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08 Fall Caderno de da HISTÓRIA NINA 2 A Colonização da América 1. América Espanhola § Época: século XVI ao XIX (±1550 a ±1810) § Área: do México à Argentina (exceto o Brasil, Guianas e algumas ilhas na América Central) § Organização administrativa da área colonial: o Descentralização administrativa: Ø Divisão da América Espanhola em Reinos; Ø Os espaços ricos em metais nobres são denominados: Vice-‐Reinos -‐> mão-‐de-‐obra nativa (livre a assalariada) Ø As áreas carentes de metais eram denominadas: Capitanias Gerais -‐> PLANTATION monocultura escravos (africano) latifúndio o Administração das áreas coloniais da América Espanhola: Peninsulares ou Chapetones são os administradores das áreas coloniais da Espanha. Eram proibidos de exercerem atividades lucrativas. 2. América Inglesa § Época: século XVII as século XVIII o A Inglaterra ganhava metais preciosos através das companhias de Comércio, e por tanto, não tinha urgência em explorar colônias na busca por metais. Além disso, os ingleses consideram a América como uma “área inóspita”. § Área: litoral norte do continente americano § Estratégia de colonização: “Política de Negligência Solutar” o A Inglaterra não se interessava pela colônia, que teve que se desenvolve sozinha. § Motivos do desinteresse inglês pela sua colônia: o O tipo de mercantilismo inglês: o Estado britânico adquire metais através das práticas das práticas comercias 3 o Revoluções Inglesas (1640-‐1688): Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa -‐> lideradas pela burguesia puritana § Grupos Coloniais: 3. América Holandesa § Época: século XVII: se libertou da Espanha no século XVI § Áreas: América do Sul: Suriname América Central: algumas ilhas nas Antilhas América Norte: Nova Amsterdã (atual NY) até 1664 § Houve duas tentativas de instalação de colônias no nordeste brasileiro: o 1624-‐1625 Bahia – expulsão holandesa o 1630-‐1654 Pernambuco – Pernambuco passou a se chamar “Nova Holanda”. Em 1654 a Holanda foi expulsa através da Insurreição Pernambucana. • mão de obra livre • mais desenvolvido • democracia • base econômica: agricultura (minifúndio) • comércio • manufaturas • liberdade de culto/ univ. Harvard • 4 colônias • França, Espanha Norte • democracia • grupo espiripalista • agricultura de subxistência • liberdade religiosa • 4 colônias Centro • aristocracia (lapfundiários de algodão pnham o poder) • economia: Plantapon -‐>monocultura -‐>escravidão -‐>lapfúndios • liberdade de culto • 5 colônias Sul Seguidores de Calvino na Inglaterra 4 4. América Francesa § Época: século XVI ao século XVII § Áreas: América do Sul -‐> Guiana Francesa o Século XVI – criação da “França Antártica”, na Bahia de Guanabara, RJ -‐> sem sucesso o Século XVII – criação da “França Equinocial”, MA -‐> sem sucesso o Século XVII – conquista do Haiti, na América Central Ø Conquista do Quebec, no atual Canadá e da Louisiana, no atual EUA. 5. América Portuguesa (Brasil) § Século XV: “Rota Ocidental” ou “Rota de Vasco da Gama” ou “Rota das Índias” o A primeira expedição com o objetivo de atingir as Índias foi em 1415, mas apenas em 1498 esse objetivo foi alcançado, com Vasco da Gama. Durante esse tempo, Portugal conquistou territórios na costa africana (Périplo Africano). 5 § Península Ibérica: século XII o Portucalense -‐> Afonso I transforma o Condado em Estado Nacional pelo fato do Condado ter pouco segurança (era aberto ao mar) e uma base agrícola fraca. Portugal, então, desenvolve o comércio e se torna pioneiro nessa atividade. Os portugueses pretendiam descobrir uma rota marítima para as Índias que partisse do Atlântico. Enquanto Portugal tentava chegar às Indias, a Espanha descobria a América (1492) e conquistava os territórios do Novo Mundo. o Portugal exige parte dos territórios americanos. A Espanha então propõe a: Ø Bula Inter Caetera (1493): determinava que 100 léguas correspondessem apenas a oceano e os dois países assinam: v Tratado de Tordesilhas (1494): 370 léguas a partir de Cabo Verde pertenciam a Portugal. 6 § Objetivos da viagem de Cabral: o Explorar a descoberta de Vasco da Gama o Reconhecer na América de Terras que haviam sido dadas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas. o A partir da oficialização da ocupação do território português, Portugal se preocupou em descobrir se haviam reservas de metal no litoral brasileiro. o Todas as expedições que estiveram no Brasil de 1501 a 1526 foram unânimes em relatas que não havia ouro no litoral brasileiro. Nesse momento Portugal praticamente abandona o Brasil (Período Pré-‐Colonial: 1501 a 1532) § Período Pré-‐Colonial (1501 a 1532) o Exploração de Pau-‐Brasil. Quem mais explora o Pau-‐Brasil são os franceses com auxílio mão-‐de-‐obra indígena. o Alguns portugueses foram atraídos para o Brasil com esperanças de melhores condições de vida 6. Economia Colonial § Economia cíclica ciclo do açúcar ciclo da mineração o Ciclo do Açúcar: Martim Afonso começou o cultivo de cana em São Vicente, litoral paulista. Como o clima na região não era 7 favorável ao planteio da cana, o plantio foi transferido para o nordeste.§ Área: litoral nordestino (PE e BA) § Período: 2ª metade do século XVI à 1ª metade do século XVII § Gráfico de produção de açúcar: § “A economia açucareira d Brasil Colonial foi uma economia triangular.” o POR QUÊ? Ø Como Portugal estava quebrado, o financiamento da economia açucareira coube à Holanda. Cana de açúcar Engenho do Governador Não havia metal precioso no litoral ±1550 ±1600 ±1650 Produção Ano • Ela é cíclica: tem um início, pico e decadência. 