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Montagem em Articulador Semi-ajustável (ASA)

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Montagem em Articulador Semi-ajustável (ASA)
O articulador/Definição
Articulador é um aparelho destinado à fixação dos modelos, a registrar as relações intermaxilares e a reproduzir os movimentos mandibulares de interesse protético. (tamaki 1988).
Instrumento mecânico que representa as articulações temporomandibulares, maxila e mandíbula, ao quais os modelos superior e inferior podem ser afixados a fim de simular alguns ou todos os.
Movimentos mandibulares. (Glossary of prosthodontic terms. J.Prosth. Dent. 2005).
O articulador - Objetivo
Substituir o paciente nos trabalhos laboratoriais, auxiliar no diagnóstico e no plano de tratamento.
O articulador - Objetivos Primários
Ter movimentos similares ou reproduzir movimentos existentes na dentição natural.
Auxiliar no planejamento dos procedimentos odontológicos que envolvam posições e contornos tantos dos dentes naturais como artificiais, no que se refere à sua forma de relacionamento em oclusão e articulação.
Auxiliar no diagnóstico dos problemas dentais presentes, tanto na dentição natural como na artificial.
O articulador - Partes Componentes
Corpo, Ramos, Guias.
O articulador - Corpo
É a parte central do articulador onde são fixados os ramos e as guias condilares. Estabelece a distância bicondilar e distância inter-ramos.
O articulador - Ramos
São compostos por dois suportes horizontais e paralelos, destinados à fixação dos modelos. Cada aparelho possui dois ramos, um superior e outro inferior.
O articulador - Partes Componentes: GUIAS
São dispositivos geralmente planos com capacidade de controle de angulação. Estão posicionadas nos três pontos de apoio, ou seja, esferas condilares e pino incisal. As guias se apresentam em dois tipos: guia condilar e guia incisal.
O articulador - Partes Acessórias
Arco Facial, Relator nasal, Forquilha (garfo). A função primária do arco facial é orientar a transferência dos modelos ao articulador, respeitando as características individuais de cada paciente.
O articulador - Classificação
1) Winkler: ARCON e NÃO ARCON
2) Os articuladores do tipo semi-ajustável, como o próprio nome diz, são aqueles que permitem alguns ajustes. Basicamente, estes são: trajetória condilar sagital e lateral (Bennett), trajetória incisal, e alguns permitem ainda o ajuste da distância intercondilar, mesmo que seja por média.
MONTAGEM EM ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL (PACIENTES DESDENTADOS)
Antes de iniciarmos o processo de montagem, devemos ajustar os ângulos para facilitar toda a operação.
Bennet (parede mediana): média 0°/Guia condilar (Parede superior): média 30° MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR NO ARTICULADOR
Arco Facial
Possibilita: A reprodução da localização espacial do arco dentário superior /relação entre a maxila e a base do crânio; A transferência do eixo terminal de rotação mandibular; Determinar a distância intercondilar (P, M ou G).
Sugestão de passos clínicos:
Obtenção de três pontos de apoio: um ponto no násio e dois pontos nos meatos acústicos externos. Fixar o plano superior à forquilha por meio de cera 7. Verificar a ausência de báscula e verificar se a forquilha está posicionada na linha média do paciente (por trás do paciente). Em seguida, pedir ao paciente para segurar a forquilha em posição, levar o arco facial adaptando, primeiramente, a forquilha. Em seguida, colocar as olivas (dispositivos auriculares) em cada meato acústico externo, pressionar em direção ao meato e pra frente. Podemos, então, apertar os parafusos laterais do arco facial. Depois de regular a altura do arco por meio da posição correta do relator nasal (násio), ou seja, direcionado à glabela do paciente, pressionamos o násio contra a glabela, apertamos este dispositivo e, só depois disso, apertamos o terceiro parafuso do arco, criando uma tensão adequada no arco facial. Por fim, apertamos os parafusos do “registro nobre”, ou seja, aqueles relacionados à forquilha. 
Fazemos de forma sincronizada, ou seja, apertaremos os dois ao mesmo tempo. Ao final, devemos observar o arco facial estável no rosto do paciente e o conjunto forquilha + plano superior corretamente posicionado na boca, sem folgas ou báscula. Lembre-se que, se o articulador permitir ajustar a distância intercondilar, esta deve ser observada no arco facial antes deste ser removido do rosto do paciente e o articulador deve ser equalizado com o valor obtido no arco facial (equalizar= alterar a posição das esferas condilares e a distância entre as guias condilares de acordo com a medida obtida no arco). Após estas observações, podemos folgar todos os parafusos, exceto os parafusos relacionados ao “registro nobre” e remover, cuidadosamente, o arco do rosto do paciente, atentando para que a forquilha não saia de posição durante este procedimento.
Para proceder com a finalização da montagem do modelo superior, é preciso fixar o arco facial no articulador (obs: após remover do rosto do paciente, já podemos retirar o násio do arco facial). Devemos realizar este passo com muito cuidado para não provocarmos impactos na região da forquilha e perdermos o registro. Devemos observar que cada oliva possui um orifício que se encaixa nos pequenos pinos bilaterais presentes no ramo superior do articulador (nota: alguns articuladores possuem este pino relacionado ao ramo inferior). Deve- se encaixar cada oliva no seu pino correspondente e apertar os três parafusos do arco facial. Logo, devemos obter o arco afixado ao ramo superior, e o ramo superior posicionado sobre o ramo inferior, como mostra a figura abaixo:
Neste momento, devemos realizar retenções com fresa ou faca de gesso e umedecer o modelo para, então, posicioná-lo no plano de orientação superior, sem exercer força para não alterarmos a posição da forquilha. Podemos, por fim, colocar uma quantidade de gesso necessária para a fixação, observando a consistência ideal desse gesso (não pode ser muito líquido, nem muito rígido), no modelo superior e na placa de montagem (bolacha) do ramo superior, “fechar” o ramo superior em direção ao arco facial e controlar este gesso até a sua cristalização final (obs: é preciso observar o toque do ramo superior do articulador na região anterior do arco facial; naquela estrutura metálica na qual o násio estava afixado). Finalizamos a montagem do modelo superior. Veja as figuras:
	
	
MONTAGEM DO MODELO INFERIOR
Levar os planos de orientação à boca do paciente e registrar a relação maxilo-mandibular obtida por meio da determinação correta da DVO (relação vertical) e da PO (relação horizontal). Este registro deve ser feito por meio de grampos de metal que são afixados nos dois planos de cera (superior e inferior). Em seguida, o conjunto plano de orientação superior
+ plano de orientação inferior, afixados por meio dos grampos, é removido da boca. Podemos, então, posicionar o plano de orientação superior no modelo superior já montado (obs: o articulador deve estar posicionado de ponta-cabeça numa superfície plana e o pino incisal deve estar posicionado na sua marcação “zero”). Proceder com as retenções no modelo inferior, umedecê-lo e posicioná-lo no plano de orientação inferior. Manipular gesso na correta consistência e quantidade, colocar uma parte sobre o modelo e outra sobre a placa de montagem inferior e “fechar” o ramo inferior do articulador em direção ao pino incisal e ir controlando o gesso até a sua cristalização final. (obs: é preciso observar o toque do pino incisal na plataforma incisal para termos certeza de que a montagem foi realizada com os ramos superior e inferior paralelos). Não se esqueçam de observar se as esferas condilares
estão tocando todas as paredes da guia condilar, ou seja, se as esferas estão promovendo o correto “encaixe” do ramo superior e inferior Veja as imagens:

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