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DISPOSIÇÕES_CONSTITUCIONAIS_APLICÁVEIS_AO_CPP

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SUMÁRIO
1. Conceito de Direito Processual Penal ......................................................... 3
2. Finalidades do Direito Processual Penal ..................................................... 3
3. Características do Direito Processual Penal ................................................ 3
4. Sistemas Processuais (Tipos de Processo Penal) ......................................... 4
4.1 Sistema Inquisitivo (Inquisitorial) ........................................................... 4
4.2 Sistema Acusatório ............................................................................... 5
4.3 Sistema Misto, Acusatório Formal ou Francês ........................................... 6
5. Princípios Constitucionais do Direito Processual Penal .................................. 6
5.1 Princípio do Contraditório ...................................................................... 6
5.2 Princípio da Ampla Defesa ..................................................................... 9
5.3 Princípio da Motivação das Decisões........................................................ 13
5.4 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais ........................................... 14
5.5 Princípio do Devido Processo Legal (“Due Process of Law”) ........................ 17
5.6 Princípio da Razoável Duração do Processo .............................................. 18
5.7 Princípio da Imparcialidade do Juiz ........................................................ 19
5.8 Princípio do Promotor Natural (Promotor Legal) ........................................ 20
Questões de Provas Anteriores – Lista I ........................................................ 23
Gabarito – Lista I ...................................................................................... 27
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Disposições Constitucionais Aplicáveis ao Direito Processual Penal
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
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1. CONCEITO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
O Direito Processual Penal é o ramo do direito público que regulamenta, por 
meio de um conjunto de princípios e de regras, a persecução penal, ou seja, a 
atividade pré-processual de investigação de uma infração penal e o processo criminal 
em juízo, bem como a atuação dos diversos sujeitos envolvidos nessa atividade.
2. FINALIDADES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
As finalidades do processo penal se subdividem em:
a) finalidade imediata: viabilizar a aplicação do Direito Penal ao caso 
concreto;
b) finalidade mediata: promover a paz social por meio da solução de 
conflitos.
3. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
a) Autonomia: o Direito Processual Penal não é subordinado ao Direito Penal. 
Possui regras e princípios próprios.
b) Instrumentalidade: o Direito Processual Penal é o meio para concretizar 
o Direito Penal. A pena prevista na lei penal só pode ser aplicada se observado o 
Direito Processual Penal
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS 
AO DIREITO PROCESSUAL PENAL
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devido processo legal, que consiste na observância do procedimento previsto na lei 
processual penal. Em síntese, é possível dizer que o processo penal é o caminho 
para se aplicar o Direito Penal.
c) Normatividade: o Direito Processual Penal é uma disciplina normativa, 
de caráter dogmático, inclusive com codificação própria no Código de Processo Penal 
(Decreto-Lei nº 3.689/1941).
4. SISTEMAS PROCESSUAIS (TIPOS DE PROCESSO PENAL)
A depender dos princípios que venham a informar o processo penal, ele, na 
sua estrutura, pode ser inquisitivo, acusatório ou misto.
4.1 Sistema Inquisitivo (Inquisitorial)
O sistema inquisitivo concentra em figura única (juiz) as funções de 
investigar, acusar, defender e julgar. O juiz é classificado como “juiz-inquisidor”.
Não há contraditório e ampla defesa, nem haveria de ter, pois não há 
contraposição entre acusação e defesa. O procedimento é, via de regra, escrito e 
sigiloso.
O acusado, no sistema inquisitivo, não é tratado como sujeito de direitos, 
mas sim como objeto do processo.
A gestão da prova cabe ao juiz, que tem ampla liberdade para determinar a 
produção de provas na fase investigativa e na fase processual.
No sistema inquisitivo, aplica-se o princípio da verdade real, de acordo 
com o qual o juiz orienta sua atividade para buscar a verdade dos acontecimentos. 
Nesse princípio, o juiz não se contenta com as informações documentadas pelas 
partes no processo, podendo sempre atuar de ofício para esclarecer os fatos.
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O sistema inquisitivo não é adotado no Direito Processual Penal 
Brasileiro. Concentrar poderes de investigar, acusar e julgar nas mãos do juiz viola 
a garantia de imparcialidade prevista na Convenção Americana de Direitos Humanos 
e o princípio constitucional do devido processo legal.
