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História da literatura

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Questão 1/10 - História da Literatura
Leia o poema a seguir:           
Chuva de verão 
Uma gota caiu na macieira,
Outra – no telheiro;
Algumas beijavam os beirais
Fazendo rir as cumeeiras.
 
Outras foram engrossar o córrego,
Que fora engrossar o mar;
Pensei: fossem pérolas,
Que colares não formavam!
 
Assentado o pó nos aéreos caminhos,
Os pássaros cantaram mais alegres,
O sol jogou longe seu chapéu,
E os pomares despiram seus brilhos.
 
As brisas trouxeram magoados alaúdes
E na alegria os mergulharam –
O Oriente, então mostrou uma bandeira apenas
E, da festa, anunciou o final. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DICKINSON, Emily. Poemas de Emily Dickinson. Trad. Ivo Bender. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. s. p.
O poema mencionado é representativo da poética da escritora norte-americana Emily Dickinson. Considerando os versos e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, sobre o poema citado e a poesia de Dickinson, analise as afirmativas a seguir:
I. O poema evidencia a temática da natureza, tão cara à poeta, apresentando um ambiente de harmonia e equilíbrio, em contato com o ambiente natural.
II. A construção imagética é constante no poema, constituindo-se de uma sequência de quadros elaborados de forma concisa, clara e inovadora.
III. A temática da morte evidencia-se, de forma literal, na última estrofe, contrariando o tom ameno das estrofes anteriores.
IV. A poeta evidencia a intervenção divina no funcionamento da natureza, sobre a qual o homem não tem poder algum, ficando subjugado às suas intempéries, o que desencadeia um sentimento de impotência e pessimismo. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
	
	B
	I e II
Você acertou!
As afirmativas I e II estão corretas, pois dizem respeito a características da obra de Dickinson: 
“Amava a natureza e encontrou inspiração profunda nos pássaros, nos animais, nas plantas e nas
 mudanças de estação na zona rural da Nova Inglaterra [Estados Unidos]. Seu estilo conciso,
 normalmente imagético, é moderno e inovador. É capaz de mostrar uma consciência existencial
 terrível” (livro-base, p. 194).  A afirmativa III está incorreta, porque, embora esteja dentro da
 linha temática que a autora costuma desenvolver, o tema da morte não está presente no poema 
em questão, ao menos de forma literal, como menciona a afirmação. 
A afirmativa IV não está correta, pois não há um sentimento de pessimismo e impotência, mas sim 
de harmonia e equilíbrio entre os elementos da natureza.
	
	C
	II e III
	
	D
	I e IV
	
	E
	III e IV
Questão 2/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“A consciência literária dos romanos era bilíngue. Os gêneros latinos puramente nacionais, concebidos numa linguagem única, definharam e não receberam uma forma literária. A consciência criativa e literária dos romanos originou-se, do começo ao fim, no fundo das línguas e das formas gregas. Já nos seus primeiros passos o discurso literário latino olhava-se à luz do discurso grego, com os olhos do discurso grego; desde o começo ele foi um discurso de tipo estilizante; ele vinha como que encerrado entre aspas especiais, que indicavam uma estilização reverente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética. A teoria do romance. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1993. p. 379.
A influência da literatura grega nos textos literários romanos é notória. O crítico literário Otto Maria Carpeaux chega a dizer que é uma literatura de segunda mão. Exageros à parte, o que está claro é que os escritores romanos tinham na Grécia sua fonte de inspiração. De acordo com a citação e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal, sobre as características da literatura romana, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	era independente e sem interferência de outras produções literárias.
	
	B
	a consciência criativa literária dos romanos originou-se das formas gregas.
Você acertou!
“Embora tenha produzido a sátira e este seja um estilo praticado até hoje [...], a literatura romana não tem a mesma relevância da grega, sendo, por vezes, mera imitação dela. [...] os escritores da República Romana e do Império Romano imitavam os grandes autores gregos, mas, na verdade, eles quiseram evitar a inovação a fim de permanecerem fiéis à arte grega” (livro-base, p. 84).
	
	C
	foi influenciada pela produção etrusca a partir dos contatos de expansão do Império.
	
	D
	foi uma literatura inexpressiva, visto que suas obras influenciaram pouco a literatura ocidental.
	
