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30 anos de Estatuto da Criança e do Adolescente: avanços e desafios IDEIA CENTRAL: “Proteger nossas crianças” LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Histórico Marco Legal Estatuto da Criança e do Adolescente: um avanço legal a ser descoberto O QUE é o Estatuto da Criança e do Adolescente? CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. (…) Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Direitos consagrados no ECA • PROTEÇÃO INTEGRAL • ABSOLUTA PRIORIDADE • DIREITOS FUNDAMENTAIS • REGISTRO CIVIL • ADOÇÃO • PUNIÇÕES DIFERENTES DE ADULTOS • PROTEÇÃO SEXUAL • EDUCAÇÃO Atenção • Outras garantias da lei incluem: proibição de criança ou adolescente viajar para o exterior sem autorização de ambos os pais ou outros responsáveis pela guarda; • atendimento pré-natal gratuito a gestantes; • e proibição de qualquer tipo de trabalho a pessoas com menos de 14 anos. Quem o estatuto protege? A atenção à criança e ao adolescente no Brasil “uma importante mudança de paradigma, vindo a refutar antigas concepções de infância e adolescência associadas à passividade, ou à imagem da criança como alguém que ‘um dia será’ um sujeito”. Irene Rizzini, diretora do Ciespi (Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância), em artigo de 2015 O papel dos movimentos sociais Tríade de garantia de direitos LEI Nº 8.242, DE 12 DE OUTUBRO DE 1991. Mensagem de veto Cria o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º Fica criado o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). § 1º Este conselho integra o conjunto de atribuições da Presidência da República. § 2º O Presidente da República pode delegar a órgão executivo de sua escolha o suporte técnico-administrativo-financeiro necessário ao funcionamento do Conanda A rede de atenção à infância e adolescência conta com profissionais específicos atuando em diversas instituições: 1. Operadores do direito: trabalham nos conselhos de direitos, nos conselhos tutelares e no sistema de Justiça, como o Ministério Público, as Defensorias Públicas e os Juizados Especiais da Infância e Juventude 2. Executores de medidas de proteção: atuam nas instituições da área de assistência social, como Centros de Desenvolvimento Social, abrigos para menores de 18 anos, instituições de ensino profissionalizante, e centros de atendimento médico e psicológico com foco na adolescência, por exemplo 3. Executores de medidas socioeducativas: estão nas instituições direcionadas aos jovens que cometeram atos infracionais, são parte do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) O ECA e a punição de jovens AUMENTO NA INTERNAÇÃO Argumentos de quem se opõe Argumentos de quem defende O ECA e a adoção Art. 19 - “ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral”. QUANTO os indicadores sociais mudaram desde a promulgação da lei O ECA garante… “às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral” Trabalho infantil O ECA é “apenas uma lei”, que “não faz mágica e muda tudo”. Irene Rizzini, do Ciespi POR QUE o ensino do ECA para profissionais é importante? O sistema educacional “perde todas as vezes que, por desconhecimento, os educadores patrocinam acontecimento que ferem direitos explícitos no ECA e incorrem em ilegalidades”. “É aterrador o fato de as instituições formadoras dos futuros professores e gestores, bem como os titulares dos sistemas de ensino público, não possuírem, como atividade recorrente, cursos de capacitação sobre o tema [do ECA]” Alvaro Chrispino, doutor em educação pela UFRJ e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro COMO o ECA aborda a proteção sexual de crianças e adolescentes? Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008) Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008) Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008) Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008) O artigo 241 estabelece que “aliciar, assediar, instigar ou constranger” uma criança para “com ela praticar ato libidinoso” é um crime. Proíbe a exposição de menores de 18 anos a conteúdos “pornográficos” ou de “sexo explícito”. A nudez, por si só, não é mencionada, e cabe aos responsáveis ou, eventualmente, à Justiça, definir se um conteúdo com nudez se qualifica como pornográfico ou de sexo explícito ou o que seria um “ato libidinoso”. DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Código Penal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei: TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Da mesma forma, o Código Penal brasileiro delimita como criminosa a ação de aliciar menores de 18 anos ou vulneráveis para a “conjunção carnal ou outro ato libidinoso”. Também é crime expor tal público a esse tipo de situação. A interpretação do que é um “ato libidinoso”, portanto, também cabe aos responsáveis ou à Justiça. NO MUNDO: proteção a crianças e adolescentes em outros países DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e Considerando queo Congresso Nacional aprovou, pelo Decreto Legislativo n° 28, de 14 de setembro de 1990, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a qual entrou em vigor internacional em 02 de setembro de 1990, na forma de seu artigo 49, inciso 1; Considerando que o Governo brasileiro ratificou a referida Convenção em 24 de setembro