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APOSTILA 1 - HISTÓRIA - ABSOLUTISMO - UP GEO

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1) O Lobo 
Houve um tempo em que os homens 
Em suas tribos eram iguais 
Veio a fome e então a guerra 
Pra alimentá-los como animais 
Não houve tempo em que o homem 
Por sobre a Terra viveu em paz 
Desde sempre tudo é motivo 
Pra jorrar sangue cada vez mais. 
O homem é o lobo do homem! 
O homem é o lobo do homem! 
Sempre em busca do próprio gozo 
E todo zelo ficou pra trás 
Nunca cede e nem esquece 
O que aprendeu com seus ancestrais 
Não perdoa e nem releva 
Nunca vê que já é demais. 
PITTY. Admirável chip novo. São Paulo. Polygram. 2003. 
 
A composição anterior da cantora Pitty faz clara 
referência à teoria hobbesiana do Estado de Natureza, 
configurando uma crítica aos valores da sociedade 
atual. De acordo com essas duas referências é possível 
afirmar que 
A) a cantora Pitty concorda com Hobbes ao dizer que 
a sociedade está fadada à autodestruição, sendo o 
homem o lobo do homem e a civilidade uma mera 
ilusão. 
B) Hobbes negaria toda a composição de Pitty, pois 
afirmava a formação da sociedade como meio de sair 
do Estado de Natureza, aceitando até mesmo abdicar 
das amarras de um contrato social. 
C) a música anterior contraria o pensamento de 
Hobbes no que concerne ao fato de nunca ter havido 
paz sobre a Terra. Hobbes afirmava que o Estado de 
Natureza era, a princípio um estado de paz e 
fraternidade já afirmado por Montesquieu e Rousseau 
no decorrer da Revolução Francesa. 
D) a composição se aproxima da teoria hobbesiana 
quando apresenta uma guerra sanguinária de todos 
contra todos, em que não existe paz e a fome 
prevalece. Entretanto, enquanto Pitty coloca tal fato 
ocorrendo dentro da sociedade, Hobbes determina 
que o fato ocorra fora de uma sociedade constituída. 
E) Pitty reafirma a teoria hobbesiana quando fala que 
o homem é o lobo do próprio homem, contudo, ao 
mesmo tempo, contraria tal teoria ao alegar que em 
um Estado de Natureza, os homens eram iguais 
intelectualmente. 
 
2) O florentino Nicolau Maquiavel (1469 - 1527) 
rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo 
nítida distinção entre a moral individual e a moral 
pública. Em seu livro "O Príncipe" preconizava que: 
A) o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O 
Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento 
de humanidade... O equilíbrio das forças está inscrito 
nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem 
hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura 
no interesse do Estado. 
B) somente a autoridade ilimitada do soberano 
poderia manter a ordem interna de uma nação. A 
ordem política internacional é a mais importante; sem 
ela se estabeleceria o caos e a turbulência política. 
C) na transformação do Estado Natural para o Estado 
Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que 
o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede 
seus direitos em troca de proteção contra a violência 
e o caos do primeiro. 
D) o trono real não é o trono de um homem, mas o 
trono do próprio Deus... Os reis... são deuses e 
participam de alguma maneira da independência 
divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se 
acreditar que ele vê melhor... 
E) há três espécies de governo: o republicano, o 
monárquico e o despótico... A liberdade política não 
se encontra senão nos governos moderados... Para 
que não se possa abusar do poder, é preciso que pela 
disposição das coisas, o poder faça parar o poder. 
 
