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P R O F . M E . R O D R I G O A N S A L O N I U N I C E R R A D O 2 0 2 0 Sistema Endócrino Sistema Endócrino O Sistema Endócrino é constituído por diversas glândulas e tecidos que secretam substâncias químicas responsáveis pelo controle da maioria das funções biológicas. As substâncias secretadas são chamadas hormônios (hormo = excitar) que atuam em tecidos alvos ligando- se a receptores específicos. As glândulas que os secretam são chamadas glândulas endócrinas e seus produtos de secreção são veiculados pela corrente circulatória. Sistema Endócrino O sistema nervoso comunica-se através de sinais elétricos chamados impulsos nervosos, que transmitem a informação rapidamente e, geralmente, realizam efeitos de curta duração. No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através de substâncias chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e normalmente causa efeitos mais duradouros Sistema Endócrino O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão amplamente distribuídas pelo corpo. O sistema endócrino produz seus efeitos por meio da secreção de hormônios. A maioria dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos em tecidos mais distantes. As principais glândulas endócrinas são: 1 – Hipófise 2 – Glândula Tireóide 3 – Glândulas Paratireóides 4 – Glândulas Supra-renais 5 – Pâncreas 6 – Gônadas (Ovários e Testículos) 7 – Timo 8 – Glândula Pineal Hipófise A hipótese é uma pequena glândula, um corpo ovóide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também conhecida como glândula pituitária. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso esfenóide, denominada fossa hipofisária. Ela possui duas partes: uma anterior, a adenohipófise, e outra posterior, a neurohipófise. Adenohipófise A parte anterior da hipófise, a adenohipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera hormônios importantes: Adenohipófise Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio de crescimento (GH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio luteinizante (LH) Prolactina Neurohipófise O lobo posterior da hipófise. A porção posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neurohipófise. Sintetiza dois hormônios: 1. Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais; 2. Ocitocina - promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama. Os dois hormônios da neurohipófise são produzidos no hipotálamo, transportados (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise. TIREÓIDE Tireóide A glândula tireóide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traquéia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireóide. Tireóide O hormônio tireoideano estimula o consumo de oxigênio da maioria das células do organismo, auxilia a regulação do metabolismo dos carboidratos e dos lipídeos e é necessário para o crescimento e maturação normal. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tireoidianos, e as células parafoliculares, localizadas entre os folículos. CÉLULAS FOLICULARES E CÉLULAS PARAFOLICULARES Tireóide Folículo Tireoidiano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoidianos: Triiodotironina (T3) Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) Tireóide As funções destes hormônios são as mesmas, mas eles diferem quanto à velocidade e intensidade de ação, sendo que o T3 é cerca de quatro vezes mais ativo que o T4. Já este é encontrado em quantidades muito maiores no sangue circulante e o período de ação também é maior. Nas células onde atuam, a maior parte do T4 é convertida em T3 pela remoção de um iodeto. Tireóide T3 T4 https://lh4.ggpht.com/-Muhf2S_jAqE/TsuySDLIxkI/AAAAAAAAEQM/XaEVISpkK0Y/s1600-h/T3%5b7%5d.png https://lh6.ggpht.com/-xCVROLlWMv8/TsuyTEtaYeI/AAAAAAAAEQc/RDxmFhs2wrY/s1600-h/T4%5b7%5d.png https://lh4.ggpht.com/-Muhf2S_jAqE/TsuySDLIxkI/AAAAAAAAEQM/XaEVISpkK0Y/s1600-h/T3%5b7%5d.png https://lh6.ggpht.com/-xCVROLlWMv8/TsuyTEtaYeI/AAAAAAAAEQc/RDxmFhs2wrY/s1600-h/T4%5b7%5d.png Tireóide Os hormônios T3 e T4 aumentam o metabolismo celular e com isso estimulam o consumo de oxigênio total da célula. O metabolismo celular ou atividade metabólica basal pode ser