Aula 2b - Custos de produção

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28/02/2020
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Aula 2b – Custos 
de produção
Professora: Leticia Chechi
Lages, 28 de fevereiro de 2020.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
LAGES – SC
CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS - CAV
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Aula de hoje
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Referências bibliográficas
▪ HOFFMANN, Rodolfo e outros. Administração da empresa 
agrícola. Livraria Pioneira Editora, São Paulo, 1981.
▪ ARBAGE, Alessandro Porporatti. Economia rural: conceitos 
básicos e aplicações. Universitária Grifos, Chapecó, 2000.
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Custos de produção
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▪ Para fins de análise econômica, o termo custo significa a
compensação que os donos dos fatores de produção,
utilizados por uma firma para produzir determinados bens,
devem receber para que eles continuem fornecendo esses
fatores à mesma;
▪ Os custos a serem considerados em uma atividade vão
depender da decisão que se precisa tomar, e dessa forma,
quando se vai apurar o lucro, incluem-se no custo as despesas
diretas, as depreciações, o juro, o aluguel e os impostos;
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▪ As determinações de custo são feitas com várias
finalidades. Para o agricultor servem como elemento
auxiliar de sua administração na escolha das culturas,
criações e das práticas a serem utilizadas;
▪ Para o governo e entidades de classe, fornecem
subsídios a formulação da sua política agrícola;
Custos de produção
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▪ De acordo com Arbage (2006), a principal ferramenta
para análise de rentabilidade econômica das
propriedades rurais é o estudo dos custos de produção;
▪ A correta elaboração dos custos de produção permite
uma leitura mais clara da realidade da atividade
produtiva e possibilita um diagnóstico mais preciso da
real situação da propriedade frente aos diversos
cultivos, culturas e explorações desenvolvidas;
Custos de produção
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▪ A função de custos é gerada a partir da função de produção e
dos preços dos fatores utilizados;
▪ Os objetivos do estudo da Teoria dos Custos são:
▫ 1) proporcionar o entendimento dos princípios teóricos
que podem auxiliar na administração da propriedade –
tomada de decisão;
▫ 2) fornecer subsídios técnicos para elaboração de políticas
para o setor agrícola.
Custos de produção
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▪ Referencial importante e deve ser utilizado de forma conjunta ao
estudo mais amplo do sistema produtivo em que a propriedade está
inserida;
▪ Se for um produtor rural familiar, que produz uma série de produtos
para consumo próprio e vende algum excedente, a análise será
diferente dos casos em que a produção é de escala e voltada para o
mercado;
▪ Governo e políticas agrícolas; organismos internacionais e regulação
do comércio;
Custos de produção
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▪ A análise pode ser feita no curto e longo prazo:
▪ Curto prazo: período de tempo tão curto que o produtor não
pode alterar as quantidades dos fatores de produção fixos,
como benfeitorias, equipamentos e terra;
▪ Longo prazo: horizonte de planejamento, no tempo em que o
agente econômico analisa as diferentes situações de tamanho
de planta, e as possibilidade de mercado para venda dos
produtos e, então, determina o tamanho do empreendimento;
Custos de produção - tempo
Custos de produção - tipos
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▪ Diversas tipologias – mais usuais: custos fixos e variáveis:
▪ Custos fixos: computados na forma de depreciações, custo de
oportunidade, mão de obra fixa e impostos...
▪ Custos variáveis: se referem as obrigações com recursos cuja
duração seja inferior ao referido prazo e que influenciam ou
determinam diretamente a produção. Variam diretamente com a
magnitude do processo produtivo, notadamente os custos das
aquisições de fertilizantes, sementes, herbicidas, óleo diesel, mão de
obra temporária ou eventual, entre outro;
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Custo fixo total + Custo Variável total = Custo Total
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▪ Custos fixos:
▪ Depreciação
▪ Mão de obra fixa
▪ Seguro, taxas e impostos
▪ Juros sobre os fatores 
fixos (terra, capital fixo e 
remuneração do 
empresário) - Custo de 
oportunidade;
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Custos de produção - tipos
▪ Custos variáveis:
▪ Despesas com máquinas e implementos
▪ Despesas com manutenção de benfeitorias
▪ Serviços contratados
▪ MO temporária
▪ Insumos
▪ Transporte
▪ Seguro sobre a produção
▪ Custos fin. Sobre custos variáveis
▪ Despesas gerais e administrativas
▪ Armazenagem
▪ Beneficiamento e embalagem
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Custos fixos - depreciação
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▪ Corresponde a perda do valor do ativo ao longo de sua vida útil.
Todos os ativos que permaneçam por mais de um ciclo
produtivo na propriedade devem ser depreciados: instalações,
máquinas e implementos agrícolas, pomares, cercas, matrizes,
reprodutores, etc;
MÉTODO LINEAR
É o mais simples e o
mais utilizado resultando
em uma depreciação
anual constante do bem
durante sua vida útil.