8 § “O espaço do engenho é ao mesmo tempo agrário e manufatureiro.” o Na mesma área em que se cultiva a cana de açúcar, também se fabrica o açúcar. § O ciclo da cana determina o 1° modelo de sociedade: o Sociedade imóvel, patriarcal, rural, miscigenada, escravocrata e possuidora de grupo intermediário. o O engenho é um espaço social, já que o senhor do Engenho e sua família moravam no engenho, na Casa Grande. § Economias Acessórias de Secundárias: o Agricultura de subsistência – abastecimento do Engenho o Algodão -‐ roupa para os escravos o Tabaco ou fumo o Aguardente ou Cachaça o Pecuária Ø Abastecimento do engenho (carne) Ø Transporte Ø Força-‐matriz (produção do açúcar) Holanda (Transporte e branqueamento) Brasil Portugal (Comércio) Moeda 9 § Decadência da economia açucareira: o Brasil perde o 1° lugar de exportador de açúcar para a Holanda. o Causas: Ø União Ibérica: união política de Portugal e Espanha v Com a união, o Brasil passou a ser colônia da União Ibérica. O Rei da União, Felipe II, proíbe a participação holandesa na economia açucareira. Ø Invasão Holandesa no Brasil v Reação holandesa à proibição v Bahia (124-‐1625), sem sucesso v Pernambuco (1630-‐1654) – “Nova Holanda” ü Durante a ocupação a Holanda aprende a técnica açucareira e as etapas de produção. Ø A Holanda passa a produzir açúcar nas Antilhas, que passaram a vender açúcar na Europa de melhor qualidade e mais barato. § Resultados da Economia Açucareira o Concentração da população no Nordeste o Surgimento do primeiro modelo social e arquitetônico da colônia o Inicio do escravismo na colônia § Pecuária o Gado Ø Transporte Ø Abastecimento Ø Força motriz o O gado possibilitou o reconhecimento do interior do Brasil. o A mão de obra nos currais era indígena, livre e assalariada. 10 o O couro era produzido e comercializado no mercado interno. A metrópole não tinha interesse nesse produto, o que possibilizou o comércio interno. 7. Bandeirantismo § (Século XVII) § Com a decadência a economia açucareira, a Metrópole voltou a estimular a exploração de metias na colônia. As bandeiras eram expedições humanas que pretendiam desbravar o interior do Brasil em busca de metais, pedras preciosas e índios. § A maioria das bandeiras partiu de SP. Os bandeirantes paulistas pretendiam melhorar as condições de vida na capitania de SP, que era muito pobre e isolada. § Durante o século XVII, houve três tipos de bandeiras: o Caça ao Índio: tinham como objetivo de escravizar os índios e tiveram duração curta. Essas expedições eram condenadas pelos jesuítas e foram proibidas. A bandeira de Domingos Jorge Velho foi importante por destruir o Quilombo de Palmares. o Sertanismo de Contrato: exploraram a região da Amazônia em busca do Eldorado. Descobriram as drogas do sertão (plantas medicinais). o Pesquisa Mineral: tinha o objetivo de encontrar ouro e jazidas nas Gerais e foi em maior número. Com o Bandeirantismo e a Pecuária, o Tratado de Tordesilhas se invalida. Em 1654, a União Ibérica se divide e, na década de 20 do século XVIII, é assinado o tratado de Madrid. 11 8. Ciclo da Mineração § Século XVIII § Com a decadência da economia açucareira e a interiorização do território brasileiro pelas bandeiras, jazidas de ouro foram descobertas e começou-‐se uma corrida para a exploração deste. § Aspectos Relevantes: o Intendência das Minas: órgão que fiscalizava a exploração do ouro e cobrava os impostos. O intendente passou a ter maior poder do que o governo. o Aumento da imigração: um grande número de europeus veio para o Brasil pretendendo enriquecer a custa do ouro. Eles tinham que passar pela Triagem para receber a credencial (permissão para explorar o ouro), concedida a quem tivesse no mínimo 12 escravos. o Economia Elitista: aqueles que não tiveram chance de explorar o ouro ou vieram marginais ou começaram a exercer outros ofícios (trabalhadores livres). O nível de marginalidade cresceu muito. o Tratado de Methuen (1703): a Inglaterra obriga Portugal a assina-‐lo para diminuir a dívida portuguesa com os bancos ingleses. O tratado se resumia no comercio sem taxas alfandegárias do tecido inglês e do vinho português. Foi um tratado desigual que beneficiou a Inglaterra, já que esta pagava em moeda comum enquanto Portugal pagava em moeda de ouro. o Altos índices de Contrabando: para reduzir o contrabando foram instaladas as CASAS DE FUNDIÇÃO nas áreas de exploração. Com esse órgão, foi estabelecidos que todo o ouro explorado deveria ser fundido em barras antes de ser exportado.12 § Sociedade da Mineração o Sociedade aristocrata, urbana, escravista e possuidora de grupo médio o Alguns a consideram mais democrática e maleável, já que os escravos podiam se libertar pela compra do CARTA DE ALFORRIA. § Resultado da Mineração: o Político – Administrativos: Ø Deslocamento da capital de Salvador para o Rio. Ø Transformação da forma de governo: de Governo Geral para Vice Reino. o Econômicos: Ø Desenvolvimento de economias acessórias v Pecuária: abastecimento e transporte v Algodão: roupa para escravos v Tabaco: moeda v Agricultura de subsistência Ø Mesmo com sua decadência, as exportações no Brasil no século XVIII são mais voltadas para a cana de açúcar. o Sociais: Ø Surgimento de uma grupo de jovens intelectuais, filhos de