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ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Nadine de Medeiros Travezani Polo de Apoio Presencial Conectado: Itamaraju-BA ITAMARAJU 2016 1 GABRIELA INTRODUÇÃO Apesar de ser um fenômeno que ocorre desde a Antiguidade, a violência sexual dirigida à criança e ao adolescente, passou a ser mais discutida no meio científico a partir dos anos 80. O abuso sexual contra crianças e adolescentes têm sido considerados um grave problema social e de saúde pública, devido aos altos índices de incidência e às sérias conseqüências para o processo de desenvolvimento das vítimas e de seus familiares. Foram escolhidos autores renomados como: Guerra, Faleiros e Libório para consolidar o trabalho. 2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Estabelecer um conjunto de ações articuladas que permitam intervenção técnica, política e fi nanceira para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes OBJETIVOS ESPECÍFICOS Realizar investigações científi cas, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes;; Garantir o atendimento especializado a crianças e adolescentes em situação de violência sexual constatada; Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual; 3 METODOLOGIA Para a realização deste trabalho, utilizamos de uma metodologia baseada em uma pesquisa bibliográfica realizada através de muita leitura e pesquisas de sites, que enfocaram o abuso sexual infantil contra crianças e adolescentes. Por isso a utilização de várias citações devido ao grande número de artigos e sites encontrados, que enfocaram o assunto supracitado. Dividindo-se três capítulos: O capítulo primeiro apresenta a contextualização histórica da criança e do adolescente em relação ao abuso sexual, descrevendo o conceito de abuso sexual; O capítulo segundo apresenta o abuso infantil e a dinâmica familiar, onde são abordados o perfil da família abusiva e a lei do silêncio que surge dentro do seio familiar. Já no capítulo terceiro apresentamos a prática do assistente social no enfrentamento do abuso sexual infantil, bem como, os meios de prevenção e o acompanhamento deste profissional nos atendimentos das crianças e adolescentes vitimadas. 4 DESENVOLVIMENTO As crianças e adolescentes viviam em um estado de vulnerabilidade, cercados de violência, como maus tratos e agressões pelas instituições. Os abandonados, órfãos, filhos de escravos, filhos ilegítimos (brancos e/ ou filhos dos senhores com escravas) também eram esquecidos. O abuso sexual infantil é uma forma de violência que envolve poder, coação com ou sem sedução. È uma violência que envolve duas desigualdades básicas: de gênero e geração. O abuso sexual é caracterizado por uma progressão ascendente que inicia quando a criança é ainda muito pequena através de carícias mais sutis e torna-se mais explícito à medida que a criança cresce, ocorrendo a manipulação de genitais até relações sexuais orais ou genitais, frequentemente na adolescência. Os abusos são mantidos em segredo, devido às ameaças e barganhas do abusador e aos sentimentos de vergonha e medo da vítima A família baseada na união livre, que se caracteriza pela interação de recusar a formalidade religiosa e a legalização civil, mesmo com a presença de filhos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A família e a centralidade da política social na família são consideradas básicas para a inclusão e a identidade sócio-cultural, bem como para a proteção e a socialização dos indivíduos, em especial, aqueles sujeitos a vulnerabilidade associadas às fases da vida. Como Assistentes Sociais e responsáveis pela garantia e direito das crianças e adolescentes, devemos estimular e incentivar as famílias e toda comunidade, no sentido de denunciarem as violências cometidas contra as crianças, a fim de que possamos viabilizar a orientação e o apoio à prevenção de novos atos sem esquecermos de que é muito importante que os familiares devem ser ouvidos, apoiados e orientados sobre a maneira pela qual devem lutar pelos filhos, tornando o próprio ambiente familiar bem como as relações interpessoais mais saudáveis. Por isso a violência sexual contra crianças e adolescentes têm que ser levado a sério e qualificado como ele é: um crime. É importante que esse crime seja denunciado, para que o ciclo de violência acabe e que seja reconhecido pela sociedade que o abuso sexual infantil é um crime hediondo e intolerável. 6