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Inadimplemento e Perdas e Danos

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ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS 
 
1. INADIMPLEMENTO E MORA – art. 389 ao art. 401, do CC 
1.1. Conceitos 
I) Mora ou Inadimplemento Relativo – art. 394, CC 
 A Mora é o retardamento ou o imperfeito cumprimento da obrigação ou ainda a recusa injusta do credor 
em receber a prestação. 
╚> Nesta embora exista o atraso ou cumprimento imperfeito da obrigação a prestação ainda é útil para o 
credor. 
 
II) Inadimplemento ou Inadimplemento Absoluto – art. 389, CC 
 O inadimplemento se caracteriza por criar uma impossibilidade ao credor de receber a prestação devida, 
convertendo-se a obrigação principal em obrigação de indenizar. 
╚> A partir do descumprimento da obrigação, a prestação se torna inútil para o credor, de modo que, mesmo 
se prestada, não mais satisfará as necessidades do mesmo. 
╚> A mora pode se converter em inadimplemento como o perecimento ou deterioração do objeto a ser 
entregue, consoante parágrafo único, do art. 395, CC. 
╚> Ressalte-se que se houver cláusula de improrrogabilidade, ainda que o objeto esteja integro e que possa 
ser cumprido, será caracterizado o inadimplemento pelo mero atraso, isso porquanto nesse caso ao credor só 
importa que a prestação seja cumprida pontualmente no termo ou condições marcados. 
 
1.2.Consequências 
I – Do inadimplemento – art. 389, CC 
“Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária 
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.” 
 
II – Da mora – art. 395, do CC 
“Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários 
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.” 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
1.3. Espécies de inadimplemento 
I – Inadimplemento Culposo – art. 389, CC 
 é aquele que ocorre por culpa do devedor. 
II – Inadimplemento Fortuito ou involuntário – art. 393, CC 
 é aquele decorrente de caso fortuito ou força maior. 
╚> nesse caso, via de regra, o devedor ficará isento do pagamento de perdas e danos. 
III - Inadimplemento nas obrigações negativas – art. 390, CC 
Ocorre no momento em que o devedor pratica o ato do qual deveria se abster 
 
1.4. A garantia do cumprimento da obrigação é todo o patrimônio do devedor – art. 391, do CC 
 
1.5. Espécies de Mora – art. 394, CC 
I - Mora do Devedor 
 Ocorre quando o devedor que não efetuar o pagamento no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção 
estabeleceu. 
╚> Para que esta ocorra deve haver culpa do devedor – art. 396, CC. 
II – Mora do Credor 
 Ocorre quando o credor não quiser receber o pagamento no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção 
estabeleceu. 
 
2. PERDAS E DANOS – ART. 402 ao 405 
 
2.1. Espécies de danos – art. 402, CC 
I - Dano Material 
 é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima, causando diminuição do seu patrimônio. 
II - Dano Moral 
 O dano moral vem a ser lesão de interesse não patrimonial de pessoa física ou jurídica. 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
III - Lucro Cessante 
 é o que a vítima razoavelmente deixou de lucrar. 
 
2.2. Somente se incluem nas perdas e danos os prejuízos efetivamente sofridos – art. 403, CC 
“Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos 
efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.” 
 
2.3. Encargos dos danos materiais 
 As condenações judiciais em perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com 
atualização monetária, mais juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional – art. 
404, do CC. 
 Os juros da Mora começam a contar desde a citação inicial – art. 405, CC 
 
3. JUROS – art. 406 e 407, CC 
3.1.Conceito 
 são o rendimento do capital, ou seja, o preço locativo do dinheiro. 
╚> Juros moratórios (art. 406, CC): Decorrem do atraso no cumprimento da obrigação, assim traduzem uma 
indenização pelo retardamento culposo no cumprimento da obrigação. 
 
3.2. Estipulação dos juros moratórios 
 Sua taxa é de 1% ao mês, já que se aplica a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de 
impostos devidos à Fazenda Nacional – art. 406, CC c/c art. 161, §1º., CTN (vide o En. n° 20 do CJF) 
“ Enunciado n° 20 CJF - Art. 406: A taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art. 161, § 1º, 
do Código Tributário Nacional, ou seja, um por cento ao mês.” 
 
╚> São aplicáveis no caso de mora mesmo não sendo convencionados - art. 406, CC 
╚> São cabíveis pelo mero atraso, não precisando se provar prejuízo, seja nas dívidas em dinheiro, como nas 
prestações de outra natureza - art. 407, CC 
 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui apresentados, 
devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim como a bibliografia 
básica apresentada pelo professor. 
Autoria Prof Getulio Veiga. 
 
4. CLÁUSULA PENAL – art. 408 ao 416, CC 
4.1. Natureza Jurídica 
 Possui natureza jurídica de indenização previamente fixada. Configurando-se como obrigação acessória 
eventual, que na linguagem popular é conhecida como multa contratual. 
╚> Para exigi-la não é preciso alegar prejuízo art. 416, CC 
4.2. Funções 
 Tem dupla função: 
I – Compulsória ou coercitiva 
╚> intimidação para o cumprimento pontual da obrigação. 
II – Indenizatória ou ressarcitória 
╚> funciona como prefixação das perdas e danos. 
 
4.3.É aplicável tanto a Mora quanto ao Inadimplemento – art. 408 e 409, CC 
 
4.4. Limites 
I – O valor da cláusula penal não pode ultrapassar o valor da obrigação principal – art. 411, CC; 
II – Não pode ser manifestamente excessivo – art. 412, CC 
╚> Nesse caso poderá ser reduzida equitativamente. 
 
4.5.Espécies 
I - Cláusula Penal Compensatória – art. 410, CC 
 É utilizadaem casos de inadimplemento total da obrigação, decorrente de culpa do devedor e, por isso, 
normalmente é estipulada em valores elevados. 
Não se pode cumular a multa compensatória prevista em cláusula penal com indenização por perdas e danos 
decorrentes do inadimplemento da obrigação, ainda que o prejuízo exceda ao valor da cláusula penal, se assim 
não foi convencionado. Parágrafo único, do art. 416, CC e REsp 1.335.617-SP 
II - Cláusula Penal Moratória – art. 411, CC 
 É usada para os casos de mora, descumprimento de cláusula especial e cumprimento parcial da obrigação. 
Destina-se a assegurar o cumprimento pontual da obrigação e, por isso, normalmente tem valor reduzido.

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