4.2 Sistema Acusatório
No sistema acusatório, há nítida separação entre as funções de acusar, 
defender e julgar. O juiz deve permanecer inerte, não podendo se manifestar em 
relação ao fato, até que seja provocado pelo titular da ação penal.
O sistema acusatório preza pela imparcialidade do órgão julgador.
O contraditório, a ampla defesa e a publicidade regem todo o processo. 
O sistema de apreciação das provas é o livre convencimento motivado.
No sistema acusatório, o juiz não é o gestor da prova! Essa gestão cabe 
primordialmente às partes. Na fase investigatória, o juiz somente atua se for 
provocado. Na fase processual, o juiz apenas pode determinar a produção de uma 
prova de maneira subsidiária, ou seja, diante da inércia das partes em produzi-la.
A doutrina mais atualizada informa que, no sistema acusatório, aplica-se o 
princípio da busca da verdade, posto que alcançar a verdade real é uma utopia.
ATENÇÃO
Por preservar a imparcialidade do juiz e o princípio do devido processo legal, esse 
é o sistema adotado no Brasil, com algumas mitigações!
A adoção do sistema acusatório por nossa Constituição Federal é extraída do 
conjunto de princípios aplicáveis ao processo penal encontrados ao longo do texto 
constitucional e, em especial, ao art. 129, I, da CF/88, que determina a separação 
entre as funções de acusar e julgar:
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CF/88, art. 129, I: São funções institucionais do Ministério Público: 
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
4.3 Sistema Misto, Acusatório Formal ou Francês
Caracteriza-se pela existência de duas fases na ação penal: uma instrução 
preliminar, secreta e escrita, a cargo do juiz, com poderes inquisitivos, no intuito 
da colheita de provas, seguida de uma fase contraditória, também judicial, em que 
se dá o julgamento, admitindo-se o exercício da ampla defesa e de todos os direitos 
dela decorrentes.
5. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
Estudaremos aqui todos os princípios do processo penal que são cobrados em 
provas de concursos públicos, exceto os princípios norteadores da atividade 
probatória e os princípios relacionados à competência criminal, que serão 
estudados ao longo do nosso curso de Direito Processual Penal.
5.1 Princípio do Contraditório
• Sinônimo: princípio da bilateralidade da audiência, audiência bilateral ou 
“audiatur et altera pars” (seja ouvida também a parte adversa).
• Fundamento Jurídico: art. 5º, LV, CF/88.
Aos litigantes, em processo judicial e administrativo, e aos acusados 
em geral são asseguradoso contraditório e a ampla defesa, com 
os meios e recursos a eles inerentes.
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• Conteúdo: traduz-se no binômio “ciência e participação”.
O princípio do contraditório impõe que às partes deve ser dado o conhecimento 
dos atos e termos do processo, bem como a possibilidade de influir na formação do 
convencimento do juiz, oportunizando-se a participação e manifestação sobre os 
atos que constituem a evolução processual.
Elementos do Contraditório
1) Direito à informação;
2) Direito de participação.
Destinatário do Direito ao Contraditório 
Ambas as partes têm direito ao contraditório.
Classificação Doutrinária do Contraditório
• Contraditório para a prova (contraditório real): é a atuação das partes 
de forma contemporânea à produção da prova. Pressupõe a cientificação prévia das 
partes de forma a possibilitar a participação ampla na produção da prova. 
O CONTRADITÓRIO REAL É A REGRA!
Contraditório sobre a prova (contraditório diferido ou postergado): é a 
atuação das partes em momento posterior à produção da prova. Após a produção da 
prova, as partes são cientificadas para se manifestarem sobre ela. É EXCEPCIONAL!
Doutrina Moderna sobre o Contraditório
Trabalha-se com a ideia do contraditório efetivo e equilibrado. Houve 
uma mudança objetiva e uma mudança subjetiva.
• A mudança objetiva diz respeito à necessidade de reação das partes (não 
mais possibilidade de reação).
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• A mudança subjetiva diz respeito ao dever do juiz de zelar pela paridade 
de armas no processo penal.
A paridade de armas no processo penal consiste na necessidade de as 
partes serem tratadas de forma isonômica no transcorrer do processo.
A defesa não pode ser tratada como “convidada de prata” no processo penal.
