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Livro Eletrônico
Aula 06
Discursivas p/ Senado Federal (Analista Legislativo - Administração)
Sem Correção - 2019/2020
Marcio Damasceno, Rafaela Freitas, Carlos Roberto
05716794122 - Heliasmyne Asthiliem Nascimento de Almeida
 
 
 
Introdução ...................................................................................................................... 3 
Primeira Rodada de Temas .............................................................................................. 4 
Tema 1................................................................................................................................................. 4 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ........................................................................................................................... 4 
Tema 2................................................................................................................................................. 5 
Proposta de Solução ........................................................................................................................... 5 
Tema 3................................................................................................................................................. 7 
Proposta de solução............................................................................................................................ 7 
Tema 4................................................................................................................................................. 8 
Proposta de Solução ........................................................................................................................... 9 
Proposta de solução............................................................................................................................ 9 
Tema 5............................................................................................................................................... 10 
Proposta de solução.......................................................................................................................... 10 
Tema 6............................................................................................................................................... 11 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 12 
Tema 7............................................................................................................................................... 13 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 13 
Tema 8............................................................................................................................................... 14 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 15 
Tema 9............................................................................................................................................... 16 
Proposta de solução.......................................................................................................................... 16 
Tema 10 ............................................................................................................................................ 17 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 17 
Tema 11 ............................................................................................................................................ 18 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 19 
Tema 12 ............................................................................................................................................ 20 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ......................................................................................................................... 20 
Segunda rodada de temas ............................................................................................. 22 
Tema 13 ............................................................................................................................................ 22 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 22 
Tema 14 ............................................................................................................................................ 25 
Marcio Damasceno, Rafaela Freitas, Carlos Roberto
Aula 06
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ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 25 
Tema 15 ............................................................................................................................................ 26 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 27 
Tema 16 ............................................................................................................................................ 30 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 30 
Tema 17 ............................................................................................................................................ 32 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 32 
Tema 18 ............................................................................................................................................ 34 
Abordagem teórica ........................................................................................................................... 35 
Tema 19 ............................................................................................................................................ 38 
Abordagem teórica ........................................................................................................................... 39 
TEMA 20 ............................................................................................................................................. 42 
Abordagem teórica ........................................................................................................................... 42 
Tema 21 ............................................................................................................................................ 44 
Abordagem teórica ........................................................................................................................... 44 
TEMA 22 ............................................................................................................................................. 46 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 47 
TEMA 23 ............................................................................................................................................. 49 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 50 
TEMA 24 .............................................................................................................................................53 
ABORDAGEM TEÓRICA ........................................................................................................................... 53 
2 Prática ...................................................................................................................... 56 
 
 
Marcio Damasceno, Rafaela Freitas, Carlos Roberto
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INTRODUÇÃO 
Olá, meus nobres alunos. Bem-vindos à nossa segunda rodada de temas. Esperamos que nesta aula 
você já comece a perceber a sua evolução em relação aos textos produzidos na aula anterior. Cada 
aula é uma etapa transposta e uma vitória alcançada. Mas, junto a essa conquista, vem o 
compromisso e a responsabilidade de escrever textos cada vez melhores. 
Para que isso aconteça, é essencial que você incorpore os ensinamentos transmitidos e, 
efetivamente, passe a aplicá-los. Nesse sentido, é fundamental que você treine, escreva textos 
manuscritos, conforme conversamos nas aulas anteriores. 
Aos alunos do curso com correção: vocês poderão escolher para envio qualquer dos temas desta 
aula. Contudo, não é obrigatório escolher um tema agora, caso prefiram aguardar os temas da 
próxima rodada. 
Saiba que estamos torcendo pelo seu crescimento e pelo seu sucesso. Lembrem-se que, havendo 
dúvidas podem me procurar pelo fórum ou pelo meu instagram (profmarciodamasceno). Desejamos 
um excelente trabalho a todos vocês! 
Prof. Marcio. 
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PRIMEIRA RODADA DE TEMAS 
TEMA 1 
O Setor de Planejamento de determinado órgão elaborou o seu plano estratégico junto a sua alta 
administração. Do ponto de vista administrativo, o plano foi bem elaborado, no entanto a estratégia 
não está sendo alcançada. A maioria dos servidores não tem conhecimento da missão, da visão de 
futuro, dos valores, nem sabe associar ao plano estratégico as atividades que executa no dia a dia 
do órgão. O mapa estratégico passou a ser um mero cartaz sem significado nas paredes do órgão. 
Considerando que o princípio constitucional da eficiência vem ganhando cada vez mais destaque 
nos processos de gestão nos órgãos públicos brasileiros; e considerando ainda que, para o alcance 
da eficiência, é necessário que os órgãos revisem suas estruturas, sua forma de funcionamento e, 
sobretudo, disponham de um plano bem estruturado para executar adequadamente a estratégia e 
garantir a qualidade dos serviços prestados à população, redija um texto dissertativo a respeito do 
referido plano estratégico. Ao elaborar seu texto, faça o que se pede a seguir. 
a) Discorra sobre planejamento estratégico e sua finalidade. 
b) Defina missão, visão e valores organizacionais. 
c) Explique o que são objetivos estratégicos. 
d) Aponte as possíveis falhas na execução da estratégia e as possíveis ações a serem adotadas para 
que a estratégia seja alcançada. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
O planejamento [assunto] é um dos quatro principais processos administrativos, o qual se 
divide em estratégico [tema], tático e operacional, cada um deles com suas especificidades em 
termos de abrangência, prazo e detalhamento. O caso em tela apresenta a situação de 
determinado órgão, cujo planejamento estratégico, apesar de elaborado, não alcançou os 
objetivos por ele almejados. [Tese] 
O planejamento estratégico possui caráter mais amplo e abrangente. É de responsabilidade 
dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa, além de ser projetado para o longo prazo. Ele 
envolve a organização em todos os seus níveis e possui, como principal finalidade, o 
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estabelecimento da direção a ser seguida por ela, de modo a alcançar, da melhor forma, seus 
objetivos estratégicos. [Tópico I] 
A missão de uma organização é a sua razão de existência. Funciona como o propósito 
orientador para a sua atuação e para aglutinar os esforços dos seus membros. Na visão, define-
se o que a organização pretende ser no futuro, isto é, a maneira como almeja ser vista. Por fim, 
os valores são princípios, crenças, normas e padrões que orientam o seu comportamento e a sua 
atuação, os quais devem ser internalizados e incorporados por toda a equipe. [Tópico II] 
Os objetivos estratégicos devem expressar o resultado que a organização como um todo 
pretende alcançar, exprimindo o que é essencial para o cumprimento da missão e o alcance da 
visão. São os seus alvos prioritários e se encontram intrinsecamente atrelados às questões 
estratégicas e à visão de futuro organizacional. [Tópico III] 
Finalmente, as principais falhas concentram-se na falta de disseminação e de 
envolvimento coletivo dos servidores com o plano estratégico. Nesse sentido, é necessário 
investir em ações de comunicação, de maneira a fortalecer a transmissão da missão, da visão de 
futuro e dos valores. Igualmente necessárias são as ações de conscientização para a importância 
do planejamento estratégico, de forma que as equipes de trabalho estejam cientes do significado 
de todos os elementos que o compõem, bem como da forma como as atividades e os processos 
contribuem para o alcance dos objetivos estratégicos da organização. [Tópico III] 
 
