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ATVIVIDADE Políticas sociais setoriais urbana e rural

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ATIVIDADE Política Social : Urbana
1. Que fatores possibilitaram a mobilidade do capital industrial?
- Fatores do capital Industrial: acelerada modernização dos meios de transportes e comunicação; simplificação de processos técnicos complexos que passa a exigir mão de obra cada vez menos especializada; maiores possibilidades de redução dos custos de produção nas sociedades capitalistas periféricas devido ao baixo custo de mão de obra; e o desenvolvimento de aparato repressivo do Estado em benefício do capital monopolista. 
2. O urbano percebido com processo que é determinado pelo desenvolvimento das forças produtivas numa determinada formação social, e sendo um fenômeno que se reconstrói no processo histórico. Fale desse processo na realidade brasileira anterior aos anos 30 do século passado. 
- Anteriormente a 1930, embora a rede urbana fosse bastante pobre e polarizada, as cidades representavam polos importantes, por ser nelas onde se localizavam os aparelhos de estabeleciam ligações da produção com a circulação internacional das mercadorias, bem como concentravam os aparelhos do estudo constituindo-se na sede do capital comercial, controlando a produção agroexportadora. Verifica-se que a urbanização se intensificou a partir do sec. XIX, sendo que o fenômeno da urbanização na sociedade e na economia brasileira, não se deflagra apenas a partir da industrialização. Por conseguinte, o que se identificaria, antes de 30, era um urbano caracterizado, de um lado, por uma rede urbana extremamente polarizada em grandes e poucas cidades, constituindo-se na rede de controle burocrático e do capital comercial. 
3. Henri Lefebvre (2001) afirma que o crescimento rápido das grandes cidades industriais é surpreendente por reunir todos os elementos da indústria. Que elementos são esses?
- Os trabalhadores, as vias de comunicação (canais, estradas de ferro, estradas), os transportes de matérias-primas, as máquinas e técnicas, o mercado, a bolsa. O crescimento surpreendentemente rápido das grandes cidades industriais.
4. Quais as características da problemática urbana das sociedades capitalistas dominantes que se apresentam diferenciadas nas sociedades dependentes. 
- Características da problemática urbana nas sociedades capitalistas dominantes apresentam expressões diferenciadas nas sociedades que domina de dependente são:
Ideologia urbana expressão em geral, sob a forma do neomalthusianismo demográfico a urbanização tão somente com a taxa de acelerada do crescimento da população nas cidades, sobrepondo, como necessidade urgente, o controle maciço
e indiscriminado da natalidade por qualquer meio, inclusive esterilização involuntária das massas. 
- Forma espacial expressa por aglomerados resultantes, em boa parte, do processo de decomposição da estrutura produtiva anterior, em particular agraria e artesanal, fazendo com que a cidade, nas economias periféricas, resultem não só em consequência do processo de concentração dos meios de produção e da força de trabalho mas também do que foi desorganizado pelo sistema, sem que tenha ocorrido uma total destruição.
- Processo reprodutivo da força de trabalho, sendo, de um lado identificados a formação de amplo exercito industrial de reserva, decorrente da destruição de formas produtivas preexistentes que acentuam o desenvolvimento desigual e não cria possibilidade de atendimento de parte potencial da força de trabalho, ao nível de sua reprodução e, de outro lado, se dá o desenvolvimento do “consumo de luxo” para parcela restrita da população. Registra-se, aí, escassa intervenção do Estado na reprodução da força de trabalho, o que transforma a questão urbana no centro dos processos de mobilização popular (1983: IX e XI).
5. Em decorrência da modificação da divisão social do trabalho a partir de 1930, ocorre uma redefinição do caráter da urbanização brasileira. Essa redefinição ante a exigência de concentração dos meios de produção e força de trabalho num só lugar e, consequentemente, a força de trabalho passa exigir certas condições para sua reprodução, tais como:
- Habitação, alimentação, transporte, energia, assistência à saúde, lazer, comunicações, saneamento em geral etc.
6. O entendimento histórico-estrutural do fenômeno urbano evidência que a cidade:
- Que a aglomeração urbana é determinada pela tendência constante do capitalismo em diminuir o tempo de circulação do capital; sendo a cidade o efeito da necessidade de economizar as despesas de produção, circulação e consumo a fim de acelerar a velocidade de rotação do capital. Neste sentido, o urbano não é mera concentração de população, mas um arranjo espacial para entender às exigências do capitalismo.