Mitigação da Paridade de Armas pelo Princípio da Oficialidade
O princípio da oficialidade determina que a persecução penal seja conduzida 
por órgãos oficiais do Estado que gozam de coercibilidade em suas decisões 
e determinações. O princípio da oficialidade gera uma mitigação ao princípio da 
paridade das armas, posto que o acusado não contará com a mesma estrutura do 
Estado nem com a coercibilidade para produzir informações que possui o Estado.
Nesse sentido, o professor Guilherme de Souza Nucci ensina que o princípio 
da oficialidade:
“Expressa ser a persecução penal uma função primordial e 
obrigatória do Estado. Assim, o acusado, na ação penal pública, 
litigará contra um órgão estatal, que o demandará, valendo-se das 
estruturas garantidas pelo Estado. Poderá assim, no caso concreto, 
haver mitigação do princípio da igualdade de armas, na medida 
em que o acusado atuará no processo contando, apenas, com sua 
própria força”.
ATENÇÃO
O princípio da igualdade processual comporta exceções. É possível 
excepcional tratamento diferenciado entre as partes quando houver desequilíbrio 
entre as partes a ser remediado. A conclusão deriva da ideia de “igualdade material”, 
deve-se tratar de forma desigual os desiguais de forma a reduzir a desigualdade 
existente.
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 JURISPRUDÊNCIA
Súmula nº 523, STF
No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua 
deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
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• Fundamento Jurídico: 
A isonomia é um elemento ínsito ao princípio constitucional do contraditório 
(art. 5º, LV, CF/88), do qual se extrai a necessidade de se assegurar que as partes 
gozem das mesmas oportunidades e faculdades processuais (STF – PLENO – ARE 
648629 / Repercussão Geral).
5.2 Princípio da Ampla Defesa
• Fundamento jurídico: art. 5º, LV, CF/88.
Aos litigantes, em processo judicial e administrativo, e aos acusados 
em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com 
os meios e recursos a eles inerentes.
• Abrangência: o princípio da ampla defesa abrange a defesa técnica e a 
autodefesa. Vejamos cada uma delas.
a) Defesa técnica (defesa processual ou específica): realizada por 
profissional habilitado em benefício do acusado. É obrigatória na ação penal. É 
IRRENUNCIÁVEL!
ATENÇÃO
O Direito de nomear o advogado é do acusado. Diante da renúncia do 
defensor constituído, não cabe ao juiz a nomeação de defensor dativo antes da 
intimação do acusado para constituir outro.
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 JURISPRUDÊNCIA
Súmula nº 708, STF
É nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação nos autos da 
renúncia do único defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir 
outro.
Súmula nº 707, STF
Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer 
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a 
nomeação de defensor dativo.
Algumas Questões:
1 ) O ACUSADO PODE EXERCER A SUA PRÓPRIA DEFESA TÉCNICA? 
Poderá apenas se for advogado legalmente habilitado na Ordem dos Advogados 
do Brasil (STF, HC 76.671/RJ).
2) É POSSÍVEL PATROCÍNIO DA DEFESA TÉCNICA DE MAIS DE UM 
ACUSADO PELO MESMO DEFENSOR?
É possível, desde que não haja colisão de teses individuais (HC 86.392/PA, 
STJ).
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G
b) Autodefesa (defesa material ou genérica): é realizada pelo próprio 
acusado.
Em relação à autodefesa, é importante saber que o acusado pode optar pelo 
seu não exercício.
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Abrange dois direitos:
• Direito de audiência: deve-se assegurar ao acusado a possibilidade de se 
defender por ocasião do interrogatório.
• Direito de presença: deve-se dar possibilidade de o acusado estar 
presente no momento da produção das provas para que possa se manifestar sobre 
elas, inclusive tomando posição no momento de sua produção.
ATENÇÃO
O direito de presença possui natureza relativa. Se a presença do acusado causar 
humilhação, temor ou constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo 
que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência 
e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, 
prosseguindo na inquirição, com a presença de seu defensor (art. 217 do CPP).
Deslocamento de Acusado Preso para Oitiva de Testemunhas 
perante o Juízo Deprecado
O direito de presença se estende ao acusado preso. O não deslocamento do 
preso para a audiência de oitiva de testemunhas, no entanto, é causa de nulidade 
relativa. Deve ser alegada na própria audiência (sob pena de preclusão) e só anula 
o ato se causar prejuízo (STF, HC 100.382/PR).