TEMA 2 
Considerando a atitude e a visão interativa em face do planejamento, redija um texto dissertativo 
acerca dos tipos e características dos princípios gerais de planejamento e dos princípios específicos 
de planejamento. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Pontos semânticos: 
1) Assunto: função administrativa; 
2) Tema: planejamento; 
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3) Pressuposto Orientador: atividade de planejamento deve estar fundamentada 
em princípios gerais e específicos; 
4) Tópico I: princípios gerais; 
5) Tópico II: princípios específicos. 
Planejamento [assunto] é a primeira função administrativa [tema] do processo 
organizacional. Em síntese, planejar é definir metas, recursos e tarefas necessárias para o 
alcance de objetivos. De acordo com a doutrina, a atividade de planejamento deve estar 
fundamentada em princípios gerais e específicos [pressuposto orientador]. 
Os princípios gerais subdividem-se em: princípio da contribuição aos objetivos, de 
acordo com o qual o planejamento deve visar o alcance dos objetivos máximos da empresa, 
hierarquizando-os e procurando concretizá-los em sua totalidade; o princípio da 
precedência do planejamento, o qual preconiza que, considerando o fato de que o 
planejamento é uma função administrativa que antecede as demais (organização, direção 
e controle), deve ser elaborado no início do processo administrativo, assumindo, por 
conseguinte, maior importância em relação às demais funções; o princípio da maior 
penetração e abrangência, o qual prevê o que o planejamento pode provocar uma série de 
modificações nas características e atividades da empresa, notadamente nos aspectos 
relativos a pessoas, tecnologias e sistemas; e, por fim, o princípio da maior eficiência, 
eficácia e efetividade, de acordo com o qual o planejamento deve procurar maximizar os 
resultados e minimizar as deficiências. [Tópico I] 
Jáno que se refere aos princípios específicos, podemos relacionar: o planejamento 
participativo, estabelecendo que o principal benefício do planejamento não é o seu produto, 
mas o processo desenvolvido; o planejamento coordenado, relacionado com a necessidade 
de ser adotada uma abordagem sistêmica para a realização do planejamento, exigindo que 
todos os aspectos envolvidos sejam projetados de forma que atuem interdependentemente; 
o planejamento integrado, que determina a necessidade de envolvimento de todos os 
escalões de uma empresa; e, finalmente, o planejamento permanente, referindo-se à 
continuidade necessária no processo de planejamento. [ Tópico II] 
 
 
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TEMA 3 
A liderança tem sido definida sob diferentes perspectivas no transcorrer da evolução humana. 
Embora seja foco de muitos estudos, não há uma conclusão universal a respeito do conceito de 
liderança, assim como do comportamento e do estilo do líder (BURNS, 1978; BOWDITCH e BUONO, 
2002; ROBBINS, 2005). 
O termo “liderar” foi utilizado, pela primeira vez, em 825 d.C. A palavra tem origem inglesa e foi 
conceituada como o ato de “conduzir, dirigir, guiar, comandar, persuadir, encaminhar, encabeçar, 
capitanear, atravessar” (HOUAISS, 2001). 
É neste quadro, fundado sobre um amplo conjunto de significados, que Robbins (2005) salienta que, 
na literatura atual, não há consenso acerca do que vem a significar o termo “liderança”. Não há 
consonância entre as abordagens quanto à origem da liderança, se esta é inata, desenvolvida ou 
adquirida. Muito menos há consenso em relação aos principais pontos que influenciam o processo 
de liderar. Não se sabe se o determinante é a figura do líder, ou o simbolismo que essa figura 
representa, se é a natureza da situação que possibilita a liderança, ou se são as características dos 
liderados que proporcionam o ato de liderar. 
LIMA, Gustavo & CARVALHO NETO, Antônio. Uma leitura da evolução 
das teorias sobre liderança à luz da teoria da estruturação de Giddens. 
Disponível em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EnGPR227.pdf>. 
Acesso em: 26 jun. 2018, com adaptações. 
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto 
dissertativo sobre o tema liderança. Aborde, necessariamente os seguintes tópicos: 
 As teorias de liderança: teoria dos traços de personalidade, teorias comportamentais e teorias 
situacionais; 
 Os estilos de liderança: autocrática, liberal e democrática; e 
 As principais diferenças entre liderança transacional e transformacional. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Há diversas teorias a respeito de liderança que tentam explicar como se processa essa 
capacidade do líder de interferir na escolha das pessoas. A primeira delas, a teoria dos traços 
de personalidade, enfatiza que o sucesso do líder é decorrência das suas características 
pessoais, intelectuais e emocionais, sendo, portanto, uma característica inata. De maneira 
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oposta, nas teorias comportamentais, o que predomina não são os traços de personalidade, 
mas sim o estilo de liderança, que pode ser aprendida por meio de técnicas de desenvolvimento 
pessoal. Por fim, de acordo com as teorias situacionais, o líder pode assumir diferentes padrões 
de liderança de acordo com as situações e para cada um dos membros da sua equipe, não 
existindo um estilo único de liderança válido para toda e qualquer situação. [Tópico I] 
Quanto ao estilo de liderança, um líder pode adotar uma postura autocrática, liberal ou 
democrática. No primeiro caso, tem-se um líder centralizador: todas as principais decisões são 
tomadas de maneira unilateral, não permitindo que os demais membros da equipe opinem, 
cabendo-lhes, apenas, obedecer às ordens sem questionamento. O líder de perfil liberal, em 
sentido oposto, dá ampla liberdade aos seus subordinados para decidir, participando de modo 
muito discreto e comentando apenas quando perguntado. Por último, o líder democrático 
incentiva a equipe a participar do processo de tomada de decisão, de forma que as diretrizes 
sejam debatidas e decididas pelo grupo, que é estimulado e assistido pelo líder. [Tópico II] 
Por fim, na liderança transacional, estabelece-se um processo de troca na qual o líder 
provê recompensas em troca do desempenho dos seus subordinados. De um lado, o líder se 
beneficia ao obter o comprometimento dos subordinados e, por outro lado, os liderados são 
recompensados na proporção do empenho empregado na execução das tarefas. Já a liderança 
transformacional enfatiza o processo de construção do comprometimento organizacional por 
meio do empoderamento dos seguidores para acompanhar esses objetivos; ocorre quando os 
líderes elevam os interesses de seus empregados garantindo a aceitação dos propósitos e da 
missão do grupo e estimulam seus empregados a pensarem além de seus interesses em prol dos 
interesses da organização. [Tópico III] 
 
