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DISTÚRBIOS HEPÁTICOS
DISTÚRBIOS HEPÁTICOS
 Os processos de doença no fígado podem afetar o parênquima, as células de Kupffer*, os ductos biliares e os vasos sanguíneos.
 Quando severa, a doença pode levar a insuficiência hepática fulminante. 
 As causas da insuficiência hepática incluem a hepatite e a doença cirrótica do fígado.
* Células de Kupffer são células que recobrem as placas hepatocelulares. São capazes de fagocitar substâncias estranhas presentes no sangue dos seios hepáticos, sangue esse que chega pela veia porta. 
Hepatite
 A inflamação difusa do fígado pode ser causada por infecções por vírus e por reações tóxicas a medicamentos e a produtos químicos.
 O fígado possui seu próprio suprimento sanguíneo. À medida que a inflamação do fígado evolui, o suprimento sanguíneo para as células hepáticas é interrompido, causando necrose e ruptura das células. Com o tempo essas células lesadas são removidas pelo sistema imunológico e substituídas por células sadias.
	Tipos de hepatite:
 - Hepatite A = infecciosa, transmitida por via fecal-oral, água e alimentos. A evolução clínica dura de 1 a 3 meses. Não leva à hepatite crônica ou à cirrose. Em raros casos , pode levar à insuficiência hepática fulminante.
 - Hepatite B = transmitida pelo sangue, produtos hemáticos, secreções orgânicas: sêmen, muco, saliva e exposição perinatal materna. Em raros casos pode evoluir para hepatite crônica e cirrose. Principal causa de insuficiência hepática fulminante.
 - Hepatite C = infecciosa, causada pelo vírus da hepatite C (VHC ou HCV), transmitido através do contato com sangue contaminado. Essa inflamação ocorre na maioria das pessoas que adquire o vírus e, dependendo da intensidade e tempo de duração, pode levar a cirrose e câncer do fígado .
 Há relatos recentes mostrando a presença do vírus em outras secreções (leite, saliva, urina e esperma), mas a quantidade do vírus parece ser pequena demais para causar infecção e não há dados que sugiram transmissão por essas vias. 
 - Hepatite Medicamentosa = causada por medicamento; resulta a partir de uma reação tóxica às células hepáticas tanto do próprio medicamento como de seus metabólitos.
 Principais medicamentos:
 - agentes anestésicos halogenados (halotano);
 - medicamento anti-hipertensivo (metildopa);
 - medicamento para tuberculose (isoniazida);
 - fenitoínas (fenitoína)
	Tratamento:
 O tratamento é principalmente de apoio e inclui o repouso e a nutrição adequada, além de evitar estresse posterior sobre o fígado, abstenção de medicamentos e substâncias hepatotóxicas.Quando a icterícia se torna excessiva e o prurido subseqüente intolerável, usa-se um agente seqüestrador de sais biliares, a colestiramina, para ajudar a aliviar esse sintoma.
A Colestiramina é uma resina de troca iônica que atuando sobre os ácidos biliares, impede sua reabsorção, interrompendo seu ciclo entero-hepático, causando assim o aumento da eliminação nas fezes dos ácidos biliares.   
ESTEATOSE HEPÁTICA
Esteato-hepatite não-alcoólica
*
Esteato-hepatite não-alcoólica
	Principal causa de Cirrose, após o Álcool
	Principal etiologia da cirrose criptogênica
	Está associada à:
	Resistência à Insulina 
	Síndrome Metabólica
	Caracteriza-se por:
	Depósitos de gordura 
hepática
	Inflamação e fibrose
Esteato-hepatite não-alcoólica
A esteatose hepática não é considerada uma doença, mas sim uma enfermidade crônica muito comum do fígado. 
Também conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é um achado comum que consiste no acúmulo de triglicerídeos e outros lipídios (gorduras) nas células do fígado, os hepatócitos.
Na esteatose grave, os lipídios constituem até 40% do peso do fígado, e o peso desse órgão pode aumentar de 1,5 kg até 4,9 kg. A esteatose em geral é reversível apenas pela eliminação da causa. 
*
AS CAUSAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA
Consumo excessivo de álcool;
Diabetes mellitus descompensado;
Obesidade ;
Desnutrição (especialmente a deficiência de proteína).o Outras causas: fibrose cística, distúrbios do armazenamento do glicogênio, uso de quimioterápicos, pacientes em nutrição parenteral total, cirurgias do trato gastrintestinal (ex.: cirurgia para a redução do estômago), lipodistrofia congênita generalizada, dentre outras causas. 