aumentada até 100% quando estes hormônios são secretados em grande quantidade. Os hormônios tireóideos aumentam o tamanho das mitocôndrias e também o seu número, o que aumenta o número de ATP produzidos e para isto, estimulam o consumo de glicose e também de gordura. Tireóide Níveis baixos de T3 e T4 reduzem em até 60% o metabolismo basal. Níveis altos de T3 e T4 aumentam cerca de 60 a 100% o metabolismo basal, havendo maior produção de calor. Tireóide As glândulas Parafoliculares, secretam o seguinte hormônio: Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea. Tireóide PARATIREÓIDE Glândulas Paratireóides As glândulas paratireóides são pequenas estruturas ovóides, marron-amareladas, pesando cerca de 50g e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireóide. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior. O hormônio das paratireóides é o Paratormônio. Seu papel fisiológico é regular o nível de íons cálcio e fosfato no plasma sanguíneo. A diminuição da taxa de cálcio no plasma estimula as paratireóides a liberar seu hormônio. Atua sobre as células do tecido ósseo, aumentando o número de osteoclastos promovendo a absorção da matriz óssea calcificada. A elevação do cálcio plasmático deprime a produção de paratormônio. As glândulas endócrinas e o cálcio GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS Em número de duas, cada uma situada sobre o pólo superior de cada rim. São achatadas e têm forma de meia- lua. O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo, as duas glândulas juntas pesam cerca de 8 g. As adrenais são constituídas por uma camada denominada cortical ou córtex da adrenal, e outra camada denominada camada medular ou medula da adrenal. GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS Em número de duas, cada uma situada sobre o pólo superior de cada rim. São achatadas e têm forma de meia- lua. O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo, as duas glândulas juntas pesam cerca de 8 g. As adrenais são constituídas por uma camada denominada cortical ou córtex da adrenal, e outra camada denominada camada medular ou medula da adrenal. GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS Medula Adrenal (Medula Supra - Renal) As principais secreções da medula adrenal são: Adrenalina (epinefrina) Noradrenalina(norepinefrina). Medula Adrenal (Medula Supra - Renal) 1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos. 2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea elevada.Medula Adrenal (Medula Supra - Renal) Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima): Conversão de glicogênio em glicose no fígado; Elevação do padrão metabólico da maioria das células; Dilatação dos brônquios. Córtex Adrenal (Córtex Supra – renal) As principais secreções do córtex adrenal são: Cortisol (glicocorticóides) que são esteróides de ampla ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; É o chamado hormônio do estresse ( estresse físico, que ocorre em cirurgias, infecções, traumas etc..). Uma das suas principais ações é garantir glicose (açúcar = energia) para as células, seja antagonizando a insulina ou estimulando a transformação de gorduras e proteínas em glicose. Também age modulando nosso sistema imune (sistema de defesa contra infecções). É o hormônio que prepara nosso corpo para lutar contra estresses. Córtex Adrenal (Córtex Supra – renal) Aldosterona (mineralocorticóides) que são essenciais para a manutenção do balanço de sódio e do volume do líquido extra-celular. Age no rim controlando os níveis de sódio e potássio na urina e no sangue. É um dos principais hormônios no controle da pressão arterial. PÂNCREAS DIVISÃO DO PÂNCREAS Pâncreas Pâncreas O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome. O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo e endócrino (dos animais vertebrados). Pâncreas Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático que contém enzimas digestivas) quanto endócrino (produzindo muitos hormônios importantes, como a insulina, glucagon e somatostatina). O pâncreas endócrino é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O “cansaço” crónico destas células leva ao aparecimento da diabetes no