TEMA 4 
Tendo em vista que, na administração pública moderna, a sistemática de avaliação de desempenho 
dos servidores é um procedimento imprescindível para a melhoria contínua dos resultados dos 
órgãos ou instituições, e considerando que os procedimentos de avaliação de desempenho dos 
servidores da administração pública devem ser estruturados e geridos por servidores lotados nas 
unidades de gestão de pessoas das instituições públicas, que dominem o conhecimento sobre a 
aplicação e a condução desses procedimentos, disserte a respeito da avaliação de desempenho. Em 
seu texto, faça o que se pede a seguir. 
a) Conceitue avaliação de desempenho. 
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b) Cite e descreva quatro níveis que compõem o modelo de avaliação por múltiplas fontes. 
c) Cite e descreva quatro vantagens da avaliação por múltiplas fontes. 
Descreva quatro objetivos da avaliação de desempenho. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
1) Tópico I: conceito de avaliação de desempenho 
2) Tópico II: quatro níveis que compõem o modelo de avaliação por múltiplas 
fontes 
3) Tópico III: quatro vantagens da avaliação por múltiplas fontes 
4) Tópico IV: quatro objetivos da avaliação de desempenho 
Para cada tópico, você deverá necessariamente apresentar uma resposta em seu texto. Vamos 
visitar a Proposta de Solução. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A avaliação de desempenho pode ser definida como um processo que serve para julgar ou 
estimar o valor, a excelência e as competências de uma pessoa ou equipe e, sobretudo, qual é a 
sua contribuição para o negócio da organização. É, também, uma forma de alinhar as 
estratégias de gestão de pessoas às estratégias organizacionais. [Tópico I] 
Os modelos de avaliação de desempenho são variáveis quanto aos possíveis encarregados 
pela observação do desempenho do servidor. Destaca-se, nesse sentido, a avaliação sob 
múltiplas fontes ou 360°, a qual prevê diferentes níveis de análise do desempenho funcional. 
De acordo com esse modelo, podem ser estabelecidos os seguintes responsáveis pela avaliação: a 
chefia imediata, a quem caberá avaliar e atribuir nota ao cumprimento da meta individual 
pactuada no plano de trabalho; o próprio servidor, que, mediante processo de autoavaliação, 
analisará o seu desempenho; os subordinadosdo gestor avaliado e, por fim, os seus pares, 
pessoas que ocupam cargos ou funções de mesmos níveis hierárquicos. Em todos os casos serão 
utilizados os fatores de avaliação individual especificados pelo órgão ou instituição, 
atribuindo-se a cada fator uma pontuação ou conceito. [Tópico II] 
O modelo de avaliação por múltiplas fontes apresenta uma série de vantagens, dentre as 
quais se podem destacar: maior justiça, constatada pela menor presença de notas infladas 
artificialmente, mais salvaguardas e impacto menos adverso sobre grupos minoritários; a 
completude, tendo em vista a existência de múltiplos enfoques, que possibilitam abranger o 
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planejamento, a execução e a entrega final do produto ou serviço; o senso de equipe, já que a 
participação de vários níveis favorece o aumento da participação e o senso de responsabilidade 
no processo avaliativo; e maior motivação, visto que a pressão decorrente da avaliação dos pares 
pode motivar as mudanças de comportamento. [Tópico III] 
Por fim, objetiva-se com a implantação desse modelo facilitar a adequação do indivíduo 
ao cargo ocupado, mediante definição clara das expectativas de desempenho; proporcionar 
avaliações mais justas e fidedignas; avaliar as competências individuais e fornecer insumos para 
o autoaperfeiçoamento do avaliado. [Tópico IV] 
 
TEMA 5 
Uma das características das organizações bem-sucedidas é a comunicação constante entre as chefias 
e os colaboradores, que conversam sobre as atividades desenvolvidas, dando feedback oportuno 
sobre o desempenho dos seus colaboradores. Por essa perspectiva, os empregados que são 
apontados pela avaliação de desempenho como diferenciados sentem-se como verdadeiros 
colaboradores no desempenho da empresa. Ao longo da evolução dos métodos de gestão, diversas 
técnicas e métodos de avaliação têm sido adotados visando dar transparência e efetividade a esse 
processo: 
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto 
dissertativo acerca do seguinte tema. 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: O MÉTODO ESCALA GRÁFICA 
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: 
a) Conceito e principais objetivos da avaliação de desempenho; 
b) Características do método de avaliação de desempenho denominado escala gráfica; 
c) Vantagens e desvantagens do método escala gráfica. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A avaliação de desempenho pode ser definida como um processo que serve para julgar ou 
estimar o valor, a excelência e as competências de uma pessoa ou equipe e, sobretudo, qual é a 
sua contribuição para o negócio da organização. Consiste, assim, em identificar informações 
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válidas, precisas e sistemáticas acerca do quanto o desempenho do indivíduo está de acordo com 
o esperado para seu cargo. [Tópico I] 
Essa avaliação tem uma série de objetivos, dentre os quais se podem citar: alinhar os 
processos de trabalho com a missão e com os objetivos estratégicos da instituição, buscando 
vincular a atuação do servidor e das equipes com o alcance das metas institucionais; facilitar a 
adequação do indivíduo ao cargo ocupado, mediante a definição clara das expectativas de 
desempenho; e proporcionar avaliações mais justas e fidedignas, possibilitando o 
desenvolvimento de uma política de promoções de cargos e funções respaldada em bases sólidas. 
[Tópico I] 
Há uma variedade de métodos para avaliar o desempenho humano, sendo o de escala 
gráfica um dos mais empregados e tradicionais. Baseia-se numa tabela de dupla entrada, cujas 
linhas horizontais são fatores de avaliação (comportamentos e atitudes selecionados e 
valorizados pela organização, como exemplo: qualidade, criatividade, pontualidade) e as 
colunas verticais são os graus de avaliação do desempenho (exemplos: ótimo, bom, regular, 
sofrível, fraco). Para cada combinação de fator e grau de avaliação, haverá uma descrição 
sumária, simples e objetiva, escalonando a qualidade que se deseja avaliar. [Tópico II] 
São comumente apontados como vantagens desse método: facilidade de planejamento e de 
construção do instrumento de avaliação; simplicidade e facilidade de compreensão e de 
utilização; visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos; e a facilidade na 
comparação dos resultados de vários funcionários. [Tópico III] 
Por fim, por outro lado, são desvantagens: superficialidade e subjetividade na avaliação 
do desempenho; produz efeito de generalização (efeito halo: se o avaliado recebe bom em um 
fator, provavelmente receberá bom em todos os demais fatores); categorização e homogeneização 
das características individuais; e rigidez e reducionismo no processo de avaliação. [Tópico III] 
 
