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infectologia: hepatite viral A hepatite é resultado de um processo inflamatório no parênquima hepático que pode ser devido a diversos motivos, dentre eles, os vírus causadores de hepatite. Diversos vírus causam hepatite, entre eles, cinco possuem importância médica e são comumente descritos como “vírus da hepatite”, uma vez que seu principal sítio de infecção é o fígado. · Vírus da hepatite A (HAV); · Vírus da hepatite B (HBV); · Vírus da hepatite C (HCV); · Vírus da hepatite D (HDV); · Vírus da hepatite E (HEV). hepatite aguda · Os sintomas da hepatite aguda são altamente variáveis de um paciente para outro. · Alguns não têm nenhum sintoma e, na maioria dos casos, as crianças têm apenas sintomas leves. Nas fases iniciais: · Fadiga, mal-estar, febre baixa. · Náuseas, perda de apetite paladar, alterado. · Desconforto ou dor sob o rebordo costal direito devido ao tamanho do fígado aumentar. · Dores musculares e articulares, dor de cabeça, erupção cutânea. A fase ictérica: · Amarelecimento da esclera (o "alvo" dos olhos), pele e membranas mucosas. · Urina escura (como o conhaque) · Fezes mais claras do que o normal · No início deste período, os sintomas iniciais melhoram A fase de recuperação: · Fadiga, que pode durar semanas. · Em 5-8% dos casos de hepatite A recaída ocorre, geralmente mais leve do que o primeiro episódio hepatite crônica · Muitos pacientes não apresentam sintomas · Necessidade de dormir, aumento da fadiga, dores musculares e articulares · Leve desconforto intermitente sob a borda das costelas, devido ao tamanho do fígado aumentaram · A icterícia é muito tarde no início da hepatite crônica. Indica doença grave. vírus da hepatite a · Causada por um Picornavírus (Picornaviridae) do gênero Hepatovírus (enterovírus 72), que tem genoma de RNA fita simples e não envelopado e replica-se no citoplasma da célula. · O HAV é transmitido pela via fecal- oral, e os humanos são o reservatório de HAV e o vírus é encontrado nas fezes aproximadamente 2 semanas antes da manifestação dos sintomas. · Ciclo: após a ingestão de água e alimentos contaminados o vírus penetra o TGI, causa um período de viremia passageira (3 à 5 semanas) e é eliminado nas fezes. · Tem período de incubação de 15 a 50 dias. · O vírus provavelmente replica-se no trato gastrointestinal e dissemina-se para o fígado via corrente sanguínea, e o ataque por células T citotóxicas é responsável pelos danos aos hepatócitos. · Como é raramente transmitido pelo sangue, uma vez que o nível de viremia é baixo, não ocorre infecção crônica, produz apenas a doença aguda, mas pode evoluir para a forma fulminante. sintomas clínicos CAROLINE CARNEIRO- MED UNC · Febre; · Vômitos, · Icterícia; · Urina escura (colúria); · Náuseas; · Dor abdominal e cansaço; · Fezes claras (acolia fecal) diagnóstico laboratorial A resposta imune consiste inicialmente em anticorpos IgM, detectáveis no momento da manifestação de icterícia. O surgimento desses anticorpos, é seguido, após 1-3 semanas, pela produção de IgG, que conferem proteção permanente. · Sorológico: detecção de IgM anti- HAV e soroconversão sorológica da IgG, ou dos anticorpos totais; · Positividade do anti-HVA IgM coincide com o inicio do quadro clínico e dura de 6 à 12 meses; · O anti- HVA IgG: após a fase aguda, os anticorpos IgM desaparecem do soro e passam a ser detectáveis os anticorpos anti- HVA IgG, que perduram para o resto da vida, conferindo imunidade para a doença. · Direto: detecção da partícula viral por meio de microscopia e biologia molecular. outras formas de diagnóstico: · Bilirrubinas totais e frações: se tem mais indireta é hepatite pós hepática e aumenta a direta é hepática. · Transaminases (AST/ALT) muito elevadas (>8-10 vezes); · Depois de um período de incubação de 3-5 semanas o paciente pode passar por uma fase sintomática, com febre, indisposição, sintomas gastrointestinais, pede-se então a sorologia e o