*
SÍNDROME METABÓLICA
É quando paciente possui no mínimo 3 dos 5 critérios abaixo:
1) Circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres;
2) Triglicerídeos no sangue em níveis maiores que 150 mg/dl;
3) Colesterol HDL (conhecido popularmente como o “colesterol bom”) inferior a 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres;
4) Pressão arterial alta; e
5) Glicose no sangue em jejum maior que 100 mg/dl. 
*
SINTOMAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA
	 Os sintomas variam de acordo com o grau de esteatose, e muitos pacientes são assintomáticos.
	 O sinal mais típico é um fígado aumentado e doloroso, o que dar-se o nome de hepatomegalia.
	O paciente pode apresentar também um desconforto no lado superior direito do abdômen, icterícia, febre, inchaço, ascite, náuseas, vômitos, falta de apetite.
	Alterações mais raras são varizes, ginecomastia transitória e distúrbios menstruais. 
DIAGNÓSTICO DA ESTEATOSE HEPÁTICA 
Associa - se a história clínica do paciente com suas manifestações clínicas e seu exame físico para formular a hipótese de esteatose hepática. 
Exames como hemograma, leucograma, glicemia, dosagem de ferro, ácido fólico, vitamina B12, exame de urina, provas de função hepática. 
Exames de imagem (ecografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética) e biópsia hepática.
TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA
	Quando for resultado de consumo excessivo de álcool, a abstinência do mesmo com uma dieta adequada começa a corrigir as alterações no fígado dentro de 4 a 8 semanas.
	 Diversos tratamentos farmacológicos têm sido propostos, mas nenhum teve eficácia comprovada.
A persistência prolongada da esteatose pode levar a uma destruição progressiva dos hepatócitos (células do fígado) com fibrose e perda da arquitetura funcional do fígado, o que chamamos de cirrose hepática.
Cirrose Alcoólica do Fígado
 Os efeitos tóxicos do álcool sobre o fígado produzem severas alterações na estrutura e função das células hepáticas.
 Essas alterações se caracterizam pela inflamação e necrose da célula hepática, que pode ser local ou difusa.
Cirrose Hepática
Definição
	Lesão crônica do parênquima hepático
	É a via final comum de lesões hepáticas crônicas de diferentes etiologias
	Caracterizada por:
	Fibrose difusa
	Nódulos de regeneração que substituem o parênquima normal
As causas mais comuns são: 
As hepatites crônicas pelos vírus B e C 
O alcoolismo. 
Outras causas menos comuns são: 
As hepatites por medicamentos; 
Hepatite Autoimune; 
Doenças genéticas
Cirrose Hepática
Função Hepática
	Ocorre a redução na velocidade e nos processamentos:
	Nutrientes
	Hormônios
	Drogas
	Toxinas
↓ Ação Enzimática
Cirrose Hepática
Sintomas 
	Inicialmente assintomática
	Pouco apetite
	Perda de peso
	Varizes esofágicas
	↓ Função hepática
	Fraqueza muscular
	Ginecomastia
	Perda do cabelo
	Atrofia testicular
	Impotência sexual
	Hemorragias
	Hipertensão portal
Células hepáticas 
aumentadas
Compressão do 
lóbulo hepático
Resistência aumentada ao fluxo sanguíneo
Hipertensão no sistema porta
Circulação colateral 
(o sangue flui dos intestinos para a 
veia cava)
O fluxo sanguíneo aumentado para :
as veias do esôfago = varizes de esôfago;
as veias gástricas = varizes gástricas;
o baço = esplenomegalia;
veias hemorroidárias = hemorróidas
 A necrose é seguida pela regeneração do tecido hepático, mas não de um modo normal. Com o tempo, o tecido fibroso é depositado distorcendo a arquitetura normal do lóbulo hepático.
Essas alterações fibróticas sãoirreversíveis.
Disfunção hepática crônica
Insuficiência hepática 
Hipertensão porta
+
Insuficiência
 hepática
Insuficiência do 
débito cardíaco 
elevado
- Distensão jugular;
- Congestão pulmonar;
- Perfusão diminuída.
Formação de varizes
Ruptura dos 
processos
metabólicos
	Síntese diminuída dos fatores de coagulação;
	 Metabolismo diminuído de vitaminas e ferro, entre outros;
	 Incapacidade do fígado para desintoxicar substâncias.