mineradores, que cursavam universidades europeias e Aristocracia (minerador) Trabalhador livre Escravos 13 voltavam para Vila Rica, ocupando cargos importantes e se envolvendo com a política. o Cultura: Ø Influência do Barroco na arte e na literatura § Impostos o Pagos à Metrópole o Quinto: 20% do ouro explorado o Capitação: 10% do preço de cada escravo o DERRAMA: dia de cobrança dos impostos atrasados § Tipos de Exploração o Nos primeiros 50 anos Ø Abundância de ouro Ø Lavras: exploração nas margens dos rios, com o uso de bateias. Muitos escravos faiscassem, para que esses lhes comprassem a carta de alforria (documento de liberdade) Muitos escravos farros voltavam para a África. o Nos últimos 50 anos Ø Escassez do ouro se inicia Ø Grupiara: exploração feita nos barracos. Perigosa: provoca soterramento Ø Mineração de Céu Aberto: exploração no leito dos rios. Perigosa: provoca afogamentos. 14 9. Movimentos de Contestação à dominação colonial § Estão relacionados às economias coloniais § São movimentos revolucionários contra a ocupação de Portugal § Revoltas ativistas: revoltas que não sugerem a independência em relação à Metrópole. São propostos contra ordens portuguesas para o Brasil. § Conjurações: são movimentos separatistas, ou seja, pretendiam conseguir a independência local. Foram influenciados por acontecimentos e ideias externos. § Revoltas ativistas e Conjurações – CARACTÉRISTICAS COMUNS: o São movimentos efêmeros o São locais o Almejavam a liberdade o Fracassaram o Acabaram tragicamente § Revoltas Nativistas o Revolta dos Beckman (1697-‐1698): Foi liderada por Tomás e Manoel Beckman. Foi fruto do descontentamento dos produtores de algodão. A metrópole abafa o movimento e os irmãos Beckman são condenados à forca. o Guerra dos Emboabas (1708-‐1709): Gerada pela rivalidade e a disputa de minas de ouro pelos garimpeiros paulistas e os forasteiros. O líder dos emboabas (forasteiros) prepara uma cilada. O Capão da Traição, que derrota os paulistas. Com essa guerra, MG se separa de SP e ganha autonomia. o Guerra dos Mascates (1710-‐1711): entre os mascates (comerciantes de Recife) e os pés rapados (comerciantes de Olinda), em PE. A rivalidade entre partes se agrava quando Recife é declarada a capital de PE, que antes era Olinda. Os pés descalços incendeiam Recife. A revolta é abafada pelas 15 tropas portuguesas e pela chegada do novo Governador. Recife continua como a capital. o Revolta de Felipe dos Santos ou Sedição de Vila Rica (1720): gerada a partir da instalação das casas de Fundição, que revoltou os contrabandistas. Ocasionou na prisão dos líderes, Inácio Pamplona e Felipe dos Santos. § Conjurações Coloniais o Conjuração Mineira (1789): influenciada pela Revolução Americana de 1776 e pelas ideias iluministas, trazidas pelos jovens intelectuais que voltaram do exterior. A revolta foi elitista e idealizada, ou seja, não chegou a se concretizar. Ø Objetivos: v A revolta aconteceria no dia de Derrama v Proclamação de uma República com capital em SJDR v Não haveria decisão quando a abolição da escravidão Ø Resultados: v Os conjuradores foram traídos por Joaquim Silvério dos Reis. v A Derrama foi suspensa e os envolvidos, presos. v Os Autos da Devassa (julgamento) determinou a forca de todos os envolvidos, mas os carrascos se recusavam a matar os padres e o Governo considerava impróprio matar a elite. O Auto foi reavaliado, Tiradentes foi enforcado e esquartejado e o restante enviado ao exilio na África. 16 § Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1798): o Sofreu influência do iluminismo, da Revolta do Haiti e da Revolução Francesa (Fase do Terror). Foi liderada por soldados e alfaiates e contou com a participação de escravos. Gerada pela desigualdade social na Bahia, que valoriza os portugueses, e pela presença autoritária da metrópole. Tinha caráter losofobista (ódio aos portugueses). o Objetivos: Ø Acabar com os privilégios aos portugueses Ø Instalar uma República na Bahia o Resultados: Ø A Bahia se tornou independente por 3 dias, com o nome “República Baiense”. Ø Os líderes e os envolvidos foram presos. IMPORTANTE • Conjuração Mineira: foi um movimento de elite e de ideias • Conjuração Baiana: foi movimento de ação e do povo. Imagem idealizada de Tiradentes, desenvolvida pelo movimento Republicano. Revolta do Haiti:separatista, liderada por ex-‐escravos. Com o sucesso da revolta, surgiu o “Fenômeno Haitiano” (as colônias americanas se rebelassem) e o país ficou isolado diplomaticamente por ±100anos. Isso retardou o desenvolvimento do Haiti. 17 A Europa Ocidental – séculos XVII e XVIII 10. Renascimento § Revolução intelectual burguesa que propõe o resgate da arte e da cultura clássica (greco-‐romana) adapta à época Moderna. § Auge: século XVI § Palco: Península Itálica § Eixo do Movimento: Humanismo “A partir de um determinado momento na história da humanidade surge à necessidade de valorizar o homem, que estava no esquecimento.” o Com a peste negra, surge o questionamento dobre Deus: se o homem é sua imagem, por que caiu no esquecimento? o Tem participação burguesa, nova classe que surgiu com a decadência do feudalismo. o O Renascimento nega o pecaminosidade do homem dita pela Igreja e passa a valorizar seu corpo. 