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Livro Eletrônico
Aula 08
Discursivas p/ Senado Federal (Analista Legislativo - Administração)
Sem Correção - 2019/2020
Marcio Damasceno, Rafaela Freitas, Carlos Roberto
05716794122 - Heliasmyne Asthiliem Nascimento de Almeida
 
 
 
1. Introdução ....................................................................................................................... 2 
2. Propostas de solução para a terceira rodada de temas ...................................................... 5 
TEMA 22 ................................................................................................................................................ 5 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ............................................................................................................................ 6 
TEMA 23 ................................................................................................................................................ 7 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO............................................................................................................................ 8 
TEMA 24 ................................................................................................................................................ 9 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO.......................................................................................................................... 10 
TEMA 25 .............................................................................................................................................. 11 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO.......................................................................................................................... 13 
TEMA 26 .............................................................................................................................................. 14 
PADRÃO DE RESPOSTA ............................................................................................................................ 15 
TEMA 27 .............................................................................................................................................. 16 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO.......................................................................................................................... 19 
Tema 28 ............................................................................................................................................ 20 
Proposta de Solução ......................................................................................................................... 21 
Tema 29 ............................................................................................................................................ 22 
Proposta de Solução ......................................................................................................................... 23 
Tema 30 ............................................................................................................................................ 24 
Proposta de Solução ......................................................................................................................... 26 
3. Considerações Finais ............................................................................................... 28 
1.1 - Treine sua caligrafia ................................................................................................................. 28 
1.2 - Seja Objetivo ............................................................................................................................. 28 
1.3 - Cuidado com os textos motivadores ........................................................................................ 29 
1.4 - Prefira responder às perguntas na ordem apresentada ......................................................... 29 
1.5 - Controle seu tempo .................................................................................................................. 29 
1.6 - Mantenha-se positivo ............................................................................................................... 29 
1.7 - Alimentem-se durante a prova ................................................................................................ 29 
1.8 - Revise seu texto e verifique se a progressividade temática foi respeitada ............................ 30 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Queridos amigos e futuros servidores, é com um imenso prazer que chegamos à última aula do curso. 
Temos a convicção de que conseguimos explorar bem alguns importantes tópicos do edital, bem 
como as características essenciais do texto dissertativo. Se fizerem um bom estudo das nossas aulas, 
com revisões permanentes, e tomando o devido cuidado quanto aos apontamentos que fizemos em 
seus textos para evitar que os erros cometidos não se repitam, certamente vocês farão uma boa 
prova no próximo certame. 
Ficamos muito felizes em poder contribuir com a preparação de vocês e, principalmente, com os 
“feedbacks” positivos que temos recebido. Saibam que o melhor aprendizado é aquele que 
adquirimos ao transmitirmos nosso conhecimento. 
Se tiverem a oportunidade de ajudar outras pessoas, não hesitem em fazê-lo! O conhecimento deve 
ser compartilhado mesmo àqueles que serão seus concorrentes (prefiro chamá-los de futuros 
colegas de trabalho). 
Vocês ganham muito mais com esse espírito de “companheirismo” do que tratando uns 
aos outros como “concorrentes”. 
Agradecemos, também, imensamente pelas críticas que recebemos. Sem elas ficaria mais difícil 
perceber nossas falhas e visualizar as oportunidades de melhoria... 
Colocamo-nos à disposição de todos vocês nesta jornada rumo à aprovação e não deixem de nos 
enviar e-mails com as notícias de sucesso! Com a dedicação e disciplina de vocês, certamente serão 
muitas!!! 
Antes de iniciarmos nossa última aula, gostaria de compartilhar um pouco da minha história com 
vocês. Muitas pessoas me questionaram como foi a minha preparação para alcançar êxito nessa 
difícil trajetória de “concurseiro”. A partir disso, e na esperança de que possamos contribuir mais 
um pouco com sua rotina de estudos, segue abaixo um texto motivacional que pode servir de 
orientação e incentivo àqueles que estão em busca do seu lugar ao sol no serviço público! 
 
“Comecei minha vida de “concurseiro” aos 21 anos, quando prestei meu primeiro concurso para 
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT. Foram oito meses de muitos 
estudos e tive a felicidade de ser aprovado logo no primeiro. 
Antes de começar a minha preparação, eu não sabia absolutamente nada das matérias que caíam 
naquele concurso. Cheguei a acreditar que havia escolhido o cargo errado, haja vista que estava 
cursando ciências contábeis. Em pouco tempo de estudo, mesmo rodeado de advogados e alunos 
do curso de direito, comecei a me destacar nos simulados. Pude perceber que, no mundo dos 
concursos, o que faz a diferença é a quantidade de horas de estudo PARA CONCURSO, e não 
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a quantidade de diplomas que a pessoa tem ou tempo de estudo dentro de uma universidade. O 
foco é completamente diferente. 
Após cinco anos de TJDFT, resolvi voltar a estudar almejando cargos maiores. A meta era o 
Tribunal de Contas da União – TCU. Prestei duas vezes esse concurso, por dois anos 
consecutivos, e bati duas vezes na trave. Os concursos do TCU que prestei foram fundamentaispara minha aprovação no BCB, pois o conhecimento é cumulativo e não se perde. Foi justo eu 
não ter passado, pois cometi várias falhas e só depois tive maturidade para corrigi-las. Concluí 
que alcançar um cargo de excelência na Administração Pública não seria nada fácil. Confesso 
que fiquei desanimado de estudar, pois já estava em uma posição interessante no TJDFT e tinha 
uma banda (sou músico nas horas vagas) com uma postura bem profissional, a qual ocupava uma 
boa parte do meu tempo. 
 Em setembro de 2012, resolvi voltar a estudar. Não sabia exatamente para qual concurso eu 
iria direcionar meus estudos e separei uma semana com o intuito de pesquisar quais possíveis 
concursos ocorreriam em 2013. Havia diversas opções: STN, MPU, Gestor, Perito da Polícia 
Federal, TCU, BCB etc. Por que não fazer todos? Acredito que o foco é imprescindível para 
obter a aprovação em concursos públicos. Os conteúdos são enormes e não se pode querer abraçar 
o mundo. Pesquisei minuciosamente informações sobre as carreiras, prazos até a prova e, 
principalmente, quantidades de vagas prováveis no certame. 
O BCB me despertou o interesse por três motivos: o primeiro, era a quantidade de cargos vagos 
e aposentadorias no momento da minha pesquisa, e era enorme a probabilidade de um concurso 
com muitas vagas. O segundo, é que a carreira dos analistas do BCB é bem atrativa e os 
servidores são valorizados pelo serviço que prestam, além dos incentivos para posteriores 
qualificações profissionais (mestrado e doutorado); e o terceiro, era a consciência de que uma 
aprovação no concurso do BCB seria a realização de um sonho meu e do meu pai, já que meu 
“velho” é analista aposentado de lá e sempre quis um filho seguindo seus passos como servidor 
daquela autarquia. 
Decidido que o objetivo seria o BCB, chegou o momento de planejar meus estudos. O primeiro 
passo foi analisar detalhadamente o último edital, pois precisava conhecer o tamanho do “leão” 
que iria enfrentar. Num primeiro contato, vi que não seria nada fácil. Devorar aquele edital 
tornar-se-ia uma missão quase impossível sem metas e um bom planejamento. Coloquei prazos 
para cada matéria. Era necessário cumpri-los, pois um dos grandes fatores para obter êxito em 
um concurso é fechar todo o edital antigo antes da publicação do novo e, posteriormente, proceder 
aos ajustes necessários dos novos conteúdos com certa tranquilidade. 
Em junho de 2013, consegui fechar todo o edital. Todas as matérias estavam estudadas, 
consolidadas e com o material mapeado e resumos prontos. Resumos? Sim, eles são fundamentais 
durante o período de revisão do conteúdo pós-edital. O novo edital foi publicado em agosto de 
2013 e, a partir daí, o ritmo foi acelerado para conseguir fazer uma boa revisão e acrescentar os 
conteúdos novos. 
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Fiz um planejamento, modéstia à parte, infalível. Despendi atenção especial para as matérias 
da parte específica, já que os temas das provas discursivas estariam aí e teriam um peso muito 
grande na nota final. Foram 48 redações feitas até a prova com uma média de duas ou três por 
semana. Todos os dias eu entrava no site do BCB para procurar artigos e assuntos que estavam 
em evidência. Tive a felicidade de acertar todos os temas que caíram e consegui fazer uma prova 
discursiva com bastante segurança sobre o assunto que fora cobrado. 
Na parte objetiva, que estava absurdamente difícil, tive minhas dúvidas se atingiria a nota de 
corte. As questões foram polêmicas e passíveis de muitos recursos. Foi aproximadamente um ano 
e dois meses, com média de estudos de 10/12 h diárias, até o dia da prova. 
 Felizmente, após a divulgação do resultado final, meu nome estava lá. Se eu pudesse escolher 
um dia da minha vida para descrever a felicidade, certamente escolheria o dia da minha 
nomeação. Compartilho essa alegria com vocês para que saibam que o caminho é árduo, difícil, 
de superação diária, porém não é impossível. 
Gostaria de manifestar algo que eu sempre trago para minha vida e acho que serve para todos 
vocês. Tentem manter uma vida correta, não só na fase de preparação, mas façam isso como um 
estilo de vida. Ajudem o próximo quando possível, pratiquem a caridade, tornem-se pessoas 
melhores. A energia é um dos fatores que nos influenciam demais em todas as etapas da vida. O 
caminho torna-se mais leve, suave e Deus se alegra com isso. Sei que é uma visão pessoal, mas 
sempre funcionou comigo e vai funcionar com você também. 
Não posso deixar de citar uma pessoa que me ajudou muito e me fez descobrir um potencial 
dentro de mim que nem eu mesmo acreditava que tinha: à época dos estudos, minha namorada; 
hoje, minha esposa e mãe da nossa querida filha. Foram muitos dias ou meses sem poder vê-la e 
tudo o que eu pedia era sua compreensão pelo momento que eu estava enfrentando. Não é nada 
fácil ficar distante da pessoa que amamos, mas foi necessário. Agora, com a minha aprovação, 
constituímos uma bela família e tenho tempo suficiente para me dedicar ao nosso casamento.” 
 