de 1990, tendo a mesmo entrado em vigor para o Brasil em 23 de outubro de 1990, na forma do seu artigo 49, incisos 2; DECRETA: Art. 1° A Convenção sobre os Direitos da Criança, apensa por cópia ao presente Decreto, será executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém. Art. 2° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário. Avanços “Dos tempos em que vigorava o antigo Código de Menores aos dias de hoje, tivemos grandes mudanças no tratamento dedicado a crianças e adolescentes no país. O Estatuto inovou ao atribuir responsabilidades em relação à pessoa com menos de 18 anos não apenas à família, mas também ao Estado e à sociedade, o que significa que todos, solidariamente, devemos ter o bem-estar desse público como prioridade. Essa perspectiva possibilitou avanços, como a proteção conferida pelos Conselhos Tutelares e até mesmo a redução da mortalidade infantil nas últimas décadas. Em boa parte, isso ocorreu por força do Estatuto, somado à luta diária de muitas pessoas que atuam na área e não medem esforços para assegurar os direitos da infância e juventude.” Ivonei Sfoggia, procurador-geral de Justiça do MPPR Desafios “Infelizmente, ainda hoje, quase 30 anos após o início da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, encontramos no Brasil um contexto adverso na área da infância e da juventude, evidenciado por indicadores das demandas reprimidas nos setores da saúde, da educação e de direitos fundamentais, em intensidade tal que a própria condição humana, por vezes, se mostra aviltada. Mudar esse quadro não é algo que requeira novas leis, sendo necessário apenas que consigamos fazer cumprir o ECA em sua integralidade, bem como outros dispositivos legais que asseguram os direitos de nossa infância e juventude. Somente quando todas as nossas crianças e adolescentes, residentes em qualquer parte do país e que tenham as mais diferentes condições de vida, puderem exercer efetivamente os direitos elencados pelo ECA, poderemos dizer que, no Brasil, crianças e adolescentes são prioridade absoluta.” Ivonei Sfoggia, procurador-geral de Justiça do MPPR Avanços “O ECA é um marco para a infância porque estabeleceu a criança e o adolescente como sujeitos de direitos e previu claramente as atribuições do Estado, da família e da sociedade como garantia para que esse segmento populacional alcance seus direitos plenamente. Além disso, é extensivo a todos, sem distinção de qualquer natureza, ou seja, meninos e meninas de diferentes etnias, condições sociais e de desenvolvimento e origem devem ser contemplados pela proteção integral. O ECA também foi importante para a criação de instituições oriundas de movimentos democráticos, como os Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares, compostos por representantes da sociedade civil que, junto com o Estado, passaram a estabelecer as políticas básicas e especiais para a infância e a juventude”. Michele Rocio Maia Zardo, procuradora de Justiça que coordena o Caop da Criança e do Adolescente e da Educação Desafios “É importante que consigamos ampliar o cumprimento da primeira parte do ECA, que trata da formulação e implementação de políticas públicas para crianças e adolescentes, seja as de ordem geral ou mesmo as específicas, para que ocorra a redução de casos de envolvimento com a prática de atos infracionais, por exemplo. Isso resultaria, consequentemente, na menor aplicação da segunda parte do Estatuto, que trata do controle de atos infracionais praticados por adolescentes. Tal situação é esperada, inclusive, em função dos custos para a sociedade: um adolescente internado, cumprindo medida socioeducativa, custa aos cofres públicos entre R$ 9 e R$ 14 mil por ano, enquanto que, se inserido no sistema de ensino, o custo é de R$ 4 mil pelo mesmo período. Após 30 anos, vemos que o Estatuto está em harmonia com a Constituição e inovou ao assegurar diversos direitos. Entretanto, União, Estados e Municípios não têm conseguido implementar as políticas públicas necessárias para assegurar o que está contido na lei.” Michele Rocio Maia Zardo, procuradora de Justiça que coordena o Caop da Criança e do Adolescente e da Educação Direitos Sociais “A partir do Estatuto da Criança, toda criança tem direito a uma família. Se não tem, cabe ao Estado dar um jeito de arrumar uma família para resolver esse problema”. • ECA trouxe avanços sociais como reconhecer o feto como um sujeito de direito; • tratar da saúde da mãe e da criança em gestação; • instituir a obrigatoriedade da vacinação infantil; • estruturar a função dos conselhos tutelares; • estabelecer conceitos como os de família estendida – que inclui parentes da criança – e de família substituta – que passa a ser permitida para crianças sem família; • “A partir do Estatuto da Criança, toda criança tem direito a uma família. Se não tem, cabe ao Estado dar um jeito de arrumar uma família para resolver esse problema”, Atos infracionais Críticas Avanços LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis nºs 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de setembro de 1993, os Decretos-Leis nºs 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (Sinase) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e regulamenta a execução das medidas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. § 