11. Revolução Científica § Expansão do renascimento em três campos definidos: Matemática, Física e Política. § Durante o Renascimento, a prioridade foram as artes plásticas (século XVI). No século XVII, o foco muda para descobertas científicas, que estavam deixadas de lado pela existência do TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO. § O surgimento de outras religião durante a reforma protestante abre o espaço para avanços científicos e técnicos § O Renascimento passa pela Revolução Científica até o ILUMINISMO. § Desmembramento da filosofia em conhecimentos específicos Homem burguês 18 § Matemática: o Rene Descartes (francês, século XVII) Ø Cria o método cartesiano Ø “Penso, logo existo” Ø “A razão é o único meio de atingir a verdade” Ø Indução pela dedução § Física: o Isaac Newton (escocês, século XVII) Ø Vive uma vida longa e de observações Ø Leis de Newton – ação e reação Ø Lei de gravitação dos corpos Ø Cosmogonia-‐origem do universo e explicado de maneira científica § Política: o John Locke (inglês, século XVII) Ø Questionava o absolutismo e mercantilismo (intervencionismo) estatal Ø Propõe a divisão do Estado em três poderes Ø Teoria do sensorialismo – indivíduo nasce com a mente limpa e se forma de acordo com se meio: “Todo indivíduo é produto de seu meio.”. Ø Valoriza a propriedade privada Século XVI Século XVII Século XVIII Renascimento Revolução Científica Iluminismo Prioriza o homem burguês quanto à sua imagem física. Racionalismo: -‐ Matemática -‐ Física -‐ Política Eixo do iluminismo 19 § A burguesia contestava a presença do Estado Absoluto e a intervenção estatal na economia (mercantilismo). o Proposta Burguesa Ø LIBERALISMO: Propõe a liberdade de ação e pensamento (não intervencionismo) que defende o lucro e a propriedade privada. Ø O liberalismo propunha a democracia no âmbito político e o liberalismo econômico para substituir o mercantilismo. Ø O liberalismo foi uma proposta que justificou o Capitalismo (sistema que se fundamenta no lucro e na propriedade privada). Ø Nesta época, houve um choque de gerações entre a nova geração (acostumada com o velho Regime). Os índices de suicídio foram altos. 20 As Revoluções Inglesas – século XVII -‐ Foram revoluções burguesas, contra o absolutismo. -‐ Tinham caráter reformista: a burguesia queria o poder político • Antecedentes: § Instalações do Anglicanismo (Ato de Supremacia) por Henrique VIII, que queria romper com o Vaticano para adquirir total poder sob o Estado. – a nobreza adota o Anglicanismo, mas a burguesia segue o Puritanismo. § Publicação da Magna Carta (constituição inglesa), que limitava o poder absoluto. – século XVII § Instituição do Parlamento, século XVIII O rei manipulou o Parlamento e havia conflito entre ele e a Câmera dos Comuns. § A sucessora de Henrique XVIII, Elizabeth I, perseguiu os puritanos. Após sua morte, assume Jaime I Stuart. • Atores Revolucionários: § Nobres titulados: eram anglicanos e compunham a Câmera dos Lordes. Eram contra a revolução. § Gentry: alta burguesia rural formada por latifundiários da lã. Eram puritanos e apoiavam a revolução. Compunham a Câmera dos Comuns. Por pagarem mais impostos, eram os que mais queriam a revolução. § Yeomen: Puritanos. Formaram um exército paralelo ao real, o “Exército de Novo Tipo” e eram contra o absolutismo e o anglicanismo. Apoiavam a Gentry e a Câmera dos Comuns. – eram chamados de Cabeças Redondas. Câmera dos Lordes: nobres Câmera dos Comuns: alta burguesia. 21 § Levellers: baixa burguesia que definiam a liberdade de culto. Têm tendências socialistas, pois queriam nivelar as condições sociais. § Diggers: baixa burguesia que era vista como socialista, pois eram contra a propriedade privada. • Revolução Puritana ou Guerra Civil (1642-‐1649) § Governo de Jaime I o Defensor do poder divino dos Reis e do Anglicanismo o Monopolizou as indústrias de tecidos (insatisfação Gentry) o Contrariavam o Parlamento § Governo de Carlos o Seguiu a política do pai (Jaime I) o Invadiu e tentou dissolver o Parlamento, o que levou à Guerra Civil Ø Liderada pela Gentry e apoiada pelos Yeomen Ø Líder:Oliver Cromwell Ø Exército Real x Exército Novo Tipo Ø Resultou na morte de Carlos I, que simbolizou o fim do absolutismo. Vitória Gentry Ø Foi instituída uma República § Governo Cromwell (1649-‐1658) o O “Lorde Protetor” o Única experiência republicana da Inglaterra o Poder autoritário e absolutista o Cromwell dissolveu a Câmera dos Lordes o Preparou a Inglaterra para se torna potência o Decretou o desgosto dos Levellers e dos Diggers, que o acusaram de tirano. 22 o Com sua morte, seu filho Richard assume, mas logo é deposto do poder. O Parlamento, então aprova a volta dos Stuart com Carlos II. § Governo de Carlos II o Volta a Monarquia Absolutista o Desenvolveu o comércio e a indústria o Estimulou o desenvolvimento científico (a Inglaterra estava em plena Revolução Científica) o Investiu na educação, instalando universidades e escolas técnicas (preparação para a industrialização) o Volta do Parlamento Ø Whigs (Lordes) Ø Tories(Comuns) • Revolução Gloriosa (1688) § Governo de Jaime II o O rei tornou-‐se impopular por ser católico o Jaime II foi deposto por um golpe que ficou conhecido como Revolução Gloriosa Ø Não houve guerra Ø Parlamento faz um acordo com Guilherme de Orange (casado com Maria Stuart II) Ø Guilherme assume o poder através da Monarquia Parlamentar – “Rei reina e o Parlamento governa” v Povo elege o Parlamento que elege o 1° ministro dos Tories (é burguês) Ø TOLERATION ACT: documento que concedeu liberdade religiosa a todos, exceto aos católicos. Ø BILL OF RIGHTS: estabeleceu a