 
“De que serve ao homem conquistar o mundo inteiro se perder a 
sua alma?” (Jesus Cristo) 
 
 
 
 
 
 
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2. PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA A TERCEIRA RODADA DE TEMAS 
TEMA 22 
A “pós-verdade” despontou para a fama graças ao Dicionário Oxford, editado pela universidade 
britânica, que anualmente elege uma palavra de maior destaque na língua inglesa. Na definição 
britânica, “pós-verdade” é um adjetivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos 
objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças 
pessoais”. Não seria então, exatamente, o culto à mentira, mas a indiferença com a verdade dos 
fatos. Eles podem ou não existir, e ocorrer ou não da forma divulgada, que tanto faz para os 
indivíduos. Não afetam os seus julgamentos e preferências consolidados. 
Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações). 
O negócio é que, quando só falamos com nossos iguais, não temos de encarar contra-argumentos. 
Aí nossas opiniões vão se tornando mais rígidas, extremas e, muitas vezes, distorcidas. Liberais ficam 
mais liberais, conservadores mais conservadores. Cada lado se fecha com suas certezas. Pensando 
na “experiência do usuário”, as redes desenvolveram ferramentas e algoritmos que recortam e 
recontam o mundo para nos mostrar só o que queremos ver. Uma realidade ilusória, feita sob 
medida para cada um de nós, para satisfazer nossos gostos, interesses e crenças. Se algo não aparece 
na minha timeline, não existe. Se os outros não concordam comigo, eu ignoro. Se um dado me 
contradiz, é falso. Mas, se confirma o que penso, só pode ser verdadeiro. E ponto final. Mentiras, 
radicalismos e obscurantismos existem desde sempre, claro. Mas agora encontram nas bolhas, 
filtros e caixas de ressonância das redes sociais um ambiente perfeito para a proliferação. Os efeitos 
da pós-verdade estão aí para quem quiser ver. No ano passado, um dos responsáveis pela campanha 
do Brexit admitiu: “fatos não funcionam, é preciso se conectar com a emoção das pessoas”. 
Internet: <http://cultura.estadao.com.br> (com adaptações). 
Constituição da República Federativa do Brasil 
PREÂMBULO 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir 
um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a 
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento,a igualdade e a justiça como valores 
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e 
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, 
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL. 
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Tendo os textos acima como referência inicial, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema. 
A INTOLERÂNCIA NAS RELAÇÕES SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS: A CULTURA DO ÓDIO 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A intolerância [tema] pode ser definida como a falta de vontade ou de habilidade para 
reconhecer e respeitar diferentes crenças e opiniões. Apesar de não ser um fenômeno recente, a 
sociedade contemporânea experimenta uma onda de intolerância, que fortalece a cultura do ódio 
e dificulta a construção de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na 
harmonia social [tese], conforme previsto no preâmbulo da Constituição Federal de 1988. 
Num mundo marcado pela intolerância, pela formação de grupos cujos integrantes pensam 
de forma homogênea e pelas “bolhas virtuais”, as emoções e as crenças pessoais alimentam a 
cultura do ódio. Nesse contexto, os fatos, os objetivos e a realidade são suplantados pelos 
julgamentos e preferências consolidadas. Informações verdadeiras que, por ventura, se choquem 
com as verdades cristalizadas dos indivíduos são, simplesmente, desconsideradas e 
desqualificadas, criando uma seletividade cujo filtro são as crenças pessoais. 
A internet tem exercido um papel fundamental nesse cenário, graças à possibilidade de 
difusão ilimitada da informação. Não raramente, são divulgadas informações sem verificação 
da procedência ou, até mesmo, sabidamente inverossímeis. Além disso, a possibilidade do 
anonimato e a dificuldade de identificar e punir os responsáveis encoraja a hostilidade, o 
radicalismo e o preconceito, recrudescendo, ainda mais, a cultura do ódio no seio social. 
Para reverter esse quadro, é necessário que os indivíduos se conscientizem da importância 
do diálogo para a construção conjunta de ideias, para o aprimoramento de um consenso social 
e, por conseguinte, para o desenvolvimento da sociedade. Outrossim, destaca-se a importância 
de que se averigue a procedência da informação, bem como a necessidade de conscientização 
acerca da propagação de “fake news”, fato que compromete, inclusive, a democracia. 
Diante do exposto, percebe-se a importância de que as pessoas busquem, de forma racional, 
a verdade dos fatos, despindo-se dos seus mais arraigados preconceitos. Agindo dessa forma, a 
sociedade caminhará rumo ao amadurecimento, tornando-se capaz de lidar e resolver os seus 
problemas com maior facilidade. 
 