Capacidade Postulatória Autônoma do Acusado
O acusado, ainda que não seja profissional da advocacia legalmente habilitado 
na OAB, poderá:
• interpor recurso (o acusado pode “interpor”, mas não pode “arrazoar” o 
recurso sem assistência de advogado);
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 JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante nº 5
A falta de defesa técnica no processo administrativo disciplinar não ofende 
a Constituição.
CUIDADO!
A Súmula Vinculante nº 5 não é aplicável à execução penal. Nesse sentido:
Súmula nº 533 do STJ
Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução 
penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor 
do estabelecimentoprisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por 
advogado constituído ou defensor público nomeado. 
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• provocar incidentes de execução penal (progressão de regime, livramento 
condicional etc);
• impetrar Habeas Corpus.
Ampla Defesa no Processo Administrativo Disciplinar
Existe, sim, ampla defesa no âmbito do PAD. No entanto, ao contrário do que 
ocorre no processo penal, não é obrigatória a assistência de ampla defesa. Nesse 
sentido:
A Súmula nº 343 do STJ, que dizia que é obrigatória a assistência de 
advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar, de forma a 
assegurar a garantia constitucional do contraditório, está SUPERADA!
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EXEMPLO
O juiz utiliza as mesmas razões empregadas pelo Ministério Público em sua 
manifestação ou o Tribunal utiliza as mesmas razões empregadas na sentença do 
juiz de primeira instância.
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Ampla Defesa x Plenitude de Defesa
PLENITUDE DE DEFESA AMPLA DEFESA
É assegurada ao acusado de 
crime doloso contra a vida, no 
procedimento do tribunal do 
júri.
É assegurado aos demais acusa-
dos, nos demais procedimentos.
Autoriza a utilização de argu-
mentos jurídicos e também de 
argumentos de valor sentimen-
tal, social, religioso etc.
Está adstrito aos argumentos 
jurídicos a serem invocados pelo 
acusado para rebater as impu-
tações formuladas.
5.3 Princípio da Motivação das Decisões
O juiz é livre para decidir de acordo com a sua convicção, desde que o faça de 
forma motivada, sob pena de nulidade insanável.
• Fundamento jurídico: CF/88, art. 93, IX.
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, 
e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, 
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às 
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos 
nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
• Motivação per relacionem (ou motivação “aliunde”): consiste na 
utilização de razões empregadas em outro momento do processo por uma das partes 
ou por magistrado de instância inferior. 
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ATENÇÃO
A motivação “per relacionem” é admitida pelos tribunais superiores (STF, 2ª T., 
ARE 753481 e STJ, 5ª T., HC 263985).
 Fundamentos jurídicos:
Art. 5º, LX, CF/88
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa 
da intimidade ou o interesse social o exigirem;
CF/88, art. 93, IX 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, 
e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente 
a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
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5.4 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais
Em regra, é garantido a todo e qualquer cidadão o acesso aos atos praticados 
no curso do processo. Excepcionalmente, o sigilo é admitido, quando a defesa da 
intimidade ou o interesse social o exigirem.
O princípio da publicidade está relacionado ao caráter democrático do 
processo penal.
Nos ensinamentos de FERRAJOLI, o princípio da publicidade é uma garantia 
de segundo grau ou garantia de garantia. Isso porque a publicidade proporciona 
o controle sobre outras garantias.
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Fundamentos jurídicos:
Art. 5º, LX, CF/88
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa 
da intimidade ou o interesse social o exigirem;
CF/88, art. 93, IX 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, 
e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente 
a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
CADH, art. 8º, 5. 
O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar 
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5.4.1 Classificação da Publicidade
a) Quanto ao sigilo do conteúdo do ato processual
• Publicidade externa (ampla ou geral): é a permissão para que qualquer 
cidadão tenha conhecimento do ato processual.
É a regra no Direito Processual Penal.
Da publicidade externa emergem três direitos:
1) Direito de assistir à realização dos atos processuais;
2) Direito de narração dos atos processuais (direito de descrever o que ocorreu 
na realização dos atos processuais);
3) Direito de consulta dos autos.