igualdade de direito para todos os cidadãos britânicos 23 § RESULTADO: o Fim do Absolutismo o Política Liberal – Democrata -‐> Monarquia Parlamentarista o Poder da elite burguesa (Parlamento) o Revolução Industrial, Século XVIII o Avanço do Capitalismo e fim dos direitos feudais 24 Iluminismo -‐ Foi uma revolução intelectual que concluiu a trajetória intelectual e cultural começada pelo Renascimento. Ampliou os conhecimentos para a política e a economia -‐ Surgiu na Inglaterra no século XVII e desenvolveu-‐se na França no século XVIII -‐ Foi uma proposta burguesa contrária ao Antigo Regime que propunha o estado liberal democrata. -‐ O Iluminismo vigorou na França, pois o absolutismo francês era muito rigoroso e a burguesia estava descontente com a situação política. • Princípio do Iluminismo § Universalidade: as ideias iluministas se alastraram pelo mundo inteiro § Individualidade: o homem é visto como um ser concreto e não parte de um coletivo. § Autonomia: o homem não precisa ser tutelado por um Estado Absoluto (liberalismo) • Características do Iluminismo § Racionalismo: valorização da capacidade de pensar § Liberalismo: primazia da lei – os governos devem ser limitados por leis § Constitucionalismo: defesa de uma autoridade com poderes limitados por uma situação § Deísmo: defendiam Deus, mas criticavam as doutrinas religiosas. • Enciclopedismo: § Foi a divulgação das ideias iluministas através de enciclopédias o Eram caras, fabricados apenas por encomenda. 25 o Enciclopédia das Ciências, Artes e Ofícios: editada por Denis Diderot, ela teve 28 volumes e fez sérias críticas ao Antigo Regime • Teóricos do Iluminismo § Voltaire (França) o Obra principal: “Cartas Inglesas”. o Critica o Antigo Regime e acredita no poder político nas mãos da burguesia. o Durante seu exílio na Inglaterra, ficou entusiasmado com a política inglesa e a reportou em suas cartas. o Foi responsável por divulgar ideias liberais. § Montesquieu (França) o Obra principal: “O Espírito das Leis” o Propõe a divisão dos poderes em Legislativo, Judiciário e Executivo. o Dizia que o regime político deveria ser baseado na geografia do país: Ø Países Grandes: despotismo esclarecido – absolutismo com algumas medidas iluministas Ø Países Médios: monarquia constitucional – monarca submisso à constituição Ø Países Pequenos: república 26 § Rousseau (França) o Obra principal: “O Contrato Social” o o Defendia a democracia o o Influenciou a Declaração de Independência dos EUA e a Declaração dos Direitos Humanos da Revolução Francesa. § Immanuel Kant (Prússia) o Obra principal: “Crítica da razão pura e Crítica da razão prática”. o Contraditório: defendia que todos são cidadãos, mas acreditava que o sufrágio deveria ser restrito a quem tem propriedade. o Dividia a sociedade em quem tem e quem não tem propriedade • As Correntes Econômicas Liberais § De cunho liberalistas e anti-‐mercantilistas § Defendiam a lei da oferta e da procura § Escola Fisiocrata o França o Idealizada por François de Quesnay e outros o Valoriza a agricultura e extrativismo, que eram considerados superiores ao comércio. 27 Obs.: A Escola Fisiocrata vigorou na França, pois no século XVIII ela ainda tinha tendência feudal. § Escola Clássica o Inglaterra o Idealizada por Adam Smith o Valorizava a especialização do trabalho, o que garantiria a qualidade do produto. Pretendia instruir o burguês para que ele enriqueça. • Os Economistas Liberais § David Ricardo o “Lei do ferro dos salários” ou “Teoria da Renda”:o reajuste salarial é fictício, pois é acompanhado pela inflação, sempre maior. § John Stuart Mill o “Teoria d Justiça Social”: a renda tende a se concentrar na mão de poucos e a classe desfavorecida tende a se voltar para a violência o Propõe que o estado elabore uma política de melhor igualdade de renda, para conter a violência. o É visto como um percussor do socialismo § Tomas Malthus o “Teoria da População”: o crescimento populacional é geométrico, enquanto o do alimento é aritmético, o que geraria fome. o Defende as grandes catástrofes e diz que o Estado deve criar as “What House” (abrigos) para se responsabilizar pela população inativa. 28 § Obs.: O Despotismo Esclarecido o Foi uma forma reformista do governo. Alguns monarcas adotaram ideias iluministas no campo da educação e da cultura, dentro do sistema absolutista. o Exemplos de Déspotas Esclarecidos Ø Caarina II, da Rússia; Ø D. José I, de Portugal; Ø Frederico II, da Prússia. § Resultados o Maçonaria: surgiu como divulgadora do iluminismo o Todos os movimentos revolucionários que ocorreram na Europa e na América foram influenciados pelo Iluminismo 29 Revolução Industrial Inglesa (1ª Revolução) -‐ Século XVIII -‐ Pioneirismo inglês: a Inglaterra foi a única nação industrializada por cerca de 100 anos. • Fatores que levaram à Revolução § Fator Político: as Revoluções Inglesas do século XVII colocaram a burguesia Gentry no poder, o que faz a Inglaterra se tornar uma potência industrial – essa classe tinha experiência com as manufaturas de tecido. § Fatores Econômicos: a Revolução Comercial (século XV a XVIII) possibilitou o acúmulo de capital, que seria, posteriormente, aplicado nas indústrias. A instalação do Banco de Londres, que se tornou responsável pelas contas do país. A Inglaterra possuía a maior marinha mercante do mundo que possibilitou a expansão do mercado. § Fator Social: criação das “Leis de Cercamento”, que proibiram o cultivo e o gado em certas regiões do campo, com o objetivo de aumentar o êxodo rural. • A Industrialização § Fontes Produtivas: o Vapor: energia o Carvão: combustível o Ferro: matéria-‐prima § Mão de Obra: o Início do trabalho infantil. Os índices de mortalidade infantil por acidentes eram altos. 