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TEMA 23 
CONSULPLAN - 2017 - Câmara de Nova Friburgo - RJ - Adjunto Legislativo 
Texto I 
“A lei, própria, primária e principalmente, diz respeito à ordem para o bem comum. Ora, 
ordenar para o bem comum é próprio de todo o povo ou de quem governa em lugar dele. E, 
portanto, legislar pertence a todo o povo ou a uma pessoa pública, que o rege. Pois, sempre, ordenar 
para um fim pertence a quem esse fim é próprio.” Santo Tomás de Aquino Art. 3 – Se a razão 
particular pode legislar. 
(Disponível em: http://permanencia.org.br/drupal/node/1748.) 
Texto II 
Democracia 
Democracia (do grego demos, “povo”, e kratos, “autoridade”). Segundo o dicionário Aurélio: “1– 
Governo do povo; soberania popular; democratismo. 2– Doutrina ou regime político baseado nos 
princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder.” “É o governo do povo, para 
o povo, pelo povo”. “Governo do povo” quer dizer governo com um sentido popular; “para o povo” 
significa que o objetivo é o bem do povo; “pelo povo” quer dizer realizado pelo próprio povo. Na 
democracia é o povo quem toma as decisões políticas importantes (direta ou indiretamente por 
meio de representantes eleitos). 
A Democracia surgiu na Grécia onde o governo era realmente exercido pelo povo, que fazia reuniões 
em praça pública para tratar de vários assuntos e problemas, era a chamada Democracia Direta. 
Neste tipo de democracia, as decisões são tomadas em assembleias públicas. Com o crescimento 
das populações, as reuniões em praça pública ficaram impossíveis de acontecer, surgiu, então, um 
novo tipo de Democracia, a Democracia Representativa, onde o povo se reúne e escolhe – por meio 
do voto – os representantes que irão tomar decisões em seu nome. Este é o processo mais comum 
de tomada de decisão nos governos democráticos, também chamado de mandato político. A 
democracia se opõe à ditadura e ao totalitarismo e reúne princípios e práticas que protegem a 
liberdade do ser humano. 
(Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia.). 
TEXTO III 
Fim da democracia na Venezuela 
Maduro elimina de forma sistemática a oposição e toma povo como refém. Comunidade 
internacional deve ajudar venezuelanos, mas agir com dureza contra o regime, opina a chefe do 
Departamento América Latina, Uta Thofern. 
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Com base nos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do tema: 
“O regime democrático e a ‘consciência política’, dois elementos fundamentais para a construção 
de sociedades justas e igualitárias.” 
 
Resposta em até 30 linhas. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
O primeiro passo é estabelecermos os pontos semânticos. 
Este é o momento que você deverá utilizar a folha de rascunho e colocar todas as 
ideias, de forma organizada, no papel. Respire fundo e faça um levantamento de 
todas as informações possíveis de serem extraídas da sua memória. Quanto mais 
informações relacionadas com o tema proposto você conseguir extrair, mais rico 
será seu texto. Normalmente, leva-se de 10 a 15 minutos somente nesta etapa! 
Para essa questão, utilizaremos as estruturas clássicas, com um parágrafo introdutório e abordagens 
aos tópicos delineados antes de construirmos o texto. 
1) Tema: construção de sociedades mais justas e igualitárias; 
2) Tese: são pilares para essa construção o regime democrático e a consciência política; 
3) Tópico I: regime democrático; 
4) Tópico II: relação entre democracia e direito político; 
5) Tópico III: consciência política. 
6) Fechamento reforço. 
Para cada tópico, você deverá necessariamente apresentar uma resposta em seu texto. Vamos 
visitar a Proposta de Solução. 
 
Para a construção de sociedades mais justas e igualitárias [tema], é necessária a criação de 
um ambiente em que os direitos humanos sejam respeitados e que se reconheça a importância 
dos cidadãos nesse processo. Dessa forma, são pilares para essa construção o regime democrático 
e a consciência política [tese], conceitos que possuem como elo o direito ao voto. 
O regime democrático é aquele em que a soberania é exercida pelo povo, verdadeiro e 
legitimo titular do poder. Embora não seja considerado um sistema perfeito, a democracia é 
reconhecida como o regime mais eficaz para a construção de uma sociedade mais livre e justa, 
haja vista a busca pela preservação das liberdades individuais e o protagonismo conferido ao 
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cidadão, a quem compete participar ativamente do processo político, influenciando os rumos 
pelos quais o país seguirá. Nesse sentido, dentre os direitos que esse regime visa a assegurar, 
destacam-se os direitos políticos, materializados, principalmente, pela capacidade de votar e ser 
votado. [Tópico I] 
É intrínseco o relacionamento entre a democracia e o exercício dos direitos políticos. O 
direito ao voto é o instrumento que viabiliza a existência da democracia, pois é por meio dele 
que o povo escolhe os seus representantes, delegatários do Poder Soberano. [Tópico II] 
Contudo, os poderes e obrigações dos cidadãos não se encerram no voto. É necessário 
desenvolver a consciência política. Esse conceito envolve: o interesse pelo estudo e debate de 
assuntos relativos à vida política do país (o que permite a escolha de melhores representantes), 
a consciência sobre a obrigação de participar ativamente da vida política, a fiscalização dos 
atos dos seus representados (controle social), entre outros. [Tópico III] 
Por fim, nota-se, que a consciência política possui relacionamento íntimo com a 
democracia. Somente cidadãos conscientes podem exercer o poder por eles titularizado, espírito 
do Regime Democrático. Fortalecidos esses dois elementos, constroem-se condições propícias 
para a existência de uma sociedade justa, igualitária, na qual prevalece o respeito aos direitos 
e garantias dos indivíduos que a compõem. 
 
Assim ficou bem mais fácil, não é verdade? 
Percebam que o texto vai avançando gradativamente, passando por cada ponto semântico e 
garantindo boa progressividade temática, um dos quesitos avaliados pela banca examinadora. 
Ademais, estejam atentos ao último parágrafo, de modo a iniciá-lo sempre com alguma expressão 
conclusiva. 
 
TEMA 24 
“[...] a reforma propriamente dita, tal como ela se formula nas teorias do direito ou que se 
esquematiza nos projetos, é a retomada política ou filosófica dessa estratégia, com seus objetivos 
primeiros: fazer da punição e da repressão das ilegalidades uma função regular, extensiva à 
sociedade; não punir menos, mas punir melhor; punir talvez com uma severidade atenuada, mas 
para punir com mais universalidade e necessidade; inserir mais profundamente no corpo social o 
poder de punir.” 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da prisão; tradução de 
Raquel Ramalhete. 39. ed. Petrópolis: Vozes, p.79, 2011. 
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“O sistema penal e, consequentemente o sistema prisional não obstante sejam apresentados como 
sendo de natureza igualitária, visando atingir indistintamente as pessoas em função de suas 
condutas, têm na verdade um caráter eminentemente seletivo, estando estatística e 
estruturalmente direcionado às camadas menos favorecidas da sociedade”. 
ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no 
Brasil, 2007. 
“O Estado deslocou seu foco, para uma simples manutenção da ordem, esquecendo-se dos 
princípios orientadores, seus fundamentos, isto leva a mudança de visão acerca do preso, pois 
quando o próprio Estado esquece que o indivíduo preso é um cidadão que faz parte do mesmo, isto 
se reflete em toda sociedade, a qual passa a tratar o preso, mesmo depois de ter cumprido a pena, 
como não mais sendo este um cidadão.” 
RIBEIRO, Jair Aparecido. Liberdade e cumprimento de pena de presos 
no sistema carcerário Paranaense. 
Motivado pela leitura dos textos anteriores, redija um texto dissertativo e(ou) descritivo com o 
seguinte tema: 
O SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E A REINCIDÊNCIA CRIMINAL 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Notícias de rebeliões, violência generalizada e fugas em massa no Sistema Prisional 
Brasileiro [tema], infelizmente, não são episódios isolados no país. Cenário de alguns dos 
principais massacres já vistos, a exemplo do que ocorreu no Carandiru, em 1992, esse sistema 
carcerário enfrenta uma série de problemas, falhando na missão de ressocialização, o que se 
comprova pela elevada reincidência no cometimento de crimes por ex-detentos. [Tese] 
Um dos grandes problemas enfrentados pelo sistema prisional brasileiro é a superlotação, 
estimada em cerca de 70%. Esse fator aliado ao péssimo estado de conservação e à insalubridade 
contribuem para proliferação de epidemias e contágio de doenças. A alimentação e a assistência 
médica são de baixa qualidade. Há carência de estruturas capazes de proporcionar trabalho 
profissionalizante e educação, o que resulta numa alta ociosidade dos seus ocupantes. 
Diante desse cenário de abandono, no lugar de proporcionarem uma oportunidade para o 
arrependimento acerca dos atos cometidos, os estabelecimentos prisionais estimulam ódio ao 
sistema e funcionam como verdadeiras "faculdades do crime", ambientes em que ele se organiza 
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e recruta novos componentes. Como prova disso, saliente-se que as grandes facções criminosas 
em atividade hoje no país foram formadas nas próprias unidades prisionais. 
Não bastasse essa dura realidade, após o cumprimento da pena, os egressos dos presídios 
se deparam com um cenário de abandono por parte do Estado e de preconceito por parte da 
sociedade, o que lhes dificulta a reintegração e diminui as chances de proverem seu sustento de 
forma digna. Essa situação explica o elevado percentual de reincidência. Segundo o Instituto 
de Pesquisa Econômica Aplicada, um a cada quatro ex-presidiários volta a ser condenado por 
outro crime no prazo de cinco anos. 
Diante desses fatos, constata-se que o modelo prisional brasileiro carece de reflexão, haja 
vista o seu fracasso no papel de ressocialização dos detentos. Melhorar as condições físicas, 
diminuir a superlotação, implementar políticas de apoio aos ex-criminosos são apenas algumas 
das medidas urgentes e necessárias para se reduzir a elevada reincidência no Brasil. 
 