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• Publicidade interna (restrita ou específica): é a permissão de 
conhecimento do ato somente pelas partes ou por sujeitos processuais específicos. 
Ocorre quando é aplicada, excepcionalmente, uma restrição à publicidade do ato 
processual.
Trata-se do segredo de justiça. Se o juiz tiver decretado o segredo de 
justiça, somente ele mesmo ou autoridade judiciária superior poderá afastar essa 
restrição da publicidade (STF, Pleno, MS 27.483/DF). Exemplo: CPI não pode.
Pode se dar em duas situações:
1) Restrição da publicidade ao público em geral. Exemplo: art. 234-
B, CP. Os processos em que se apuram crimes definidos nesse título correrão em 
segredo de justiça (crimes contra a dignidade sexual);
2) Restrição da publicidade às partes.
CF/88, art. 93, IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder 
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, 
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em 
determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou 
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito 
à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse 
público à informação;
b) Quanto à voluntariedade do conhecimento do ato
• Publicidade ativa: os atos são informados sem prévia provocação.
• Publicidade passiva: a cientificação do ato processual depende de 
provocação/pedido de alguém.
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ATENÇÃO
A publicidade dos atos às partes garante o exercício do contraditório e da 
ampla defesa, bem como do plexo de direitos que os sujeitos possuem no processo.
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c) Quanto à acessibilidade do ato
• Publicidade imediata: a publicidade dos atos está disponível a todos, 
indistintamente.
• Publicidade mediata: a publicidade dos atos ocorre mediante certidão ou 
cópia.
• Segredo de justiça: o juiz tomará as providências necessárias à 
preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, 
inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e 
outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição 
aos meios de comunicação (art. 201, §6º, CPP). O segredo de justiça pode ser 
determinado em toda a persecução criminal.
5.5 Princípio do Devido Processo Legal (“Due Process Of Law”)
• Fundamento jurídico: art. 5º, LIV, CF/88.
Ninguémserá privado de sua liberdade ou de seus bens sem o 
devido processo legal.
• Conteúdo: a pretensão punitiva deve perfazer-se dentro de um procedimento 
regular previsto em lei, perante autoridade competente, tendo por alicerce provas 
validamente colhidas, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.
• Perspectivas: o devido processo legal deve ser analisado sob duas 
perspectivas.
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1) Processual: o devido processo legal assegura a tutela aos bens jurídicos 
por meio da observância do procedimento legal previsto em lei (procedural due 
process of law).
2) Material (substancial): o princípio do devido processo legal determina 
que, na elaboração normativa, deve-se prever um procedimento que garanta o 
exercício dos direitos constitucionais do acusado (substantive due process of 
law).
5.6 Princípio da Razoável Duração do Processo
• Fundamento jurídico: art. 5º, LXXVIII, CF/88.
A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a 
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade 
de sua tramitação.
• Conteúdo: a atuação dos órgãos de persecução penal, seja na investigação 
preliminar ou na ação penal, deve se dar em tempo razoável. Busca-se evitar dois 
extremos: o processo não pode ser moroso, pois a lentidão traz consequências danosas 
tanto para a vítima como para o acusado, mas também não pode ser conduzido às 
pressas, atropelando-se o exercício do contraditório e da ampla defesa.
HÁ UM PRAZO DEFINIDO PARA DURAÇÃO DO PROCESSO PENAL?
Foi adotada a teoria do não prazo: a análise da razoável duração do 
processo deve ser feita caso a caso pelo juiz. Não há um prazo fixo para que se 
considere excessivo o prazo de duração do processo. Os prazos estabelecidos em lei 
para a instrução criminal não desnaturam a teoria do “não prazo”, porque a lei não 
estabelece uma sanção para seu descumprimento.
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5.7 Princípio da Imparcialidade do Juiz 
• Sinônimo: princípio da alheiabilidade do juiz.
• Conteúdo: o juiz não pode ter vínculos subjetivos com o processo. Deve 
ser afastado do fato e das partes para conduzir o processo com isenção.
• Fundamento jurídico: é extraído do princípio da vedação de juízes e 
tribunais de exceção: art. 5º, XXXVII, CF/88.
Não haverá juízo ou tribunal de exceção.