3) Principalmente a partir do século XVI vários autores 
passam a desenvolver teorias, justificando o poder 
real. São os legistas que, através de doutrinas leigas ou 
religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles é 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do 
governante é manter o poder e a segurança do país que 
governa. Para isso deve usar de todos os meios 
disponíveis, pois que "os fins justificam os meios." 
Professou suas ideias na famosa obra: 
A) "Leviatã" 
B) "Do Direito da Paz e da Guerra" 
C) "República" 
D) "O Príncipe" 
E) "Política Segundo as Sagradas Escrituras" 
 
4) É praticamente impossível treinar todos os súditos 
de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo 
mantê-los obedientes às leis e aos magistrados. 
Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578. 
Essa afirmação revela que a razão principal de as 
monarquias europeias recorrerem ao recrutamento de 
mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se 
à necessidade de: 
A) conseguir mais soldados provenientes da 
burguesia, a classe que apoiava o rei. 
B) completar as fileiras dos exércitos com soldados 
profissionais mais eficientes. 
C) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as 
demais classes contra o rei. 
D) manter desarmados camponeses e trabalhadores 
urbanos e evitar revoltas. 
E) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes 
entre esta e a nobreza. 
 
5) No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais 
como grandes coletores e redistribuidores de 
rendimentos; apoderam-se por meio do imposto, da 
venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma 
enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Esta 
múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos 
flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré 
dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim 
ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma 
força intempestiva tal como pensou demasiado 
apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou 
não, são os maiores empreendedores do século. É 
deles que dependem as guerras modernas, com 
efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as 
maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a 
partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias 
Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei do 
Portugal. 
BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo 
mediterrânico na época de Felipe II.Lisboa: Martins 
Fontes, 1983, v. 1, p. 495. 
O texto acima refere-se às práticas absolutistas 
segundo as quais 
A) o Estado liberal propunha um controle excessivo 
sobre a economia. 
B) o desenvolvimento econômico do Estado estava 
atrelado à redistribuição de rendimentos ao povo 
como forma de diminuir a tensão social gerada pela 
miséria. 
C) o Estado procurava não intervir na economia 
aliviando a classe produtiva dos impostos. 
D) o mercantilismo tinha como função política 
acumular tesouros para o Estado. 
E) a carga tributária deveria diminuir garantindo 
reservas positivas para o superavit primário. 
 
6) Nicolau Maquiavel, em 1513, na Itália 
renascentista, escreveu: 
Um príncipe não pode observar todas as coisas a que 
são obrigados os homens considerados bons, sendo 
frequentemente forçado, para manter o governo, a 
agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. 
(...) O príncipe não precisa possuir todas as qualidades 
(ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso), 
bastando que aparente possuí-las. Um príncipe, se 
possível, não deve se afastar do bem, mas deve saber 
entrar para o mal, se a isso estiver obrigado. 
(Adaptado de Nicolau Maquiavel. O Príncipe.) 
Indique qual das afirmações está claramente expressa 
no texto: 
A) Os homens considerados bons são os únicos aptos 
a governar. 
B) O príncipe deve observar os preceitos da moral 
cristã medieval. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
C) Fidelidade, humanidade, integridade e religiosidade 
são qualidades indispensáveis ao governante. 
D) O príncipe deve sempre fazer o mal, para manter o 
governo 
E) A aparência de terqualidades é mais útil ao 
governante do que possuí-las. 
 
7) "O trono real não é o trono de um homem, mas o 
trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam 
de alguma maneira da independência divina. O rei vê 
de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele 
vê melhor..." 
Jacques Bossuet. 
Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto 
A) do século XII, na França, no qual ocorria uma 
profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o 
Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser 
representante de Deus. 
B) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica 
atuava em total acordo com a nobreza feudal. 
C) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi 
desenvolvida a concepção iluminista de governo, 
como está exposta. 
D) do século XVII, na França, no qual se consolidavam 
as monarquias nacionais. 
E) do século XVI, na Espanha, no momento da união 
dos tronos de Aragão e Castela. 
 