30 o O salário feminino era inferior ao masculino, o que gerava um grande recrutamento de mulheres. § Condições de Trabalho: o Salários baixíssimos, longas jornadas (16 a 20h), condições precárias de higiene e nenhum direito trabalhista. • Aspectos Relevantes da Revolução § Instalação das fábricas § Intenso êxodo rural § Padronização da produção § Maquinofatura; dependência do homem em relação às máquinas. § Reorganização social § A concentração urbana, principalmente em Liverpool, Londres e Manchester, precariou as condições de vida: o Proliferação de doenças o Alimentação precária o Renda insuficiente o Casas precárias e pequenas • As Lutas Operárias § Ludismo o 1° movimento operário o “Movimento de Quebra às Máquinas” o Operários quebravam as máquinas porque acreditavam que elas eram responsáveis pelo desemprego, às péssimas condições de trabalho. o Resultado da alienação do trabalhador PROLETÁRIO: burguês PROLETÁRIO: operário 31 o RESULTADOS: a indústria continua a crescer e a Inglaterra coloniza a Ásia e a África. § Cartismo o 2° movimento oficial de caráter nacional o Criação da “Carta do Povo”, reivindicando melhoras ao parlamento. o Parlamento nega os pedidos e determina que os operários se organizem em TRADE UNIONS (sindica-‐os) para reivindicarem o RESULTADOS: aos poucos, os trabalhadores vão conquistando condições de trabalho. • Resultados da Revolução: § Nova organização social; não há mais Nobreza e Clero. § Consolidação do Capitalismo Industrial § Neocolonialismo § 1ª Guerra Mundial como resultado da disputa de mercador § Surgimento de ideologia no século XIX à favor do operário ou da burguesia: o Liberalismo (burguesia empresarial) o Socialismo (dá suporte ao proletariado) o Anarquismo (exagero do socialismo, anti autotarismo) 32 Revolução Americana – 1776 Independência dos Estados Unidos -‐ Foi o único exemplar de revolução burguesa fora da Europa. -‐ Foi liberada pela elite colonial do norte da América Inglesa, que se espelhava na burguesia europeia. • Antecedentes § América Inglesa era uma colônia de povoamento marcada pela política de Negligência Salutar Permitiu o desenvolvimento autônomo da colônia § Muitos puritanos fugitivos da perseguição de Elizabeth I foram para as colônias no NORTE. § Guerra dos 7 anos, entre Inglaterra teve sua economia abalada. • Motivos do fim da Política de Negligência Salutar § Revolução Industrial, que criou a necessidade de novos mercados de consumo e fornecedores. Colônias Inglesas § Guerra dos 7 anos, que levou a Inglaterra a cobrar impostos da Colônia. • Leis Monopolizantes § Lei do Açúcar: o açúcar colonial só seria vendido para a metrópole § Lei do Selo: todo produto que circulava dentro e fora da colônia deveria ser selado. Esses selos eram caros. § Lei do chá: monopólio do comércio de chá pelaInglaterra o Boston Tea Party: revoltados com a lei, os colonos lançaram ao mar 3 navios ingleses carregados de chá. A Inglaterra teve um prejuízo imenso e proibiu a produção de chá enquanto os estragos não fossem reparados. 33 § Leis Intoleráveis: resposta inglesa a Boston Tea Party. Determinou o monopólio de toda a mercadoria colonial. • Fatores da Revolução § Influência iluminista § Insatisfação em relação às leis monopolizantes e à cobrança de impostos § Desejo de reativar o comércio com a França e Espanha • O Processo Revolucionário § 1774: Primeiro Congresso Continental da Filadélfia – convocado pela elite do norte, propunha a união de todas as colônias contra a Inglaterra. § 1775: Segundo Congresso Continental da Filadélfia – propôs a separação das Trezes Colônias com a Inglaterra. Foi lida a “Declaração de Independência”, por Thomas Jefferson (líder dos congressos) § 04/07/1776: aprovação da “Declaração de Independência” o Declaração de Independência • Liberdade das Colônias em relação à Inglaterra • Democracia restrita: liberdade apenas para os homens brancos e ricos • Influência de John Locke e Rousseau • Guerra de Independência (1776 -‐ 1783) § Inglaterra declara guerra às Colônias, em 1775, logo após o Segundo Congresso § Exército colonial recebe apoio militar da França, Espanha e Holanda. § 1781: Batalha de York Town – última batalha, com vitória das Trezes Colônias. 34 § 1783: Assinatura do Tratado de Paris – Inglaterra reconhece a independência das Colônias NASCE OS EUA • Resultados § A Independência Americana influenciou todas as independências da América, exceto a brasileira. § Instalação da República Presidencialista § Sociedade escravista e machista (apenas homens brancos ricos votavam) • Avanço da Fronteira dos EUA § “Far West”: invasão e conquista d território indígena § Compra de Territórios: Flórida da Espanha, Ohio da Inglaterra, Luisiana da França e Alasca da Rússia. § Guerra EUA x México (1848): derrota mexicana. EUA obrigam o México a assinar o tratado de GUADALAPI – IDALGO, entregando o Texas, o Arizona, o Novo México, Nevada e Califórnia. 