TEMA 6 
Considerando os muitos conceitos, características e aspectos inerentes à gestão de pessoas, redija 
um texto dissertativo abordando, necessariamente, os seguintes tópicos: 
a) o caráter contigencial e multidisciplinar da gestão de pessoas; 
b) a responsabilidade de linha e a função de staff na moderna gestão de pessoas. 
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A gestão de pessoas (GP) [tema] é um campo tão importante e com tamanha evidência que 
perpassa quase todas as outras funções administrativas. Devido a essa relevância, as 
organizações têm, cada vez mais, buscado aperfeiçoar a sua gestão de modo a atingir os seus 
objetivos estratégicos. Dentre suas principais características, destaca-se o caráter 
multidisciplinar e contingencial. [Pressuposto orientador] 
A GP agrega conhecimentos de diversas áreas, tais como: de Psicologia, de Administração, 
de Sociologia, de Engenharia Industrial, de Direito do Trabalho e de Segurança e Medicina do 
Trabalho. Disso decore o seu caráter multidisciplinar. Outrossim, possui, também, caráter 
contingencial, ou seja, todas as suas atividades dependem da situação em que a organização se 
encontra e de suas características, além das características do mercado, dos funcionários, do 
governo, dos clientes e dos fornecedores. Dessa forma, não existem leis ou princípios universais, 
muito menos regras imutáveis; tudo depende das contingências do ambiente. [Tópico I] 
Reconhecida sua relevância, a área de GP encontra-se em constante evolução. 
Tradicionalmente, suas atividades e práticas foram centralizadas, sendo executadas, na maior 
parte dos casos, pela área de gestão de pessoas. Contudo, com o passar do tempo, chegou-se à 
conclusão de que essa área deveria atuar de forma estratégica e de que as atividades táticas e 
operacionais deveriam ficar a cargo dos gerentes de linha, aos quais as pessoas se subordinam 
diretamente. Assim, modernamente, entende-se que cada gestor é o responsável pelos recursos 
humanos alocados em seu departamento (responsabilidade de linha), cabendo-lhe lidar, 
diretamente, com seus subordinados e definir questões, como recrutamento e seleção, 
treinamento, avaliação de desempenho, remuneração etc. 
Por fim, para o bom desempenho dessa tarefa, os gerentes de linha contarão com a área de 
GP, atuando como órgão de assessoria e consultoria, proporcionando aos gestores a devida 
orientação (função de “staff”). Sob essa ótica, a área de GP atuarána elaboração de políticas, 
participando ativamente na definição da estratégia organizacional nos assuntos que lhe forem 
afetos. [Tópico II] 
 
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TEMA 7 
“O contexto geral da GP é de que é formado por pessoas e organizações em uma incrível e duradoura 
interdependência. De um lado, as pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando em 
organizações. E estas dependem daquelas para poderem funcionar e alcançar o sucesso. De um lado, 
o trabalho toma considerável tempo das vidas e dos esforços das pessoas, que dele dependem para 
a subsistência e sucesso pessoal. Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão 
quase impossível, em face da importância e do impacto que provoca nelas. Assim, as pessoas 
dependem das organizações onde trabalham para atingir seus objetivos pessoais e individuais. 
Crescer na vida e ser bem-sucedido depende de crescer nelas. 
De outro lado, as organizações também dependem direta e irremediavelmente das pessoas para 
operar, produzir bens e serviços, atender clientes, competir nos mercados e atingir objetivos globais 
e estratégicos. As organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhes dão vida, dinâmica, 
energia, inteligência, criatividade e racionalidade. Na verdade, cada uma das partes depende da 
outra em uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos. Uma relação de 
duradoura simbiose entre elas”. 
Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações / Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP: Manole, 2014. 
Considerando o texto acima como meramente motivador, redija um texto dissertativo que responda 
aos seguintes pontos: 
 Importância da gestão de pessoas (GP) 
 Cite os objetivos da GP 
 Explique os seis processos de GP 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
É bastante conhecida a afirmação de que as pessoas constituem o principal ativo da 
organização, componente essencial e indispensável para que a empresa atinja seus objetivos. Os 
recursos humanos representam um dos fatores críticos de sucesso, pois as pessoas são as 
principais responsáveis por desenvolver as competências essenciais das organizações e 
transformá-las em produtos, processos, serviços que agreguem valor à empresa. [Tópico I] 
A gestão de pessoas (GP) é a área que cuida da seleção, do desenvolvimento e da motivação 
das pessoas da organização, gerenciando talento, conhecimento e capital humano disponível. 
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Logo, a maneira como a GP é concebida, determinará se os seus recursos humanos constituem 
uma fraqueza ou um diferencial, capaz de gerar uma vantagem competitiva sustentável, motivo 
pelo qual é de grande importância para toda e qualquer organização. [Tópico I] 
 Segundo Chiavenato, os objetivos da GP de pessoas são variados. Ela deve contribuir 
para a eficácia organizacional pelos seguintes meios: ajudar a organização a alcançar seus 
objetivos e realizar sua missão; proporcionar competitividade; proporcionar à organização 
pessoas bem treinadas e bem motivadas; aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas 
no trabalho; desenvolver e elevar a qualidade de vida no trabalho; entre outros. [Tópico II] 
Ainda de acordo com o referido autor, os seis processos básicos de GP são os de agregar 
pessoas, utilizados para incluir novas pessoas na empresa, envolvendo, pois, recrutamento e 
seleção; os de aplicar pessoas, utilizados para desenhar as atividades que elas realizarão na 
empresa, orientar e acompanhar seus desempenhos; os de recompensar pessoas, utilizados para 
incentivá-las e satisfazer suas necessidades individuais. [Tópico III] 
Por fim, há também os processos de desenvolver pessoas, utilizados para capacitar e 
incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal; os de manter pessoas, utilizados para 
criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para suas atividades; e, por último, o de 
monitorar pessoas, utilizados para acompanhar e controlar as atividades e verificar resultado. 
[Tópico III] 
 