8) 
 
Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por 
um conjunto de estratégias que visavam sedimentar 
uma determinada noção de soberania. Neste sentido, 
a charge apresentada demonstra 
A) a humanidade do rei, pois retrata um homem 
comum, sem os adornos próprios à vestimenta real. 
B) a unidade entre o público e o privado, pois a figura 
do rei com a vestimenta real representa o público e 
sem a vestimenta real, o privado. 
C) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao 
conhecimento do público a figura de um rei 
despretencioso e distante do poder político. 
D) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a 
elegância dos trajes reais em relação aos de outros 
membros da corte. 
E) a importância da vestimenta para a constituição 
simbólica do rei, pois o corpo político adornado 
esconde os defeitos do corpo pessoal. 
 
9) O fim último, causa final e desígnio dos homens 
(que amam naturalmente a liberdade e o domínio 
sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre 
si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o 
cuidado com sua própria conservação e com uma vida 
mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela 
miséria condição de guerra que é a conseqüência 
necessária (conforme se mostrou) das paixões 
naturais dos homens, quando não há um poder visível 
capaz de os manter em respeito, forçando-os por 
medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao 
respeito àquelas leis de natureza (...) 
(Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um 
Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2•. 
ed.,1979, p. 103.) 
Considerando o fragmento anterior, podemos dizer 
que Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, 
defende a noção de que 
A) apenas um Estado democrático, surgido de um ato 
de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para 
criar leis e zelar pela segurança e demais necessidades 
sociais. 
B) certos indivíduos, extraordinariamente, quando 
apaixonados, amam dominar os outros e é preciso 
forçá-los, através do castigo, a manter o respeito; essa 
seria a função do Estado. 
C) o Estado resulta do desejo dos indivíduos de 
garantir a propriedade privada, para deixar de ter uma 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
condição mísera e participar ativamente do pacto 
social. 
D) o homem é naturalmente bom, mas a vida social o 
corrompe, fazendo com que passe a querer dominar a 
liberdade dos outros; o nascimento do Estado é 
diretamente responsável por essa corrupção. 
E) os homens são naturalmente inaptos para a vida 
social, a menos que constituam uma autoridade à 
qual entreguem sua liberdade em troca de segurança. 
 
10) Vou-me embora pra Pasárgada 
Lá sou amigo do rei 
Lá tenho a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 
(BANDEIRA, Manoel. "Vou-me embora pra Pasárgada". 
In: VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA E OUTROS 
POEMAS. Rio de Janeiro, Ediouro, 1997.) 
O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos 
amigos do rei podem ser comparados à situação da 
nobreza europeia com a formação das Monarquias 
Nacionais Modernas. A razão fundamental do apoio 
que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-
se "amiga" do mesmo, conservando inúmeras regalias, 
pode ser explicada pela (o): 
A) composição de um corpo burocrático que absorve 
a nobreza, tornando esse segmento autônomo em 
relação às atividades agrícolas que são assumidas pelo 
capital mercantil. 
B) subordinação dos negócios da burguesia 
emergente aos interesses da nobreza fundiária, 
obstaculizando o desenvolvimento das atividades 
comerciais. 
C) manutenção de forças militares locais que atuaram 
como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão 
aos levantes camponeses. 
D) repressão que as monarquias empreenderiam às 
revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no 
meio rural em proveito da aristocracia agrária. 
E) completo restabelecimento das relações feudo-
vassálicas, freando temporariamente o processo de 
assalariamento da mão-de-obra e de entrada do 
capital mercantil no campo. 
11) Jacques Bossuet utilizou argumentos extraídos da 
Bíblia para justificar o poder absoluto e de direito 
divino da realeza, com o lema: "Um rei, uma lei, uma 
fé". São características do absolutismo na França: 
I. A concentração dos mecanismos de governo nas 
mãos do rei. 
II. A identificação entre Nação e Coroa. 
III. A influência do racionalismo iluminista como 
justificativa do poder absoluto e do "direito divino". 
IV. A criação de exército nacional permanente. 
V. A ampla liberdade de expressão e de fé. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I, II e III estão corretas. 
B) Apenas III e IV estão corretas. 
C) Apenas I, II e IV estão corretas. 
D) Nenhuma alternativa está correta. 
E) Todas estão corretas. 
 