35 36 Revolução Francesa – 1789 -‐ Maior revolução burguesa do Ocidente. -‐ Teve grande repercussão política. -‐ Difundiu os princípios dos Direitos Humanos. -‐ Alterou comportamentos, mentalidades, moda etc no Ocidente. • Antecedentes § Século XV: formação do Estado Nacional francês. Dinastia Bourbon. o Após a Guerra dos 100 anos. § Luis XIV, o “Rei Sol”, apesar de autoritário fez da França uma potência comercial. o Mercantilismo Colbertista: mercadorias de luxo § Século XVII: França operária e feudal § Absolutismo rigoroso e austero § Sociedade Francesa o Fechada e dividida o Apenas o 3° estado pagava impostos. Clero -‐> Alto clero -‐> Baixo claro Nobreza -‐> Nobreza de espada (legípma) -‐>Nobreza togada (�tulo comprado) Plebe -‐> Alta burguesia financeira e mercanpl -‐> Classes baixas: artesãos e camponeses -‐> Sans -‐ coulo�es 1° Estado 1° Estado 1° Estado 37 o Os burgueses (plebe) representavam 75% da sociedade § Estados Gerais o Reunia os representantes dos três estados. o Convocado em situações de dificuldades financeiras do governo o O voto era por estado: burguesia clero e nobreza 1 x 2 Ø Clero: 1 voto Ø Nobreza: 1 voto Ø Burguesia: 1 voto § Crise Financeira: o Estado francês gostava mais do que gerava. o Crise financeira após a Guerra dos 7 anos (±1760) Ø Necker ministro das finanças, é substituído por Tugot (liberal) Ø Tugot sugere que todas as classes paguem impostos. Nobreza recusa a proposta e ameaça o Rei. o Revolução Aristocrática Ø Tensão entre o Rei e os 2 primeiros estados: ameaçam depor o Rei por causa da proposta de Tugot. Ø 1789: devido à crise de fome, o Rei (Luis XVI) convoca os Estados Gerais. v Burguesia quer que a votação seja por capta e forma-‐se um impasse. O Rei, então, dissolve os Estados Gerais e a população se revolta. • Fatores Causadores de Revolução § Fatores Políticos o Rigor do absolutismo francês 38 o Fragilidade dos governos que sucederam a Luis IV § Fatores Socioeconômicos o Crise financeira a partir de ±1750 o Guerras dispendiosas como a dos 7 anos o Apenas a burguesia pagava impostos o Gastos excessivos do governo § Fator Intelectual o Iluminismo § Estopim o Fracasso da reunião dos Estados Gerais, que ocasionou em sua dissolução. • O Processo Revolucionário § 1ª Fase: Assembleia Nacional Constituinte o Monarquia Constitucional o 14/07/1789: Tomada da Bastilha pelo povo – início da revolução o França passa a ser uma Monarquia Constitucional: Rei governa com a burguesia o A Assembleia é reconvocada e a burguesia se une para formar a constituição o Documentos publicados: Ø Declaração dos direitos do Romem e do cidadão Ø Constituição Civil do Clero fim dos privilégios o 1791: Áustria declara guerra à França (para proteger a família real da revolução) Ø Luis XVI auxilia o exército austríaco e é capturado, deposto e morto. o RESULTADO: Guerra Interna (Revolução) + Guerra Externa (Áustria)39 § Nova organização da Assembleia: o Com o Rei deposto e morto, é feita uma votação para determinar o novo governante francês Ø VITÓRIA JACOBINA § 2ª Fase: Convenção Nacional ou Fase do Terror o República Jacobina o Governo Jacobino o Líder: Roberpierre o República autoritária e ditatorial o Fatos Importantes Ø Surgimento da guilhotina (Louis Guillon) Ø Fim dos vestígios do feudalismo Ø Adoção do sistema métrico decimal Ø Fim da escravidão nas colônias francesas Ø 1773: adoção do novo calendário, que viajou até Napoleão. Ø Instauração do voto universal Ø Museu do Louvre o Chamada de “Fase do Terror” porque foi uma fase violenta e autoritária • Radicais, revolucionários e republicanos • Média e pequena burguesia (artesão e comerciante) Jacobino • Modernos, monarquistas e reformistas. Querem leves alterações que os permitam chegar ao poder polípco • Elite burguesa (banqueiros e grandes comerciantes) Girondinos P L A N Í C E Grupo diversificado (alta e baixa burguesia) com ideias indefinidas. 40 o Reações Termidoriana Ø Girondinos e Planície derrubam Robespierre Ø Golpe de estado § 3ª Fase: Diretório (1795-‐1799) o República Girondina o Governo Girondino o Governante: Diretório Ø 5 diretores Ø Conselho de Anciões (senado) Ø Conselho dos Quinhentos (câmara dos deputados) o O povo e os ideais revolucionários são deixados de lado. o Conspiração de Graco Babeuf ou dos Iguais: Ø Movimento violento de descontentamento camponês Ø Eles reivindicam a volta da democracia Ø O movimento foi abafado o Temendo outras revoltas, o Diretório convocou o exército francês, que receberia o comando do país temporariamente. Ø O general, Napoleão Bonaparte, impõe duas condições: v Paz com a Áustria v Fim da Revolução o Golpe de 18 de Brumário Ø Marcou o fim da revolução Ø Transferiu o poder dos Girondinos para Napoleão Bonaparte • Resultados da Revolução § Era Napole6onica de 1799 a 1814 § A Revolução Francesa influenciou todos os movimentos revolucionários do Ocidente do século XIX § As Revoluções Francesas de 1830 e 1848, que consolidaram o poder burguês na França. 