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Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 1 Língua Portuguesa Intertextualidade Prof da Videoaula: Sidney Martins Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 2 Este documento possui recursos de interatividade através da navegação por marcadores, portanto, acesse a barra de marcadores do seu leitor de PDF e navegue de maneira RÁPIDA e DESCOMPLICADA pelo conteúdo. Veja o exemplo abaixo: Na aula de hoje vamos falar sobre intertextualidade. Em termos conceituais, a intertextualidade é muito fácil de entender, mas, ela pode enveredar por assuntos bem mais complexos. Assim, pegue seu marca-texto e leia o conteúdo deste material com muita atenção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Intertextualidade .............................................................................................................. 3 Paráfrase ............................................................................................................................................. 8 Paródia ................................................................................................................................................ 8 Questões ........................................................................................................................... 9 Questão 1 .......................................................................................................................................... 11 Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 3 Questão 2 .......................................................................................................................................... 11 Questão 3 .......................................................................................................................................... 13 Questão 4 .......................................................................................................................................... 13 Questão 5 .......................................................................................................................................... 14 INTERTEXTUALIDADE Você deve estar se perguntando “O que seria a intertextualidade?”. Pois bem, Inter significa dentro, logo, intertextualidade ocorre quando um texto entra dentro de outro, quando um texto dialoga com outro, quando faz alusão, menção a outro. Mas, reconhecer a presença de intertextualidade em um texto pode não ser tão simples quanto a definição que apresentei. Isso exige conhecimento de mundo e exige prática. Nesse sentido, fora os conceitos, vamos trabalhar também questões fáceis e questões difíceis de intertextualidade. Questão fácil? Que tal um conto de fadas? Uma questão fácil de intertextualidade seria, por exemplo, a banca apresentar um texto que retrate a seguinte situação: uma pessoa para diante de um espelho e diz “espelho, espelho meu, existe algum país mais corrupto que o meu?”, e perguntar com que tipo de texto aquele ali está dialogando. Dentre as opções você se deparará com a alternativa conto de fadas. Pois bem, essa é uma questão fácil de intertextualidade, porque, independentemente de classe social, da instituição de ensino, seja ela particular ou pública, no primeiro momento de aquisição com a língua portuguesa e com os processos lúdicos as crianças são inseridas no mundo do conto de fadas. Praticamente todos sabem quem é Rapunzel, quem é Branca de Neve e quem são os três porquinhos. Quando a questão apresenta algo como “espelho, espelho meu, existe algum país mais corrupto que o meu?”, você deverá se lembrar da fala da bruxa do conto da Branca de Neve. Naturalmente, quem não lembra disso não acertaria a questão, mas não lembrar disso é quase improvável, porque a Branca de Neve não aparece só nos livros, mas também em filmes e em diversos outros meios. Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 4 O que seria, então, uma questão difícil? Contudo, existem questões de intertextualidade muito difíceis também. Em determinada prova de concurso caiu uma questão uma vez que brincava com um texto de Guimarães Rosa que, por sua vez, brincava com um texto de Dante Alighieri. Você já ouviu falar em Guimarães Rosa e Dante Alighieri? Constava no texto de Guimarães Rosa que o personagem estava entrando no funil do capeta. Trata-se de uma intertextualidade que dialoga com a Divina Comédia de Dante Alighieri. Você pode não ter lido o texto, mas provavelmente já ouviu falar na Divina Comédia. Provavelmente você já ouviu dizer que há uma passagem que fala sobre o Inferno, o Purgatório e o Paraíso nesse texto. Quando Dante fala sobre o inferno, ele o descreve como anéis que vão diminuindo de tamanho e formando um funil. E quanto mais fundo esse funil se torna, mais próximo do corpo personificado do capeta fica. O candidato tem que ter o conhecimento da história da Divina Comédia para responder uma questão como essa. Essa é a dificuldade que a intertextualidade pode apresentar por vezes. O mapa do Inferno de Dante, por Botticelli (1845) Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 5 E quanto a Homero e James Joyce? Outro clássico que às vezes passa despercebido quanto a intertextualidade nele presente é do poema épico Ilíada, de Homero, com o filme Tróia (2004). Tróia nada mais é que um diálogo com a Ilíada de Homero. Mas, ainda melhor e em patamar mais elevado está a intertextualidade maravilhosa com o poema épico de Homero, a Odisseia (que é inclusive uma sequência da Ilíada) que faz James Joyce na obra Ulisses (1922). O título da obra em si já representa uma intertextualidade. Ulisses é o Odisseu, mas na Ilíada, o Odisseu vai para a guerra e não retorna, ele fica quarenta anos viajando na sua odisseia. Naquela época, era permitido que a mulher arrumasse outro marido para cuidar da lavoura, por ser este um trabalho braçal. Então era permitido, caso a mulher quisesse assim proceder, relacionar-se com outro homem, afinal de contas, se o homem não volta da guerra ele é dado como morto, e nisso não há traição. Mas, e se o homem voltasse dez anos depois? Nesse caso, ele teria que lutar pelo seu direto sobre a mulher. Mas no caso de Ulisses, da Odisseia de Homero, ele ficou quarenta anos fora e sua mulher permaneceu por todo esse tempo fiel a ele. Durante esses quarenta anos, para ocupar o tempo, ela ficava trançando, ou seja, costurando e tricotando. Já no livro Ulisses, de James Joyce, ele cria esse personagem Ulisses, é claro, brincando também com outros nomes, com outras situações, pois se trata de outro contexto, outra época. Nesse contexto há um casal, e o marido, o personagem principal da trama, é um médico. Esse médico, assim como Ulisses de Homero, viaja a uma cidade Helena de Troia Evelyn de Morgan, 1898 Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 6 vizinha, só que ele volta no dia seguinte, ele não fica nem vinte e quatro horas. Quando ele retorna sua mulher já havia dormido com metade da cidade. Observe a disparidade, enquanto uma permaneceu quarenta anos fiel, sem dormir com ninguém, a outra dorme com metade da cidade em apenas um dia. Ao se deparar com a situação o médico a questiona: – “poxa, por que você fez isso comigo?” A resposta que segue é sensacional, ela diz: – “Porque eu não sei trançar”. Perceba o diálogo, a alusão que James Joyce faz ao poema de Homero. Odisseu na gruta de Polifemo Jacob Jordaens, século XVI. Museu Pushkin Para além disso, nessa mesma obra há uma passagem muito interessante que retrata muito bem a ideia de fluxo de consciência, em que James Joyce escreve cem páginas, sem marcas de pontuação, retratando o pensamento da personagem feminina da obra. Não tem uma vírgulae um ponto sequer, nada de pontuação. Entenda que somente um gênio consegue fazer isso. “E por que deixar um texto sem pontuação?” – você perguntaria. Justamente porque sua intenção era representar o pensamento, e no pensamento não temos nem ponto nem vírgula. O pensamento é rápido, é fluido. Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 7 Ora, você deve saber que o gago só gagueja porque o pensamento é muito rápido e seu aparelho fonador não o acompanha. E que tal piadas de cunho político? Outro exemplo de intertextualidade são as piadas. Só entendemos determinadas piadas de contexto político se soubermos o que está acontecendo no cenário político. Do contrário, como é que vamos conseguir perceber alusão à intertextualidade? Ora, a intertextualidade tem a ver com conhecimento do mundo. E não se iluda achando que esse tipo de “coisa” não cai em prova, porque cai sim senhor! E é bastante cobrado por bancas que trabalham bem a partir de texto e que gostam de tirinhas, por exemplo, tais como a FGV. Perfeito?! Muito bem, retomando o conceito inicial: Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. A intertextualidade apresenta-se explicitamente (citação direta) quando o autor informa o objeto de sua citação. Num texto científico, por exemplo, o autor do texto citado é indicado, já na forma implícita, a indicação é oculta. Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo, um saber prévio, para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas ideias da obra citada ou contestando-as. Há duas formas: a Paráfrase e a Paródia. Língua Portuguesa | Intertextualidade www.focusconcursos.com.br | 8 Paráfrase Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p.23): Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Cação do exilio”). Paráfrase Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’ Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra... Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drumond de Andrade, “Europa, França e Bahia”). Paródia A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, frequentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 9 uma paródia. Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). Paródia Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”). Nessa paródia o escritor fala da questão da escravidão “minha terra tem palmares”, mas só vai entender a paródia quem tem conhecimento de mundo, pelo menos histórico nesse caso. Perfeito?! Vamos agora trabalhar algumas questões de intertextualidade para compreender um pouco melhor como esse conteúdo aparece nas provas 😉. QUESTÕES Antes de resolvermos a primeira questão gostaria de fazer um adendo em relação ao texto que ela apresenta. Você provavelmente já leu ou já ouviu essa passagem em algum momento da sua vida. Em primeiro lugar, observe o texto: No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 10 Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/ São Paulo: Record, 2000. (fragmento). Muita gente olha para o texto e pensa que é um texto bobo. Mas esse texto tem uma pegada muito importante, ele trabalha com a questão do existencialismo, com a nossa função na terra diante do nosso contexto social cultural, é uma poesia praticamente existencialista. Dialoga, por exemplo, com Sartre, filósofo que falava da questão do existencialismo, escritor da famosa obra O Ser e o Nada. O que Drummond quis mostrar é que no meio do caminho sempre haverá uma pedra, e o que você pretende fazer a respeito? Você vai parar ali no primeiro obstáculo, ou vai contornar a pedra, ou derrubá-la, chutá-la e cada vez ficar mais forte? É um poema que leva à reflexão. Muito bem, voltando à questão. A tirinha do Garfield a seguir faz intertextualidade com o poema de Drummond: Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 11 Questão 1. A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que: a) o texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser vulgarizado por histórias em quadrinho. b) o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas linguísticas o tornam uma réplica do texto 1. c) a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes, caracteriza-os como pertencentes ao mesmo gênero. d) os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas. e) as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá- los como pertencentes ao mesmo gênero. Comentários: a) Isso é impossível. Não é porque o texto B fala do texto A que este perde as suas características. b) O texto dois não é um texto literário, mas sim uma tirinha jocosa. c) O primeiro texto é um poema e o segundo é uma tirinha. São gêneros distintos. d) A finalidade do primeiro texto é a busca por reflexão, a compreensão sobre a nossa atividade humana durante a vida inteira. A finalidade do segundo texto, da tirinha, é o riso. Embora faça alusão ao poema de Drummond, é um texto jocoso que tem por finalidade o riso. e) Novamente, os textos são diferentes e apresentam linguagens diferentes. Gabarito: Letra D Questão 2. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 12 Um “libertas quae sera tamen”* Que um dia traduzi num exame escrito: “Liberta que serás também” E repito! (Vinícius de Moraes, “Pátria minha”, Antologia poética.) A frase em latim traduz-se, comumente, por “liberdade ainda que tardia”. Considere as seguintes afirmações: I. O diálogo com outros textos (intertextualidade) é procedimento central na composição da estrofe. II. O espírito de contradição manifesto nos versos indica que o amor da pátria que eles expressam não é oficial nem conformista. III. O apego do eu lírico à tradição da poesia clássica patenteia-se na escolha de um verso latino como núcleo da estrofe. Está correto oque se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. Comentários: I. O texto faz de fato