	E
	os romanos inovaram nas formas e temas literários, para se distanciarem da arte grega.
Questão 3/10 - História da Literatura
Leia os fragmentos de poemas abaixo: 
“[A luta] desperta até o indolente para o trabalho:
pois um sente desejo de trabalho tendo visto
o outro rico apressado em plantar, semear e a
casa beneficiar; o vizinho inveja ao vizinho apressado
atrás de riqueza; boa Luta para os homens esta é,
o oleiro ao oleiro cobiça, o carpinteiro ao carpinteiro,
o mendigo ao mendigo inveja e o aedo ao aedo.
...................................................................................”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de C. N. Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2006, p. 21, 22.
 
“Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou,
depois que de Troia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida
...............................................................................”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Odisseia. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics/ Cia. das Letras, 2011, p. 119.
A literatura grega é a formadora da literatura Ocidental. As obras de Homero e Hesíodo estão entre aquelas que influenciaram escritores e povos que os sucederam. Considerando os versos citados e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal a respeito da Odisseia, de Homero, e dos Trabalhos e os dias, de Hesíodo, leia as afirmativas a seguir.
I. Graças à obra de Homero, a palavra odisseia adquiriu o significado de “viagem longa e atribulada”.
II. Os trabalhos e os dias tratam das origens do cosmo e dos deuses, além de guerras e aventuras entre reis e entidades mitológicas.
III. A Odisseia narra as aventuras de Ulisses durante a guerra de Troia, como sua luta com Heitor, herói troiano morto por ele.
IV. Os Trabalhos e os dias é uma obra que ensina técnicas de cultivo, regras de educação destinada a um público mais simples do que o de Homero. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	II e III
	
	B
	I e III
	
	C
	III e IV
	
	D
	I e IV
Você acertou!
As afirmativas I e IV estão corretas porque a Odisseia narra as aventuras que Ulisses protagoniza
 ao longo de sua volta para Ítaca. Prolongando-se por 10 anos, essa viagem foi repleta de atribulações
 e riscos.  Por essa razão, com o tempo, a palavra odisseia “passou a significar qualquer viagem longa e atribulada” (livro-base, p. 55). E de fato a obra de Hesíodo é “ [...] ‘uma espécie de poema didático, que estabelece normas de agricultura, de educação dos filhos, de práticas supersticiosas na vida cotidiana’” (p. 58). As afirmativas II e III estão erradas, porque Os trabalhos e os dias não tratam da origem do mundo nem dos deuses, isso se conta na Teogonia; e a obra que conta as peripécias da guerra de Troia é a Ilíada, na qual Aquiles mata Heitor, filho do rei Príamo.
	
	E
	II e IV
Questão 4/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“Ressalta-se nele a ruptura do equilíbrio da vida interior, com o triunfo da intuição e da fantasia, as quais alimentam o contraste entre as aspirações e a realidade. Necessariamente se oporia ao predomínio da razão, que, como se sabe, levava os clássicos a aceitara vida e a sociedade de maneira relativamente pacífica ou com atitude espiritual e moral estáticas. Ao contrário destes, o romântico exprime a insatisfação do mundo contemporâneo: inquietude, tristeza, aspiração vaga e imprecisa, anseio de algo melhor do que a realidade, inconformismo social, ideais políticos e de liberdade, entusiasmo nacionalista. Dá grande ênfase à vida sentimental, tornando-se intimista e egocêntrico, enquanto o coração é a medida mais exata da sua existência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CASTELO, José Aderaldo; CANDIDO, Antonio. Presença da Literatura Brasileira – Das origens ao Romantismo. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1974. p.204.
O texto mencionado mostra que o Romantismo expressa uma insatisfação em relação a seu tempo, um inconformismo que leva os românticos a aspirarem por uma outra realidade. De acordo com a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, em relação ao descontentamento romântico, é correto afirmar que ele se devia...
Nota: 10.0
	
	A
	às novidades trazidas pelo progresso econômico, que escondiam as diferenças entre as classes sociais, as quais se intensificaram no decorrer do século XVIII.
Você acertou!
“O romantismo designa um movimento estético cuja principal característica consistiu no descontentamento com as novidades trazidas pelo progresso econômico, que mascararam a indignidade produzida pelo distanciamento entre as classes sociais” (livro-base, p. 182). As demais informações estão incorretas, porque não procedem historicamente.
	
	B
	à intensificação do controle político e religioso por parte da Igreja, a qual passou a perseguir os escritores, gerando um clima de terror e pessimismo.
	
	C
	ao fortalecimento do regime monárquico na Europa, pois os escritores românticos, em sua maioria, eram burgueses.
	