resultado é anti-HVA IgG +, o paciente teve contato com o vírus A, porém não chegou a desenvolver icterícia · TAP e TAPP. ICTERÍCIA Pré-hépatica: reações de transfusões, anemia falciforme, doenças autoimunes. Hepática: câncer, cirrose,doenças congênitas, hepatites. Pós hepática: cálculos, inflamação ou alteração na parte intestinal. PREVENÇÃO · Tratamento da água; · Hábitos de higiene; · Vacinação com o vírus inativo 2 doses no intervalo de 6 meses. · Imunização Passiva: imunoglobulinas em pessoas que tiveram contato com pacientes com hep A; COMPLICAÇÕES · Hepatite fulminante: hepatite aguda com destruição grande de hepatócitos = insuficiência hepática; Colestática: a hepatite A promove dano hepatocelular, porém pode desenvolver a forma colestática, em que se observa o aumento da FA e GGT → nesses casos o paciente pode apresentar prurido devido à colestase; · Medicação: colistiramina → melhorar o prurido; Recorrente: paciente faz um pico de hepatite A, começa a melhorar e então faz um segundo pico, com o mesmo vírus; SINAIS DE GRAVIDADE · Suspeita de insuficiência hepática aguda; · Coagulopatia não corrigível = solicitar TAP; · Geralmente na hepatite A aguda as aminotransferases estão em 1500, paciente ictérico, antiHVA IgM positivo → devemos pedir no início do quadro um TAP para ver se o fígado está produzindo fator de coagulação, se vier normal significa que o fígado está funcionando; · TAP alargado (18-20s): pode ser que o fígado não esteja produzindo fator de coagulação → indício de evolução para insuficiência hepática aguda = internar e observar; · Encefalopatia; · O aumento da transaminase não indica gravidade, mas sim um TAP alargado e encefalopatia; · O tratamento para hepatite A grave é o transplante hepático; vírus da hepatite e · O vírus da hepatite E faz parte da família Caliciviredae, sendo de RNA fita simples e não envelopado. É a principal causa de hepatite transmitida por via entérica que é o sítio primário de infecção com posterior migração para o tecido hepático. Clinicamente, a doença é similar a hepatite A exceto pela alta mortalidade em gestantes e por apresentar maior gravidade do que a infecção causada pelo HAV. · Os sintomas costumam aparecer após 30 dias de infecção e não ocorre evolução da doença hepática crônica, da mesma forma que não há portador prolongado. · Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. · Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. diagnóstico laboratorial · Detecção de anticorpos anti-HEV de qualquer tipo (sempre ligado a epidemias); · Detecção da partícula ou do genoma viral através de técnicas mais apuradas. AC Anti-HEV · Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras. · A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico mais grave, principalmente mulheres grávidas. prevenção · Tratamento da água; · Hábitos de higiene. vírus da hepatite b · Contato com o sangue ou por via sexual (hemotransfusão, transmissão sexual, inoculação percutânea- drogadição, tatuagem, piercing-, transmissão perinatal) · É um vírus da família Hepdnaviridae, com DNA dupla fita, mas se multiplica na forma de RNA por meio da transcriptase reversa. É uma importante característica porque se torna diferente e o organismo não o reconhece, aumentando as chances de cornificar a doença. Além disso, é um vírus envelopado e a proteína que o envelopa é o HBsAg (antígeno de superfície). · OBS: os hepadnavírus são os únicos que produzem DNA genômico por transcrição reversa, utilizando RNAm como molde. · Quanto menor a idade, maior a probabilidade de evolução para forma crônica, isso ocorre porque o vírus não é tão agressivo como a hepatite A e o sistema imune precoce tem uma tendência a tolerar (tolerância imunológica). Então, o contato precoce faz oorganismo entender quer ele precisa tolerar o vírus, como se fizesse parte das células da criança, ou seja, a maior chance de cronificar ocorre por menor reposta imunológica e produção do