uma intertextualidade com um texto que está marcado com um asterisco, que se encontra inscrito, inclusive, na bandeira de Minas Gerais. Nesse sentido a primeira sentença está correta. II. A segunda sentença também está correta, é claro, porque o autor brinca com o som da frase em latim e a traduz como “liberta que serás também”, e ainda o repete. III. Não está correto, porque o autor além de traduzir o texto de forma errônea, reafirma sua tradução, o que dá indícios de que ele não está nem aí para a tradução correta da frase. Gabarito: Letra C Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 13 Questão 3. O título desse livro ilustra um caso de intertextualidade estabelecida por meio de a) um plágio explícito. b) uma transcrição literal. c) uma paráfrase direta. d) um procedimento paródico. Comentários: A capa do livro demonstra de cara ser uma paráfrase de Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. E veja, não há elemento de riso, de paródia na capa do livro. O título unicamente faz alusão a outro texto. Por isso se trata de uma paráfrase direta. Gabarito: Letra C Questão 4. Você sabia que com pouco esforço é possível ajudar o planeta e o seu bolso? Ao usarmos a energia elétrica para aparelhos eletrônicos e lâmpadas também emitimos gás carbônico, um dos principais gases do efeito estufa. Atitudes simples como trocar lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e puxar da tomada os aparelhos que não estão em uso reduzirão a sua conta de luz e as nossas emissões de Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 14 CO2 na atmosfera. Planeta sustentável: conhecimento por um mundo melhor Assinale a alternativa que indica recurso empregado no texto. a) Intertextualidade, já que se pode notar apropriação explícita e marcada, por meio de citações, de trechos de outros textos. b) Conotação, uma vez que o texto emprega em toda a sua extensão uma linguagem que adota tom pessoal e subjetivo. c) Ironia, observada no emprego de expressões que conduzem o leitor a outra possibilidade de interpretação, sempre crítica. d) Denotação, pois há a utilização objetiva de palavras e expressões que destacam a presença da função referencial. e) Metalinguagem, uma vez que a linguagem adotada serve exclusivamente para tratar da própria linguagem. Comentários: a) Não foi empregada a intertextualidade. Trata-se de um texto objetivo e informativo. b) Se o texto é informativo, é objetivo, logo, não há o que se falar em conotação. c) Também não há presença de ironia no texto, pois se trata de um texto técnico. d) O texto referencial se preocupa com a informação, e é essa a principal característica do texto apresentado na questão. e) A metalinguagem ocorre quando um texto é explicado através de outro texto, como um dicionário, em que se tem termos da língua portuguesa explicando outros termos da língua portuguesa. Gabarito: Letra D Questão 5. E as ilusões estão todas perdidas (v. 3) Esse verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac. Tal procedimento constitui o que se chama de: a) metáfora Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 15 b) pertinência c) pressuposição d) intertextualidade Comentários: se a questão não tivesse mencionado que o verso pode ser lido como uma ALUSÃO ao livro de Balzac, muito provavelmente a maioria dos candidatos não perceberiam a intertextualidade. Gabarito: Letra D Fechou?! Tranquilinho?! Meu caro aluno, questões de intertextualidade podem, sim, ser fáceis, mas podem também ser difíceis, assim, sugiro que para garantir todas as suas respostas você leia muito, assista a bons filmes, ouça boas músicas, eleve seu nível intelectual e amplie seu conhecimento de mundo. Existem incontáveis obras de arte que fazem intertextualidade com outras, magníficas e interessantes. Esse tipo de conhecimento você leva para a vida toda, e os efeitos de deixar sua mente expandir, criando sinapses por intermédio deles, também. Para finalizar, deixo uma frase para reflexão: “motivação faz você começar, hábito faz você continuar”. Lembre-se: talvez sua motivação seja grande, mas somente o hábito, a constância pode fazer você passar em um concurso. Ser constante é muito difícil em tudo na vida, mas se você conseguir alcançar a constância, você com certeza será aprovado em qualquer concurso. Um grande abraço e até nosso próximo encontro. Língua Portuguesa | Questões www.focusconcursos.com.br | 16 Intertextualidade Paráfrase Paródia Questões
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