12) "O soberano não é proprietário de seus súditos. 
Deve respeitar sua liberdade e seus bens em 
conformidade com a lei divina e com a lei natural. Deve 
governar de acordo com os costumes, verdadeira 
constituição consuetudinária. (...) O príncipe 
apresenta-se como árbitro supremo entre as ordens e 
os corpos. Deve impor a sua vontade aos mais 
poderosos de seus súditos. Consegue-o na medida em 
que esses necessitam dessa arbitragem." 
André Corvisier, HISTÓRIA MODERNA. 
Esta é uma das caracterizações possíveis 
A) dos governos coloniais da América. 
B) das relações entre fiéis e as Igrejas Protestantes. 
C) do Império Carolíngio. 
D) dos califados islâmicos. 
E) das monarquias absolutistas. 
 
13) O início da Época Moderna está ligado a um 
processo geral de transformações humanística, 
artística, cultural e política. A concentração do poder 
promoveu um tipo de Estado. Para alguns pensadores 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
da época, que procuraram fundamentar o 
Absolutismo: 
A) a função do Estado é agir de acordo com a vontade 
da maioria. 
B) a História se explica pelo valor da raça de um povo. 
C) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação 
dos três poderes. 
D) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim 
considerado o seu representante na Terra. 
E) a soberania máxima reside no próprio povo. 
 
14) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a 
maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, 
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao 
longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos 
monumentais. Bem nesse cruzamento está o Obelisco 
de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os 
reinados dos faraós Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi 
oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo francês e, em 
1836, instalado na praça diante de mais de 200 mil 
espectadores e da família real. 
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com Acesso 
em: 12 dez. 2012. 
 
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia 
ao longo dos anos manifesta o 
A) lugar da memória na história nacional. 
B)caráter espontâneo das festas populares. 
C) lembrança da antiguidade da cultura local. 
D) triunfo da nação sobre os países africanos. 
E) declínio do regime de monarquia absolutista. 
 
15) Durante o século XVII, a Europa Ocidental 
presenciou mudanças políticas importantes na forma 
de organização dos Estados. A centralização política 
do século XVI deu lugar à política absolutista. 
Assinale a alternativa que define a política absolutista 
do século XVII de modo CORRETO. 
A) Poder do Estado, concentrado nas mãos do rei e de 
sua burocracia, sustentado pelos setores burgueses 
urbanos. 
B) Poder real, personalizado na figura do rei absoluto, 
tendo como base social os senhores feudais e os 
setores camponeses. 
C) Poder de polícia, estruturado na violência e 
organizado por milícias mercenárias, diretamente 
ligadas aos setores da pequena nobreza. 
D) Poder absoluto do rei, produzido pelo controle das 
finanças e pelo apoio social dos setores camponeses. 
E) Poder divino, associado ao poder temporal, 
sustentado pela aliança entre o clero e os senhores 
feudais. 
 
16) Leia o texto a seguir: 
“Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem 
como ministros de Deus e seus representantes na 
terra. Consequentemente, o trono real não é o trono 
de um homem, mas o trono do próprio Deus. 
Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada, e 
que atacá-lo de qualquer maneira é sacrilégio. (...) 
O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar 
contas de seus atos a ninguém.” 
(Jaques-Bénigne Bossuet, 1627-1704) 
Assinale a alternativa que apresenta a forma de 
governo à qual o trecho se refere. 
A) Democracia representativa 
B) Monarquia constitucional 
C) Absolutismo monárquico 
D) República monarquista 
E) Monarquia populista religiosa 
 
17) Soberania popular, igualdade civil, igualdade 
perante a lei – as palavras hoje são ditas com tanta 
facilidade que somos incapazes de imaginar seu 
caráter explosivo em 1789. Não conseguimos nos 
imaginar num mundo mental como o do Antigo 
Regime. 
DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. Mídia, 
cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 
30. 
As sociedades europeias do chamado Antigo Regime 
fundamentavam-se 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
A) no princípio da igualdade social e econômica e no 
direito divino de seus monarcas. 
B) na ordenação social hierárquica e em concepções 
filosóficas ligadas a religiões. 
C) na perspectiva da desigualdade social e em 
doutrinas religiosas democráticas. 
D) na liberdade de expressão religiosa e no 
sentimento nacionalista. 
E) na efetivação da igualdade jurídica e na 
mentalidade clerical. 
 
