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Análise de Custos - Questionário

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Análise de Custos
Questionário
Pergunta 1
A departamentalização contribui com a formação do preço de venda. 
Você concorda?
a) Não, o preço de venda é formado pela alta direção da empresa.
b) Não, o preço de venda é formado pelo mercado.
c) Não, o preço de venda inclui também os impostos.
d) Sim, conhecendo os custos há como reduzi-los.
e) Sim, uma vez que todos os departamentos serão terceirizados.
Comentário: Migliorini (2001, p. 64) também defende o uso do departamento para controle dos custos. Ele entende que ao controlarmos os gastos que cada departamento despende, além de estarmos conhecendo tais custos, estaríamos ao mesmo tempo tendo condições de reduzi-los, e reduzindo tais custos o preço de venda dos produtos ficaria mais atrativo.
Pergunta 2
A divisão entre departamentos de produção e de serviços favorece:
a) Um melhor controle de custos.
b) A melhor distribuição dos custos diretos dos produtos.
c) Um período adequado para adquirir as matérias-primas.
d) Um treinamento para os funcionários.
e) Estabelecer os tipos de equipamentos necessários para a produção.
Comentário: Martins (2003, p. 66) aponta que a divisão em dois grandes departamentos no processo fabril é importante para um melhor controle de custos. Enquanto no departamento de produção os produtos, literalmente, são fabricados, recebendo, consequentemente, todos os custos ali gastos, os departamentos de serviços (ou auxiliares) atuam de uma forma indireta em relação aos custos dos produtos, uma vez que estes não dependem diretamente deles para sua formação.
Pergunta 3
A formação do custo de produção, utilizando-se da departamentalização, dispensa o processo de rateio dos custos dos produtos. Você concorda?
a) Sim, essa talvez seja a maior finalidade da departamentalização.
b) Não, a decisão do rateio não vem da departamentalização, e sim da alta direção da empresa.
c) Não, somente será possível a dispensa do rateio dos custos indiretos de fabricação.
d) Sim, mas somente os custos dos departamentos de serviços.
e) Não, é impossível formar o custo de produção por produto sem o rateio dos custos.
Comentário: A finalidade da departamentalização é conhecer e controlar os custos, tendo, de preferência, alguém que seja responsável por eles. Entendemos também que os custos diretos, justamente por sua natureza – ou seja, a possibilidade de serem mensurados e identificados –, são alocados aos produtos de acordo com o efetivo gasto. Os custos indiretos de fabricação, porém, com ou sem departamentalização, serão sempre rateados para sua apropriação aos produtos, neste caso, também pela sua natureza, ou seja, pela impossibilidade de mensuração e de identificação. Logo, a departamentalização ameniza o problema do rateio dos custos indiretos dos produtos, mas não o exclui. 
Pergunta 4
Analisar os seguintes critérios de rateio: 
I. Com base na quantidade fabricada. 
II. Com base na quantidade de horas utilizadas na produção de cada tipo. 
III. Com base no número de empregados envolvidos em cada processo produtivo. 
IV. Com base na área ocupada por departamento. 
Assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente a afirmativa IV está correta.
c) Somente a afirmativa II está incorreta.
d) As afirmativas I e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa III está incorreta.
Comentário: Não há critério de rateio certo ou errado. A escolha deve ocorrer de forma que atenda às necessidades de cada empresa. O exemplo apontado no livro-texto mostra o uso de diversos critérios de rateio ao mesmo tempo.
Pergunta 5
Em termos gerais, podemos entender que o controle de custos atende:
a) A todos os empregados do processo produtivo.
b) À gerência do setor fabril.
c) À própria sobrevivência da empresa.
d) Às determinações vindas da auditoria externa.
e) Às decisões apontadas no planejamento.
Comentário: Sabe-se que qualquer sistema de controle gera desconforto, tanto para quem controla quanto para quem é controlado, porém, quando se trata de controlar gastos, toda e qualquer empresa sabe da sua necessidade e importância para o mundo corporativo, tamanha é a concorrência entre as empresas. Sendo assim, o desconforto do controle cede lugar à informação, e dela partirão diversas decisões. E assim pode se entender por esta breve apresentação a necessidade do planejamento e do controle dos custos, tanto para o auxílio nas mais diversas decisões empresariais quanto pela própria sobrevivência da organização.
Pergunta 6
"Martins (2003, pp. 65 e 66) conceitua departamento como sendo a: "unidade mínima administrativa" para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas". O que o autor quis dizer com “unidade mínima administrativa”?
a) Que todo departamento pertence à administração da empresa.
b) Que somente pessoas com formação nas áreas poderão atuar no departamento.
c) Que os departamentos administrativos são diferentes dos departamentos de produção.
d) Que há necessidade de existir alguém responsável por departamento.
e) Que todos os departamentos geram custos para a empresa.
Comentário: Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável por departamento ou, pelo menos, deveria haver. O fato de existir uma pessoa responsável por departamento dá origem a uma das formas de uso da contabilidade de custos como forma de controle. 