7. O urbano é fenômeno gerado pela necessidade de reprodução do capital. 
- O urbano, enquanto categoria teórica de análise é aqui percebido como um fenômeno historicamente construído, expressando a organização social do processo de reprodução do capital como o domínio da instância econômica sobre a estrutura social, sendo que, ao mesmo tempo que se constitui uma expressão da exigência do modo de vida capitalista, é também espaço da luta entre as classes sociais que compõem a estrutura social e o modo de produção. Assim, ao mesmo tempo em que o urbano constitui espaço de reprodução do capital é também espaço de reprodução das coisas sociais. A partir daí, a lógica de construção do urbano se responsabiliza por criar uma realidade contraditória ao propiciar, de um lado, através da produção, a agregação do trabalhador na fábrica e, de outro lado, a concentração social segregativa da morada no âmbito da esfera da reprodução, gerando condições objetivas para a construção da resistência popular, tanto a partir do local de trabalho, como do local da moradia. 
8. Em que medida o processo de industrialização determina o urbano?
- A relação entre industrialização e urbanização encontra-se no fato de que é o processo industrial que dinamiza as sociedades e atua no sentido de modernizá-las, embora esse não seja o único fator responsável por isso. Assim, ampliam-se os chamados fatores atrativos das cidades, ou seja, o conjunto de características do meio urbano pode-se dizer que os efeitos da industrialização na urbanização são: intensificação do crescimento das cidades; concentração populacional; crescimento do setor terciário e a inversão da relação de subordinação entre campo e cidade. Esses aspectos são indicativos gerais e precisam ser devidamente adaptados para o entendimento de cada ocorrências ao longo do espaço.
9. O preço solo tem impacto determinante na forma como se verifica o crescimento e a transformação das cidades, segundo Silva e Silva (1989) em função:
- o solo urbano, na economia capitalista, deixa de ser uma para se transformar num investimento, garantindo rentabilidade, às vezes superior ao que ocorre através do setor produtivo, resultando na perifização das grandes metrópoles que passam a se caracterizar pela baixa densidade da ocupação do solo, aumento das distâncias, ineficiência dos transportes coletivos, elevação dos custos sociais e privados da urbanização e compromisso irreversível da administração pública.
10. Quais fatores que propiciaram a ampliação do capital em escala internacional?
- Em virtude de grandes polêmicas se virem impossibilitadas de continuar a investir só internamente, em decorrência das pressões contra a poluição do seu meio ambiente; pelos elevados salários conquistados pelos trabalhadores desses países; pela existência de mão de obra barata e abundante nos países ditos subdesenvolvidos; pelo esgotamento ou crescimento de matérias primas naqueles países.
11. São fenômenos, segundo Castells, nas sociedades dependentes.- Especificidade da estrutura de classes, como consequência da dinâmica do desenvolvimento desigual e consistente do que decorre a formação de uma ampla superpopulação relativa; 
Especificidade quanto ao processo coletivo de reprodução da força de trabalho, pela não exigência estrutural da reprodução de parte desta, produzindo uma “urbanização selvagem”, cuja característica principal é a segregação social; assistência pública, ao nível do consumo, para as massas populares;
Estratégica populista de mobilização social
12. Segundo Silva e Silva (1989) a industrialização brasileira não se fez seguindo o modelo clássico europeu, mas apresenta suas especificidades, quais?
- O populismo foi a forma política assumida, durante toda a primeira fase do capitalismo industrial brasileiro; não foi necessário se estabelecer ruptura total com o sistema anterior, sendo que as classes proprietárias rurais continuaram parcialmente hegemônica ao manter o controle das relações externas da economia; superdimensionamento do setor terciário; absorção da reserva do “trabalho morto”, sob forma de tecnologia dos países industrializados, o que permitiu ultrapassar determinadas etapas com consequências diretas sobre a força de trabalhos, pela utilização da estratégia do capital intensivo, reduzindo portanto a oferta de empregos na indústria.
