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VICTORIA CHAGAS 1 HEPATITES VICTORIA CHAGAS 2 HEPATITE A HEPATITE B HEPATITE C CARACTERÍSTICAS GERAIS - Picornavírus - RNA e capsídeo - Não envelopado - Início abrupto - Incubação: 15 a 50 - Gravidade: LEVE - Mortalidade <0,5% - Não tem cronicidade - Hepadnavírus - DNA - Envelopado - Início insidioso - Incubação: 30 a160 - Gravidade: grave ocasionalmente - Mortalidade: 1 a 2% - Cronicidade - Não cura com medicamentos (DNA viral se integra ao nosso) - Flavivírus - RNA - Envelopado - Início insidioso - Incubação: 15 a 150 - Geralmente subclínica - Mortalidade: 4% - 70% de cronicidade - 90% cura com medicamentos PATOGÊNESE - Vírus se replica em hepatócitos e nas células de Kupffer sendo posteriormente liberado na bile/fezes. - Vírus é excretado em grande quantidade nas fezes 10 dias antes do aparecimento dos sintomas de icterícia ou da detecção do anticorpo. - Pode causar doença aguda ou crônica - Sintomas depende da resposta do sistema imune à infecção - Encontrado no sangue, sêmen, saliva, leite materno e secreções - Enzima transcriptase reversa - HBcAg → core (capsídeo – hepatócito) - HBsAg → superfície - HBeAg → elongamento - Variabilidade antigênica TRANSMISSÃO - Fecal-oral - Sexual (oral/anal) - Parenteral - Sexual - Vertical (leite materno) - Parenteral - Sexual - Vertical (- comum) CLÍNICA - Dano hepático pelo sistema imune - Febre, fadiga, náusea, perda de apetite, dores abdominais - Urina escura - Fezes claras - Icterícia (70 a 80% em adultos e 10% em crianças) - Recuperação completa ocorre em 99% dos casos dentro de 2 a 4 semanas - AGUDA (recupera) ocorre em até 25% dos infectados icterícia, liberação de enzimas, anorexia, mal- estar, náuseas, prurido - CRÔNICA: Ocorre em 5 a 10%. Caso resposta imune não seja suficiente causa sintomas leves e posteriormente a cirrose (20 a 30%) e carcinoma hepatocelular primário (2,5%) - AGUDA: resolução e recuperação em 15% dos casos (assintomático) - CRÔNICA: persistente com possível progressão para 70% das pessoas cirrose (15%) insuficiência hepática VICTORIA CHAGAS 3 HEPATITE FULMINANTE: Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes EPIDEMIOLOGIA - 40% de hepatite aguda são causados por HAV. - Se espalha fácil pois é contagiosa 10 a 14 dias antes do aparecimento dos sintomas. - Continua a infectar por muito tempo após cura - Grande quantidade de portadores crônicos assintomáticos com o vírus no sangue e em outras secreções estimula disseminação do vírus. - 94% cura - 1% fulmina - 5% cronificam - Se pegar na infância a chance de cronificar é de 95% - 100x mais infectante que HIV durante relação sexual (30% de chance) - Usuários de drogas, tatuados, transfusão e transplantados em risco - Alta incidência de cronicidade DIAGNÓSTICO - Sorologia: IgM anti-HAV - ELISA HBsAg: marcador da presença do vírus Anti-HBs: anticorpo que elimina o vírus da circulação (cura → deve acontecer em até 6 meses) HBcAg: marcador não disponível no sangue (fica no hepatócito) → não se pede para diagnóstico Anti-HBc: marcador de contato com o vírus HBeAg: Antígeno de replicação (aguda → positivo) Anti-HBe: marcador que representa o fim da replicação viral. (aguda → negativo) (positivo → processo de cura) - Exame preditivo: anti-HCV - Exame confirmatório: carga viral HCV TRATAMENTO - Sem tratamento específico Na crônica pode ser tratado com drogas - nem todo mundo que tem HBV tem direito de tratamento - Tem tratamento VICTORIA CHAGAS 4 DIAGNÓSTICO HEPATITE B:
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