuitos de sinais de voz
Linha de sinalização
Rede
de
comutação
Equipamento
terminal
de sinalização
Controle
Rede
de
comutação
Equipamento
terminal
de sinalização
Controle
2
Sinalização nº 7
Sinalização nº 7 - trocada entre duas centrais digitais
com controle de programa armazenado (CPA-T-D)
Canal de sinalização
Canais
para voz
Matriz de
comutação
Central A
CP
Matriz de
comutação
Central A
CP
Controle
da rede
CCS nº 7
2.1 Rede de sinalização
Uma rede de sinalização na qual temos implantado o sistema de sinalização
por canal comum é constituída de “nós” que são denominados pontos
de sinalização (SP).
Um ponto de sinalização pode tanto originar como receber mensagens
de sinalização, sendo chamados ponto de origem e ponto de destino
das mensagens, respectivamente. Além disso, um ponto de sinalização
também pode, simplesmente, transferir mensagens, sendo, neste caso,
denominado ponto de transferência de mensagens de sinalização (STP).
Exemplo de um entroncamento utilizando pontos de sinalização 
SP
SP
SP
SP
Ponto de transferência de sinalização (STP)
Ponto de sinalização
Enlace de sinalização
Enlqce de voz
STP
2.2 Modos de sinalização
Modo associado
No modo de sinalização associado, a relação de sinalização entre dois pontos adjacentes e as mensagens de sinalização a ela referentes, são transmitidos diretamente entre os dois pontos (figura a seguir).
Relação de sinalização
Enlace de sinalização
SP
SP
Modo quase associado 
É uma caso particular do modo não associado, onde as mensagens de sinalização referentes a uma dada relação de sinalização entre dois SPs, não passam diretamente entre esses pontos, passando por dois ou mais enlaces de sinalização, antes de chegar ao destino.
No caso de haver algum problema no caminho normal, é feito um desvio do tráfego para um caminho predeterminado, retornando ao caminho normal no momento do restabelecimento deste.
Modo de sinalização quase associado
Relação de sinalização
Enlaces de sinalização
STP
STP
SP
SP
Caminho fixo seguido pelas mensagens de sinalização
em operação normal
Redes de sinalização e conversação
Nível de
sinalização
CCS
CCS
CCS
Canais
de voz
Central
Central
Central
Central
SP
SP+STP
SP +STP
SP
2.3	Divisão funcional da CCS Nº 7
O sistema de sinalização por canal comum foi estruturado pelo CCITT para ser modular e flexível com a finalidade de poder ser expandido em futuras aplicações. Desta maneira, o CCITT o dividiu, em uma primeira análise, em dois subsistemas.
a)	MTP – Seção de transferência de mensagens usada por 		diferentes partes do usuário
 A função essencial da seção de transferência de mensagens é servir como meio eficiente de transporte que garante uma troca segura das mensagens de sinalização entre as duas partes do usuário envolvidas.
b)	UP – partes do usuário, para diferentes usuários.
Uma unidade funcional que utiliza o transporte da seção de transferência de mensagens para fins de sinalização é chamada de parte do usuário.
Atualmente existem as seguintes partes do usuário, conforme a unidade de sinal do slide a seguir.
Arquitetura do CCS Nº 7 (SS#7)
O sistema de sinalização número 7 é composto dos seguientes blocos funcionais:
	 	MTP (Message Transfer Part): parte de transferência de mensagem;
	 	TUP (Telephone User Part): parte de usuário telefônico;
	 	ISUP (ISDN User Part): parte de usuário RDSI;
	 	SCCP (Signalling Connection Control Part): parte de controle de 
	conexão;
	O princípio fundamental desta estrutura é a divisão das funções em uma parte comum de transferência de mensagens (MTP) de um lado, e partes de usuário distintas do outro lado.
2.4	Níveis funcionais
O CCITT definiu para o sistema de sinalização por canal comum nº7 (SS#7) quatro níveis funcionais que aparecem na próxima figura, ao lado da divisão por camadas do modelo OSI (OPEN SYSTEMS INTERCONNECTION). 
Modelo de quatro níveis CCITT para a sinalização por canal comum Nº7
- Serviços
 suplem.
- Sinaliz.
 não assoc.
- Operação
 manutenção
 e gerência
 da rede
ISO
Camadas
modelo OSI
CCITT
Níveis
funcionais
CCS Nº7
Tratamento de chamadas
telefônicas e da RDSI
6
ISUP
TUP
7
4
5
3
1
2
4
3
1
2
MTP
Enlace de dados
Enlace
Rede
TC
OMAP
AE
SCCP
MTP – Nível 2 (funções do enlace de sinalização)
Este nível proporciona confiabilidade ao enlace de sinalização através das funções relacionadas abaixo:
 	delimitação de mensagens por meio de flags;
 	prevenção contra duplicação de flags;
 	detecção de mensagem recebida incorretamente;
 	correção de erros;
