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Psicologia social: preconceito e discriminação

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1. Introdução 
 
O Brasil por ser uma sociedade formada por várias raças e miscigenações sofre 
constantemente com o preconceito e discriminação, as abordagens psicológicas 
buscam na dinâmica interna dos indivíduos as raízes do preconceito. O preconceito 
é o ato de ter uma opinião contrária sobre determinado assunto antes de conhecer, 
é uma atitude negativa que em determinadas situações podem se expressar de 
diferente maneiras e intensidade, trata-se de uma manifestação de desconfiança e 
suspeita, característica marcante de indivíduos intolerantes e autoritários e o 
resultado é a discriminação. 
A formação do preconceito é baseada em três componentes: crença, sentimento e 
tendência que desencadeiam uma atuação que pode variar de um tratamento 
diferenciado a expressões verbais de desprezo e atos manifestos de agressividade. 
No dia 5 de janeiro de 1989, a Lei 7.716, que define os crimes resultantes de 
preconceito racial, foi criada no Brasil. A legislação determina a pena de reclusão a 
quem tenha cometidos atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, 
religião ou procedência nacional. Existem diversos tipos de preconceito, por 
exemplo, com as mulheres, com os homens, os judeus, os deficientes físicos, a 
faixa etária, a aparência, o peso, nordestinos, dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Definição: Preconceito e Discriminação 
 
O preconceito pode ser definido como uma atitude hostil ou negativa com relação a 
um determinado grupo, não levando necessariamente a atos hostis ou 
comportamentos persecutórios. O preconceito é uma atitude, uma pessoa 
preconceituosa pode desgostar de pessoas, de certos grupos e comportar-se de 
maneira ofensiva baseada em uma crença. 
Na base do preconceito estão as crenças que contaminam nossas percepções 
sobre características pessoais que atribuímos a indivíduos ou grupos, chamadas 
estereótipos. 
Se o estereótipo é sua base cognitiva, os sentimentos negativos em relação a um 
grupo constituem o componente afetivo do preconceito, e as ações o componente 
comportamental. Nossos limitados recursos cognitivos, diante de um mundo cada 
vez mais complexo, é que nos fazem optar por atalhos, que nos poupam, cortando o 
caminho e nos conduzem aos indesejáveis becos do preconceito e discriminação. 
Discriminação refere-se à esfera comportamental, ou seja, expressões verbais 
hostis, condutas agressivas, são situações estereotipadas nas organizações por 
meio de opressão social, são as restrições ao reconhecimento e ao exercício de 
direitos que operam tanto na esfera política, quanto no espaço privado social 
necessário aos indivíduos para realizarem seus negócios e orientarem sua vida, 
pertencendo ao domínio público em que todos são iguais. 
 
3. Psicologia: Preconceito e Discriminação 
 
Os seres humanos tentam simplificar e organizar seu pensamento social ao máximo 
possível, a simplificação exagerada leva a pensamentos equivocados, 
estereotipados. A pressão de um grupo social pode evidenciar o preconceito nas 
atitudes dos indivíduos. 
Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um 
estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou 
imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial. O preconceito pode 
apresentar-se também via atribuição de causalidade, a ação de uma pessoa pode 
ser decorrente de deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele 
comportamento hostil, pode ser passado de geração a geração sem ter um motivo 
lógico racional para a sua existência. Sendo assim o preconceito é algo 
preconcebido em relação a determinados grupos sociais, o indivíduo se utiliza do 
estereótipo para avaliar o outro e através disso gerar o comportamento 
discriminatório. E a discriminação que tanto vemos no dia a dia causadora de 
sofrimento, agressão e desentendimentos entre os diferentes, é consequência do 
estereótipo e do preconceito. 
Nem sempre um preconceito chega a uma discriminação (comportamento). O 
indivíduo pode pensar alguma coisa sobre determinado grupo (cognitivo – 
estereótipo) e não chegar a expressá-lo. 
Os comportamentos discriminatórios manifestam-se com mais intensidade em 
períodos de crise econômica e social, as pessoas, não podendo agir sobre as 
causas da sua situação, dirigem os seus sentimentos negativos, a sua 
agressividade, contra grupos ou pessoas inocentes, ou seja, procuramos transferir 
nossos sentimentos de raiva, colocando a culpa de um fracasso pessoal em algo 
externo ou sobre outra pessoa. 
 
4. Possíveis causas do preconceito 
 
São didaticamente classificada em quatro causas: competição e conflitos 
econômicos e políticos; o papel do “bode expiatório” (também chamada de 
“deslocamento de agressividade”); fatores de personalidade; e causas sociais 
(aprendizagem, conformidade e categorização). Apesar do preconceito ser um 
fenômeno complexo, ele pode ser reduzido quando os grupos estão em igualdade e 
buscando objetivos comuns que dependem da cooperação de todos, diminuindo 
assim a barreira entre os grupos. 
 
 
 
 
 
5. Conclusão 
 
Todo ser humano é detentor de direitos, alguns inerentes à simples condição de ser 
humano. Esses direitos não podem ser violados por puro preconceito, cabendo à lei 
regular atitudes desse tipo, garantido às pessoas a preservação de seus direitos 
fundamentais principalmente a dignidade da pessoa humana. 
O Brasil é um país extenso e de extrema desigualdade social, mais de metade da 
população brasileira admite que existe preconceito e discriminação no Brasil, no 
entanto menos de cinco por cento da população diz ser preconceituosa. O 
preconceito e a discriminação no Brasil é algo tão comum e enrustido nas pessoas 
que muitas delas não se consideram preconceituosas. O preconceito é um mal que 
atinge pessoas de diversas classes sociais e pessoas com diferentes níveis de 
instrução. Os contatos entre os mais diversos grupos devem ser apoiados 
institucionalmente, através de leis por exemplo. 
Todos os seres humanos merecem igualdade de direitos, respeito e dignidade, os 
direitos humanos estão presentes nas maiorias das constituições no mundo e têm 
como objetivo diminuir as desigualdades sociais e proteger as minorias,medidas de 
“combate” ao preconceito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência bibliografica: 
 
1. Rios,R,Roger. Preconceito e discriminação: Abordagens psicológicas e 
sociológicas e conceito jurídico.Sepesq: XII semana de extensão e pesquisa. 
2. CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. ​O racismo na história do Brasil​: mito e 
realidade. 7a ed. São Paulo: Ática, 1998. 
3. https://jus.com.br/artigos/75478/os-diversos-tipos-de-preconceito-e-os-impact
os-no-ordenamento-juridico 
4. https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/o-brasil-e-o-preconceito-u
ma-analise-teorica-e-critica-da-lei-7-716-89-frente-a-realidade-brasileira/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://jus.com.br/artigos/75478/os-diversos-tipos-de-preconceito-e-os-impactos-no-ordenamento-juridico
https://jus.com.br/artigos/75478/os-diversos-tipos-de-preconceito-e-os-impactos-no-ordenamento-juridico
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/o-brasil-e-o-preconceito-uma-analise-teorica-e-critica-da-lei-7-716-89-frente-a-realidade-brasileira/https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/o-brasil-e-o-preconceito-uma-analise-teorica-e-critica-da-lei-7-716-89-frente-a-realidade-brasileira/
UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA SOCIAL: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES: PSICOLOGIA JURÍDICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMILA LLORENTE MARÇOLA - C973530 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016

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