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9º ANO - ARTES 2

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9º ANO – ARTES/ KEILA CASTELO 
 
 
 
 
1. TEMA: DESIGN E PUBLICIADE 
 
OS DIFERENTES EMPREGOS DA PALAVRA DESIGN 
 
O design, desenho industrial ou projetismo é a 
idealização, criação, desenvolvimento, 
configuração, concepção, elaboração e 
especificação de produtos, normalmente 
produzidos industrialmente ou por meio de sistema 
de produção em série que demanda padronização 
dos componentes e desenho normalizado. Essa é 
uma atividade estratégica, técnica e criativa, 
normalmente orientada por uma intenção ou 
objetivo, ou para a solução de um problema. 
 
DESIGN INDUSTRIAL 
A arte de projetar produtos 
Segundo a definição dada pelo Instituto Nacional 
de Propriedade Industrial - INPI, o desenho 
industrial é a “...forma plástica ornamental de um 
objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores 
que possa ser aplicado a um produto..”. Assim, 
o desenhista industrial ou designer é o 
profissional responsável pela concepção de um 
produto, objeto, ou ainda, de uma marca. 
O designer é um profissional criativo. Seu trabalho 
é usar a originalidade para desenvolver produtos 
funcionais e que agradem o consumidor tanto pelo 
seu valor estético quando pela sua utilidade e 
facilidade de uso. 
Atualmente as empresas contam com o designer 
industrial como um diferencial competitivo, capaz 
de proporcionar uma identidade para a empresa. 
 
Desenhando 
O profissional que opta pela carreira de designer 
industrial deve ter criatividade e um bom senso 
estético. Não necessariamente ele deve saber 
desenhar, mas durante o curso e dependendo de 
qual área ele decide trabalhar a habilidade será 
muito importante. 
O desenhista industrial poderá trabalhar em 
qualquer local onde seja necessário desenvolver 
produtos. Ou seja, praticamente em qualquer lugar. 
Seja na indústria ou em empresas do ramo de 
serviços o desenhista industrial pode desenvolver 
programas de design, administrar departamentos 
de design em empresas, criar logotipos, marcas, 
embalagens, anúncios, vinhetas e todo tipo de 
material publicitário, além é claro de desenvolver 
produtos desde o projeto até a escolha dos 
materiais. Outro campo onde o designer industrial 
pode atuar é na criação de websites (ou 
webdesign) que é uma área que vem ganhando 
cada vez mais destaque com a popularização 
acesso a internet. 
AS ETAPAS DO DESIGN: Rafe, Layout e arte 
final 
 
O processo gráfico passa por três fases: 
+ rafe; 
+ layout; 
+ arte-final. 
 
O rafe é o layout, ou seja, os rascunhos, apenas 
riscos, sem cores, nem nada. O layout é o design 
que será exibido ao cliente, é a fase de aprovação 
do cliente. A arte-final é como será exibido na web 
(se for na web), nas ruas (se for cartazes, murais, 
etc). 
 
DESIGN GRÁFICO: PRESENÇA DO DESENHO EM 
RÓTULOS, LOGOTIPOS E SINAIS DE TRÂNSITO 
O que é design gráfico? O design gráfico é a mais 
universal de todas as artes. Está em toda parte, 
explicando, decorando, identificando – impondo 
significado ao mundo. Está nas ruas, em tudo o que 
lemos, sobre os nossos corpos. Interagimos com o 
design da sinalização de trânsito, da publicidade, 
das revistas, dos maços de cigarro, dos 
medicamentos, do logo da nossa camiseta, da 
ALUNO (A): 
DATA: ____/____/____. Nº 
NOTA: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_(ind%C3%BAstria)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_em_s%C3%A9rie
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/04/desenho-industrial_418525804.jpg
9º ANO – ARTES/ KEILA CASTELO 
 