41 Era Napoleônica (1799-‐1814) -‐ Foi uma época que alterou muito a história latino-‐americana -‐ Marcada por uma política eurocêntrica -‐ O objetivo de Napoleão era transformar a França na maior potência industrial da Europa, derrubando a Inglaterra. • 1ª Fase: Consulado (1799-‐1804) § Napoleão assume representando os Girondinos, como Consul francês. § Reorganização da França: o Economia Ø Valorização do Franco Ø Instalação do banco da França o Direito Ø “Código Napoleônico” de “Código Civil” – valorizou o poder judiciário, a propriedade privada e proibiu revoluções. o Educação Ø Reforma educacional para preparar a burguesia. Ø Instalação de Universidades: Sorbonne e Saint Vicent o Infraestrutura Ø Iluminação de Paris Ø Construção do Arco do Triunfo, que simbolizava a vitória Girondina. • 2ª Fase: Império (1804-‐1814) § Marco: Coroação em 1804 o Na Catedral de Notre Dame o Ele toma a coroa do Papa e se auto coroa Imperador da França 42 § Batalhas Napoleônicas o 1804 – anexação da Espanha Ø América Espanhola: a substituição do rei espanhol pelo irmão de Napoleão desencadeou a independência das colônias. o 1805 – tentativa frustrada de dominar a Inglaterra o 1806 – Bloqueio Continental Ø Napoleão esperava que a Inglaterra declarasse guerra à França Ø Portugal estava endividado com a Inglaterra e não poderia adotar o Bloqueio Continental v Convenção de Londres (1807): determinou a mudança da corte portuguesa para o Brasil por ordem inglesa. A Inglaterra queria conquistar o mercado americano: foi o 1° passo para a independência brasileira. OBS.: O Bloqueio Continental foi falho, pois a Inglaterra não se prejudicou e ainda conquista o mercado americano. o 1812 – tentativa de anexar à Rússia Ø O inverno russo eliminou muitos soldados e congelou os alimentos Ø O exército francês é surpreendido pela tática da “terra arrasada” e volta derrotado. • Governo dos Cem Dias § Dura do 1° ao 2° exílio de Napoleão § 1814 – Napoleão é deposto e exilado na Ilha de Elba o Luis XVIII assume e volta com o absolutismo o Após 4 meses, Napoleão foge de Elba e reassume o poder. § Batalha de Waterloo – tentativa fracassada de conquistar a Inglaterra. § Napoleão é novamente deposto na Ilha de Santa Helena o Luis XVIII volta ao poder. 43 • Congresso de Viena (1815) § Foi um congresso tradicional, conservador e retrógrado. § Convocado pela Áustria, Prússia e Rússia (Santa Aliança) § OBJETIVO: voltar com o mapa original da Europa -‐ pré-‐ napoleônico o Rússia e Prússia surgirem a volta do absolutismo e o fim das manifestações liberais o Rússia queria a volta do feudalismo § RESULTADOS: o França é obrigada a pagar 700milhões de francos para casa país conquistado por Napoleão. o Direito de Legitimidade: todos os governantes depostos por Napoleão deveriam retornar ao poder. § D. João, de Portugal, não querendo retornar, eleva o Brasil a Reino Unido de Portugal. 2° passo para a independência brasileira. • Herança de Napoleão § Nacionalismo, fanatismo patriota. o Fato gerador das 2 Guerras Mundiais. § Consolidação do Liberalismo § Surgimento da filosofia socialista • Revolução Francesade 1830 § Fim da Monarquia Absoluta § Instalação da República 44 Independência da América Espanhola (Século XIX) -‐ Foi uma independência apenas política, pois as ex-‐colônias se tornaram economicamente dependentes da Inglaterra. • Antecedentes Coloniais: § Colonização descentralizada o Vice Reinos – exploração de metais o Capitanias Gerais – plantation § Formação de uma Elite Colonial (semelhante à burguesia) o Criollos querem adquirir poder político § Outros grupos sociais o Brancos pobres, escravos, ex-‐escravos e mestiços. o Participaram do processo de independência (exército), pois esperavam ascensão social. • Causas da Independência § Externas o Ideias Iluministas o Influência das revoluções burguesas: Inglesas, francesas e americanas. o Fragilidade espanhola: a Espanha foi afetada pela Contra Reforma ao expulsar os judeus do país. Além disso, a conquista de Napoleão abalou-‐a. o ESTOPIN: anexação da Espanha por Napoleão. Ø Os colonos se sentem desobrigados a manter relações com a Espanha. § Internos o Ambição da Elite Colonial em ampliar o poder político e econômico (indústrias) 45 • Correntes Emancipacionistas § Corrente Unitarista o Liderada por Simão Bolivar (Criollo Venezuelano) o Pretendia formar um só país: A Gran-‐Colombia o Tomou como modelo a Independência Americana § Corrente Separatista o Liderada por San Martin (Criollo argentino) o Pretendia que cada área colonial elaborasse sua própria independência separadamente • Congresso Continental do Panamá § Reuniu a elite colonial § Queria estabelecer critérios para a independência espanhola e eleger a corrente a conduzi-‐la. § Motivos: o Temor da formação de uma nação extensa e forte. o Quanto maior o número de países formados, maior o mercado consumidor o A Inglaterra enviou representantes para incentivarem a escolha da corrente Separatista § Corrente escolhida: Separatista • Panorama Geral § México o A partir de 1810 iniciam-‐se lutas populares por reforma agrária o Os revoltosos se unem à elite colonial e promovem a Independência em 1821 o Instalou-‐se uma Monarquia, que foi logo substituída pela República 46 § América Central o Atuação de San Martin (separatista) e Bolívar (unitarista) Ø San Martin: atuou no Chile, Argentina e Pero Ø Bolívar: atuou na Colômbia, Equador, Bolívia e Peru (junto com San Martin). Liderou a Independência Venezuelana. • Resultados § Político o Caudilhismo (ditadura): durou até ±1980. O liderante era chamado de Caudilho – pessoa autoritária e carismática § Econômico o Dependência de união da América Latina § Resultado a Longo Prazo o Desejo de união da América Latina Ø Década de 50: Che Guevara, da Argentina liderou a revolução cubana que instalou o comunismo em Cuba. Ele tentou divulgar o comunismo para a América Latina. Projeto Panamericano • Formado por San Martin e Bolívar • Pretendia unir os países para montar propostas econômicas e sociais • Foi apenas uma IDEIA. • A Inglaterra não permitiu e o projeto fracassou
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