TEMA 25 
Texto I 
A Lei de Cotas nas universidades completa três anos neste sábado, 29. Mas há algo mais a 
comemorar. As metas da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, têm sido atingidas antes mesmo 
do previsto pelas 128 instituições federais de ensino que participam do sistema. 
A lei reserva no mínimo 50% das vagas das instituições federais de ensino superior e técnico para 
estudantes de escolas públicas, que são preenchidas por candidatos autodeclarados pretos, pardos 
e indígenas, em proporção no mínimo igual à presença desses grupos na população total da unidade 
da Federação onde fica a instituição. 
Em 2013, o percentual de vagas para cotistas foi de 33%, índice que aumentou para 40% em 2014. 
Para se ter uma ideia do avanço, a meta de atingir 50% está prevista para 2016. Do percentual de 
2013, os negros ficaram com 17,25%. O número subiu para 21,51% em 2014. 
Até agora, de acordo com projeção da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial 
(Seppir), a medida já abriu aproximadamente 150 mil vagas para negros. 
A norma também garante que, das vagas reservadas a escolas públicas, metade será destinada a 
estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/35544. 
Acesso em 03 de agosto 2019. 
Texto II 
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Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-_wqwSD83WWE/Ts-
cARPefaI/AAAAAAAAAH4/j4F9-5YYy-8/s1600/cotas-pra-todo-
mundo.jpg. Acesso em 03 de agosto 2019. 
 
Texto III 
Pela 1ª vez, pretos e pardos são mais da metade dos universitários da rede pública, diz IBGE 
Pela primeira vez, a população que se declara de cor preta ou parda passou a representar mais da 
metade – o número exato é 50,3% – dos estudantes de ensino superior da rede pública, de acordo 
com a pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça Brasil, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
“Com democratização do acesso ao ensino superior e também com mais jovens se declarando de 
cor preta ou parda, atingiu-se pela primeira vez essa proporção, de mais da metade. A pesquisa 
mostra melhoras em geral na educação, mas existe ainda desigualdade grande”, afirmou Luanda 
Botelho, pesquisadora do IBGE. 
Sancionada em 2012, a Lei Federal de Cotas definiu que metade das matrículas nas universidades e 
institutos federais deveriam atender a critérios de cotas raciais e sociais em quatro anos. Segundo 
Luanda, a política de cotas explica, contudo, apenas uma parcela da maior presença de negros. 
Embora represente agora mais da metade dos estudantes do ensino superior, a população de cor 
preta ou parda permanece sub-representada, já que representa 55,8% da população brasileira. Para 
os indicadores educacionais, o instituto baseou-se em indicadores pesquisados em 2018. 
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/11/13/pela-1a-
vez-pretos-e-pardos-sao-mais-da-metade-dos-universitarios-da-rede-
publica-diz-ibge.ghtml. Acesso em 17 de novembro 2019. 
Com base nos textos acima, disserte sobre o seguinte tema: 
COTAS RACIAIS PARA VESTIBULARES E CONCURSOS PÚBLICOS: AVANÇO OU RETROCESSO? 
 
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Tema: cotas raciais para ingresso em universidades e a cargos públicos; 
Tese: o sistema de cotas é um avanço; 
Tópico I: ferramenta para a redução de desigualdades; 
Tópico II: forma de corrigir distorções históricas; 
Fechamento reforço/retorno. 
 
A política de cotas raciais para ingressar em universidades e cargos públicos [tema] é 
tema bastante complexo, que envolve uma multiplicidade de questões. Não obstante os 
argumentos contrários, o sistema de cotas é um avanço, visto que se trata de relevante 
ferramenta para a redução de desigualdades, além de corrigir distorções suportadas por grupo 
historicamente desfavorecido. 
É notório o abismo da qualidade de ensino existente entre escolas públicas e 
particulares, o que fornece oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes. 
Sem as cotas raciais, as vagas das melhores universidades públicas do país, bem como os 
cargos públicos, continuarão pertencendo, majoritariamente, aos brancos, população que, via 
de regra, goza de melhores condições financeiras e, por isso, dispõe de recursos para desfrutar 
de educação de qualidade. 
Ao reservar determinada quantidade de vagas à população negra, o sistema de cotas 
democratiza o acesso à educação superior e ao serviço público. Assim, é instrumento de 
elevado potencial de redução de desigualdades sociais, visto que a população até então 
excluída passará a ocupar cargos de melhor remuneração, rompendo o círculo vicioso da 
pobreza. 
Outrossim, não se pode esquecer o período em que a população negra foi escravizada. O 
abandono por parte do Estado dessa considerável parcela da população fez com que a 
situação de pobreza e a exclusão dos negros não fosse superada, fortalecendo concepções 
racistas, ainda presentes na atual sociedade. Diante desse quadro, percebe-se que, em função 
da menor escolaridade e das piores condições econômicas, torna-se difícil competir em 
igualdade com aqueles que não enfrentam essa realidade, motivo pelo qual se torna oportuna 
uma intervenção do Estado, tratando os desiguais na medida da sua desigualdade. 
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Diante do exposto, percebe-se claramente a importância dessas políticas. Não se trata de 
discriminação racial, mas de uma forma de reparar longo período de abandono por parte do 
Estado, facilitando o acesso ao ensino superior como forma de romper o ciclo vicioso de 
perpetuação da desigualdade em que se insere boa parte da população negra. 
 