etiqueta de instruções de lavagem da nossa jaqueta. 
O design não é só um fenômeno moderno ou 
capitalista. Ruas repletas de sinais, emblemas, 
preços, ofertas de venda, declarações oficiais e 
noticiário eram familiares para os antigos egípcios, 
para os italianos da Idade Média ou para a 
população da Rússia soviética. O design gráfico 
realiza diversas funções. Ele classifica e diferencia 
– faz uma empresa, organização ou mesmo nação se 
sobressair em relação a outra. Ele informa – mostra 
como desossar um pato ou como registrar um 
nascimento. Atua em nossas emoções e ajuda a dar 
forma aos nossos sentimentos em relação ao mundo 
que nos cerca. Há uma velha piada entre os 
designers gráficos: “Design gráfico ruim nunca 
matou ninguém”. A idéia por trás da piada é mostrar 
que o design é irrelevante, decorativo, uma mera 
questão de escolher uma fonte ou cor entre outras 
que também funcionariam. Jornalistas de língua 
inglesa se divertem utilizando o adjetivo “designer” 
para se referir a certo tipo de consumismo cínico 
que nos distrai com um aspecto visual atraente: 
elegantes rótulos de garrafas, etiquetas no estilo 
vitoriano, novos logos de empresas antiéticas, para 
citar alguns exemplos. Isso levou à criação de 
expressões como “designer water” (água mineral de 
marca), “designer jeans” (jeans de grife) e mesmo 
“designer babies” (bebês de grife). Infelizmente, às 
vezes os designers gráficos de fato desempenham 
um papel na criação desse cenário. Imagine se o 
design gráfico fosse banido, ou simplesmente 
desaparecesse da noite para o dia. Não haveria 
palavra escrita, jornais, revistas, Internet, 
descobertas científicas sobre as quais falar, os livros 
seriam apenas para os ricos, não seriam necessários 
porta-níqueis, obras literárias, haveria poucas 
universidades e a medicina seria das mais 
simplórias. Tudo seria exaustivamente escrito à 
mão. Sem o processo e os ingredientes do design – 
estrutura e organização, palavra e imagem, enfim, 
diferenciação —, teríamos de receber todas as 
nossas informações por meio da palavra falada. 
Entraríamos em uma nova Idade Média, vivendo 
milhares de anos de ignorância, preconceito, 
superstição e expectativa de vida muito baixa. 
Muito longe da trivialidade, os usos e os objetivos 
do design gráfico estão tão integrados ao nosso 
mundo moderno – civilização – que Marshall 
McLuhan nos batizou de “homens tipográficos”. 
LIVRO: Onde está o designer: por trás ou à frente 
de tudo? 
2. TEMA: DEFINIÇÃO DE LOGOTIPO 
 
 
Logotipo é uma representação gráfica de 
uma marca ou empresa. Ele é constituído 
por um ícone, feito em design gráfico, e 
por tipografia (texto, letra). 
Quando um logo conta com um suporte de texto, 
chamamos o símbolo completo de logotipo. Isso 
significa que ele é a integração de um logo e um 
texto. Por exemplo, isso fica 
muito claro no logo da Nike 
(quando não tem a palavra 
escrita) e em seu logotipo 
(quando há a união do símbolo 
com a palavra “Nike” escrita). 
O que poucos sabem (ou dão importância) é que, 
por trás da criação de um logo, existe um trabalho 
extenso de pesquisa, um desenvolvimento que 
parte de pressupostos teóricos do design e da 
psicologia, envolvendo semiótica, cor, composição, 
conceito, etc. 
Para isso, um designer leva um bom tempo para 
chegar ao símbolo ideal, que seja bonito e 
funcional para a necessidade específica do cliente. 
Quando olhamos para um logótipo, não há como 
negar, que a cor no design de um logótipo, 
transmite significado tanto a nível pessoal como 
culturais, por exemplo, estamos condicionados a 
associar o vermelho com perigo, ou no contexto de 
condução a parar. 
Mas vale a pena lembrar que no que respeita ao 
que os consumidores vão sentir, vai depender das 
experiências individuais e culturais de cada um, 
educação e preferências pessoais. 
https://rockcontent.com/br/blog/neuromarketing/
https://rockcontent.com/br/blog/neuromarketing/
https://designportugal.net/logotipo-encomendar-2/
9º ANO – ARTES/ KEILA CASTELO 
 
Tal como acontece com todos os aspetos da 
marca, em última análise, o cliente tira as suas 
próprias conclusões sobre o que a empresa 
representa, que pode ser muito diferente do que na 
realidade quer transmitir. Quais são então, os 
fatores, que se podem controlar na escolha da cor, 
na criação do seu branding e design de logótipo? 
Conheça os significados e sensações transmitidas 
por algumas cores (especialmente na Criação de um 
logotipo) 
Vermelho: associada coma intensidade do sangue e 
fogo. Ativo, emocional, passional, verdadeiro, 
amoroso, intenso, agressivo. 
Azul: cor associada a profundeza e estabilidade do 
céu e do mar. Confortável, com fé, conservador, 
compreensivo, claro, confiante, calmo, verdadeiro. 
Amarelo: associada com a energia e alegria do sol. 
Alegre, vivo, enérgico, refrescante. 
Verde: associada com a harmonia e a natureza. 
Calmo, relaxado, verdadeiro, em paz, esperançoso. 
Roxo: cor associada com o luxo e a realeza. 
Glamoroso, poderoso, nostálgico, romântico, 
introspectivo. 
Laranja: associada com a felicidade, raios de sol e 
elementos tropicais. Entusiasmado, criativo, 
determinado, com as atividades mentais estimuladas. 
Preto: cor associada com a formalidade e com o 
mistério da noite. Arrojado, sério, luxuoso. 
Rosa: associada com feminilidade. Amorosa, doce, 
calorosa, sensual. 
Marrom: cor associada com traços nutritivos e com a 
mãe terra. Confiabilidade, suporte, segurança. 
 