 	controle de seqüência de mensagens recebidas e transmitidas;
 	detecção de falhas no enlace de sinalização e recuperação do mesmo.
MTP – Nível 1 (funções de enlace de dados)
Define as características físicas, elétricas e funcionais do enlace de dados e dos meios para acessá-lo, caracterizando um suporte físico para o enlace de sinalização.
MTP – Nível 3 (funções da rede de sinalização)
As funções do nível 3 estão relacionadas a seguir:
a) função de tratamento das mensagens de sinalização
Na geração de uma chamada, o nível 3 se encarrega de direcionar a mensagem ao ponto de destino. Na recepção de chamada, o nível 3 analisa a mensagem quanto ao seu destino. Se for chamada terminada, 
a mensagem é entregue ao nível 4; se for para outra central, a mensagem será encaminhada ao seu destino.
Tratamento da mensagem
Envio
de mensagem
Discriminação
de mensagem
Distribuição
de mensagem
A descrição funcional de cada um dos blocos para o tratamentodas mensagens de sinalização realizada no nível 3 é descrita, resumida-mente, como segue:
Discriminação de mensagem:
Analisa a mensagem para saber qual o seu destino entregando-a para distribuição ou envio.
Distribuição de mensagem:
Ao receber a mensagem do discriminador, se encarrega de entregá-la ao nível 4 correspondente.
Encaminhamento de mensagem:
Quando a mensagem vem do discriminador, a mesma é encaminhada ao seu destino. Quando a mensagem é originada no nível 4, é feito o endereçamento e o encaminhamento ao seu destino.
b) Funções de gerenciamento da rede
As funções de gerenciamento da rede possibilitam a reconfiguração da rede de sinalização na ocorrência de falhas. Isto é feito através do roteamento do tráfego de sinalização, para evitar os enlaces de dados de sinalização com falha. As funções de gerenciamento da rede de sinalização são divididas em:
gerência do tráfego:
são funções utilizadas para desviar o tráfego de sinalização de um enlace para um ou mais enlaces no caso de falha ou congestionamento.
gerência dos enlaces:
são funções utilizadas para restabelecer enlaces de sinalização com falhas, para ativar e desativar enlaces.
gerência de rota:
são funções que distribuem informações de estado da rede de sinalização para que as funções de gerenciamento de tráfego dos pontos de sinalização remotos, possam tomar as providências necessárias.
Funções da rede de sinalização
Fluxo de mensagem de sinalização
Indicações e controle
Teste e manutenção (subsistema de transferência de mensagem)
Nível 4
Subsistema
parte
usuário
Nível 2
Subsistema
de transferência
de mensagem
Nível 3
Subsistema de transferência de mensagem
Funções da rede de sinalização
Tratamento da mensagem de sinalização
Encaminhamento
de mensagem
Distribuição
de mensagem
Discriminação
de mensagem
Gerência da rede de sinalização
Gerência
de tráfego
de sinalização
Gerência
do enlace
de sinalização
Gerência de rota
de sinalização
Nível 4 (funções do subsistema do usuário)
No nível 4 são definidas funções específicas para cada tipo de usuário, seja ele de telefonia, dados ou outros.
TUP:	define as funções e os procedimentos de sinalização necessários
	ao uso de SS#7 em controle de chamada telefônica. Por se limitar
	apenas a esta rede, tende a ser substituída pela ISUP;
ISUP:	define as funções e os procedimentos necessários ao oferecimento
	de serviços comutados e facilidades de usuário para aplicações de
	voz e dados na RDSI. Também pode ser usada em redes telefônicas
	ou redes de circuitos com tecnologia mista analógica/digital. 
	Apesar de estar também no nível 4, a ISUP tem uma interface com 
	a SCCP para sinalização ponta a ponta, através da SCCP. Existe
	uma outra parte de usuário, a DUP (Data User Part), que fornece
	procedimentos para sinalização em comunicações de dados
	através do SS#7. Entretanto, a DUP tende também a ser substituída
	pela ISUP.
SCCP – nível 4:	proporciona funções adicionais à MTP que completam a camada 3 do modelo OSI, para fornecer serviços orientados a conexões ao transferir informações de sinalização relacionadas (ou não) com circuitos. 
Algumas destas funções adicionais são:
funções de tradução de “dígitos discados” 
em códigos dos “pontos de sinalização”, 
que permitem o roteamento das mensagens;
funções de gerenciamento da disponibilidade dos AE e difusão desta informação aos demais nós da rede.
Plano de Numeração:
		a) Rede Nacional: 			
			14 bits
			CAN - Código de área nacional - 4 bits
			CAR - Código de área regional - 4 bits
			NPS - Número do PS - 6 bits
						