Pergunta 7
O processo de departamentalização envolve:
a) Somente os custos diretos.
b) Somente os custos indiretos de fabricação.
c) Somente os gastos com a Administração geral da fábrica.
d) Somente os custos dos departamentos de serviços.
e) Todos os custos do processo de produção.
Comentário: Segundo Martins (2003, p. 306), se o objetivo é o controle de custos, o ideal seria controlá-los por departamento, pois assim seria possível conhecer não só os gastos com cada departamento envolvido no processo produtivo, mas também as pessoas responsáveis pelo departamento e, consequentemente, pelos gastos ali ocorridos. Ou seja, tanto o controle quanto a formação dos custos teriam um melhor acompanhamento.
Pergunta 8
O sistema de departamentalização permite:
a) Conhecer o custo exato de um produto.
b) Conhecer o custo exato de cada departamento.
c) Estabelecer uma única forma de ratear os custos indiretos dos produtos.
d) Identificar a melhor forma de mensurar os custos diretos.
e) Aproximar os custos dos produtos.
Comentário: Conforme evidenciamos, custos diretos não causam quaisquer dificuldades sobre sua alocação aos produtos. Temos, sim, a preocupação de atribuir os custos indiretos aos produtos, e com a departamentalização utilizando de forma racional as etapas necessárias para transferir os custos indiretos aos produtos, por meio de vários critérios de rateios, se possibilitará a formação dos custos de produção por produto mais próxima da realidade. Entretanto, será impossível compreender o seu valor exato em cada produto, pois os custos indiretos estarão envolvidos na composição do custo de produção. 
Pergunta 9
Os custos apurados nos departamentos de serviços serão acrescidos às despesas do período. Você concorda?
a) Sim, desde que seja previsto em planejamento.
b) Sim, mas somente os gastos vindos do escritório central da fábrica.
c) Não, eles serão alocados aos produtos.
d) Sim, mas somente os custos referentes aos cargos de comando, como os de chefes e supervisores, entre outros.
e) Não, esses custos serão encerrados na DRE para apuração do resultado.
Comentário: Todos os custos ocorridos no processo produtivo, tanto os dos departamentos de produção quanto os dos de serviços devem ser atribuídos aos produtos, e a contribuição da departamentalização é vital para identificar a melhor forma de atribuir esses custos aos produtos.
Pergunta 10
A implantação do Custeio Baseado em Atividades (ABC) atende principalmente as empresas que trocam custos diretos por indiretos. Você concorda?
a) Não, são custos são totalmente diferentes.
b) Sim, desde que o critério de rateio adotado permita umaredução dos custos na empresa.
c) Não, a legislação tributária atual não o permite.
d) Sim, e a justificativa está no avanço tecnológico.
e) Não, na troca dos custos, ocorrerão mudanças no produto, o que não é permitido.
Comentário: Martins (2003, p. 87) explica que o Custeio Baseado em Atividades (ABC - (Activity-Based Costing) é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos de fabricação, principalmente nos dias de hoje, em que o avanço tecnológico vem tomando o lugar da mão de obra direta por meio de robôs e equipamentos computadorizados, trocando, portanto, custos diretos por indiretos.
Pergunta 11
A separação do Custeio ABC em duas gerações permite:
a) Atender ao orçamento realizado pela empresa.
b) Estabelecer uma sequência para alocação dos gastos aos produtos.
c) Determinar o valor dos custos diretos.
d) Evidenciar somente os custos com a matéria-prima.
e) Escolher qual produto deve ser fabricado.
Comentário: A primeira geração (visão funcional) mostra as atividades que são custeadas somente nos departamentos da fábrica: produção e serviços e levadas aos produtos. Já a segunda geração (visão econômica e aperfeiçoamento de processos) informa as atividades dos departamentos não produtivos (ou seja, as de administração e vendas também são custeadas), somando-se às atividades dos departamentos da fábrica, para depois serem levadas aos respectivos produtos. Esta separação (primeira e segunda gerações) contribuirá com a alocação de todos os gastos relacionados a determinados produtos, permitindo conhecer a sequência dos gastos, e entende-se que todos serão alocados aos produtos.
Pergunta 12
Analise as seguintes situações: 
I. Inspecionar apartamentos. 
II. Lavar roupas. 
III. Tempo gasto por inspeção. 
IV. Recepcionar hóspedes. 
Assinale a alternativa que contém uma “atividade”:
a) Todos os itens referem-se a atividades.
b) Somente o item II trata de uma atividade.
c) Excluindo-se o item III, todos são considerados atividades.
d) Somente o item IV pode ser uma atividade.
e) Os itens I e II são atividades.
Comentário: Realmente, excluindo-se o item III, todos são considerados atividades. O item III, “tempo gasto para inspeção”, refere-se a um direcionador, por mostrar o número de vezes que uma atividade é executada, ou seja, a atividade “inspecionar apartamentos”. Relembrando: atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para produzir bens e serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. 