18) O fim último, causa final e desígnio dos homens 
(que amam naturalmente a liberdade e o domínio 
sobre os votos), ao introduzir aquela restrição sobre si 
mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o 
cuidado com a sua própria conservação e com uma 
vida mais satisfeita. 
(Thomas Hobbes) 
Hobbes, teórico e filósofo do século XVII, elaborou as 
bases do seu pensamento político, admitindo a 
existência de um pacto social entre os homens e o 
governo, capaz de realizar uma construção racional da 
sociedade. 
Considere as assertivas abaixo. 
I. A humanidade, no seu estado natural, era uma selva. 
Mas quando os homens eram submetidos por Estados 
soberanos, não tinham que recear um regresso à selva 
no relacionamento entre indivíduos, a partir do 
momento em que os benefícios consentidos do poder 
absoluto, em princípio ilimitado, permitiam ao homem 
deixar de ser uma ameaça para os outros homens. 
II. Sua doutrina, a respeito do direito divino dos reis 
serviu como suporte ideológico ao despotismo 
esclarecido dos monarcas europeus durante a Era 
Moderna e de inspiração para a burguesia mercantil, 
em luta contra o poderio que a nobreza exercia sobre 
as cidades. 
III. O Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova 
forma de governo capaz de articular setores sociais 
distintos. Atenderia aos anseios dos setores populares 
urbanos, interessados em apoiar o poder real a fim de 
contar com isenção fiscal, assim como a aristocracia, 
que encontra, nessa forma de governo, possibilidade 
de manter seus privilégios econômicos e sociais. 
Assinale a alternativa correta. 
A) se apenas I estiver correta. 
B) se apenas II estiver correta. 
C) se apenas III estiver correta. 
D) se apenas I e II estiverem corretas. 
E) se apenas II e III estiverem corretas. 
 
19) De modo que na natureza do homem 
encontramos três causas principais de discórdia. 
Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e 
terceiro, a glória. A primeira leva os homens a atacar 
os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a 
segurança; e a terceira, a reputação. 
Com isso se torna manifesto que, durante o tempo em 
que os homens vivem sem um poder comum capaz de 
os manter a todos em respeito, eles se encontram 
naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra 
que é de todos os homens contra todos os homens. 
Pois a guerra não consiste apenas na batalha, ou no ato 
de lutar, mas naquele lapso de tempo durante o qual a 
vontade de travar batalha é suficientemente 
conhecida. 
HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um 
Estado eclesiástico e civil. Tradução de Alex Martins. 
São Paulo: Martin Claret, 2004. 
O trecho apresentado foi escrito por Thomas Hobbes 
(1588-1679). Ele argumenta a respeito de um estado 
de conflito e disputas inerentes à natureza humana. 
Para evitar um estado de guerra, para tanto, 
A) é fundamental a abolição dos exércitos e 
Estados Nacionais, constituindo, assim, comunidades 
autônomas e totalmente autossuficientes. 
B) deve-se acreditar principalmente no instinto 
natural do homem de benevolência e fraternidade, 
partilhado também pela burguesia. 
C) os indivíduos deveriam concordar em estabelecer 
um contrato, princípio da sociedade civil, 
subordinando-se à uma autoridade soberana. 
D) não deve haver nenhuma interferência do Estado 
nas relações econômicas que, autônomas, tendem a 
se regular por suas próprias leis. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
E) o povo deve atuar ativamente nas decisões do seu 
Estado-nação para constituir uma sólida democracia 
no campo político e social. 
 