	D
	à adesão do proletariado à classe burguesa, expressando a falta de saída para a sociedade e os escritores do período.
	
	E
	à queda do número de leitores e a consequente crise do mercado editorial do período.
	
	F
	à queda do número de leitores e a consequente crise do mercado editorial do período.
Questão 5/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos ou matemáticos.
Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império [egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos mortos, além de ser um texto útil para os vivos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. autor da questão).
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu livro-base História da Literatura Universal, leia as afirmativas a seguir, assinalando (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas:
I. (  ) Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso.
II. (   ) Os textos que integram o que hoje se denomina Livro dos mortos não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época histórica.
III. ( ) O Livro dos Mortos continha instruções de como falar, respirar e beber no Além.
IV. ( ) Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V– V – V – F
	
	C
	F – V – V – V
Você acertou!
A afirmativa I é falsa, porque não é Anúbis, mas sim Osíris o deus dos mortos: “Durante o processo de embalsamento, Anúbis entoava encantos que ressuscitaram Osíris e tornaram-no o senhor dos mortos, incumbido do julgamento das almas e da permissão ou proibição de entrada dos espíritos no Aaru, o paraíso” (livro-base, p. 38). As afirmativas II, III e IV são verdadeiras, porque a finalidade do Livro dos Mortos “[...] era guiar os mortos para o além por meio de orações e rituais. [...] Na verdade, não se trata de um ‘livro’ de acordo com seu conceito atual, que prevê a existência de um autor que intencionalmente escreve um texto com começo meio e fim. [...] os escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram elaborados por um único autor nem são todos da mesma época histórica [...]” (livro-base, p. 37).
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 6/10 - História da Literatura
Leia a citação: 
“O domínio próprio da tragédia situa-se nessa zona fronteiriça onde os atos humanos vêm articular-se com as potências divinas, mas onde revelam seu verdadeiro sentido, ignorado até por aqueles que os praticam e por eles são responsáveis, inserindo-se numa ordem que ultrapassa o homem e a ele escapa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 17.
A citação de Jean Pierre Vernant e Pierre Vidal-Naquet comentam sobre o sentido da tragédia. Na Poética, Aristóteles descreve as características da tragédia, mencionando a catarse como um dos seus elementos centrais. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a catarse, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	é o processo de alívio e purificação experimentado pelo público diante da punição da personagem que cometeu uma ação incorreta aos olhos dos deuses.
Você acertou!
A tragédia para Aristóteles deve levar ao bem. Nesse sentido, a catarse ocorre no momento decisivo da tragédia em que uma personagem que violou uma lei divina, ainda que a desconheça, é punida, e tal punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	B
	é o sentimento de satisfação em face da identificação do público com uma personagem virtuosa da tragédia, a qual segue estritamente as regras prescritas pelos deuses.
	
	C
	é o sentimento de ódio ao vilão da tragédia que cometeu uma ação considerada radicalmente estranha à cultura do público.
	
	D
	é a revolta do público pela condenação injusta sofrida pela personagem, sinalizando uma ruptura em relação às regras divinas.
	
	E
	é o amor que a personagem principal tem pelo vilão da tragédia, como ocorre com Medeia em relação a Jasão.
Questão 7/10 - História da Literatura
Leia os versos a seguir: 
“Tendo aberto a boca e tomado a palavra
os anciãos se dirigiram a Gilgamesh:
‘Não confies, ó Gilgamesh,
Nem mesmo em tua imensa força!
Observa com atenção
Para que teus golpes atinjam o alvo!
Aquele que vai primeiro
Salva o seu companheiro!
Enkidu
caminhará à tua frente,
ele conhece a trilha da floresta dos cedros
...............................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANÔNIMO. L’Epopea di Gilgamesh. L’Eroe che non voleva morire. Trad. Jean Bottéro. Roma: Edizioni Mediterranee, 2008, p. 98. (Traduzido pelo autor do banco para o português) 
O texto citado foi produzido por povos que viveram onde hoje é o Iraque. Eles fundaram as primeiras cidades-Estado e empregaram a escrita cuneiforme, forma utilizada nos primeiros registros literários e jurídicos. A Epopeia de Gilgamesh,fruto dessa matriz cultural, é considerada o marco inicial da literatura, por ser o texto mais antigo já encontrado. Considerando esses comentários e os conteúdos abordados no livro História da Literatura Universal sobre as características da Epopeia de Gilgamesh, analise as afirmativas abaixo:
I. Gilgamesh narra as aventuras de Gilgamesh, o mais ilustre rei da Suméria.
II. Gilgamesh desce ao fundo do oceano em busca de uma planta que lhe garantiria a imortalidade.
III. O conteúdo da Epopeia de Gilgamesh possui muitas semelhanças com o texto da Bíblia judaico-cristã.
IV. De todas as narrativas bíblicas, apenas os eventos da criação não constam em textos de outras culturas. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e IV
	