TEMA 8 
Para serem bem-sucedidas em um ambiente cada vez mais competitivo, as organizações necessitam 
de pessoas que sejam eficientes, eficazes, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. A razão 
para isso é simples: são as pessoas que conduzem o negócio, que operam e gerenciam os processos, 
que prestam os serviços, ou seja, que fazem as coisas acontecerem. Para que elas consigam atingir 
esse objetivo é essencial que as empresas invistam maciçamente nos programas de treinamento e 
capacitação. É necessário que haja uma mudança de postura nas organizações, que elas passem a 
enxergar os recursos empregados nestes programas, não como uma despesa, mas, sim, como um 
investimento. Por outro lado, os programas de treinamento precisam focar também, no 
desenvolvimento de certas competências que são desejadas pela organização. 
Considerando que o texto acima tem caráter meramente motivador, redija um texto dissertativo 
sobre a capacitação de pessoal, abordando, necessariamente, os seguintes pontos: 
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 A importância da capacitação de pessoal; 
 As etapas que compõem sua elaboração. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
De acordo com a doutrina especializada, as pessoas constituem o principal patrimônio das 
organizações, tendo em vista ser esse o diferencial basilar competitivo das empresas bem-
sucedidas. Num ambiente globalizado e fortemente caracterizado pelo dinamismo, as 
organizações precisam se preparar continuamente para os desafios da inovação e da 
competitividade. [Tópico I-a] 
Nesse contexto, é fundamental contar com colaboradores motivados, bem preparados e 
plenamente capacitados, de modo que a empresa possa se adaptar e explorar adequadamente as 
oportunidades nesse cenário. Para que isso seja possível, são essenciais o intenso treinamento e 
a preparação das pessoas. É fundamental a construção de um plano de capacitação. [Tópico I-
b] 
O plano de capacitação é um norteador das ações de capacitação, que define temas, 
critérios e metodologias a serem utilizadas para o desenvolvimento profissional dos 
colaboradores, permitindo-lhes desempenhar com eficácia as competências institucionais em 
consonância com a estratégia da empresa. Compreende as seguintes etapas: análise ou 
diagnóstico, planejamento das atividades, execução e avaliação do treinamento. [Tópico I-c] 
Em relação às etapas que o compõem, a primeira é a análise ou diagnóstico, na qual os 
gestores e outros profissionais de Recursos Humanos (RH) analisam a situação da empresa, 
verificando a necessidades de treinamento. Posteriormente, inicia-se a fase de planejamento, 
composta pela elaboração da redação dos objetivos, escolha das modalidades, estabelecimento 
da sequência, escolha dos procedimentos de capacitação, definição dos critérios de avaliação e 
teste do desenho. [Tópico II] 
Concluída a segunda fase, inicia-se a execução do treinamento, momento em que todo o 
planejamento é posto em ação. Por fim, a última etapa é a avaliação do treinamento, momento 
em que se verificará todo o processo com o intuito de averiguar se o treinamento ocorreu sem 
falhas. Caso isso não ocorra, as etapas de treinamentodeverão ser revistas e o treinamento 
novamente realizado para que, definitivamente, sua demanda seja satisfeita. [Tópico II] 
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TEMA 9 
Motivação no trabalho sempre foi um assunto de grande importância na área da administração. De 
fato, diversas teorias foram propostas para explicar como se desenvolve a motivação humana no 
ambiente corporativo. Nesse sentido, uma das mais discutidas foi a teoria dos dois fatores, que deu 
origem a diversas variantes. 
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto 
dissertativo acerca da teoria dos dois fatores. Em seu texto, faça, necessariamente, o que se pede a 
seguir: 
a) Indique o autor e as premissas básicas da citada teoria; 
b) Descreva os elementos que caracterizam cada um dos fatores dessa teoria; 
c) Apresente exemplos específicos de cada um desses fatores. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A teoria dos dois fatores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg, baseando-
se em entrevistas realizadas com o intuito de determinar os fatores que faziam os trabalhadores 
se sentirem excepcionalmente felizes na situação de trabalho e os que os tornaram infelizes 
nessa mesma situação. Seus estudos levaram à conclusão de que os fatores que influem na 
produção de satisfação profissional são desligados e distintos dos fatores que levam à sua 
insatisfação. Com base nisso, identificaram-se dois tipos de acontecimentos ou fatores: os 
higiênicos e os motivacionais. [Tópico I] 
Os fatores higiênicos são também chamados de fatores extrínsecos, pois estão localizados 
no ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições nas quais elas desempenham seu 
trabalho. De acordo com as pesquisas de Herzberg, quando os fatores higiênicos são ótimos, eles 
apenas evitam a insatisfação e, quando a elevam, não conseguem sustentá-la elevada por muito 
tempo. Porém, quando os fatores higiênicos são péssimos ou precários, eles provocam a 
insatisfação dos empregados. Já os fatores motivacionais são também conhecidos como fatores 
intrínsecos, pois estão relacionados ao conteúdo do cargo e à natureza das tarefas que o 
indivíduo executa. Segundo Herzberg, os fatores motivacionais podem gerar o alto nível de 
motivação profissional, se presentes, ou a não satisfação, se ausentes. [Tópico II] 
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São exemplos de fatores higiênicos: o salário; os benefícios sociais; o tipo de chefia; as 
condições físicas e ambientais de trabalho; as políticas e diretrizes da empresa; os 
relacionamentos pessoais. Dentre os fatores motivacionais, podem-se destacar: o 
reconhecimento que recebe pela realização da tarefa, o conteúdo do trabalho e a capacidade de 
melhor executá-la, o exercício da responsabilidade e a possibilidade de crescimento profissional. 
[Tópico III] 
Diante do exposto, constata-se que, para motivar o funcionário, não é suficiente que os 
fatores causadores de insatisfação (ambientais) não estejam presentes. Além deles, é necessário 
criar fatores motivadores para que os funcionários atinjam um elevado grau de desempenho. 
 
TEMA 10 
Características das organizações modernas - Não há definição de estrutura organizacional que 
descreva com exatidão seu objetivo, sendo que cada abordagem focaliza seus diferentes aspectos. 
No entanto, entende-se estrutura organizacional pelo conjunto recorrente de relacionamentos 
entre os membros da organização, incluindo relacionamentos de autoridade e subordinação e 
padrões de comunicação e de comportamento, descentralização, entre outros. Considera-se, assim, 
que estruturas são arranjos altamente específicos, nas quais cada configuração reflete uma situação 
peculiar de ajustamentos ao longo do tempo, alguns deles contínuos e deliberados, implementados 
em razão da dinâmica ambiental. 
Considerando que o fragmento de texto apresentado tem caráter unicamente motivador, redija um 
texto dissertativo acerca do seguinte tema: estrutura organizacional. Em seu texto: 
a) Identifique e descreva os seus principais componentes; 
b) Identifique e descreva os seus principais condicionantes; 
Elabore sua resposta definitiva em até 30 linhas. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A estrutura organizacional [tema] é o modo como as atividades da empresa são 
divididas, organizadas e coordenadas. Ela deve ser delineada de acordo com os objetivos e 
as estratégias estabelecidas pela empresa, tratando-se de uma relevante ferramenta para 
concretização da sua estratégia. Segundo a doutrina, a estrutura organizacional de uma 
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empresa pode ser mais bem concebida a partir do conhecimento dos seus componentes e 
condicionantes [pressuposto orientador]. 
Os componentes da estrutura organizacional dividem-se em: sistema de 
responsabilidade, sistema de autoridades, sistema de comunicações. O primeiro 
componente refere-se à alocação de atividades inerentes à obrigação que uma pessoa tem 
de fazer alguma coisa para outrem. Divide-se em departamentalização, linha e assessoria 
e especialização do trabalho. Já o segundo, refere-se à distribuição do poder, podendo estar 
associada ao direito de tomar decisões, de dar ordens e requerer obediência, ou 
simplesmente ao direito de desempenhar um trabalho que foi designado. Constitui-se da 
amplitude administrativa, de níveis hierárquicos e da descentralização e centralização. 
Finalmente, o sistema de comunicações é a rede por meio da qual fluem as informações, 
permitindo-se o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz. [Tópico I] 
Quanto aos condicionantes da estrutura organizacional, pode-se dizer que eles se 
compõem de estratégias, políticas e objetivos estabelecidos pela empresa, que, uma vez bem 
definidos, poderão facilitar sua organização. Também se compoem do ambiente externo da 
instituição, objeto de análise e avaliações permanentes das constantes mudanças no 
ambiente em que a organização se insere, bem como o efeito desse dinamismo em sua 
estrutura organizacional; do fator tecnologia, definido como o conjunto de conhecimentos 
que são utilizados para operacionalizar as atividades na empresa de modo que seus 
objetivos possam ser alcançados; e, por fim, do fator humano, pois, no desenvolvimento de 
uma estrutura organizacional eficiente, deve-se levar em consideração o comportamento e 
os conhecimentos das pessoas que terão de desempenhar as funções que lhes serão 
atribuídas. [Tópico II] 
 