TEMA 26 
“Milhares de mulheres entraram na justiça do DF com medidas protetivas, desde que a Lei Maria da 
Penha entrou em vigor, em setembro de 2006. A maioria se refere a proibições judiciais de contato 
pelos companheiros e ex-companheiros. Esses pedidos vieram de mulheres que moram em Brasília 
(região que inclui, além do Plano Piloto, o Lago Sul e o Lago Norte, o Varjão e a Estrutural) e 
localidades circunvizinhas. A grande maioria das ações acolhidas pelo Tribunal de Justiça do DF com 
base na Lei Maria da Penha têm-se relacionado à ingestão de álcool e são feitas contra ex-
companheiros das mulheres agredidas. Em 2018, o número de inquéritos abertos na Delegacia da 
Mulher do DF cresceu 86% em relação às 1.677 denúncias feitas no ano anterior. Isso não significa 
que a prática do crime tenha aumentado, mas sim que as mulheres estão denunciando as agressões 
com maior frequência”. 
Correio Braziliense (com adaptações). 
“Uma ligação anônima ajudou a esclarecer as circunstâncias da morte da auxiliar de serviços 
gerais Pedrolina Silva, 50 anos. Segundo a pessoa que acionou a PCDF, João Marcos Vassalo da Silva 
Pereira, 20, teria dito a diversas pessoas no Paranoá Parque, condomínio em que os dois moravam, 
que se a mulher “não for minha, não será de mais ninguém”. 
https://www.metropoles.com/violencia-contra-a-mulher/se-nao-for-
minha-nao-sera-de-mais-ninguem-teria-dito-assassino-de-pedrolina 
“A Lei Maria da Penha apresenta cinco tipos de atitudes violentas contra as mulheres: física, 
psicológica, sexual, patrimonial e moral. A violência física é representada por ações como tapas, 
empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou 
objetos etc. A violência psicológica inclui ações como insultos constantes, humilhação, 
desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares, ridicularização, rechaço, 
manipulação afetiva, exploração e negligência. 
A violência sexual é a ação cometida para obrigar a mulher, por meio da força física, coerção ou 
intimidação psicológica, a ter relações sexuais ou presenciar práticas sexuais contra a sua vontade. 
Já a violência patrimonial ocorre quando o agressor retém, subtrai, ou destrói os bens pessoais da 
vítima, seus instrumentos de trabalho, documentos e valores. Por fim, a violência moral ocorre 
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quando a mulher sofre com qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria praticada 
por seu agressor”. 
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-
violencia/o-tipo-de-violencia-sofrida 
Motivado pela leitura dostextos anteriores, redija um texto dissertativo e(ou) descritivo com o 
seguinte tema: 
A PERSISTÊNCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
Definição dos pontos semânticos 
• Tema: violência contra a mulher 
• Tese: necessário analisar as suas causas e barreiras para a solução do problema 
• Tópico I: causas da violência contra a mulher 
• Tópico II: barreiras 
• Conclusão: proposta de intervenção 
A violência contra a mulher [tema] é fato muito frequente na sociedade. Segundo o 
instituto Datafolha, uma em cada quatro mulheres brasileiras com mais de 16 anos sofreu 
agressões nos últimos doze meses. Face à gravidade do problema, faz-se necessário analisar as 
causas e barreiras para a solução do problema. [Tese] 
Inicialmente, mencione-se que a violência contra a mulher é consequência do machismo na 
sociedade, responsável pela cultura de objetificação da mulher, posicionando-a em situação de 
inferioridade em relação ao homem. A desigualdade de poder entre os sexos, constituída por 
questões econômicas, culturais e educacionais, coloca a mulher em situação de vulnerabilidade, 
oportunizando todo tipo de violência. Apesar de, geralmente, a causa alegada para o ato de 
violência doméstica ser um motivo fútil (alcoolismo, uso de drogas, ciúmes, comportamento da 
mulher e questões financeiras), é o machismo, enraizado na sociedade e revelado no sentimento 
cotidiano de posse e subjugação, que determina a maioria absoluta de casos de violência 
doméstica. 
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Uma das principais barreiras para a mudança desse quadro é o elevado índice de 
subnotificação. Apesar da gravidade do tema, segundo pesquisa Datafolha, 52% das mulheres 
vítimas de violência não denunciam o caso. Dentre as razões para esse elevado número, 
destacam-se: o medo de represália por parte do agressor; o agravamento da situação com a 
denúncia e o abalo da estrutura familiar. Há, também, razões culturais próprias de uma 
sociedade machista que levam a mulher vitimizada a se sentir culpada ou inadequada por 
supostamente estar infringindo regras e padrões sociais estereotipados. Quando há a 
dependência financeira, a questão torna-se ainda mais complexa, visto que a denúncia pode 
comprometer a subsistência da sua família. 
Por fim, é fundamental que o Estado atue de forma enérgica no combate a esse crime. 
Entre as providências, cita-se a necessidade de fortalecimento da rede de proteção destinada a 
amparar as vítimas para que se sintam encorajadas a denunciar seus agressores. É também 
essencial que o Estado tome atitudes firmes para a punição dos responsáveis e, principalmente, 
para a prevenção desse crime, utilizando-se, por exemplo, das medidas protetivas previstas na 
Lei Maria da Penha. 
 
TEMA 27 
Texto I 
“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em 
que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o 
Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da 
Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 
para 16 anos”. 
Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015. 
Texto II 
“A cada novo episódio em que um menor de idade se envolve num crime de grande repercussão, 
um velho “culpado” aparece: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O conjunto de leis chega 
aos 20 anos no dia 13 de julho, em meio a críticas e elogios. Como legislação, é considerado 
exemplar. Mas sua execução falhada e a fama de estimular a ação de menores infratores o deixam 
muito longe da unanimidade. 
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 O Brasil está perto do topo dos países do mundo que mais adiam a punição aos infratores. Poucas 
nações, a maioria sul-americanas, esperam que um jovem complete 18 anos para puni-lo 
legalmente. “O ECA é um incentivo à penalidade”, diz o advogado Gilberto Pereira da Fonseca, 
representante da família do menino João Hélio, morto no Rio de Janeiro em fevereiro de 2007 ao 
ser arrastado pelo carro roubado de sua mãe. Um menor de 16 anos participou do crime, ficou detido 
até completar 18 anos – e ganhou a liberdade com direito à proteção policial, mais tarde retirada. 
Não foi o ECA, porém, que definiu a maioridade penal em 18 anos. Ela é estabelecida pela 
Constituição de 1988 e já estava na Lei Magna anterior. São os artigos 228 da Constituição e 27 do 
Código Penal que asseguram a inimputabilidade aos menores de 18 anos. No Brasil, o título de eleitor 
pode ser obtido aos 16 anos. 
 Antes do ECA, a legislação sobre menores no país era meramente punitiva. O Código de Menores 
criou, em 1927, as chamadas colônias correcionais, para onde eram encaminhados os jovens 
infratores. A partir do Estatuto, o Estado passou a garantir direitos – e também as punições. A 
garantia de saúde, educação de qualidade e lazer, muitas vezes, fica apenas no papel. Para 
especialistas, ao reduzir o ECA à discussão sobre a maioridade penal, a sociedade desvia o foco e 
deixa de cobrar sua execução. “Só uma pequena parcela dos jovens comete crimes. O Estatuto não 
é o culpado porque, se ele fosse cumprido, muitos crimes não aconteceriam”, afirma Fernanda 
Lavarello, coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do 
Adolescente.” 
(Época, 12.07.2010. Adaptado.) 
 
Texto III 
“Foi brutal o assassinato do casal de namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em São Paulo. 
Nada justifica um crime dessa natureza. O país está chocado. A participação de um menor no delito 
torna o caso ainda mais dramático. A pergunta está nas ruas: não seria o caso de reduzir a 
maioridade penal?” 
(Folha de S. Paulo, editorial, 13/11/2003) 
Texto IV 
 (...) 
Maioridade penal é a idade mínima para que uma pessoa pode ser julgada criminalmente por seus 
atos como um adulto. No Brasil, e em vários países do mundo, a maioridade penal começa a partir 
dos 18 anos de idade. 
Também conhecida por maioridade criminal, esta é considerada uma linha divisória na forma como 
o tratamento de determinado ato deverá ser julgado. Para os indivíduos que possuem idade superior 
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à estabelecida pela maioridade penal, todo o processo de julgamento é regido pelas leis do Código 
Penal do país. Os menores de idade, no entanto, caso comentam atos ilegais, devem ser julgados e 
punidos de acordo com a legislação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
(...) 
Não se deve confundir maioridade penal com responsabilidade penal. Os jovens, a partir dos 12 anos 
de idade, já podem responder por atos de criminalidade, no entanto, seguindo uma linha 
socioeducativa. 
 