Pergunta 13
 
Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Diante desta afirmação, podemos entender que:
a) Direcionadores e atividades são sinônimos.
b) Direcionadores referem-se ao número de vezes que uma atividade é executada.
c) Direcionador é o termo utilizado para informar os custos diretos no Custeio ABC.
d) Dependendo do produto, o direcionador pode ser eliminado durante o processo.
e) Os direcionadores são atividades relacionadas com a área administrativa.
Comentário: Dos quatro passos apontados por Martins (2003) para elaborar o Custeio Baseado em Atividades (ABC), o terceiro passo, “identificação e seleção dos direcionadores de custos”, explica a resposta, por ser o direcionador o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos, uma vez que apontam quantas vezes uma atividade é executada.
Pergunta 14
Em relação à “identificação das atividades relevantes”, podemos afirmar que: 
I. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. 
II. Uma atividade é uma combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros que produzem bens ou serviços. 
III. Uma atividade é composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. 
IV. A atribuição de custos às atividades deve atender a três estágios: alocação direta, rastreamento e rateio. 
Assinale a alternativa correta:
a) Todos os itens estão corretos, exceto o IV.
b) Somente o item I está correto.
c) Os itens II e III estão coretos.
d) Somente o item IV está correto.
e) Os itens III e IV estão corretos.
Comentário: A “identificação das atividades relevantes” refere-se ao primeiro passo para elaborar o Custeio ABC, ou seja:
• uma atividade é uma combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros que produzem bens ou serviços; 
• é composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho; 
• as atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. 
O item IV, “a atribuição de custos às atividades deve atender a três estágios: alocação direta, rastreamento e rateio”, refere-se ao segundo passo para elaborar o Custeio ABC.
Pergunta 15
Em relação ao Custeio ABC, podemos afirmar que:
a) Todos os produtos recebem a mesma quantidade de custos.
b) Somente os produtos principais da empresa recebem também as despesas em sua formação.
c) Os produtos consomem atividades, e estas geram custos.
d) Os custos diretos não são considerados para sua formação.
e) Os custos indiretos são alocados aos produtos somente no momento da venda.
Comentário: Wernke (2001, p. 22) resume o ABC, informando que, na visão tradicional, os produtos ou serviços consomem recursos, e na visão do ABC, supõe-se que serviços ou produtos consumam atividades, e que essas atividades consumam os recursos (ou gerem custos).
Pergunta 16
O Custeio ABC considera para sua formação:
a) Somente os custos indiretos de fabricação.
b) Tanto os custos indiretos de fabricação quanto os custos diretos.
c) Somente os gastos nos departamentos de produção.
d) Todos os gastos relacionados com o produto.
e) Tantos os gastos nos departamentos de produção quantos os gastos nos departamentos de serviços.
Comentário: O principal objetivo do custeio baseado em atividades é não somente aprimorar a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, mas também as despesas fixas. Para seus fundadores, todo gasto relacionado com o produto, independentemente de ocorrer na fábrica ou não, deve ser incorporado a ele. Esse gasto passa a ser denominado “atividades”
Pergunta 17
O Custeio Baseado em Atividades (ABC) foi desenvolvido na década de:
a) 1970
b) 1990
c) 1960
d) 2000
e)1980
Comentário: Vários autores abordaram o ABC, mas foram os professores Robert Kaplan e Robin Cooper, da Harvard Business School, que desenvolveram essa teoria na década de 1980, nos Estados Unidos, conforme aponta Wernke (2001, p. 22).
Pergunta 18
O principal item a ser analisado para a implantação do Custeio ABC é:
a) A lucratividade por produto.
b) A manutenção dos equipamentos industriais.
c) O orçamento (podendo ser o custo-padrão).
d) Os processos utilizados na empresa.
e) O pessoal envolvido.
Resolução: É a partir do conhecimento dos processos necessários para a produção de determinado produto que será possível identificar as atividades relevantes, seus custos e a relação com os produtos. A implantação do Custeio ABC permitirá tanto uma visão econômica quanto o aperfeiçoamento de processos.
Pergunta 19
Para Martins (2003), a grande contribuição do Custeio ABC ocorre para:
a) Empresas que fabricam somente um tipo de produto.
b) Empresas tributadas pelo lucro real.
c) Empresas que diversificam sua produção no mesmo espaço.
d) Empresas com sede no exterior.
e) Empresas que negociam ações no mercado financeiro em geral. 
Comentário: Martins (2003, p. 87) explica que o Custeio Baseado em Atividades - ABC - (Activity-Based Costing) é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretosde fabricação, principalmente nos dias de hoje, em que o avanço tecnológico vem tomando o lugar da mão de obra direta por meio de robôs e equipamentos computadorizados, trocando, portanto, custos diretos por indiretos. Outro fenômeno apontado pelo autor é a grande diversidade de produtos e modelos fabricados num mesmo espaço, dificultando, assim, a distribuição dos custos indiretos aos produtos. 
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