1º Entende-se por Sinase o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que envolvem a execução de medidas socioeducativas, incluindo-se nele, por adesão, os sistemas estaduais, distrital e municipais, bem como todos os planos, políticas e programas específicos de atendimento a adolescente em conflito com a lei. Como o governo atual lida com o ECA? LEI Nº 13.812, DE 16 DE MARÇO DE 2019 Institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. Parágrafo único. Os deveres atribuídos por esta Lei aos Estados e a órgãos estaduais aplicam-se ao Distrito Federal e aos Territórios. Art. 2º Para efeitos desta Lei, considera-se: I - pessoa desaparecida: todo ser humano cujo paradeiro é desconhecido, não importando a causa de seu desaparecimento, até que sua recuperação e identificação tenham sido confirmadas por vias físicas ou científicas; II - criança ou adolescente desaparecido: toda pessoa desaparecida menor de 18 (dezoito) anos; III - autoridade central federal: órgão responsável pela consolidação das informações em nível nacional, pela definição das diretrizes da investigação de pessoas desaparecidas e pela coordenação das ações de cooperação operacional entre os órgãos de segurança pública; IV - autoridade central estadual:órgão responsável pela consolidação das informações em nível estadual, pela definição das diretrizes da investigação de pessoas desaparecidas em âmbito estadual e pela coordenação das ações de cooperação operacional entre os órgãos de segurança pública; V - cooperação operacional: compartilhamento de informações e integração de sistemas de informação entre órgãos estaduais e federais com a finalidade de unificar e aperfeiçoar o sistema nacional de localização de pessoas desaparecidas, coordenado pelos órgãos de segurança pública, com a intervenção de outras entidades, quando necessário. LEI Nº 13.798, DE 3 DE JANEIRO DE 2019. Acrescenta art. 8º-A à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei nº 8.069, de 13 d e julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) , passa a vigorar acrescida do seguinte art. 8º-A: “ Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente.” DECRETO Nº 10.003, DE 4 DE SETEMBRO DE 2019 Altera o Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, para dispor sobre o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.242, de 12 de outubro de 1991, D E C R E T A : Art. 1º O Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 76. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda é órgão colegiado de caráter deliberativo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, instituído pela Lei nº 8.242, de 12 de outubro de 1991." (NR) Números • 127 mil adolescentes [internados] no socioeducativo; • Cada adolescente internado custa entre R$ 9 mil e R$ 14 mil reais; • Educação seria R$ 4 mil por ano [por aluno]; • É muito desproporcional. Número do slide 1 30 anos de Estatuto da Criança e do Adolescente: avanços e desafios IDEIA CENTRAL: “Proteger nossas crianças” Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Histórico Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Marco Legal Número do slide 14 Estatuto da Criança e do Adolescente: um avanço legal a ser descoberto Número do slide 16 O QUE é o Estatuto da Criança e do Adolescente? Número do slide 18 Número do slide 19 Direitos consagrados no ECA Número do slide 21 Atenção Quem o estatuto protege? Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 A atenção à criança e ao adolescente no Brasil Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 O papel dos movimentos sociais Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Tríade de garantia de direitos Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 A rede de atenção à infância e adolescência conta com profissionais específicos atuando em diversas instituições: O ECA e a punição de jovens Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 AUMENTO NA INTERNAÇÃO Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Argumentos de quem se opõe Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Argumentos de quem defende Número do slide 63 Número do slide 64 O ECA e a adoção Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 QUANTO os indicadores sociais mudaram desde a promulgação da lei Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 O ECA garante… Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Trabalho infantil Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 POR QUE o ensino do ECA para profissionais é importante? Número do slide 89 Número do slide 90 COMO o ECA aborda a proteção sexual de crianças e adolescentes? Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 Número do slide 98 Número do slide 99 NO MUNDO: proteção a crianças e adolescentes em outros países Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Avanços Número do slide 105 Desafios Número do slide 107 Avanços Número do slide 109 Desafios Número do slide 111 Número do slide 112 Número do slide 113 Direitos Sociais Número do slide 115 Número do slide 116 Atos infracionais Críticas Avanços Número do slide 120 Como o governo atual lida com o ECA? Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 Número do slide 125 Número do slide 126 Número do slide 127 Números Número do slide 129
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