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▪ Método da soma dos números naturais
▪ A depreciação de cada ano é uma fração da quantia a
depreciar, fração essa cujo numerador é o número de
anos de que esse bem ainda terá e o denominador é a
soma dos números de anos da vida útil do bem.
▪ Este método reflete uma maior perda de revenda no
início da vida útil.
Custos fixos - depreciação
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Custos fixos - depreciação
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▪ O procedimento é de que sejam calculados os valores de
depreciação e rateados por algum critério relativamente às
diferentes explorações econômicas desenvolvidas na
propriedade;
▪ Proporcionalidade no uso do ativo (mais indicado para
depreciação de galpões), relativamente ao percentual de área
ocupada na propriedade (mais indicado para depreciação de
cercas) ou ainda de acordo com a proporcionalidade de
rendimento das atividades produtivas;
Exemplo
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▪ Ex. um trator novo de R$65.000,00
▪ Recomenda-se utilizar 10.000 horas (10 anos) a partir das quais o
trator deve ser substituído.
▪ Valor final em torno de 20% do valor inicial de compra. Calcular a
depreciação anual.
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▪ Ex.: um bem no valor de R$ 65.000,00
▪ VF = 20% do vi vu = 10 anos. Calcular depreciação anual
LINEAR SOMA Nº NATURAIS
ANO Depr. VR. DEPR. VR.
1 5.200,00 59.800,00 9.454,54 55.545,46
2 5.200,00 54.600,00 8.509,09 47.036,37
3 5.200,00 49.400,00 7.563,64 39.472,73
4 5.200,00 44.200,00 6.618,18 32.854,55
5 5.200,00 39.000,00 5.672,72 27.181,83
6 5.200,00 33.800,00 4.727,27 22.454,56
7 5.200,00 28.600,00 3.781,82 18.672,74
8 5.200,00 23.400,0 2.836,36 15.836,38
9 5.200,00 18.200,00 1890,91 13.945,47
10 5.200,00 13.000,00 945,45 13.000,00
Custos fixos – Mão de obra fixa
▪ Mão de obra com contrato permanente. Considerar valor do salário
mais encargos sociais (+/- 39% sobre o valor do salário)
▪ Ex.: Salário R$ 1.000,00 + encargos (39% = R$ 390,00) =
▪ R$ 1.390,00/mês
▪ Mão de obra familiar: pode-se considerar o custo de oportunidade;
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▪ O custo de seguro das máquinas, implementos e benfeitorias
como gasto repassado a uma seguradora ou como poupança;
▪ 0,75% sobre o valor médio para máquinas e implementos/ ano;
▪ 0,35% sobre valor médio de benfeitorias;
▪ Trator 75 cv = R$ 120.000/2 = R$ 60.000 * 0,75% = R$ 450,00
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Custos fixos – Seguros
▪ Imposto Territorial Rural (ITR): o valor do ITR a ser pago é obtido
mediante a multiplicação do VTNt pela alíquota correspondente,
considerados a área total e o grau de utilização (GU) do imóvel
rural;
▪ Área total: 40 ha
▪ Área utilizada (plantio e pastagem) = 31 ha
▪ Valor sem instalações = R$ 400.000
▪ GU = (31/40)*100 = 77,5% - alíquota 0,2 (65 a 80% - propriedades de até
50ha)
▪ ITR = Valor da propriedade sem instalações * alíquota / 100
▪ ITR = R$ 400.000* 0,2% = R$ 800,00
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Custos fixos – Impostos
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▪ É a melhor remuneração alternativa do fator de produção no
mercado;
▪ O custo de oportunidade da terra é o melhor valor de arrendamento
que o produtor poderia obter caso optasse por não produzir;
▪ O custo de oportunidade do capital (Máquinas, implementos e
instalações) empregado na atividade produtiva é a remuneração
alternativa que se pode obter no mercado financeiro em aplicações de
curto prazocom risco zero (poupança);
Custos fixos – custo de oportunidade
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▪ A remuneração do capital: Na composição do custo de produção, é
necessário incluir a remuneração do capital mobilizado pelo agricultor;
▪ A Conab entende que o investimento do produtor deve ser
remunerado e utiliza, por convenção, a taxa de 6% ao ano como a taxa
de retorno, como se fosse aplicado o capital em outro investimento
alternativo;
▪ Ex.: Trator 75 cv = R$ 120.000 * 6% = R$ 7.200,00
Custos fixos – custo de oportunidade
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▪ Custo de oportunidade da mão de obra – remuneração do
empresário:
▪ Remuneração pela capacidade individual que poderia estar aplicado 
em outra atividade.
▪ - Considerar o valor de um salário, por exemplo;
Custos fixos – custo de oportunidade
Custos fixos – custo de oportunidade
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▪ Atenção!