O objetivo da punição para os indivíduos que estiverem abaixo da maioridade penal não é o de 
fazerem sofrer pelos crimes que cometeram, mas sim ajudar a preparar o jovem para a vida adulta, 
ajudando-o a recomeçar de maneira mais digna. 
 https://www.significados.com.br/maioridade-penal/- Acesso em 8.5.2018) 
 
Texto V 
 
 
www.ufjf.br/notícias - Acesso em 6.5.2018) https://www.google.com.br/ 
search?q=charge+sobre+conhecimento&tbm 
 
Motivado pela leitura dos textos anteriores, redija um texto dissertativo e(ou)descritivo com o 
seguinte tema: 
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: AVANÇO OU RETROCESSO 
 
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
Uma discussão relevante relacionada à segurança pública [assunto] é a redução da 
maioridade penal [tema], que divide a sociedade em dois segmentos: o que a defende e o 
contrário a ela. Não obstante a plausibilidade de alguns argumentos dos seus defensores, é 
inegável o retrocesso que decorreria da adoção dessa medida [Tese]. 
Inicialmente, esclarece-se que a redução da maioridade penal não ataca as verdadeiras 
causas da criminalidade cometida por menores de idade. As reais origens relacionam-se à 
insuficiência de o Estado cumprir as obrigações determinadas pela Constituição Federal, 
essencialmente aquelas relacionadas aos direitos sociais: educação, saúde, moradia, trabalho 
e lazer. Deve-se priorizar a abordagem preventiva, de forma a evitar a entrada do jovem no 
crime, objetivo a ser alcançado com políticas públicas eficientes e que ofereçam opções para 
que até mesmo o mais humilde tenha condições de uma existência digna. [Tópico I] 
Outrossim, o ingresso dos jovens aos estabelecimentos carcerários pioraria a situação, 
haja vista que aumentaria a superlotação dos presídios e favoreceria o contato com presos de 
elevada periculosidade, facilitando o aliciamento deles por parte do crime organizado. Nesse 
sentido, constata-se o elevado potencial de esses ambientes funcionarem como verdadeiras 
“escolas do crime”. [Tópico II] 
 Segundo estudos recentes sobre essa temática, não há evidências que comprovem que o 
endurecimento da lei, ocasionada pela redução da imputabilidade penal, implica a 
diminuição da violência. Ademais, uma eventual reforma iria de encontro à recomendação 
da Organização das Nações Unidas (ONU), que a considera uma ameaça aos direitos das 
crianças e adolescentes e contraria tendências mundiais da gestão da justiça juvenil. [Tópico 
III] 
 Diante do exposto, a redução da maioridade penal, além de significar um enorme 
retrocesso na defesa e garantia dos direitos humanos dos jovens brasileiros, atesta a falência 
do Estado em cumprir com seu papel de responsável por prover a segurança pública dos seus 
cidadãos. É necessário que se invista, pois, em soluções permanentes que só virão se os 
governantes decidirem combater as reais causas da criminalidade juvenil. 
 
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TEMA 28 
Inédita 
 
ASSÉDIO VIRTUAL - 'CYBERBULLYING É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA' 
"Brincadeiras" ofensivas foram por muito tempo ignoradas por pais e responsáveis por crianças e 
adolescentes. Nos últimos anos, no entanto, o bullying passou a ser encarado de forma mais séria e hoje é 
considerado um problema real e frequente em todo o mundo. No entanto, com as novas plataformas de 
comunicação, a juventude passou a conviver com as agressões também no ambiente virtual. Tanto que o 
cyberbullying tornou-se problema de saúde pública e que pode trazer consequências graves para as vítimas. 
 
Ansiedade, depressão e suicídio são alguns dos resultados da violência praticada entre crianças e 
adolescentes no ambiente virtual. Os sintomas nem sempre são percebidos pelos responsáveis, o que torna 
a agressão ainda mais perigosa. Falta de políticas públicas de combate ao problema e a ausência de debate 
nas escolas e na sociedade são agravantes. 
 
Segundo a última pesquisa TIC Kids, de 2016, realizada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), 
mais de 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos utilizam a rede. O número de jovens que navegam na 
rede mais de uma vez por dia foi de 21% em 2014 para 69% em 2016. 
Disponível em: < https://www.nic.br/noticia/na-midia/assedio-virtual-
cyberbullying-e-questao-de-saude-publica/>. Acesso em: 11 set. 2019. 
 
MODELO DE MG COMETE SUICÍDIO APÓS VÍDEO DE SEXO VAZAR NA WEB 
Uma notícia chocou o Brasil nesta quarta-feira, quando a Polícia Civil de Goiás divulgou que uma modelo de 
Minas Gerais pode ter cometido suicídio após o vazamento de um vídeo. 
De acordo com O Tempo, Milena Chaves Andrade, 20, natural da cidade de Sete Lagoas, foi encontrada morta 
nesta segunda-feira, 27. 
A moça foi encontrada por seu personal trainer que foi em seu apartamento à pedido de sua família, que 
não conseguia contato com ela há dias. 
Milena foi encontrada dentro do banheiro enforcada com o cabo de sua chapinha e segundo as suspeitas, 
ela teria cometido suicídio após um vídeo em momento íntimo ter caído na web. 
O vídeo teria viralizado entre seus colegas de trabalho e lhe causado depressão. Se a teoria for confirmada 
o autor do vazamento poderá pegar até cinco anos de prisão. 
Disponível em: < http://moonbh.com.br/modelo-de-mg-comete-suicidio-
apos-video-de-sexo-vazar-na-web-veja/>. Acesso em: 11 set. 2019. 
 
CYBERBULLYING: A VIOLÊNCIA VIRTUAL 
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes 
perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas 
“imperfeições” - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e 
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agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, 
mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. 
Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam 
nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como “intimidar” ou “amedrontar”). Sua principal 
característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem 
uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails 
ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos 
constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando 
rapidamente o número de casos de violência desse tipo. 
 Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-
a-violencia-virtual>. Acesso em: 11 set. 2019. 
 
A partir da leitura dos textos de motivadores, redija um texto dissertativo sobre o tema: 
CIBERBULLYING: A VIOLÊNCIA PRATICADA NA INTERNET 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A prática da intimidação sistemática por meio virtual ou “cyberbullying” consiste no uso 
do espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa. A gravidade desse problema social 
exige o estudo aprofundado das suas causas, das consequências, bem como das medidas para o 
combate desse tipo de violência. [Introdução roteiro] 
Inicialmente, destaca-se a existência de inúmeras razões para a ocorrência do 
“cyberbullying”. Uma delas é o anonimato, o que provoca a sensação, por parte do agressor, de 
que não poderá ser responsabilizado pelos seus atos. Os responsáveis, geralmente, usam perfis 
falsos (“fakes”), acreditando estarem totalmente protegidos quanto à sua identidade real, o que, 
em tese, preservar-lhes-ia de qualquer responsabilização pelos seus atos ou de eventual reação 
por parte do ofendido. Outra causa é a cultura da intolerância, ainda fortemente presente na 
sociedade, que se expressapela dificuldade de conviver com as diferenças. Não raro, a 
dificuldade em conceber entendimentos diversos ou culturas diferentes resulta em manifestações 
de violência externalizadas pelos meios digitais. 
Além disso, o “cyberbullying” acarreta sérios transtornos às suas vítimas. Os sintomas 
iniciais incluem o isolamento, a tristeza e a exclusão do convívio social. Caso a situação não 
seja tratada adequadamente, traumas e problemas podem ser gerados, como baixo desempenho 
escolar, dificuldades em se relacionar em sociedade e na inserção no mercado de trabalho. Nos 
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casos mais extremos, a vítima de “cyberbullying” pode cometer suicídio, fato que, embora 
trágico, não é incomum, sobretudo em situações de vazamentos de fotos íntimas das vítimas. 
Diante do exposto, fica clara a gravidade do problema, o que enseja tratamento diligente 
por parte dos Poder Público. Dentre as providências, sugere-se a capacitação de docentes para 
a implementação das ações prevenção, orientação e solução do problema e a implementação e 
disseminação de campanhas de educação e informação, tornando claras as consequências 
danosas desse ato para as vítimas além das consequências penais e cíveis para os agressores. 
 