TEMA 11 
Após a realização de detalhado diagnóstico acerca das dificuldades na gestão dos projetos 
desenvolvidos em determinado órgão público, verificou-se que cada unidade funcional desse 
órgão adotava uma metodologia diferente para a administração de seus projetos (formulação, 
execução, acompanhamento e avaliação), o que ocasionava diversos problemas de comunicação e 
integração de informações necessárias para a sustentação do processo decisório e a produção de 
relatórios gerenciais, concluindo-se que uma das principais razões para as dificuldades 
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enfrentadas consistia na ausência sistemática de uma metodologia que levasse em consideração 
um grupo de processos básicos de gerenciamento de projetos, bem como na falta de uma 
estrutura dedicada ao apoio aos gerentes de projeto: 
Com base nessa situação, formule uma proposta de gerenciamento de projetos que, embasada nas 
melhores práticas do PMBOK®, possa solucionar os problemas apresentados. Ao elaborar o seu 
texto, atenda ao que se pede a seguir. 
 Mencione a importância e as funções de uma estrutura de gerenciamento. 
 Identifique os grupos de processos de gerenciamento de projetos. 
 Apresente uma descrição sumária da metodologia proposta. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A importância do gerenciamento de projetos é a de proporcionar um método capaz de 
organizar implementação dos projetos da organização de modo sistematizado, a fim de atender 
seus requisitos, permitindo que as organizações os executem de forma eficaz e eficiente. As suas 
principais funções são: abordar as diferentes necessidades, preocupações e expectativas das 
partes interessadas do projeto; estabelecer e manter a comunicação ativa com as partes 
interessadas; gerenciar recursos e equilibrar as restrições conflitantes do projeto, tais como 
escopo, cronograma, custo, qualidade, recursos e riscos; proporcionar resposta a riscos em tempo 
hábil e gerenciar melhor as mudanças. [Tópico I] 
O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e integração apropriadas dos 
processos de gerenciamento identificados para o projeto. O guia “Project Management Body of 
Knowledge” (PMBoK®) agrupa, logicamente, esses processos nos conhecidos grupos de 
processos de gerenciamento de projetos, quais sejam, iniciação; planejamento; execução; 
monitoramento e controle; e, finalmente, encerramento. [Tópico II] 
Finalmente, considerando-se o caso em tela, a adoção de uma estrutura padronizada de 
gerenciamento de projetos pode resolver os problemas vivenciados pelo órgão público em 
questão, melhorando a comunicação, a integração de informações e a produção de relatórios 
gerenciais. 
Nesse sentido, finalmente, é essencial a instalação de um escritório de gestão de projetos 
(EGP): estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a 
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projetos e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas e técnicas, cuja 
principal função é apoiar os gerentes de projetos. Essa estrutura é capaz de promover a 
coordenação entre os diversos projetos da organização, otimizar o uso de recursos 
organizacionais compartilhados entre todos os projetos, gerenciar as metodologias, padrões, 
riscos/oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos, no nível da 
empresa, melhorando, por conseguinte, a comunicação e a integração entre as equipes. [Tópico 
III] 
 
TEMA 12 
Essencial para a realização de qualquer atividade que requeira mudanças, o gerenciamento de 
projetos é uma área em constante expansão. Hoje, não há como planejar e executar um projeto sem 
referências bem definidas e internacionalmente aceitas. Um exemplo de documentação que atende 
a esses requisitos é o PMBOK, sigla em inglês para o Guia de Conhecimentos em Gerenciamento de 
Projetos, publicado pelo PMI (Project Management Institute). 
Considerando as orientações providas pelo PMBOK em sua sexta edição, redija um texto dissertativo 
que atenda, necessariamente, ao que se pede a seguir. 
a) Descreva as fases básicas do ciclo de vida de um projeto e os grupos de processos de 
gerenciamento de projetos. 
b) Descreva as principais restrições a que um projeto pode estar submetido. 
Descreva três ferramentas essenciais que um gerente de projetos deve ter em mãos durante a 
realização de um projeto. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Os projetos são compostos por uma série de fases, desde o seu início até sua conclusão. O 
ciclo de vida de um projeto é gerenciado através da execução de uma série de atividades de 
gerenciamento, conhecidas como processos de gerenciamento de projetos. Considerando esse 
fato, o “Project Management Body of Knowledge” (PMBoK®) delineou um ciclo de vida para 
o projeto, compreendendo as seguintes etapas: início, que envolve os primeiros passos do projeto 
e a definição de questões fundamentais para a sua realização; a organização e preparação, que 
compreende a estruturação e a viabilização do projeto com base na proposta formulada na etapa 
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anterior; a execução do trabalho, na qual as tarefas e as atividades serão operacionalizadas; e, 
finalmente, o encerramento do projeto, que compreende a entrega do produto final, 
desmobilização da equipe de trabalho e encerramento dos contratos com fornecedores. [Tópico 
I] 
A restrição é um fator limitante que afeta a execução de um projeto, programa, portfólio ou 
processo. Podem ter origem interna ou externa ao projeto e, necessariamente, devem ser 
consideradas pelo gerente de projetos. As principais limitações apresentadas pelo PMBOK® 
são escopo, qualidade, tempo, recursos, orçamento e riscos. Ainda, segundo o referido Guia, 
esses fatores estão inter-relacionados de tal forma que se algum deles mudar, pelo menos um 
outro fator será afetado. [Tópico II] 
Por fim, como o principal responsável pelo responsável pelo sucesso do projeto, é necessário 
que o gerente de projetos disponha de ferramentas para atingir o objetivo nele definido. Nesse 
sentido, são ferramentas: o domínio técnico sobre o assunto; o suporte de um escritório de gestão 
de projetos e uma equipe capacitada e, preferencialmente, dedicada à sua operacionalização. 
[Tópico III] 
 
 
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SEGUNDA RODADA DE TEMAS 
TEMA 13 
Considerando que, na contabilidade pública, são estudadas as receitas e as despesas públicas por 
diversos ângulos e que, ao contador da área pública, o entendimento dessas diversas facetas é de 
fundamental importância para o exercício de suas funções, redija um texto dissertativo que aborde, 
necessariamente, os seguintes tópicos: 
 Classificação econômica das receitas e das despesas públicas, com suas subdivisões; 
 Vinculação das receitas públicas ao orçamento; 
 Estágios da receita e da despesa públicas. 
 