pâncreas. Pâncreas Existem quatro tipos de células nas ilhotas de Langerhans. Elas são relativamentes difíceis de se distinguir ao usar técnicas normais para corar o tecido, mas elas podem ser classificadas de acordo com sua secreção: Nome das células Produto % das células da ilhota Função células beta Insulina e Amilina 50-80% reduz a taxa de açúcar no sangue células alfa Glucagon 15-20% aumenta a taxa de açúcar no sangue células delta Somatostatina 3-10% inibe o pâncreas endócrino células PP Polipeptídeo pancreático 1% inibe o pâncreas exócrino http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_beta Pâncreas Pâncreas Ação da insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; 2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea. Pâncreas Ação do glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado; 2) estimulando a conversão de proteínas em glicose. Gônadas Gônadas As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozóides), também secretam hormônios. Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona Estrógeno e a Progesterona Desenvolvimento das mamas; Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas; Distribuição de pêlos em áreas específicas do corpo; Maturação de órgãos genitais; Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos. Testosterona Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos; Crescimento musculoesquelético; Crescimento e distribuição dos pêlos; Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz. Gônadas Puberdade Ao nascimento, as concentrações dos hormônios luteinizante e folículo-estimulante são altas, mas elas diminuem em poucos meses e mantêm-se baixas até a puberdade. No início da puberdade, a concentração desses hormônios aumenta, estimulando a produção dos hormônios sexuais. Puberdade Nas adolescentes, o aumento da concentração desses hormônios estimula a maturação das mamas, dos ovários, do útero, e da vagina, o início da menstruação e o desenvolvimento das características sexuais secundárias (p.ex., pêlos pubianos e axilares). Puberdade Nos adolescentes, os testículos, a próstata, as vesículas seminais e o pênis amadurecem e ocorre crescimento dos pêlos faciais, pubianos e axilares. Normalmente, essas mudanças ocorrem em sequência durante a puberdade, resultando na maturidade sexual. Puberdade O intervalo entre o aumento das mamas e a primeira menstruação geralmente é de aproximadamente 2 anos. A forma do corpo da adolescente muda e a porcentagem de gordura corpórea aumenta. O estirão de crescimento que acompanha a puberdade geralmente inicia antes mesmo do desenvolvimento das mamas. Puberdade O crescimento é relativamente mais rápido no início da puberdade, antes do início da menstruação. A seguir, o crescimento reduz consideravelmente; cessando geralmente entre os 14 e 16 anos. Em contraste, os adolescentes crescem mais rapidamente entre os 13 e 17 anos, e podem continuar a crescer até um pouco depois dos 20 anos. Puberdade As meninas com obesidade moderada tendem a menstruar mais cedo e aquelas com peso muito abaixo da média e desnutridas tendem a menstruar mais tarde. A menstruação também começa mais precocemente entre as meninas que vivem em áreas urbanas e aquelas cujas mães começaram a menstruar mais cedo. Ciclo Menstrual Ele marca os anos reprodutivos da vida da mulher, o qual estende-se da menarca (primeira menstruação) que ocorre na puberdade até a menopausa (cessação da menstruação). Por definição, o primeiro dia de sangramento é considerado o início de cada ciclo menstrual (dia 1), o qual termina um pouco antes do menstruação seguinte. Ciclo Menstrual Os ciclos menstruais variam entre 21 a 40 dias. Apenas 10 a 15% dos ciclos são de exatamente 28 dias. Os intervalos entre os períodos são geralmente mais longos nos anos imediatamente posteriores à menarca e anteriores à menopausa. O ciclo menstrual pode ser dividido em três fases: folicular, ovulatória e lútea. DURAÇÃO: MÉDIA 28 DIAS. FASE 1: Menstruação - 1º ao 4º dia. FASE 2 (Folicular): Pós-menstrual - estrógeno ,noradrenalina- desempenho ideal. FASE 3: Intermenstrual. FASE 4 (Lútea): Pré-menstrual-progesterona desempenho reduzido. Ciclo menstrual e TF Simão, 2005; Fleck