anti-HBs, e por este motivo, a vacina de hepatite B é a única administrada na sala de parto, como se tivesse sido transmitido de forma vertical e quebrando a tolerância. · Os humanos são os únicos reservatórios naturais, não há em animais. · Há possibilidade de co-infecção com vírus defectivo da hepatite D, por esse motivo, o HBsAg- antígeno existente na vacina para hepatite B- acaba protegendo o indivíduo também para a hepatite D. diagnóstico Antígenos e marcadores sorológicos: · HBsAg; · HBeAg: marcador de replicação viral, quanto mais o vírus se replica, maior sua quantidade; · HBcAg: marcador de contato é formador do capsídeo do vírus. · Anticorpos: anti-HBs, anti HBc e anti HBe. hepatite aguda x crônica · O vírus da hepatite B faz dois tipos de infecção e pode assumir vários caminhos: a forma aguda e a forma crônica da doença. · Se um indivíduo é infectado pelo HBV, esse pode desenvolver uma hepatite aguda. A maioria desses casos se resolverá espontaneamente à medida que o paciente destrói o vírus. Cerca de 5% dos casos de hepatite B aguda progredirá para hepatite B crônica. · Muitos casos agudos são subclinicos: a pessoa infectada muitas vezes desconhece a presença da infecção. E outros exibem a doença. A pessoa normalmente não se sente bem e frequentemente manifesta febre baixa, náuseas e dor abdominal. · Por fim, podem ser observados icterícia, urina escura e outras evidencias de danos hepáticos. · Um longo período de recuperação gradual, marcado por fadiga e indisposição, se segue à medida que o fígado danificado se recupera. · Se um caso de hepatite persistir por mais de 6 meses, a condição é considerada crônica. 10-15% das infecções cronificam e morrem de câncer do fígado ou de cirrose hepática. · Resumo: se não houver produção de HBs, ele está evoluindo para a forma crônica da doença. Já um indivíduo portador da hepatite crônica tem anti-HBs, por isso a vacina é focada no antígeno da hepatite B. quadro clínico das fases Forma aguda · Doença subclínica · Hepatite fulminante (forma mais grave da forma aguda) · Hepatite aguda. Sorologias Pedidas: · HBsAg + = presença do vírus, paciente infectado; · Anti-HBs + = anticorpo que confere imunidade definitiva; · Anti-HBc IgM + = contato recente com o vírus; · Com o tempo HBsAg (antígeno) vai desaparecendo do sangue, ficaremos com a sorologia de Anti-HBc IgG (contato prévio) e anti-Hbs (anticorpo) desenvolve-se; Forma crônica · Portador assintomático; · Hepatite não progressiva crônica quadro estabelecido sem alteração da função hepática, transaminases séricas alteradas e sem progredir; · Doença progressiva com evolução para cirrose ou carcinoma hepatocelular – no caso de cirrose é a fibrose do parênquima hepático por células perdidas e não respostas, o dano é maior que o reparo. O carcinoma ocorre por meio de indução de renovação celular, aumentando a chance de erros que carreguem mutações que não deveriam carregar. · HBeAg e anti-HBe só pede-se em quadros de hepatite B crônica; · Paciente com sorologia HBsAg + por mais de 6 meses = HEPATITE B CRÔNICA → solicito HBeAg e anti-HBe; Sorologias Pedidas: · HBeAg + = paciente com alta replicação do vírus e infectividade = CARGA VIRAL ALTA; · Anti-HBe + = paciente com menor replicação do vírus e infectividade ou mutação pré-core (vírus continua replicando bastante); · Quando anti-HBe + temos que pedir um DNA VHB quantitativo para ver se está replicando pouco ou se é a mutação pré-core; FASES FASE 1 e 2 · HBeAg POSITIVO = ↑ carga viral 1) Infecção Perinatal → Infecção Crônica: crianças que nascem com o vírus devido à infecção perinatal acabam não vendo ele como algo estranho e não produzindo resposta imune contra ele, dessa forma, nessa primeira fase, ele até replica muito, porém como o que lesa o fígado é a resposta imune, esses pacientes apesar de terem carga viral alta (HBeAg +) não tem lesão no fígado. Nesses casos faz-se apenas o controle periódico, são indivíduos imunotolerantes, pois