 
TEMA 29 
Inédita 
Poluição do ar é tema do Dia Mundial do Meio Ambiente, que terá China como país-sede 
Nesta sexta-feira (15), o vice-ministro de Ecologia e Meio Ambiente da China, Zhao Yingmin, e Joyce 
Msuya, diretora-executiva interina da ONU Meio Ambiente, anunciaram que o país sediará as 
comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho de 2019, com o tema “poluição 
do ar”. 
Aproximadamente 7 milhões de pessoas morrem prematuramente a cada ano devido à poluição do 
ar, sendo 4 milhões das mortes somente na região da Ásia e do Pacífico. O Dia Mundial do Meio 
Ambiente deste ano incitará governos, indústria, comunidades e indivíduos a se unirem para explorar 
a energia renovável e as tecnologias verdes, bem como melhorar a qualidade do ar em cidades e 
regiões de todo o mundo. 
 “A China será uma grande anfitriã global das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente em 
2019. O país demonstrou liderança no combate à poluição do ar internamente e, agora, pode ajudar 
a estimular outras partes do mundo a agirem. A poluição do ar é um desafio global e urgente que 
afeta a todos. A China irá, agora, liderar o impulso e estimular a ação global para salvar milhões de 
vidas”, declarou Joyce Msuya. 
Disponível em: https://nacoesunidas.org/poluicao-do-ar-e-tema-
do-dia-mundial-do-meio-ambiente-que-tera-china-como-pais-
sede. Acesso em: 11 set. 2019. 
 
ONU lança desafio para a Semana do Meio Ambiente 
Marcio Damasceno, Rafaela Freitas, Carlos Roberto
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Na próxima quarta-feira (5/4) será comemorado o Dia Internacional do Meio ambiente, mas a ONU 
e diversas outras entidades ao redor do mundo promovem ações de conscientização durante toda 
a semana, conhecida como Semana do Meio Ambiente. Enquanto no ano passado o tema central 
foi a poluição com plásticos, em 2019 o foco é o combate à poluição do ar. 
[...] 
E quem pensa que a poluição do ar é gerada apenas pelas indústrias e pelos poluentes dos veículos 
está muito enganado. Em seu site interativo, elaborado especialmente para a data, a ONU enfatiza 
a importância de se entender os diferentes tipos de poluição atmosférica para, então, combatê-la. 
As cinco eleitas como principais são as poluições por meio da agricultura, da indústria, do transporte, 
do lixo e a doméstica. 
Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/onu-
lanca-desafio-para-a-semana-do-meio-ambiente/. Acesso em: 11 set. 
2019. 
 
 A partir da leitura dos textos de motivadores, redija um texto dissertativo sobre o tema: 
POLUIÇÃO DO AR: DESAFIO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
No ano de 2019, o tema da poluição do ar [tema] tem ocupado agenda de grande destaque 
no cenário internacional. Não à toa, foi ele escolhido pela Organização das Nações Unidas 
(ONU) no dia do meio ambiente. Face à gravidade da situação, faz-se necessário debater alguns 
de seus aspectos mais relevantes [tese]. 
Inicialmente, frise-se que a importância do debate sobre a poluição do ar decorre das 
consequências da sua má qualidade, a exemplo das suas implicações nocivas à saúde. Segundo 
a Organização Mundial de Saúde (OMS), tal poluição resulta na morte prematura de sete 
milhões de pessoas todos os anos, principalmente por problemas cardiovasculares e pulmonares. 
Os danos à saúde humana, além de sobrecarregarem os sistemas de saúde, implicam elevados 
custos a serem arcados pela sociedade, provocados pela necessidade de tratamento médico para 
as vítimas da poluição do ar. 
Para evitar a ocorrência disso, é fundamental a participação do Estado, que pode se 
manifestar de inúmeras formas, quais sejam: criar condições para que a sociedade se desloque 
sem a necessidade de recorrer a veículos emissores de poluentes, criando e aperfeiçoando, por 
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exemplo, ciclovias; promover campanhas educativas que visem à sensibilização da sociedade 
para a importância de um comportamento consciente e incentivar o uso de tecnologias limpas, 
facilitando a implantação e a consolidação do mercado de carros elétricos em território nacional. 
Nesse contexto, afirma-se que a matriz elétrica brasileira pode ser considerada limpa, 
devido ao uso predominante de fontes de energia renováveis, tais como hidroeletricidade 
(principal fonte), biomassa, energia eólica e solar. A geração pelo uso de combustíveis fósseis 
(carvão e o petróleo e seus derivados), uma das maiores responsáveis pela poluição do ar no 
planeta, ocupa percentual reduzido na matriz elétrica nacional. 
Assim, é possível perceber a importância da preservação da qualidade do ar. Ressalte-se 
que, para o alcance desse objetivo, além da participação do Estado, é necessário o engajamento 
da sociedade, que, por meio das atitudes individuais e coletivas, deve atuar para minimizar 
danos ecológicos. 
 
TEMA 30 
Inédita 
Capítulo venenoso na história do Brasil 
Nunca se liberou tanto agrotóxico no país quanto no primeiro semestre de 2019. Esse presente de 
grego coloca a população na mira: substâncias altamente ou extremamente tóxicas estão sendo 
despejadas sobre nossas cabeças 
Mantendo o ritmo acelerado de aprovações de agrotóxicos, o governo liberou nesta segunda-feira, 
24 de junho, mais 42 venenos no mercado brasileiro, totalizando 239 desde o começo de 2019. Esse 
volume de aprovações é inédito e preocupante. 
Além dos 239 agrotóxicos já liberados, há 538 novos pedidos de registro acatados pelo novo 
governo. Se o ritmo de liberação seguir assim, podemos encerrar 2019 com novo recorde de 
aprovação de agrotóxicos, superando 2018 (maior registro de aprovações até então). 
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Disponível em: https://www.greenpeace.org/brasil/blog/capitulo-venenoso-na-historia-
do-brasil/?gclid=CjwKCAjw5fzrBRASEiwAD2OSV1AJ5PjJNGpSterAtnWeBUk84_ys1-eJvnohi2Jkh9UxfOyWv35NTxoCtFEQAvD_BwE. Acesso em: 16 set. 2019. 
 
Ministra diz que liberação de agrotóxicos não traz riscos 
De acordo com Tereza Cristina, exigências continuam as mesmas 
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse hoje (5) que a liberação de agrotóxicos não coloca 
em risco a saúde dos consumidores nem o meio ambiente. Segundo ela, a liberação de registro para 
que novos produtos sejam usados no país foi acelerada, mas as exigências continuam as mesmas. 
“Não mudou nada, o que mudou, somente, foi a celeridade. Foi colocado mais gente no Ministério 
da Agricultura, pesquisadores da Embrapa que vieram ajudar essa fila [de pedidos de registro]. Foi 
colocado mais gente no Ministério de Meio Ambiente, também a fila anda. E a Anvisa [Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária] resolveu pegar esse assunto em que o Brasil está muito atrasado 
em relação a outros países”, disse após participar da abertura do Congresso Brasileiro do 
Agronegócio. 
Os pesticidas e herbicidas usados no Brasil também são, de acordo com Tereza Cristina, usados em 
outras partes do mundo. “Quase todos os países do mundo já usam esses produtos. E quando não 
usam é porque não precisam”, disse sobre a segurança dos produtos. 
Para a ministra, há uma má compreensão sobre o assunto. “É inadmissível que o agronegócio 
brasileiro tenha tido nessa última semana um bombardeio pela mídia nacional, querendo colocar 
desinformação aos brasileiros, falando sobre o alimento inseguro, o que não é verdade”, 
acrescentou. 
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Na quarta-feira passada (31), foi publicado no Diário Oficial da União o marco regulatório para 
agrotóxicos. Detalhado por meio de três resoluções e uma instrução normativa, o marco atualiza e 
dá maior clareza aos critérios adotados para avaliação e classificação toxicológica desse tipo de 
produto. Estão previstas alterações nos rótulos e nas bulas dos agrotóxicos, definindo regras para a 
disposição de informações, palavras e imagens de alerta. 
Como forma de combater as críticas, a ministra defendeu um reforço nas ações de comunicação 
direta e mediação com jornalistas sobre os temas relativos ao agronegócio brasileiro. “Nós 
precisamos ganhar a guerra da comunicação”, enfatizou. 
Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-
08/ministra-diz-que-liberacao-de-agrotoxicos-nao-traz-riscos. Acesso 
em: 16 set. 2019. 
 
