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Teoria da Contabilidade 7ºAula Princípios fundamentais de contabilidade Depois de estudar os conceitos desta aula, vocês conseguirão entender os Princípios Fundamentais de Contabilidade, o Princípio da Entidade, o Princípio da Continuidade, o Princípio da Oportunidade e o Princípio do Registro Pelo Valor Original, o Princípio da Competência, o Princípio da Prudência. Este material foi preparado para que você não tenha dificuldades de entender os assuntos referentes aos princípios da Contabilidade. Caso tenha dúvidas sobre os assuntos no decorrer desse estudo, anote, acesse a plataforma e utilize as ferramentas “quadro de avisos” ou “fórum” para interagir com seus colegas de curso e com seu professor. Sua participação é muito importante e estamos preparados para tirar as dúvidas que venham a surgir. É muito importante que leia e posicione-se criticamente em relação aos objetivos de aprendizagem e as Seções de estudo da Aula 07. Tenham uma boa aula! Boa aula! Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, o aluno será capaz de: • entender os Princípios Fundamentais de Contabilidade; • saber sobre o Princípio da Entidade; • conhecer sobre o Princípio da Continuidade; • entender o Princípio da Oportunidade; • saber sobre o Princípio do Registro pelo Valor Original; • saber o Princípio da Competência; • conhecer o Princípio da Prudência. 37 Seções de estudo 1 - Princípios Fundamentais da Contabilidade 1 - Princípios Fundamentais da Contabilidade Vamos falar sobre Princípios Fundamentais da Contabilidade? Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam o núcleo central da própria Contabilidade, na sua condição de ciência social, sendo a ela inerentes. Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância. No caso da Contabilidade, presente seu objeto, seus Princípios Fundamentais de Contabilidade, valem para todos os patrimônios, independentemente das Entidades a que pertencem, as finalidades para as quais são usados, a forma jurídica da qual estão revestidos, sua localização, expressividade e quaisquer outros qualificativos, desde que gozem da condição de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes. Nos princípios científicos jamais pode haver hierarquização formal, dado que eles são os elementos predominantes na constituição de um corpo orgânico, proposições que se colocam no início de uma dedução, e são deduzidos de outras dentro do sistema. Nas ciências sociais, os princípios se colocam com axiomas, premissas universais e verdadeiras, assim admitidas sem necessidade de demonstração, ultrapassando, pois, a condição de simples conceitos. Os princípios simplesmente são e, portanto, preexistem às normas, fundamentando e justifi cando a ação, enquanto aquelas a dirigem na prática. No caso brasileiro, os princípios estão obrigatoriamente O atributo da universalidade permite concluir que os princípios não exigiriam adjetivação, pois sempre, por defi nição, se referem à Ciência da Contabilidade no seu todo. Dessa forma, o qualificativo “fundamentais” visa, tão- somente, a enfatizar sua magna condição. Esta igualmente elimina a possibilidade de existência de princípios identificados, nos seus enunciados, com técnicas ou procedimentos específicos, com o resultado obtido na aplicação dos princípios propriamente ditos a um patrimônio particularizado. Assim, não podem existir princípios relativos aos registros, às demonstrações ou à terminologia contábeis, mas somente ao objeto desta, o Patrimônio. Os princípios, na condição de verdades primeiras de uma ciência, jamais serão diretivas de natureza operacional, característica essencial das normas – expressões de direito positivo, que a partir dos princípios, estabelecem ordenamentos sobre o “como fazer”, isto é, técnicas, procedimentos, métodos, critérios, etc., tanto nos aspectos substantivos, quanto nos formais. Dessa maneira, alcança-se um todo organicamente integrado, em que, com base nas verdades gerais, se chega ao detalhe aplicado, mantidas a harmonia e a coerência do conjunto. presentes na formulação das Normas Brasileiras de Contabilidade, verdadeiros pilares do sistema de normas, que estabelecerá regras sobre a apreensão, o registro, relato, demonstração e análise das variações sofridas pelo patrimônio, buscando descobrir suas causas, de forma a possibilitar a feitura de prospecções sobre a Entidade e não podem sofrer qualquer restrição na sua observância. RESOLUÇÃO CFC N.º 750/93 Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (P.F.C.) O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que a evolução da última década na área da Ciência Contábil reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a que se refere a Resolução CFC 530/81. RESOLVE: CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (P.F.C.) os enunciados por esta Resolução. § 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profi ssão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). § 2º Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO Art. 2º Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científi co e profi ssional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE; III) o da OPORTUNIDADE; IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10) VI) o da COMPETÊNCIA e VII) o da PRUDÊNCIA. PRINCÍPIO DA ENTIDADE Teoria da Contabilidade 38 Como exposto pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Princípio da Continuidade, torna-se extremamente importante, pois parte do pressuposto que a Contabilidade atende a uma empresa que está operando e assim permanecerá indefi nidamente. O Princípio da Entidade trata basicamente da relação entre a empresa (ou entidade) e o seu proprietário, em outras palavras, da separação que a Contabilidade faz entre o patrimônio da empresa e o patrimônio dos proprietários. O patrimônio da empresa não deve ser misturado ao patrimônio dos proprietários. Sendo assim, quando o proprietário retira dinheiro do caixa da empresa para fazer alguma despesa pessoal, retiram um bem da empresa. Nesse caso, a Contabilidade abre uma conta para abrigar os saldos das dívidas que o proprietário tem para com a empresa. Por outro lado, quando o dinheiro retirado pelo proprietário é usado em benefício da empresa e existe um documento oficial como uma nota fiscal, por exemplo, provando que a despesa foi para uso da empresa, o proprietário não precisará reembolsá-la. Portanto, a escrituração das contas do proprietário deve ser feita separadamente das contas da empresa, a fim de que os registros contábeis sejam os mais claros e corretos possíveis no que diz respeito à situação financeira da empresa. Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar com despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particularno universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Conceito O nascimento da empresa se dá com o registro de seu Contrato Social e/ou Estatuto Social na Junta Comercial e em outros órgãos públicos. A partir daí todas as suas operações – compra de mercadorias, efetivação de vendas, contratação de financiamentos, realização de investimentos, etc. – darão (ou pelo menos há essa expectativa) sustentação à continuidade da empresa. Na realidade, a continuidade ou não da empresa influencia o valor econômico dos seus bens e direitos e, na maioria das vezes, o valor ou o vencimento de suas obrigações. Caso a empresa venha a encerrar suas atividades, o contador deve mostrar essa possibilidade aos proprietários, bem como às pessoas interessadas nos seus negócios (investidores, etc.) a fim de que não sejam prejudicados. Exemplo: A Contabilidade atua pressupondo que a empresa não será instinta. Portanto terá continuidade e mesmo diante do fim da mesma, do encerramento da continuidade a contabilidade assume esta postura prevendo seu encerramento e perdas. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida defi nida ou provável, devem ser consideradas quando da classifi cação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. § 1º A CONTINUIDADE infl uencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. § 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantifi cação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE O Princípio da Oportunidade enfatiza a necessidade de apreensão, registro e relato de todas as variações no patrimônio de uma entidade, no momento em que elas ocorrem. Assim, as modificações de elementos patrimoniais devem ser contempladas mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. A preocupação básica é que devem estar reconhecidas nos registros contábeis, todas as variações patrimoniais de uma entidade, para que as informações contábeis espelhem com fidedignidade a situação real do patrimônio, em um determinado período – advém daí a necessidade da utilização de documentação hábil e comprobatória de todas as transações no momento em que ocorrem. Exemplo: Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Exemplo, as provisões para férias e 13º Salários são feitas mensalmente mesmo sendo despesas futuras. O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE: I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser 39 feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela Contabilidade por seus valores originais, expressos em moeda corrente do país. Dessa forma, os registros da Contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação, incluindo-se ainda, todos os gastos necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios (presentes ou futuros) para a empresa. Caso a empresa efetue transações em moedas estrangeiras, estas deverão ser transformadas em moeda corrente do País no momento de seu registro na Contabilidade. Podemos sugerir que o Princípio do Registro pelo Valor Original está intimamente ligado ao Princípio da Continuidade. De acordo com os autores, no caso de uma empresa com operações em andamento normal, não interessam para seus bens e direitos os valores de realização (valores de saída ou de mercado), mas sim os valores de entrada. Para Sá (2010 pag. 203), o principal erro da Contabilidade como um todo tem sido o de considerar médias gerais de valores, ou seja, nivelar valores de um complexo heterogêneo, como é o patrimônio, através de índices homogêneos, como são os das médias de diversos bens patrimoniais. Exemplo: Os registros são feitos na devida tempestividade (data correta de aquisição, independente do pagamento) e pelo valor de aquisição ou fabricação. Ou seja, Registro um produto adquirido por 100 a prazo. No Estoque por este valor e no passivo a dívida gerada. O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando confi gurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta: I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão- somente, sua decomposição em elementos e/ ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste; IV – Os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Conceito Conforme Iudícibus (2009 pag. 45), o Princípio da Competência está ligado ao registro de todas as receitas e as despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independentemente de terem sido recebidos (receitas) ou pagas (despesas). Assim, é fácil de observar que o Princípio da Competência não está relacionado aos recebimentos ou pagamentos, mas ao reconhecimento das receitas geradas (realização) e das despesas incorridas em determinado período. A RECEITA é considerada realizada: • No momento em que há a transferência do bem ou serviço para terceiros, efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso firme de fazê-lo no vencimento estipulado (exemplo: venda a prazo). • Quando ocorrer uma extinção de uma exigibilidade sem o desaparecimento concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão de dívidas ou juros devidos). • Pelo aumento natural dos bensou direitos do ativo (exemplo: juros de aplicação financeira). • No recebimento efetivo de doações e subvenções. A DESPESA é considerada incorrida quando: • Ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de máquinas). • Ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o correspondente aumento dos bens ou direitos (exemplo: contingências trabalhistas). • Deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de mercadorias do estoque quando da efetivação da venda). Exemplo: Despesas e receitas devem ser contabilizadas quando efetivamente realizadas e não quando pagas ou recebidas. Exemplo: Venda a prazo em janeiro para receber em março. Embora não recebida esta venda é receita de janeiro, mês da venda. O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre Teoria da Contabilidade 40 IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. SÁ, A. L. de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. Vale a pena Vale a pena ler simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. § 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classifi cação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE. § 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. § 3º As receitas consideram-se realizadas: I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso fi rme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; III – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções. § 4º Consideram-se incorridas as despesas: I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Conceito Para e Iudícibus (2009 pag. 62 e 63), o Princípio da Prudência especifica que ante a duas alternativas, igualmente válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante de outros PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE será escolhida a opção que diminui o valor do Patrimônio Líquido. Exemplo: Entre várias alternativas válidas, para as receitas considere a menor e para despesas o valor maior. Exemplo: Dívida trabalhista a empresa prevê pagar um ação entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade o valor maior mesmo que exista um pouco mais de chance de pagar um valor menor. O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantifi cação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. § 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. § 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. § 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para defi nição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar esse tópico, vamos recordar: 1 – Princípios Fundamentais da Contabilidade Os princípios originaram-se da necessidade do estabelecimento de um conjunto de conceitos, princípios e procedimentos que não somente fossem utilizados como elementos disciplinadores do comportamento do profissional no exercício da Contabilidade, seja para a escrituração dos fatos e transações, seja na elaboração de demonstrativos, mas que permitissem aos demais usuários fixar padrões de comparabilidade e credibilidade, em função do conhecimento dos critérios adotados na elaboração dessas demonstrações. Além de delimitar e qualificar o campo de atuação da Contabilidade, os princípios servem de suporte aos postulados. E através da evolução da técnica contábil em função de novos fatos sócio-econômicos, modificações na legislação, novos pontos de vista, ou outros fatores, um princípio que hoje é aceito, poderá ser modificado, para atender às inovações ocorridas na vida empresarial. 41 Obs.: Se ao fi nal desta aula tiverem duvidas, vocês poderão saná-las através das ferramentas “fórum” ou “quadro de avisos” e “chat”. Ou ainda poderão enviar para o e-mail areal@unigran.br. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ historia.htm http://arlencontabeis.blogspot.com.br/2010_02_01_ archive.html http://pt.scribd.com/doc/53386100/A-evolucao-da- contabilidade-no-Brasil-e-no-mundo http://pt.scribd.com/doc/62987719/Contabilidade- Geral-capitulo-1 www.cfc.org.br http://www.crcsp.org.br http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/ contabilidadecomentada_postuladoseprincipioscontabeis.htm http://docslide.com.br/documents/exemplos- praticos-de-principios-fundamentais-da-contabilidade.html Vale a pena acessar Minhas anotações
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