o sistema imune deles tolera o vírus; · Pacientes com infecção adquirida perinatal com replicação viral sem doença ativa (dura 10-30 anos); · Transaminases normais e replicação viral sem doença ativa; · Controle periódico; · 2) Hepatite Crônica: em algum momento da vida desse paciente em que houver episódios de exacerbação, ocorrera a perda de tolerância imunológica – o sistema imune vai “enxergar” o vírus e montar uma resposta contra ele, nesse caso a carga viral vai diminuir um pouco, mas ainda vai ser alta (HBeAg +) e vai fazer lesão no fígado = fase de agressão, pois uma resposta imune foi desencadeada (altera transaminases), podendo levar a cirrose e hepatocarcinoma. Nesse caso é preciso tratar o paciente; · Clearance espontâneo do HBeAg atinge taxas anuais de 10-20% geralmente acompanhados de alteração das transaminases; · Tratamento é necessário – existe lesão no fígado; OBS: Se a contaminação ocorrer na fase adulta, ele não passa pela primeira fase e vai direto para a segunda → HEPATITE CRÔNICA (HBeAg +), pois o sistema imune dele já está formado, não tendo assim a fase de tolerância do vírus. Dessa forma ocorrerá diretamente a fase de agressão após a resposta imunológica. FASE 3 e 4: HBeAg NEGATIVO · 3) Infecção Crônica: pode ser que o paciente consiga controlar a replicação viral (HBeAg -), parando de produzir resposta imunológica e de fazer lesão no fígado, é um PORTADOR ASSINTOMÁTICO; · Remissão da doença hepática – sem doença ativa; · Baixa CV, sem alteração das transaminases; · Não precisa de tratamento; · 4) Hepatite Crônica: mutante pré-core = alguns pacientes vão ter o vírus mutante replicando apesar de HBeAg -, com alta CV e resposta imune, fazendo lesão do fígado; · Níveis flutuantes de DNAVHB e alteração de aminotransferases; · Tratamento é necessário – existe lesão no fígado; FASE 5 = HBsAg NEGATIVO · Alguns pacientes se tornam HBsAg - (taxa anual de clearance de HBsAg de 0,5-2%), baixos níveis de replicação do VHB – quando estes pacientes são imunossuprimidos pode haver reativação da replicação viral; Não é recomendado transplante! Porque o vírus infecta as células progenitoras mielóides e então, ao retirar o parênquima hepático a carga viral não é nem diminuída ou retirada, visto que está guardado na medula. O órgão quando transplantado necessita de terapia de imunossupressão e o vírus que está na linhagem mielóide volta com força total para o parênquima hepático, se multiplica de forma rápida e o paciente morre mais rápido pelo transplante do que pelo processo de cirrose ou carcinoma hepatocelular. TRATAMENTO O tratamento é realizado para todos os pacientes que fazem LESÃO NO FÍGADO – alteração de transaminases –, ou seja, os que apresentam HBeAg + (CV alta), e que não são imunotolerantes, ou os que apresentam mutação pré-core, que apesar de ter anti-HBe - realizam muita replicação. Hepatite B aguda: · Tratamento como na hepatite A; · Medicações sintomáticas; · TAP alargado = internar; · Não é preciso tratar com antiviral todos os casos de hepatite aguda porque normalmente o sistema imune desencadeia uma reação contra o vírus capaz de resolvê-la → realizar ACOMPANHAMENTO até normalização de transaminases e perda do HBsAg com soroconversão para Anti-HBs; · Antiviral é reservado para casos severos; · Casos de insuficiência hepática aguda pode ter necessidade de transplante hepático; HEPATITE B CRÔNICA · Devemos tratar com antivirais (imunomoduladores ou análogos de nucleotídeos) para evitar que ocorra lesão no fígado, desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma; · IMUNOMODULADORES IFN alfa e PEG-IFN alfa → EV; · Agem estimulando o sistema imune a “matar” o vírus e são usados por 1 ano; · Muitos efeitos colaterais, interferon é o responsável por sintomas gripais; · ANÁLOGOS NUCLEOTÍDIOS · Entecavir ou tenofovir → VO; · Uso contínuo, 1 cp ao dia; · Poucos efeitoscolaterais VACINA · Esquema Vacinal: · 0, 2, 4 e 6 meses – HBsAg altamente