▪ A utilização na análise de custos de produção de atividades
primárias requer uma dose de bom senso por parte do técnico,
visto que é muito mais fácil alugar uma sala comercial do que
arrendar uma propriedade rural, é mais fácil uma colocação
alternativa sendo um trabalhador urbano do que um produtor
rural...
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Custos fixos – Reformas e manutenção
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Reformas e manutenção: Pode ser variável ou fixo.
Depende do procedimento de cálculo.
Quando fixo usa-se um percentual do valor novo ou um valor x
pago anualmente.
Máquinas de 2 a 4 % do valor novo
Construções: de 1ª 2% do valor novo
Custos de produção – custos variáveis
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▪ No curto prazo, a propriedade necessita obter receitas que ao
menos cubram todas as despesas referente à custos
variáveis. Caso isto não ocorra, o fluxo e caixa do produtor
indicará que ele está faltando recursos diretos acima da
receita da venda da produção;
▪ No longo prazo, a receita total deverá ser superior aos custos
totais, incluindo os custos fixos, pois, caso contrário, o
produtor se descapitalizará aos poucos;
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Custos de produção – custos variáveis
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▪ a) Despesas com máquinas e implementos:
▪ Combustíveis e lubrificantes
▪ Conservação e reparos: valor efetivamente gasto
Rateio: nº de horas de uso, área de terra;
▪ b) Despesas com animais de trabalho ou de produção
▪ Para matrizes e reprodutores calcular depreciação
▪ c) Serviços de aluguel
▪ d) Mão de obra temporária: salário mais encargos
Custos de produção – custos variáveis
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▪ e) Insumos: quantidade e preços pagos ou de mercado
▪ f) Transporte externo
▪ g) Recepção, secagem, armazenagem e beneficiamento: considerar 
o preço pago
▪ h) Assistência técnica: valor pago
▪ i) Seguros sobre a produção
▪ j) Custos financeiros: Considerar juros pagos nos financiamentos 
para capital de giro
▪ Quando recursos próprios usar juros ou custo de oportunidade
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▪ A hora/máquina é um fator de participação no custo de
produção e corresponde ao gastos com insumos,
operadores e manutenção;
▪ - Coeficiente técnico do óleo diesel é uma função da potência da
máquina;
▪ - Gastos com filtro e lubrificantes podem ser estimados em 10% 
das despesas de combustível;
▪ - Remuneração dos operadores – valor por mês/220 horas = 
valor por hora;
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Custos variáveis – Máquinas e implementos
▪ Valor da hora/máquina
▪ Trator 75 CV = 13l diesel/hora
▪ 13 * R$3,40 = R$ 44,20
▪ Filtro e lubrificante = 10% do gasto 
com combustível = R$ 4,42
▪ Remuneração do operador = R$ 
1039,00/mês/220h = R$ 4,72
▪ Hora/máquina = R$ 53,34
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Custos variáveis – Máquinas e implementos
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▪ A manutenção: conjunto de procedimentos que visa manter as máquinas e
implementos nas melhores condições possíveis de funcionamento e prolongar
sua vida útil  lubrificação, reparos, coleta de óleo, proteção contra ferrugem e
deterioração;
▪ Gasto de manutenção, observando o valor do bem novo, 1% para máquinas e 
0,80% para implementos;
▪ Trator 75 CV = R$ 120.000,00 = R$ 1.200,00
▪ Plantadeira = R$ 20.000,00 = R$ 160,00
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Custos variáveis – Máquinas e implementos
Rateio – número de horas trabalhada na atividade X;
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Custos variáveis – Máquinas e implementos
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Aluguel de resfriador
R$ 50,00/dia
R$ 1.500,00/mês
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Custos variáveis – Serviços de aluguel
▪ Remuneração do operador = R$ 1000,00/mês + 39% encargos 
= R$ 1.390,00 / 220h = 
▪ R$ 6,31/h
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Custos variáveis – Mão de obra temporária
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Custos variáveis – Insumos
Adubo, semente 18.000,00
Ração 7.000,00
Medicamentos 3.000,00
Inseminação 4.500,00
Balde, seringas, copos 2.000,00
Material de limpeza 5.000,00
TOTAL 39.500,00
▪ Transporte externo
▪ Transporte do leite = R$ 2.000,00
▪ Recepção, secagem, armazenagem e beneficiamento:
considerar o preço pago
▪ Armazenagem = R$ 0,02/L
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Custos variáveis
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▪ Assistência técnica: valor pago
▪ Médica Veterinária = R$ 1.000,00
▪ Seguro sobre a produção
▪ 10% 
▪ Custos financeiros: Considerar juros pago nos financiamentos
para capital de giro
▪ Ex.: Pronaf 2,5% sobre R$10.000 = R$ 250,00
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Custos variáveis
“ PRÓXIMA AULA:
Aula 3a: Metodologias de 
cálculo dos custos de 
produção; 
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