e Kraemer, 2006; Ribas et. al., 2011; Celestino et al. 2012 TIMO Timo O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas; Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireóide. ANATOMIA O timo é dividido em dois lobos unidos e numerosos lóbulos de formas e tamanhos diferentes. Os dois lobos costumam variar em tamanho e forma. É comum o lobo direito ser menor do que o lobo esquerdo. O timo é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo. ANATOMIA Cada lóbulo do timo possui duas partes: Córtex: Região periférica e com grande número de linfócitos. É a área de intensa produção dos linfócitos; Medula: Região central com poucos linfócitos maduros. Timo O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos principais: Timulina, Timopoetina, Timosina alfaI Timosina beta IV. OBS: hormônio timosina, estimula a maturação dos linfócitos T. Timo A principal função da glândula timo é a produção de células T, também conhecidos como linfócitos T. Os Linfócitos são células brancas do sangue (glóbulos brancos), que também são conhecidas como leucócitos. Após os glóbulos brancos estarem maduros, eles saem do timo e se fixam no baço e um novo lote de células T é produzido. TIMO E OS LINFÓCITOS T O timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfoides como o baço e os linfonodos. Reconhece-se, ainda, a existência de uma ou outra substância, como a timina, que exerce função na placa mioneural (junção de nervos com músculos) e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo responsável por doenças musculares. LINFÓCITOS B [O EXÉRCITO COMBATENTE] Os linfócitos B ou células B são células que produzem anticorpos circulantes. Os anticorpos são pequenas proteínas, membros da família das imunoglobulinas, que atacam bactérias, vírus e outros invasores externos (antígenos). Os anticorpos se "encaixam" às moléculas de antígeno que atacam como uma chave que se ajusta à fechadura. Cada anticorpo ataca apenas um tipo de antígeno. CÉLULAS T [PATRULHEIRAS - “NATURAL KILLERS”] Os linfócitos T ou células T não produzem anticorpos. Essas células atacam o invasores externos ou trabalham junto com outras células que o fazem ("T "vem do Timo, onde essas células se desenvolvem). Os vários grupos de células T possuem diferentes funções : as células T citotóxicas, junto com outras células sanguíneas citotóxicas naturais [NK - natural Killer) patrulham constantemente o organismo em busca de células perigosas. Quando encontram essas células T "associam-se" às células invasoras e liberam substâncias químicas microscópicas que as destroem. GLÂNDULA PINEAL A glândula pineal tem um formato oval e está localizada entre os hemisférios cerebrais, na parte superior do tálamo. Ela secreta um hormônio chamado melatonina, que é sintetizado a partir da serotonina (um neurotransmissor). GLÂNDULA PINEAL A pineal responde a estímulos luminosos do meio externo, Em resposta aos estímulos luminosos a glândula diminui a secreção da melatonina. Melatonina regula o ritmo circadiano (ritmo dia/noite). O ritmo circadiano é o nosso relógio interno de 24 horas, que determina o ritmo dos processo biológicos do nosso organismo ao longo de um dia inteiro (controla, entre outros, a temperatura corporal, a secreção de hormônios e a pressão arterial). A produção de melatonina começa a se elevar ao entardecer, atingindo o seu pico entre às 23h e às 3h da manhã. Após o pico, os níveis de melatonina caem rapidamente, preparando o organismo para acordar no início da manhã. Ao redor das 8h-9h da manhã, os níveis de melatonina encontram-se no seu valor mínimo e assim permanecerão até o início da tarde. A melatonina é produzida a partir do triptofano, um aminoácido presente em diversos alimentos, tais como laticínios, carnes, amendoim, ovos, ervilha. O consumo de alimentos ricos em melatonina, como vinho, frutas, cereais e azeite e deste aminoácido podem ajudar na indução do sono. Como hoje temos cada vez mais estímulos luminosos mesmo durante a noite, como a televisão, computadores e o uso constante do celular, algumas pessoas podem ter uma produção menor ou mais irregular da melatonina. GLÂNDULA PINEAL
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