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ATENÇÃO
O princípio do promotor natural é limitado ao processo criminal, excluído, 
portanto, o inquérito policial. Requisição de diligências feita por órgão do MP 
distinto daquele que deveria atuar no caso não viola, portanto, o referido princípio.
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Consequências:
1) O impedimento e a suspeição (casos de imparcialidade do juiz) devem 
ser reconhecidos de ofício, abstendo-se voluntariamente de atuar no processo e 
encaminhando ao seu substituto legal.
2) As garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de 
subsídios garantem isenção ao juiz.
5.8 Princípio do Promotor Natural (Promotor Legal)
Consiste na exigência de que o órgão do MP que vai atuar no processo seja 
definido por critérios legais prévios de forma a vedar a designação arbitrária, pela 
chefia da instituição, de promotor para atuar em casos específicos.
O STJ aceita pacificamente a aplicabilidade do princípio do promotor natural no 
processo penal (STJ, 5ª T., RHC 28.473/ES). O STF já se manifestou, em julgamento 
proferido pelo Pleno, pela aplicabilidade do princípio (HC 67.759-2).
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ESTUDO DIRIGIDO
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1. O processo penal é ramo do direito privado ou do direito público?
2. Quais são as finalidades do processo penal?
3. Quais são as características do processo penal?
4. Quais são os sistemas processuais existentes?
5. Quais são as características do sistema inquisitivo?
6. Quais são as características do sistema acusatório?
7. Quais são as características do sistema misto?
8. Qual foi o sistema processual adotado no processo penal brasileiro? Esse sistema 
é adotado de forma absoluta ou comporta restrições?
9. Quais os sinônimos do princípio do contraditório?
10. Qual o conteúdo do princípio do contraditório?
11. Quais são os elementos do contraditório?
12. Qual a diferença entre o contraditório real e o contraditório diferido?
13. Qual o conteúdo do princípio da paridade das armas no processo penal?
14. O princípio da paridade das armas é mitigado pelo princípio da oficialidade? Por 
quê?
15. Quais são as formas de defesa abrangidas pelo princípio da ampla defesa?
16. Qual a consequência da falta de defesa no processo penal?
17. Qual a consequência da deficiência de defesa no processo penal?
18. O acusado pode exercer sua própria defesa técnica?
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19. Um mesmo advogado pode defender mais de um acusado na mesma ação 
penal?
20. Quais são os direitos abrangidos na autodefesa?
21. O direito de presença é absoluto?
22. A motivação “per relacionem” é admitida pelos tribunais superiores?
23. Qual a diferença entre a publicidade ampla e a publicidade restrita?
24. Qual o conteúdo do princípio da imparcialidade do juiz?
25. Qual o conteúdo do princípio do promotor natural?
26. Qual o conteúdo do princípio do devido processo legal?
27. Quais são as perspectivas do devido processo legal?
28. Há um prazo definido para duração do processo penal?
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES – LISTA I
1. (CESPE/2016/PCPE/DELEGADO DE POLÍCIA) Na ação penal pública, o 
princípio da igualdade das armas é mitigado pelo princípio da oficialidade.
2. (CESPE/2016/TRF 4ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL) Em nosso sistema processual 
penal, que segue o sistema acusatório puro, não pode o juiz determinar de ofício a 
produção de quaisquer provas.
3. (CESPE/2015/DPE/RN/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO) No sistema 
inquisitivo, a confissão é considerada a rainha das provas e predominam nele 
procedimentos exclusivamente escritos.
4. (FCC/2015/DPE/MA/DEFENSOR PÚBLICO) O modelo processual acusatório 
tem sido entendido como o adequado a um Estado Democrático de Direito por ser 
o mais garantista.
Tem-se como um pressuposto estrutural e lógico do modelo a
a) possibilidade de emendatio libelli e mutatio libelli.
b) existência de uma investigação prévia por delegado de polícia.
c) possibilidade da prova ser colhida pelo próprio juiz.
d) previsão legal de prisões processuais.
e) separação entre juiz e acusação.
5. (FCC/2014/DPE/RS/DEFENSOR PÚBLICO) No Brasil, segundo a maioria dos 
doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. São características 
deste sistema processual penala) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da 
necessidade para reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de 
jurisdição.
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b) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau 
de jurisdição.
c) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais.
d) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos 
processuais e a inexistência da coisa julgada.
e) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo 
grau de jurisdição.