Cirrose Hepática
Exames
	Ultrassom
	Visualizar esteatose ou cirrose hepática
	Histopatológico
	Biópsia hepática
	Análise microscópica
	Exames de sangue
	Tratamento:
 O tratamento do paciente com insuficiência hepática se destina a terapêuticas de apoio e reconhecimento e tratamento precoce de complicações associadas com a doença.
 O tratamento desses pacientes consiste em:
Manter o padrão cardiopulmonar;
Manter o equilíbrio hídrico;
Manter as funções hematológicas e nutritivas do fígado.
A suspensão do agente agressor (álcool, drogas) ou a eliminação do vírus da hepatite pode desacelerar ou parar a evolução da doença, evitando as complicações mais graves. Entretanto, a cirrose é um processo irreversível. 
Cada uma das complicações da cirrose exige um tratamento específico, geralmente visando o controle de situações agudas como sangramentos, infecções, ascite ou encefalopatia.
O transplante de fígado aparece como única opção de cura da doença, alcançando bons resultados. Ainda é um tratamento difícil de ser conseguido pela falta de doadores e pela complexidade da cirurgia. 
ASCITE
Ascite é o acumulo de líquido na cavidade abdominal
Ascite
Mecanismos
Ascite
	 A quantidade de líquido pode ser tão pequena que só é possível ser descoberta pela ultrassonografia abdominal
	Ou causar um volumoso aumento do abdome.
	Complicações:
Ascite: anormalidades na homeostase de fluídos leva a um acúmulo de fluídos no peritônio. Essa complicação pode ser problemática porque pode prejudicar o movimento do diafragma, produzindo um distúrbio do padrão respiratório.
 É tratada com: 
repouso no leito; 
dieta pobre em sódio; 
restrição de líquidos;
terapêutica diurética;
 
 
- paracentese;
- shunt de Leveen - Coloca-se uma válvula unidirecional no abdome, com seu respectivo cateter embaixo da pele, seguindo até a jugular. Toda vez que a pressão no abdome aumenta, essa válvula abre e o líquido ascítico é drenado para a veia cava superior. 
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
Síndrome neuropsiquiátrica complexa, caracterizada por distúrbios da consciência e do comportamento, alterações na personalidade, sinais neurológicos flutuantes e alterações eletroencefalográficas
 Fígado 
Central metabólica: 500 tarefas
Metabolismo dos Carboidratos 
(glicogênese, glicogenólise, 
gliconeogênese)
Metabolismo das Proteína;
 Síntese e 
degradação de proteínas
Ciclo da uréia
Armazenamento e 
 ativação das vitaminas 
(lipossolúveis, 
zinco, ferro, cobre,
 magnésio e vit.B12)
Metabolismo dos Lipídios 
(síntese de triglicerídios, 
colesterol e lipoproteínas)
Formação e
excreção da bile
- Encefalopatia hepática: distúrbio no qual ocorre uma deterioração da função cerebral devido ao acúmulo de substâncias tóxicas (amônia sérica e aminoácidos) no sangue, as quais são normalmente removidas pelo fígado. As substâncias absorvidas para o interior da corrente sangüínea a partir do intestino passam através do fígado, onde as toxinas são removidas. Na encefalopatia hepática, as toxinas não são removidas por causa da disfunção hepática. 
Encefalopatia Hepática
	Pode ser
	Aguda e reversível 
	Crônica e progressiva. 
	Desencadeada por substâncias tóxicas que atingem o SNC
Fisiopatogenia
Encefalopatia Hepática
	Diagnóstico clínico
	Causa: ↑ Amônia
	Produzida principalmente no intestino
	Transformada em uréia pelo fígado
	Eliminada pelas fezes e urina
	A amônia em excesso dificulta a comunicação neuronal
	Estágio	Sintomas
	I	Confusão leve, agitação, irritabilidade, distúrbio do sono, atenção diminuída
	II	Letargia, desorientação, tontura
	III	Sonolência despertável, fala incompreensível, confusão, agressão quando acordado
	IV	Coma
	Tratamento:
 O tratamento consiste em:
diminuir a produção de amônia;
ingestão proteica limitada a 20-40g;
Medicamentos como a neomicina e lactulose (redução do desdobramento bacteriano de proteínas e produção de amônia no intestino)
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