20) Soberania popular, igualdade civil, igualdade 
perante a lei – as palavras hoje são ditas com tanta 
facilidade que somos incapazes de imaginar seu 
caráter explosivo em 1789. Não conseguimos nos 
imaginar num mundo mental como o do Antigo 
Regime... 
DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. Mídia, 
cultura e revolução. Trad: Denise Bottmann. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2010, p. 30. 
As sociedades europeias do chamado Antigo Regime 
baseavam-se: 
A) no princípio da igualdade social e econômica e no 
direito divino de seus monarcas. 
B) na ordenação social hierárquica e em concepções 
filosóficas ligadas a religiões. 
C) na perspectiva da desigualdade social e em 
doutrinas religiosas democráticas. 
D) na liberdade de expressão religiosa e no 
sentimento nacionalista. 
E) na efetivação da igualdade jurídica e na mentalidade 
clerical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO ABAIXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
1) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Hobbes foi um filósofo contratualista que acreditava que o homem no Estado de Natureza vive em meio a uma guerra de todos contra 
todos. Para conservar a própria vida, o homem prefere aceitar entrar em uma sociedade por meio do contrato para viver em paz. Na música 
de Pitty, essas características existem já na sociedade constituída, contrariandoa tese de Hobbes. 
 
2) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
A principal obra de Nicolau Maquiavel, 'O príncipe', escrita para responder a um 
questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do 
absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-
se de todos os meios - considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado 
são regidas, sobretudo, pela racionalidade. 
 
3) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
O Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532. Trata-
se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na 
construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. 
 
4) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
A obra de Bodin se sustenta veementemente na idéia de que seria impossível conceber um governo pautado em grupos igualitariamente 
favorecidos. Ao naturalizar as desigualdades, Bodin começa a levantar argumentos onde indica que a desigualdade e a presença de um 
indivíduo soberano não se tratam de um costume socialmente constituído, mas uma forma claramente perceptível em diferentes 
manifestações de ordenação da natureza. 
 
5) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Dentre os princípios básicos do Mercantilismo está o acúmulo de metais preciosos, que deve ser alcançado, dentre outros fatores, pela 
manutenção da balança comercial favorável. 
6) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Maquiavel escreveu um manual prático de como um monarca deveria se comportar para ter governabilidade e manter/aumentar seu poder, 
para isso o rei deveria seguir uma série de procedimentos essenciais para atingir seu objetivo. Um dos aconselhamentos de Maquiavel ao rei 
era que este deveria parecer bom, ter um bom governo para que não houvesse questionamentos ao seu poder, isso seria muito mais 
vantajoso do que ter um bom governo de fato. 
 
7) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Jacques-Bénigne Bossuet foi um bispo, teólogo francês e um dos principais teóricos do absolutismo 
por direito divino, defendendo o argumento que o governo era divino e que os reis recebiam seu poderde Deus. 
 
8) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Questão mais abstrata e que exige maior conhecimento geral, pois a imagem individualmente é de difícil interpretação. A ideia de “construir 
uma imagem” implica em perceber que a imagem natural não serve para que se estabeleça uma relação entre governantes e governados. O 
 
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governante deve ser apresentado como superior e mais capacitado, diferenciando-se dos governados. Segundo a linguagem usada na questão, 
a figura do rei como indivíduo (privad deve ser substituída pela figura do rei como símbolo de poder público. 
 
9) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
De acordo com as teorias de Hobbes, os homens teriam uma necessidade natural de abandonar seu 
“estado de natureza”. Tal estado seria um tipo de ordem caótica onde “o homem é lobo do homem”, ou seja, onde a necessidade de 
sobrevivência seria predominante a qualquer tipo de ordenação maior. Para Hobbes, seria impossível definir quando os homens 
abandonaram o estado de natureza, pois esse fora experimentado em épocas bastante remotas. 
 
10) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Apesar da centralização monárquica retirar os nobres do sua antiga posição de domínio político (senhores feudais no feudalismo), es
tes nobres ainda possuíam terras e status social ale de que o amplo poder do rei permitiria a este reprimir de forma mais eficaz as 
revoltas camponesas que assolavam os nobres desde a crise feudal. 
 
11) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
No final da Idade Média ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A 
burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a 
burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e 
impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos 
 
12) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarc deve ter o poder absoluto, isto é, independente de 
outro órgão. É uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado em suas mãos. 
 
13) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
O Direito Divino dos Reis foi uma doutrina política comum durante a Idade Moderna. O Estado Nacional tinha o adjetivo de 
Absolutista. Nessa nova organização política, o rei era o soberano, dotado de poderes absolutos e concedidos por Deus. Acreditava-se que 
aquele que reinava tinha o merecimento por ter sido assim coroado por Deus. Desse modo, o Direito Divino dos Reis garantia a legitimidade e 
soberania do monarca no Estado Nacional. A crença era de que não os súditos ou qualquer outra autoridade concederia ao rei o direito de 
governar, mas seria a vontade do próprio Deus. 
 
14) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Como fica claro através dos ícones que compõem a Praça da Concórdia – estátua do Rei, Obelisco de Luxor – a mesma foi desenvolvida como 
um espaço público de memória da história nacional francesa. 
 
15) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
O Absolutismo Monárquico foi alcançado através de uma aliança entre Reis e Burguesia, na qual esta financiava a tomada de poder pela 
Monarquia. Os monarcas absolutistas concentravam em suas mãos todos os aspectos de poder de um Reino. 
 
16) Resposta: C 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
Gabarito Comentado: 
Somente a proposição [C] está correta. O pensador francês Jacques Bossuet, no século XVII, tornou-se um grande defensor do absolutismo 
monárquico. Em sua obra “Política tirada da Sagrada Escritura” defendeu o direito divino dos reis inspirado na história dos Hebreus conforme 
o Antigo Testamento. 
 
17) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
O Antigo Regime – período em que o absolutismo monárquico reinou na Europa – caracterizava-se por forte hierarquia social, fundamentada 
na separação entre nobreza, burguesia e povo, e por significativa interferência do clero católico na política, defendendo, inclusive, o direito 
divino dos reis. 
 
18) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
A questão aponta para o pensamento político de Hobbes, considerado um filósofo contratualista, este pensador inglês do século XVII, em sua 
obra Leviatã, defendeu o Estado absolutista. Segundo ele, em estado natural, seria um caos, uma guerra de todos contra todos uma vez que o 
homem não tem aptidão natural para viver em sociedade como defendeu Aristóteles na antiguidade. Desta forma, todo homem deve abrir 
mão de sua liberdade delegando poder ao Estado soberano, que tem como missão, preservar a ordem social. Hobbes não defendeu o direito 
divino dos reis uma vez que o Estado tem poder porque a sociedade o concedeu. 
 
19) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
Ao longo da Idade Moderna, um dos principais debates filosóficos foi em torno do surgimento da sociedade civil e de uma ordem que legitima 
a existência do Estado e seus governos. Nesse contexto, Thomas Hobbes deixou sua contribuição a partir da sua teoria contratualista. Para ele, 
os homens, antes da sociedade civil, viviam em “estado de natureza”, em que não haviam normas, leis, ordens ou governos, fato que levava 
aos homens sempre adentrarem em conflitos com eles mesmosem um “estado de guerra”. Entretanto, para fugir a esse tenebroso “estado de 
natureza”, os homens deveriam criar um acordo/contrato social reconhecendo uma autoridade governante e abdicando de suas liberdades 
individuais. É importante ressaltar que Hobbes foi um dos grandes teóricos absolutistas. 
20) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
O Antigo Regime – período em que o absolutismo monárquico reinou na Europa – caracterizava-se por forte hierarquia social, baseada na 
separação entre nobreza, burguesia e povo, e por significativa interferência do clero católico na política, defendendo, inclusive, o direito divino 
dos reis.

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