6. (FUNCAB/ 2014/ PCRO/ DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) Assinale a alternativa 
em que se encontra uma característica do sistema acusatório.
a) O julgador é protagonista na busca pela prova.
b) As decisões não precisam ser fundamentadas.
c) A atividade probatória é atribuição natural das partes.
d) As funções de acusar e de julgar são concentradas em uma pessoa.
e) As decisões são sempre sigilosas.
7. (VUNESP/2014/PCSP/ DELEGADO DE POLÍCIA) No Direito pátrio, o sistema 
que vige no processo penal é o:
a) inquisitivo formal.
b) acusatório formal.
c) inquisitivo.
d) inquisitivo unificador.
e) acusatório.
8. (MPE-MA/2014/MPE-MA/PROMOTOR DE JUSTIÇA) É consentâneo com o 
sistema inquisitorial de processo penal, exceto:
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a) Sigilo dos atos processuais;
b) Suscetibilidade de início do processo por meio de denúncia anônima;
c) Incumbência de formular a acusação não individualizada;
d) Arguição de suspeição do juiz
e) Defesa técnica decorativa.
9. (UESPI/2014/PCPI/ DELEGADO DE POLÍCIA) O princípio do contraditório 
relaciona-se intimamente com o princípio do audiatur et altera pars, com a oitiva de 
ambas as partes, sob pena de parcialidade do magistrado.
10. (CESPE/2017/PC-MT/ DELEGADO DE POLÍCIA) O princípio da paridade de 
armas (“par condicio”):
a) não é aplicável ao processo penal brasileiro em face do sistema acusatório.
b) se aplica ao processo penal de forma absoluta.
c) é também denominado princípio do contraditório.
d) é exercido sem restrições no âmbito do inquérito policial.
e) é mitigado na ação penal pública pelo princípio da oficialidade.
11. (FAPEMS/2017/PCMS/DELEGADO DE POLÍCIA) O princípio da ampla defesa 
se desdobra na defesa técnica e na autodefesa. A primeira indisponível, ainda que 
acusado seja ausente ou foragido; e a segunda quando realizada de forma negativa 
implica no silêncio do acusado ou omissão, sendo irrenunciável, pois do contrário 
poderia acarretar prejuízo ao réu.
12. (FAPEMS/2017/PCMS/DELEGADO DE POLÍCIA) O princípio da motivação 
das decisões judiciais é corolário do sistema acusatório e deve ser observado em 
todas as fases processuais, por isso é firme o entendimento dos Tribunais que rechaça 
a motivação per relationem na decretação da prisão preventiva.
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13. (IBADE/2017/PCAC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) Para a teoria do não 
prazo, a duração razoável do processo deve ser definida pelo legislador, inclusive em 
atenção ao princípio da legalidade. Esta inclusive é a orientação do Tribunal Europeu 
de Direitos Humanos e da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
14. (CONSULPLAN/2017/TJMG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE 
REGISTROS) O princípio da ampla defesa implica em que a defesa técnica seja 
indisponível e efetiva. Assim, o STF tem entendimento consolidado de que a 
deficiência da defesa constitui nulidade absoluta, que independe da constatação de 
prejuízo para o réu.
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 GABARITO – LISTA I
01. C
02. E
03. C
04. E
05. c
06. c
07. e
08. d
09. C
10. e
11. E
12. E
13. E
14. E
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	1. CONCEITO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
	2. FINALIDADES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
	3. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
	4. SISTEMAS PROCESSUAIS (TIPOS DE PROCESSO PENAL)
	4.1 Sistema Inquisitivo (Inquisitorial)
	4.2 Sistema Acusatório
	4.3 Sistema Misto, Acusatório Formal ou Francês
	5. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
	5.1 Princípio do Contraditório
	5.2 Princípio da Ampla Defesa
	5.3 Princípio da Motivação das Decisões
	5.4 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais
	5.5 Princípio do Devido Processo Legal (“Due Process Of Law”)
	5.6 Princípio da Razoável Duração do Processo
	5.7 Princípio da Imparcialidade do Juiz 
	5.8 Princípio do Promotor Natural (Promotor Legal)
	QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES – LISTA I
	 GABARITO – LISTA I

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