		CAN CAR NPS 
2.5	 Numeração dos pontos de Sinalização
Plano de Numeração:
		b) Rede Internacional: 			
		14 bits
		ZI - Identificação da Zona Mundial - 3 bits
		ANI - Identificação da Área/Rede - 8 bits
		SPI - Identificação do Ponto de Sinaliz. - 3 bits
						
		ZI ANI SPI 
2.6 Unidades de Sinalização
As unidades de sinalização se dividem em:
	- MSU - Unidade de sinalização de mensagem;
	- LSSU - Unidade de sinalização de estado do 			enlace
	- FISU - Unidade de sinalização de preenchimento
As unidades de sinalização
64.unknown
2.6.1 Unidades de Sinalização de Mensagem (MSU)
	Contém informações necessárias para o processamento da chamada, controle da rede e sinais de manutenção.
	
	Nas mensagens mostradas, só o campo SIF + SIO (variável) corresponde a informação de sinalização, os demais campos são pertencentes a MTP.
	- FLAG - demarcação de início e fim (01111110);
	- BSN - Número seqüencial para trás
	- FSN - Número seqüencial para frente
	- BIB - Bit indicador para trás 
	- FIB - Bit indicador para frente 
	- LI - Indicador de comprimento
		0 - FISU, 1ou 2 - LSSU, 3 a 63 - MSU
	- SIO - Octeto indicador de tipo de serviço / usuário
		- SI - Indicador de Serviço
		- NI - Indicador de rede
	- CK - Bits de verificação
2.7 Mecanismo de Troca de Mensagens
	O controle de seqüência é feito através da comparação do FSN recebido com o FSN esperado, se for na seqüência é aceito senão é recusado (retransmissão)
	Quando aceita a SU é enviada para trás uma SU com BSN = FSN recebido com FIB igual ao BIB.
	Para solicitar a retransmissão, é invertido o BIB e com BSN igual a última FSN aceita, a origem ao perceber, envia a FSN = BSN + 1, com o FIB invertido que se mantém.	
Sinais de controle
PS1
PS2
FIB
FSN
BIB
BSN
BSN
BIB
FSN
FIB
0 0 0 0
0 1 0 1
0 2 1 1
0 3 1 2
0 5 1 3
1 5 1 4
1 0 2 0
2 0 2 1
4 1 5 1
0 0 1 0
1
2
3
4
0 4 1 2
3 0 3 1
5
4 0 4 1
6
7
Erro 1
Erro 2
Sinais de controle (2)
Parte variável de mensagem de sinalização (MSU)
	A parte variável corresponde aos campos SIO e SIF.
	Campo SIO - Informação de serviço.
		SI - Utilizado para identificar o subsistema de usuário a que pertence a mensagem de sinalização
		SSF - Utilizado para discriminação entre nacionais e internacionais
	Campo SIF - Informações de Sinalização, varia conforme o tipo de usuário. (TUP, ISUP ...) 
		TUP - Distinguido pelo código SI = 0100
	Campo SIF - Composto por:
	- Rótulo: (CIC, OPC e DPC) - CIC nº do circ. OPC e DPC - ver numeração.
	- H1 e H0 - Cabeçalho - define o tipo de mensagem.
Message Group
H1
H0
0000
0001
0010
0011
0100
0101
0110
0111
1000
1001
1010
1011
1100
1101
1110
1111
0000
Spare, reserved for national use
FAM
0001
IAM
IAI
SAM
SAO
FSM
0010
GSM
COT
CCF
BSM
0011
GRQ
SBM
0100
ACM
CHG
UBM
0101
SEC
CGC
NNC
ADI
CFL
SSB
UNN
LOS
SST
ACB
DPN
MPR
EUM
CSM
0110
ANU
ANC
ANN
CBK
CLF
RAN
FOT
CCL
CCM
0111
RLG
BLO
BLA
UBL
UBA
CCR
RSC
GRM
1000
MGB
MBA
MGU
MUA
HGB
HBA
HGU
HUA
GRS
GRA
SGBa)
SBAa)
SGUa)
SUAa)
1001
RESERVED
CNM
1010
ACC
Spare reserved for international
1011
and basic national use
1100
1101
1110
Spare, reserved for national use
1111
a)
National option.
2.8. Exemplos de Mensagens TUP
	- IAM - Initial address message;
	É a primeira mensagem enviada para frente, para estabelecimento das chamadas, espera SAM ou SAO
	É a primeira mensagem enviada para frente, para estabelecimento das chamadas, completa.
	- IAI - Initial address message with additional information;
	- GRQ - General request message;
	Mensagem enviada para trás solicitando informações relativas a chamada
	- ACM - Address-complete message;
	Mensagem enviada para trás informando que foram recebidos todos os dígitos necessários ao endereçamento
Composição do sistema de sinalização nº7 ITU-T
	SSNo. 7 function				Recommendations
- Message Transfer Part (MTP)		 Q.701-Q.704, Q.706, Q.707
- Telephone User Part (TUP) 			Q.721-Q.725
(including some supplementary services)
- Supplementary services				Q.73x Series
- Data User Part (DUP)				Q.741 (see Note)
- ISDN User Part (ISUP)				Q.761-Q.764, Q.766
- Signalling Connection Control Part (SCCP)	Q.711-Q.714, Q.716
- Transaction Capabilities (TC)			Q.771-Q.775
- Operations Maintenance and 			Q.750-Q.755
Administration Part (OMAP)
8
7
1
7
1
6
2
8
8
16
8n, n 
³
 