13. Henri Lefebvre (2001) destaca que na grande cidade moderna há a “guerra social” onde as pessoas são consideradas apenas por sua utilidade e a arma de luta é o capital. Aquele que não tem dinheiro ninguém se preocupa com ele. Diante desta realidade o espaço urbano é:
- Aquele que não tem capital nem dinheiro, ninguém se preocupa com ele, se não encontrar, pode roubar ou morrer de fome. A policia vigiará para que a burguesia não seja afetada e nem ferida, assim o espaço urbano com seus contrastes, suas liberdades e suas fatalidades, é o espaço repressivo: aquele do “crime social”, que os operários ingleses pensam que sua sociedade comete continuamente. 
- O espaço urbano com seus contrastes, suas liberdades e suas fatalidades, é o espaço repressivo: aquele do “crime social”, que os operários ingleses pensam que na sociedade comete continuamente. 
14. Nas cidades industriais, segundo Engels é o espaço: 
- A grande cidade industrial para Engels é efetivamente uma fonte de imoralidade e uma escola do crime, uma segregação e decomposição, as moradias dos trabalhadores são mal agrupadas, mal construídas, mal conservada, mal ventiladas, úmidas e insalubres. 
15. O acesso das classes populares a uma moradia na cidade implica partir de um entendimento do caráter estrutural da problemática da moradia. Expresse sua compreensão sobre essa questão.
- A partir da leitura, a questão habitacional nas cidades se constitui como fenômeno sócio histórico, gerado pelas necessidades de reprodução do capital. Com isso, torna-se possível refletir não somente a falta de espaços, mas a ausência de condições materiais em arca com os altos custos de aluguel de uma casa. Então, pode-se tirar por conclusão que, a crise da moradia, é uma questão estrutural de sociabilidade do capital, já que tudo isso é nativo das desigualdades desse sistema. Todavia, observa-se que ainda não se torna existente a concretização dos caminhos legais que tratam dessa questão, permanecendo intermináveis e produzindo diversas dificuldades às populações vítimas das desigualdades sócio econômica e territoriais, limitando ao acesso universal a bens de consumo coletivo e direitos sócias.
16. Em que medida o processo de industrialização determina o urbano?
- O processo de industrialização e urbano estão intimamente interligados. Foi com os avanços e transformações proporcionados, por exemplo, pelas Revoluções Industriais na Europa que esse continente concebeu o crescimento exponencial de suas principais cidades, aquelas mais industrializadas. Ao mesmo tempo, o processo de urbanização intensifica o consumo nas cidades, o que acarreta a produção de mais mercadorias e o aumento do ritmo da atividade industrial. 
17. O que é urbano?
- Espaço urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividade e praticas econômicas, social e cultural. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediação culturais. O urbano é tudo aquilo que está relacionado coma vida na cidade e com os indivíduos que nela habitam, por oposição a rural, que é relativo ao campo e ao interior. O meio urbano tem características especificas que contrastam com o meio rural, como por exemplo: densidade populacional, infraestrutura moderna- vias públicas, transportes, escolas, hospitais etc. Áreas residenciais, comerciais e industriais, opções de lazer e entretenimento, ofertas culturais, hábitos particulares de vida e azáfama própria das cidades 
18- Falando sobre as cidades Engels discutido por Lefebvre (2001), destaca Manchester por ter posição privilegiada no mercado mundial (séc XIX), que a burguesia conseguiu esconder dela mesma a visão de uma miséria que a ofuscaria. Neste sentido, o autor se refere a quais traços característicos dessa cidade?
A segregação, a decomposição do centro.
19- A introdução do conceito de urbanismo foi feita por Engels envolve:
É impossível imaginar o amontoado desordenado de casas empilhadas umas sobre as outras, em todo o lugar o urbanismo, da época precedente deixam um espaço livre, se constrói e reacomodam, até que não restasse mais entre as casas o mínimo espaço, no que resultam poluição do ar, das águas, dos espaços inteiro.
20- O urbano percebido com processo que é determinado pelo desenvolvimento das forças produtivas numa determinada formação social, e sendo um fenômeno que se reconstrói no processo histórico. Nesse sentido, destaca as características na realidade brasileira anterior aos anos 30 do século passado.
A rede urbana fosse bastante pobre e polarizada e poucas cidades.

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