ABORDAGEM TEÓRICA 
1. Classificação econômica das receitas e das despesas públicas, com suas subdivisões 
Quanto à sua natureza, as receitas de classificam pela sua categoria econômica, origem, espécie, 
desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita e tipo. 
Por sua vez, quanto a classificação econômica, tanto as receitas quanto as despesas orçamentárias 
de dividem em correntes ou de capital. 
Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as 
disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos 
definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas. 
Dividem-se nas seguintes categorias: impostos, taxas e contribuições de melhoria; receita de 
contribuições; receita patrimonial;receita agropecuária; receita industrial; receita de serviços; 
transferências correntes; e outras receitas correntes. 
Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as 
disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações 
orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas 
correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido. Receitas 
de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição 
de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em despesas de 
capital. 
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==153694==
 
 
 
 
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Dividem-se nas seguintes categorias: operações de crédito, amortização de empréstimos, alienação 
de bens, transferências de capital e outras receitas de capital. 
As despesas, quanto à sua natureza, dividem-se pela sua categoria econômica, grupo natureza de 
despesa, modalidade de aplicação e elemento de despesa. 
Quanto à categoria econômica, a despesa pode ser corrente (as que não contribuem, diretamente, 
para a formação ou aquisição de um bem de capital) ou de capital (as que contribuem, diretamente, 
para a formação ou aquisição de um bem de capital). 
Segundo o MCASP, as despesas correntes se subdividem em pessoal e encargos sociais, juros e 
encargos da dívida e outras despesas correntes. Já as despesas de capital, se subdividem em 
investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida. 
2. Vinculação das receitas públicas ao orçamento 
Outro critério de diferenciação das receitas é a classificação por fontes/destinações de recursos 
que possui como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos. Por meio 
do orçamento público, essas fontes/destinações são associadas a determinadas despesas de 
forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.1 
Assim, essa classificação funciona como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, 
exercendo um duplo papel no processo orçamentário. Para a receita orçamentária, esse código tem 
a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas 
orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo 
utilizados. 
Assim, o mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é 
utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, 
este mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da LRF2 e o art. 50, inciso 
I3 da mesma Lei. 
A classificação por fonte/destinação de recursos identifica se os recursos são vinculados ou não e, 
no caso dos vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode ser classificada em: 
 
1 MCASP 2018, pg. 135. 
2 Art. 8º [...] Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para 
atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.” 
3 Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as 
seguintes: I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou 
despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. 
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a) Destinação Vinculada: é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em 
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma; 
b) Destinação Ordinária: é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, 
para atender a quaisquer finalidades. 
A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que 
regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, 
entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e contratos de 
empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. 
Relativo à vinculação, é ainda necessário lembrar que o inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda 
vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela 
própria Constituição Federal.4 
3. Etapas e estágios da receita e despesas públicas 
As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e 
recolhimento. 
A primeira etapa compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei 
Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, 
observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que 
verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. A 
arrecadação corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou 
devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. 
Por fim, o recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro. 
No que se refere às despesas são etapas o planejamento e execução. 
O planejamento se subdivide em fixação, descentralização dos créditos orçamentários, 
programação orçamentária e financeira e processo de licitação e contratação. A execução, por sua 
vez, se subdivide em empenho, liquidação e pagamento. 
 
 
4 São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do produto da arrecadação 
dos impostos aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM), Fundos de 
Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para 
as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas. 
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TEMA 14 
A Lei n° 4.320 de 1964, Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Com base na 
mencionada legislação determine cada estágio da execução da despesa orçamentária pública e 
explique cada um deles. 
 
ABORDAGEM TEÓRICA 
Pessoal, questão bem tranquila. No entanto, é importante estar atendo ao que se pede no 
enunciado: a classificação deve levar em consideração o que consta na Lei 4.320/1964. 
Introdução 
A execução orçamentária é a utilização dos créditos consignados no Orçamento ou Lei Orçamentária 
Anual - LOA. Uma vez publicada a LOA, observadas as normas de execução orçamentária e de 
programação financeira da União estabelecidas para o exercício e lançadas as informações 
orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, no SIAFI, por intermédio da 
geraçãoautomática do documento Nota de Dotação – ND, cria-se o crédito orçamentário e, a partir 
daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita. 
Executar o Orçamento é, portanto, realizar as despesas públicas nele previstas, seguindo à risca os 
três estágios da execução das despesas previstos na Lei nº 4320/64: empenho, liquidação e 
pagamento. 
1. Etapas da execução da despesa orçamentária 
A fase de empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade 
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de 
condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. O empenho da 
despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos, sendo vedada a realização de despesa 
sem prévio empenho. 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de 
Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da 
despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho 
poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o 
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empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato 
não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito 
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo 
crédito e tem por objetivo apurar: a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata 
a pagar; e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação. 
A Lei 4.320/1964 determina que o pagamento de qualquer despesa pública, independentemente da 
sua natureza ou Importância, deva passar pelo crivo da liquidação, que envolve a comprovação de 
que o credor cumpriu todas as obrigações constantes do empenho, evitando que ocorra o 
pagamento sem o implemento da condição. 
Nesse sentido, inclui todos os atos de verificação e conferência, desde a entrega do material ou a 
prestação do serviço até o reconhecimento da despesa. Ao fazer a entrega do material ou a 
prestação do serviço, o credor deverá apresentar a nota fiscal, fatura ou conta correspondente, 
acompanhada da primeira via da nota de empenho, devendo o funcionário competente atestar o 
recebimento do material ou a prestação do serviço correspondente, no verso da nota fiscal, fatura 
ou conta. 
Por fim, o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, 
ordens de pagamentos ou crédito em conta. Necessariamente será precedido pela regular liquidação 
da despesa e representa a extinção do débito ou obrigação. 
Esse procedimento normalmente é efetuado por tesouraria, mediante registro no SIAFI do 
documento Ordem Bancária – OB, que deve ter como favorecido o credor do empenho. A Lei nº 
4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade 
competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. 
Creio que as informações são suficientes para responder à questão. Agora é com vocês! 
 
 TEMA 15 
Redija um texto dissertativo sobre o plano de contas aplicada ao setor público (PCASP), abordando, 
necessariamente, os seguintes pontos: 
a) O que é um plano de contas; 
b) A motivação para existência de um plano de contas aplicado ao setor público; 
c) A natureza das contas nele registradas; 
d) Do que se tratam os indicadores (F) e (P) e qual o objetivo da sua utilização. 
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Responda em até 30 linhas. 
 