3. TEMA: CARICATURA, CARTUM E CHARGE 
 
DEFINIÇAO DE CARICATURA 
 
A palavra Caricatura, do italiano caricare, 
que significa “carregar, no sentido de exagerar, 
aumentar algo em proporção”, surgiu no século 
XVII com o pintor Agostino Carracci da Bolonha, 
o qual criou uma galeria com caricaturas dos tipos 
populares da sua cidade. 
De maneira geral, a caricatura é 
um desenho cujo objetivo principal é enfatizar e 
exagerar as características de uma pessoa, 
animal ou objeto. A caricatura revela um retrato 
bem-humorado, cômico e/ou irônico no que se 
refere aos aspectos físicos do objeto 
caricaturado e aos aspectos psicológicos e/ou 
comportamentais, como gestos, vícios e hábitos 
particulares. 
Uma boa dica para quem gosta e deseja 
aprender a fazer caricaturas é observar quais são 
as principais características físicas do 
objeto que será retratado. É preciso exagerar no 
jogo das formas, na distorção dos traços reais 
e nos detalhes para dar melhor 
acabamento ao desenho. 
Podemos observar que a 
caricatura é um gênero 
discursivo que tem se tornado cada 
vez mais popular. Comumente ela 
está presente em jornais, revistas, 
blogs, convites de casamento, 
festas de 
aniversário, charges, tirinhas, entre outros 
suportes ou gêneros discursivos textuais. 
Veja a caricatura do ex-presidente dos Estados 
Unidos, Barack Obama: 
 
DEFINIÇÃO DE CARTUM 
O termo cartum é uma forma 
aportuguesada do termo inglês cartoon (cartão) e 
que tem origem na palavra italiana cartone. Se 
utiliza de elementos da história em quadrinhos, 
como balões, cenas e as onomatopeias. 
A aplicação do termo ocorreu pela primeira 
vez em 1840, pela revista Punch. A publicação 
divulgou uma série de cartuns em uma paródia aos 
frescos do Palácio de Westminster. Os desenhos 
foram adaptados em sátira aos acontecimentos da 
política econômica da época. 
Nas artes plásticas, o cartum é considerado 
uma arte estética gráfica. No jornalismo é 
um aporte de informação, que como o editorial, 
expressa particularidades do veículo difusor. É um 
gênero textual constituído de linguagem não 
verbal. 
Embora se utilize da estética gráfica, se 
utiliza da linguística ao recorrer à associação do 
desenho à escrita. Na imprensa, também é 
aplicado um sub-gênero, que é o cartum de 
situação da atualidade, que se apropria, além da 
estética gráfica, da filosofia sócio-política. 
No cotidiano jornalístico, o cartum apresenta ao 
leitor referências de mundo semelhantes ao dele. 
É embasado em crítica cultural e ética, expondo os 
personagens alvo, revelando suas 
particularidades, singularidades, posições sociais e 
políticas. 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/charges.htm
9º ANO – ARTES/ KEILA CASTELO 
 
DEFINIÇÃO DE CHARGE 
 
A charge faz sátiras, através de uma caricatura, 
aos acontecimentos da atualidade com um, dois 
ou mais personagens envolvidos. A palavra charge 
originou-se na França e significa "carga", ou seja, 
exagera traços do caráter de alguém ou de algo 
para torná-lo burlesco. 
 
As charges comumente são usadas para fazer 
críticas políticas no Brasil. Esse gênero é muito 
confundido com os cartuns. Mas ao contrário da 
charge, que sempre é uma crítica contundente 
ligada à temporalidade, os cartuns abordam 
momentos do dia a dia da sociedade. 
 
A charge é muito mais que um simples desenho. 
Sua imagem apresenta críticas político-social em 
que o artista expressa sua opinião sobre algumas 
situações do cotidiano, através do humor e da 
sátira. Para entender uma charge é preciso estar 
por dentro do que acontece ao seu redor. Ao se 
estabelecer a censura em algum país, a charge 
geralmente é o primeiro alvo dos censores. 
 
As charges foram criadas no início do século XIX, 
por indivíduos que eram contra as ideias dos 
governos ou críticos políticos que queriam se 
expressar de forma inusitada. Eles foram 
reprimidos pelo governo, mas ganhou muito 
prestígio com a população e isso o levou ao 
sucesso até os tempos de hoje. 
 
Diferença entre Cartum e Charge 
 
Mesmo utilizando a imagem como aliada da 
escrita, o cartum e charge são diferentes e 
aplicados de formas distintas. 
 
Enquanto o cartum está associado a fatos e textos 
atemporais, a charge aborda um fato da atualidade. 
O cartum não retrata apenas uma pessoa, mas um 
conjunto de informações. Já a charge é originada 
de uma notícia e revela ao leitor a posição editorial 
do veículo. 
 
CHARGE 
 
 
CARICATURA 
 
CARTUM 
 
 
 
 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge
9º ANO – ARTES/ KEILA CASTELO

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