	B
	II e III
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	III e IV
	
	E
	I, II, III
As afirmativas I, II e III estão corretas porque Gilgamesh é um rei sumério; ele desce às profundezas do oceano atrás da planta que tem a propriedade da imortalidade; e essa narrativa tem semelhanças com o texto do Velho Testamento, como o tempo das aventuras do personagem, sete dias, igual ao tempo que Deus levou para criar o mundo ou a presença da serpente, que rouba a planta da imortalidade. A afirmativa IV está errada, porque os eventos da criação constam em narrativas de outros povos. Uma história do mito da criação, por exemplo, pode ser encontrada no Popol Vuh, manuscrito maia (livro-base, p. 33-35).
Questão 8/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Suas casacas, mais bem cortadas, pareciam feitas de um tecido mais macio e seus cabelos, puxados em caracóis em direção às têmporas, pareciam brilhar com uma pomada mais fina. Possuíam a tez da riqueza, aquela tez branca realçada pela palidez das porcelanas, pelo reflexo dos cetins, pelo verniz dos belos móveis e cuja saúde é mantida por um regime discreto de alimentos requintados. Seus pescoços movimentavam-se à vontade sobre suas gravatas baixas, suas longas suíças caíam sobre colarinhos voltados; enxugavam os lábios em lenços bordados com um grande monograma de onde saía um aroma suave”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Trad. Fúlvia Moretto. São Paulo: Nova Alexandria, 2007, p. 58. 
O trecho citado de Madame Bovary compõe a cena da residência do Marquês d’Andervilles, o castelo de Vaubyessard. É a descrição dos jovens aristocratas presentes no baile do marquês. A cena é expressiva do estilo realista. Pode-se saber muito sobre as personagens pelos detalhes que são mostrados por um narrador quase invisível, como o monograma no lenço perfumado, denunciando o que havia neles de refinado, mas fútil. Considerando o trecho citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o Realismo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	surgiu em meados do século XX e teve como representantes no Brasil Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Lúcio Cardoso.
	
	B
	prezava a subjetividade como forma de romper com a tradição e voltar-se contra as desigualdades sociais.
	
	C
	se notabilizou pela poesia, priorizando temas nacionais, o que vimos no Brasil nas obras de Gonçalves Dias e Castro Alves.
	
	D
	via nos símbolos e na fantasia a forma de chegar mais perto da realidade, como fizeram os poetas franceses Rimbaud e Verlaine.
	
	E
	valorizou o pensamento objetivo, interessou-se por fatos observáveis e procurou mostrar criticamente a sociedade burguesa.
Você acertou!
Emma Bovary é casada com um médico de província, um pequeno-burguês. A vida desse casal é apresentada ao leitor de forma crítica, corrosiva até. O trecho retirado do livro faz parte da atração de Emma pelo universo aristocrático, ao qual não pode aceder, e o qual irá aniquilá-la. Nesse sentido, esse romance realista atende às características dessa corrente, assim apresentada no livro-base: o realismo “[...] prima pelo pensamento objetivo e científico e pelo uso da razão. Surgiu na França, em 1857, com a publicação de Madame Bovary, de Gustave Flaubert [...]. [...] tem como característica o antirromantismo, o que significa ser antissubjetivo e adepto da objetividade [...]. Prefere uma busca da verdade universal e impessoal e o interesse por fatos observáveis [...] é um movimento que mostra de forma crítica a realidade do mundo capitalista e suas contradições” (livro-base, p. 226, 227, 228).
Questão 9/10 - História da Literatura
Leia a citação a seguir: 
“O romântico não teme as demasias do sentimento nem os riscos da ênfase patriótica, nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideoafetivo que vai cedendo a um processo de crítica na literatura dita ‘realista’. Há um esforço, por parte do escritor antirromântico, de acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responde aos métodos científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1996, p. 167. 
Levando-se em consideração a citação e as informações do livro-base História da Literatura Universal sobre as características do Realismo, leia as afirmativas a seguir e assinale (V) para as afirmativas verdadeiras ou (F) para as afirmativas falsas:
I. ( ) O Realismo procura fazer uma análise objetiva da realidade social.
II. ( ) A linguagem rebuscada e ornamental representa a complexidade com que os escritores realistas buscavam retratar a realidade de seu contexto sócio-histórico.
III. ( ) Correntes científico-filosóficas como o positivismo, o determinismo e o darwinismo influenciam a postura analítica e racional dos escritores realistas.
IV. ( ) O pensamento cientificista que orientou os escritores realistas fez com que estes percebessem o homem como produto do seu meio e, por esse motivo, buscaram uma arte mais comprometida com a crítica social.
V. ( ) O Naturalismo foi uma corrente literária que surgiu juntamente com o Realismo e que se opôs a ele, por manter o sentimentalismo romântico na abordagem da realidade.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – V – F
	