ABORDAGEM TEÓRICA 
Pessoal, em setembro de 2016, o CFC revogou a NBCT 16.2, que tratava sobre os subsistemas 
contábeis. A atual edição do MCASP não mais aborda os subsistemas de informações contábeis 
(orçamentário, patrimonial, custos e compensação). Atualmente, o PCASP encontra-se estruturado 
de acordo com a natureza das contas que o compõem. 
1. Plano de contas 
O plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação 
padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela 
entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais 
e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. 
Por meio desse conceito, nota-se uma diferença da contabilidade societária para a contabilidade 
pública: enquanto na primeira registram-se apenas os fatos que alteram o patrimônio, na 
contabilidade pública registram-se os atos e os fatos. Os atos são eventos que podem vir a alterar 
o patrimônio ou que, pelo menos, não o modificam imediatamente (exemplo: uma assinatura de 
contrato para fornecimento de bens à administração pública). 
Para seu aprofundamento, o MCASP cita como objetivos do PCASP: 
1. Padronizar os registros contábeis das entidades do setor público; 
2. Distinguir os registros de natureza patrimonial, orçamentária e de controle; 
3. Atender à administração direta e à administração indireta das três esferas de governo, inclusive 
quanto às peculiaridades das empresas estatais dependentes e dos Regimes Próprios de 
Previdência Social (RPPS); 
4. Permitir o detalhamento das contas contábeis, a partir do nível mínimo estabelecido pela STN, 
de modo que possa ser adequado às peculiaridades de cada ente; 
5. Permitir a consolidação nacional das contas públicas; 
6. Permitir a elaboração das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e dos 
demonstrativos do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de 
Gestão Fiscal (RGF); 
7. Permitir a adequada prestação de contas, o levantamento das estatísticas de finanças públicas, 
a elaboração de relatórios nos padrões adotados por organismos internacionais – a exemplo do 
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Government Finance Statistics Manual (GFSM) do Fundo Monetário Internacional (FMI), bem 
como o levantamento de outros relatórios úteis à gestão; 
8. Contribuir para a adequada tomada de decisão e para a racionalização de custos no setor 
público; e 
9. Contribuir para a transparência da gestão fiscal e para o controle social. 
2. Motivação para existência de um plano de contas 
A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) foi estruturada, no Brasil, com foco no registro dos 
atos e fatos relativos ao controle da execução orçamentária e financeira. No entanto, a evolução 
da ciência contábil impulsionou relevantes mudanças na CASP. 
Nesse processo, identificou-se a necessidade de instituição de um novo modelo de gestão pública, 
com a adoção de conceitos e procedimentos reconhecidos e utilizados internacionalmente, com 
foco na contabilidade patrimonial. Adicionalmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) passou a 
exigir a consolidação nacional das contas públicas, competência exercida pela Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN) e materializada por meio da publicação do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN). 
Nesse contexto, tornou-se imperioso evidenciarcom qualidade os fenômenos patrimoniais, 
buscando um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor 
público, o que resultou na elaboração de um plano de contas com abrangência nacional, cuja 
metodologia, estrutura, regras, conceitos e funcionalidades permitissem a obtenção de dados que 
atendessem aos diversos usuários da informação contábil. 
Visando a atender a essas necessidades, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
(PCASP), assunto da nossa questão. 
3. Natureza das contas 
Como vimos, dentre os objetivos do PCASP, destaca-se o de distinguir os registros de natureza 
patrimonial, orçamentária e de controle. 
A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em 
grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. 
Desse modo, o PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações 
contábeis: 
1. Natureza de informação orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos 
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. 
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2. Natureza de informação patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não 
financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas 
e quantitativas. 
3. Natureza de informação de controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos 
efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como 
aqueles com funções específicas de controle. 
Considerando a natureza das contas, o PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis 
classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam: 
PCASP 
Natureza da informação Classes 
Patrimonial 
1. Ativo 2. Passivo 
3. Variações Patrimoniais 
Diminutivas 
4. Variações Patrimoniais 
Aumentativas 
Orçamentária 
5. Controles da Aprovação do 
Planejamento e Orçamento 
6. Controles da Execução do 
Planejamento e Orçamento 
Controle 7. Controles Devedores 8. Controles Credores 
4. Atributos da Conta Contábil 
Os atributos da conta contábil são características próprias que as distinguem de outras contas do 
plano de contas. Os atributos podem ser decorrentes de conceitos teóricos, da lei ou do sistema 
operacional utilizado. 
Dentre os atributos legais, há aquele que se destina a permitir a apuração do superávit primário no 
Balanço Patrimonial. Trata-se do indicador de superávit financeiro, o obtido pela segregação entre 
o atributo financeiro (F) e permanente (P), conforme previsão na lei 4.320/19645. 
Então, com o fim de apurar o superávit financeiro, é necessário identificar quando um determinado 
fato que afeta o patrimônio possui natureza patrimonial ou financeira. Por meio da diferença entre 
o ativo financeiro e o passivo financeiro, apurar-se-á o superávit primário, fonte de abertura de 
créditos adicionais no exercício seguinte. 
 
5 Art. 43 [...] § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, 
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 
Art. 105 [...] 
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores 
numerários. 
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. 
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de autorização orçamentária. 
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou 
resgate. 
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Os passivos que dependam de autorização orçamentária para amortização ou resgate integram o 
passivo permanente. Após o empenho, considera-se efetivada a autorização orçamentária, e os 
passivos passam a integrar o passivo financeiro. Assim, em conformidade com o que prevê a lei 
4.320/1964, o passivo modifica a sua característica de permanente (P), para financeiro (F). 
Também integram o passivo financeiro aqueles que não são submetidos ao processo de execução 
orçamentária, a exemplo das cauções. 
Depois dessa “breve” revisão, acredito que temos todas as informações necessárias à resolução da 
questão. Vamos a ela! 
 
TEMA 16 
Redija um texto dissertativo que apresente as principais alterações promovidas na contabilidade 
pública após a edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) quanto à 
contabilização das receitas e das despesas. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: 
a) Regime orçamentário de contabilização das receitas e das despesas. 
b) Regime contábil (patrimonial) de contabilização das receitas e despesas. 
c) Relacionamento entre os regimes de contabilização. 
 
ABORDAGEM TEÓRICA 
O regime orçamentário rege-se pelo art. 35 da Lei 4.320/64. Observem: 
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I – as receitas nele arrecadadas; 
II – as despesas nele legalmente empenhadas. 
Ao afirmar que pertencerão ao exercício as receitas nele arrecadadas, configura-se o regime de 
caixa para as receitas. De maneira oposta, ao relacionar o reconhecimento da despesa com o 
momento do empenho (e não com a efetiva saída financeira) estabelece-se o regime de 
competência para as despesas. Por isso, o regime orçamentário pode ser classificado como misto, 
visto que as receitas são reconhecidas por caixa e as despesas por competência. 
Aprofundando a discussão, o MCASP apresenta nítida separação entre o regime orçamentário e o 
patrimonial. Nesse sentido, estabelece que há de se destacar que o art. 35 da Lei 4.320/64 se refere 
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ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) e a citada Lei, ao abordar o tema 
“Da Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas 
independentes ou resultantes da execução orçamentária (arts. 85, 89, 100 e 104). 
Assim, independentemente do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se 
proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira que 
os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam 
o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de 
determinado exercício, em atendimento ao princípio da competência. 
Ainda segundo o MCASP, deve haver o registro da variação patrimonial em função do fato gerador, 
ou seja, tanto a receita como a despesa, no regime patrimonial, devem ser apropriadas 
(reconhecidas) no momento do fato gerador. Ou seja, independentemente do momento em que 
ocorrer a arrecadação da receita, o seu reconhecimento se dará sempre no momento do fato 
gerador. De maneira análoga, independentemente da liquidação da despesa, a despesa, sob o 
enfoque patrimonial, será reconhecida no momento da ocorrência do fato gerador. 
Quanto ao relacionamento entre os regimes de contabilização, o MCASP prevê que

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