 A partir da leitura dos textos de motivadores, redija um texto dissertativo sobre o tema: 
AGROTÓXICOS: REMÉDIO OU VENENO? 
Em seu texto, posicione-se, de forma clara e fundamentada, a respeito da problemática apresentada 
e indique alternativas ao uso de agrotóxicos. 
 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
A questão do uso dos agrotóxicos [tema] na agricultura é um assunto de grande interesse 
para a sociedade e alvo de embates entre os ambientalistas e os ruralistas. Não obstante o 
cenário de expansão da liberação do seu uso no território brasileiro, os agrotóxicos são produtos 
extremamente perigosos à saúde humana e ao meio ambiente, cujo uso pode comprometer o 
futuro das próximas gerações. [Tese] 
Inicialmente, destaque-se a existência de inúmeras pesquisas que apontam a nocividade 
do uso de agrotóxicos à saúde da população. Os principais afetados são os agricultores e 
trabalhadores das indústrias produtoras desses produtos, que sofrem diretamente os efeitos 
deles durante a manipulação e aplicação. Contudo, toda a população está suscetível a 
exposições múltiplas a agrotóxicos, por meio de consumo de alimentos e água contaminados. 
Como exemplo da gravidade desses produtos, segundo o Instituto Nacional do Câncer, regiões 
com alto uso deles apresentam incidência de câncer bem acima da média nacional e 
mundial. Associam-se, também, ao uso dos agrotóxicos, problemas neurológicos, como o mal de 
Alzheimer e a redução da fertilidade. 
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O meio ambiente é outra “vítima” desse tipo de remédio, os quais têm potencial de atingir 
o solo, a água e o ar. O uso dessas substâncias fragiliza o solo e reduz a sua fertilidade. No ar, 
as partículas nocivas ficam em suspensão, o que pode desencadear a intoxicação de pessoas e de 
outros organismos vivos que respiram o ar contaminado. Nas águas, a depender da substância, 
podem provocar a morte de várias espécies de plantas aquáticas e animais, bem como contaminar 
o próprio homem. Os animais também são negativamente impactados por esses produtos, 
destacando-se o caso das abelhas, cujo papel é fundamental para a polinização e para a 
biodiversidade. Segundo estudos, o uso de agrotóxicos é responsável pela morte de meio bilhão 
de abelhas somente em 2019. 
Diante do exposto, podem-se perceber os efeitos deletérios decorrentes do uso dessas 
substâncias. Para que seus efeitos sejam minimizados, é fundamental que se invista na cultura 
de alimentos orgânicos e na agricultura familiar isenta de agrotóxicos, priorizando a 
implantação de uma Política Nacional de Agroecologia, em detrimento do financiamento 
público do agronegócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Amigos, a prova está chegando. Bate aquele “frio na barriga” 
de saber que vocês estão cada vez mais pertos de realizar um 
grande sonho. Fiquem tranquilos! 
Caso a prova venha com um tema difícil, não se desesperem! 
Respirem fundo, peçam ao fiscal de prova para irem ao 
banheiro e lembrem-se: se a prova está difícil para você, que 
estudou muito, então ela também estará difícil para todos. 
Aqueles que mantiverem a tranquilidade serão os aprovados. 
Costumamos dizer aos alunos que a diferença entre quem 
passa e quem não passa é justamente esta: a capacidade de 
superar adversidades. 
Como nós também já estivemos aí do lado de vocês por longos anos, gostaríamos de lhes dar 
algumas dicas preciosas que servirão como um verdadeiro mandamento de boas práticas para que 
vocês façam uma excelente prova discursiva. 
 
1.1 - TREINE SUA CALIGRAFIA 
Conforme vimos em nossa aula demonstrativa, não costumamos escrever longos textos 
manuscritos em nosso dia a dia. Assim, é comum o candidato cansar logo nos primeiros 
parágrafos. Ademais, a letra tende a piorar com o cansaço, o que pode custar alguns 
pontos em apresentação textual. Para evitar essa situação, escreva, no mínimo, dois 
textos por semana até o dia da sua prova. 
 
 1.2 - SEJA OBJETIVO 
Alguns candidatos priorizam respostas longas, acreditando que assim explicarão melhor 
os tópicos. Contudo, aqui você pode cometer um erro gravíssimo: estender-se em 
aspectos que não foram perguntados. Prenda-se apenas às informações fundamentais 
para o entendimento da resposta, haja vista que você possui limitação do número de 
linhas para isso. 
 
 
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1.3 - CUIDADO COM OS TEXTOS MOTIVADORES 
É muito comum verificarmos candidatos detalhando os textos motivadores e se 
esquecendo do tema apresentado no comando daquestão. Prestem bastante atenção, 
pois, em muitos casos, os temas não estão diretamente relacionados a esses textos. Seu 
foco deverá estar no TEMA! 
 
1.4 - PREFIRA RESPONDER ÀS PERGUNTAS NA ORDEM APRESENTADA 
Como o examinador possui um roteiro (padrão de resposta) para cada item na mesma 
ordem da prova, é recomendável que você também siga essa sequência, pois facilitará a 
vida de quem estiver avaliando seu texto ao identificar se os tópicos foram devidamente 
abordados. Ajudando o examinador, você estará se ajudando! 
 
1.5 - CONTROLE SEU TEMPO 
É muito importante que você esteja atento ao uso do tempo durante a prova. Durante seu 
treinamento, certamente você irá adquirir a experiência necessária para reconhecer o 
tempo que irá despender para fazer uma excelente prova discursiva. Assim, tenha tudo sob 
controle! Esquematize sua estratégia e seja fiel a ela. 
 
1.6 - MANTENHA-SE POSITIVO 
É imprescindível que você mantenha uma postura positiva durante a prova, mesmo se vier 
um tema difícil. Lembre-se que a dificuldade é para todos e somente quem conseguir se 
manter motivado é que apresentará as melhores respostas ao examinador. 
 
1.7 - ALIMENTEM-SE DURANTE A PROVA 
É normal e até recomendável os candidatos fazerem a prova discursiva por último. 
Assim, ao se depararem com o tema, provavelmente algumas horas irão transcorrer e 
seu organismo estará cansado e com fome. Antes de iniciar, faça uma breve pausa para 
comerem e beberem algo (uma barrinha de cereal, um isotônico, etc.). Isso ajudará a 
manter o seu cérebro cheio de energia e evitará que a fome seja mais um empecilho durante a 
produção do texto. 
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1.8 - REVISE SEU TEXTO E VERIFIQUE SE A PROGRESSIVIDADE TEMÁTICA FOI RESPEITADA 
Antes de passar seu texto a limpo e entregá-lo ao fiscal de prova, faça uma boa revisão e 
verifique se todos os tópicos foram respondidos com boa progressividade temática, ou seja, 
se os tópicos estão se relacionando de forma alinhada com a Tese ou com o Pressuposto 
Orientador apresentados no parágrafo introdutório. 
 
Essas dicas parecem ser simples, mas funcionam 
como uma engrenagem e, se uma delas falhar, 
todo o restante desanda. Estejam atentos a todos 
esses detalhes e façam uma excelente prova! 
Bom, futuros servidores, chegamos ao final do 
nosso curso. Estejam certos de que alcançar a tão 
sonhada aprovação no cargo público é um 
objetivo extremamente possível de se realizar. 
Para isso, mantenham-se motivados, focados e 
disciplinados. 
Por favor, não deixem de nos enviar notícias de 
aprovações! Esperamos ter contribuído um pouco 
com este curso para que isso se concretize na vida 
de vocês. Sucesso nas provas que virão, e que 
possamos um dia nos encontrar pelos corredores 
da Administração Pública, não como Professor/Aluno, mas na condição de Servidor/Servidor. 
Até breve, e parabéns por cumprir mais uma etapa rumo à sua aprovação! 
 
 
Pessoal, chegamos ao final do nosso curso. 
Espero que tenha sido proveitoso e que as dicas dadas nas correções lhes sirvam como instrumento 
de apoio para a conquista do cargo público. 
Todo esforço valerá a pena! 
 
Prof. Carlos Roberto 
 
 
 
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