purificado; · Primeira dose: monovalente · 2, 4 e 6 dose: pentavalente; · OBS: adultos e idosos → monovalente; · Mãe HbsAg + = RN deve receber imunoglobulina + vacina; · Após 3 doses, induz níveis protetores (>10) em 90% dos adultos e em 95% das crianças – a medida que a idade passa diminui a taxa de soroconversão da vacina; · Outros fatores relacionados com diminuição da imunogenicidade: tabagismo, obesidade e imunossupressão; · Teste Pós-Vacinal: RN de mães HBsAg +, imunocomprometidos, dialisados, pessoas com risco ocupacional e parceiros de pacientes HBsAg+; vírus da hepatite c · Vírus RNA da família flaviviridae (dengue, febre amarela); · Período de Incubação: 4 à 12 semanas; · 80% dos infectados desenvolverão hepatite C crônica, contudo, alguns erradicam espontaneamente; · A hepatite C crônica pode levar a cirrose, carcinoma hepatocelular e insuficiência hepática, geralmente ao longo de 20 à 30 anos ou mais; · Hepatite C crônica é atualmente a principal causa de transplante hepático; · Transmissão: contato da pele não integra ou mucosa com sangue contaminado; · Transfusão; · Uso de drogas ilícitas com seringas compartilhadas; · Equipamentos de hemodiálise; · Acidentes de punção; · Manipulação de ferimentos; · Trabalho de parto → mãe com hepatite C; · Uso compartilhado de objetos íntimos, laminas de barbear; · Atividade sexual – menos comum; diagnóstico Infecção Crônica: · Anti-VHC: anticorpo de aparecimento tardio, tornando-se positivo cerca de 8 à 12 semanas após a contaminação; · Indica exposição/contato, mas não confirma a presença do VHC; · Janela Imunológica: 8-10 semanas; · Útil para TRIAGEM; Infecção Aguda: · Diagnostico baseia-se na história clínica, epidemiologia compatível e elevação das aminotransferases; · RNA-VHC: qualitativo; · Indica replicação viral; · Janela Imunológica: 1-2 semanas; · Ideal para CONFIRMAÇÃO; · Deve ser realizado nos seguintes casos: · Confirmação de diagnóstico após anti-VHC +; · Pesquisa de hepatite C em menores de 18 meses; · Após acidente ocupacional em paciente assintomático; · Monitorização do tratamento; sinais e sintomas de hepatite c crônica · Na maioria das vezes assintomática, mas pode levar a fadiga, desconforto no HD. · É uma doença sistêmica que lesa mais o fígado; Manifestações extra-hepáticas · · Imunomediadas · Glomerulonefrite; · Tireoidites; · Fibrose pulmonar idopática; · Vasculites; · Linfomas. · Crioglobulinemia. · Mediadas por inflamação · Diabetes melitus tipo II; · Resistência insulínica; · Fadiga; · Depressão. · Fibromialgia; · Doenças cardiovasculares; · Déficit cognitivos; AVALIAÇÃO DE FIBROSE HEPÁTICA · Determina o estágio da fibrose → prognóstico e tratamento; · Biópsia Hepática: é a mais usada, mas é muito invasiva; · Mostra o grau de atividade necroinflamatória; · Presença ou ausência de doenças concomitantes; · Possibilidade de estadiamento por marcadores laboratoriais (APRI, FIB4) ou elastografia; · Tratamos fibrose grau 3 e 4; TRATAMENTO · TODOS os portadores de PCRVHC +; · Prevenção para a forma crônica da doença; · Geralmente usa-se 2 a 3 antivirais · Inibidor da protease NS3/4; · Inibidor da N5SA; · Inibidor da polimerase NS5B ou não nucleotídeo; · Após 12 semanas do fim do tratamento, se houver ausência de vírus detectável o paciente estará curado; · Sofosbuvir + Ledipasvir ou Sofosbuvir + Velpatasvir; vírus da hepatite d · Deltaviridae, vírus defectivo → necessita do vírus B para a sua sobrevivência; · Envelope de HBsAg; · Internamente → antígeno único (Ag Delta); · Não pode infectar sozinho; · Transmissão: · Exposição percutânea (drogadição) e sexual; · Coinfecção: adquire-se VHB e VHD; · Doença severa aguda; · Baixo risco de infecção; · Superinfecção: · Geralmente desenvolvem hepatite D crônica; · Alto risco de doença crônica severa; · Pode se apresentar como hepatite aguda; · Diagnóstico: · Anticorpo anti-VHD IgM no soro; · Ag delta no soro ou fígado;
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