2
8
7
1
7
1
6
2
8
16
8
7
1
7
1
6
2
8
16
T1156540-93
F
CK
SIF
SIO
F
I
B
B
I
B
FSN
BSN
F
F
CK
SF
LI
LI
FSN
BSN
F
CK
F
LI
FSN
BSN
F
F
I
B
F
I
B
B
I
B
B
I
B
First bit
transmitted
First bit
transmitted
First bit
transmitted
a) 
 
Basic format of a Message Signal Unit (MSU)
b)
 
Format of a Link Status Signal Unit (LSSU)
c)
 Format of a Fill-In Signal Unit (FISU)
BIB 
BSN
CK
F
FIB
FSN
LI
n
SF
SIF
SIO
Backward Indicator Bit
Backward Sequence Number
Check bits
Flag
Forward Indicator Bit
Forward Sequence Number
Length Indicator
Number of octets in the SIF
Status Field
Signalling Information Field
Service Information Octet
8 or 16
Message
Group
H1
H0
0000
0001
0010
0011
0100
0101
0110
0111
1000
1001
1010
1011
1100
1101
1110
1111
0000
Spare, reserved for national use
FAM
0001
IAM
IAI
SAM
SAO
FSM
0010
GSM
COT
CCF
BSM
0011
GRQ
SBM
0100
ACM
CHG
UBM
0101
SEC
CGC
NNC
ADI
CFL
SSB
UNN
LOS
SST
ACB
DPN
MPR
EUM
CSM
0110
ANU
ANC
ANN
CBK
CLF
RAN
FOT
CCL
CCM
0111
RLG
BLO
BLA
UBL
UBA
CCR
RSC
GRM
1000
MGB
MBA
MGU
MUA
HGB
HBA
HGU
HUA
GRS
GRA
SGB
a)
SBA
a)
SGU
a)
SUA
a)
1001
RESERVED
CNM
1010
ACC
Spare reserved for international
1011
and basic national use
1100
1101
1110
Spare, reserved for national use
1111
a)
National option.

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