	B
	V – F – F – V – V
	
	C
	V – F – V – V – F
Você acertou!
As afirmativas I, III e IV são verdadeiras porque a perspectiva do realismo é objetiva em relação à realidade social; tal objetividade está associada às correntes filosóficas da época e à compreensão de que o homem era produto do meio fez os realistas se concentrarem nas questões sociais: “Esse contexto tem como característica o antirromantismo, antissubjetivo e adepto da objetividade, pois o que interessa é o objeto, aquilo que está fora de nós [...]. Preferia-se uma busca da verdade universal e impessoal e o interesse por fatos observáveis, isto é, o que pressupunha uma base científica, revelando o condicionamento do homem ao meio físico e social” (livro-base, p.  229-230); essa objetividade está associada às correntes filosóficas do período: “[...] o positivismo de Auguste Comte [...]; o determinismo, criado por Hippolyte Taine [...]; e o darwinismo [...]” (p. 229). As afirmativas II e V são falsas porque a linguagem utilizada pelos realistas é objetiva e clara e os naturalistas convergiam com os realistas no que se refere à objetividade, entre outros aspectos (p. 228, 229).
	
	D
	V– F – V – V – V
	
	E
	F – F – V – F – V
Questão 10/10 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Os escritores assumem uma atitude semelhante à dos homens da ciência e encontramos em suas obras: preocupação com uma verdade não apenas verossímil, mas exata; [...] preocupação com a observação e a análise da realidade. Trata-se de uma análise em profundidade, a fim de evitar uma visão grosseira e deformada pela visão comum; é necessário assinalar os valores morais eestéticos do real”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PROENÇA FILHO, Domício. Estilos de época na literatura. São Paulo, Ática, 2002, p. 240.
 
Em maior ou menor grau, os artistas desse período se aproximam e exercitam as particularidades mencionadas no fragmento de texto, como a preocupação em chegar a uma verdade mais próxima da verdade científica; em expressar de forma mais fiel possível a realidade observada, entre outras. A partir dessa reflexão e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal, relacione os escritores realistas com as particularidades de suas obras. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:
 
1. Honoré de Balzac
2. Charles Dickens
3. Emily Brontë
 
( Emily Brontë ) Escreveu o romance O morro dos ventos uivantes, que, no momento de seu lançamento, recebeu muitas críticas, mas acabou se tornando um clássico da literatura ocidental.
( 1.Honoré de Balzac ) Precursor do Realismo, escreveu uma obra bastante extensa na qual faz um panorama crítico da sociedade francesa de seu tempo, aprofundando-se na perspectiva psicológica de suas personagens.
( 2.Charles Dickens ) Escritor que produziu uma obra de cunho social, denunciando as mazelas da sociedade da Inglaterra vitoriana. Temas como a pobreza e as péssimas condições de trabalho nas fábricas foram abordados em seus romances.
 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	3 – 1 – 2
Você acertou!
A ordem é 3, 1, 2 porque [3] O morro dos ventos uivantes foi escrito por Emily Brontë, romance que se passa em uma fazenda e tornou-se um dos mais importantes da literatura inglesa (livro-base, p. 235); porque [1] Honoré de Balzac fez um amplo e minucioso retrato da sociedade francesa de seu tempo, que se formalizou na obra A comédia humana, composta por dezenas de romances e novelas (p. 231); porque [2] Dickens foi um dos principais escritores do realismo inglês. Em suas obras, criticou as principais mazelas produzidas pela sociedade vitoriana (p. 234).
	
	C
	1 – 3 – 2
	
	D
	1 – 2 – 3
	
	E
	2 – 1 – 3

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