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direito constitucional

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2° INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
 
1) (OAB 2017 – ADAPTADA) Luca nasceu em Nápoles, na Itália, em 1997. É filho de Marta, uma 
ilustre pintora italiana, e Jorge, um escritor brasileiro. Quando de seu nascimento, seus pais o 
registraram apenas perante o registro civil italiano. Luca nunca procurou se informar sobre seu 
direito à nacionalidade brasileira, mas, agora, vislumbrando seu futuro, ele entra em contato 
com um escritório especializado, a fim de saber se e como poderia obter a nacionalidade 
brasileira. Você como advogado do citado escritório, adotaria qual solução? Justifique sua 
resposta (1,5pt) 
 
De acordo com o dispositivo no artigo 12, da Constituição Federal, verifica-se em sua alínea 
c, com alteração pela EC 54 de 2007, que filhos de pai ou mãe brasileira nascido no 
estrangeiro, após atingir a maioridade poderá requerer a qualquer tempo sua 
nacionalidade, vale ressaltar essa alteração da EC 54, também crescente o art. 95 dos Ato 
das Disposições Constitucionais Transitórias, assegura o registro brasileiro aos brasileiros 
nascidos no estrangeiro com data de nascimento a partir de 7 de junho de 1994. 
Portanto, de acordo com a nossa Constituição, existe sim possibilidade de Luca requerer 
sua nacionalidade brasileira, mesmo que não tenha sido registrado ao nascer, podendo 
requerer sua nacionalidade a partir de alcançar sua maior idade em qualquer tempo, desde 
que venha residir no Brasil. 
 
 
2) Concurso: DPU - Ano: 2013 - Banca: DPU - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: 
Nacionalidade - ADAPTADA - Brasília, 05/09/2013 - O ministro Dias Toffoli, do Supremo 
Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de um estrangeiro que estava preso no Brasil há 
mais de dois anos. O motivo foi o fato de já ter cumprido a pena prevista pela Justiça de seu 
país de origem. A decisão foi proferida no último dia 21, após atuação da Defensoria Pública da 
União (DPU). R.Z. deveria cumprir uma pena de três anos de prisão em seu país de origem, que 
fica na Europa Oriental. Após ter ficado cerca de dois anos em prisão preventiva, ele se mudou 
para o Brasil. Em 2011, a Justiça do país estrangeiro entrou com pedido de extradição. Em 
função do pedido, R.Z. foi preso no Brasil, ficando mais dois anos na cadeia. O defensor público 
federal João Alberto Simões Pires Franco atuou no caso em favor do estrangeiro. Ele 
argumentou perante o Supremo que R.Z. já havia ficado preso tempo suficiente para cumprir 
sua pena, contando o tempo de prisão preventiva em seu país e o período em que ficou preso no 
Brasil esperando a extradição. Segundo João Alberto em sua defesa, “o Estado requerente deve 
assumir expressamente o compromisso de detrair o tempo de pena já cumprido no Brasil, 
durante a instrução do procedimento de Extradição”. Com isso, a extradição do estrangeiro 
depois de mais três de anos de prisão “constitui constrangimento ilegal”. “Nada mais resta a ser 
cumprido pelo extraditando perante o Estado requerente”, determinou o ministro Dias Toffoli 
em sua decisão. Para ele, “exaurida a pena a que o extraditando foi condenado, e a cuja 
execução visa o pedido, a hipótese é de prejuízo da pretensão extradicional, por extinção de seu 
objeto”. Dias Toffoli argumentou que esse entendimento já foi usado pelo STF. Em outra 
decisão, de 1999, foi definido que “os períodos referentes à prisão preventiva – no curso do 
inquérito, da ação penal e da extradição repercutem na fixação do resíduo de pena que sobeja e 
deve ser executada”. Assessoria de Imprensa No caso mencionado no texto, o pedido do 
Defensor Público Federal foi formulado nos autos do processo de extradição. Imagine, por outro 
lado, a hipótese em que um cidadão estrangeiro, que vem ao Brasil pela primeira vez, é detido 
no Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek sob a acusação de estar transportando 2kg de 
pasta base de cocaína. Considerando esse segundo caso, responda de forma fundamentada às 
seguintes questões: 
a) Nesse caso, o estrangeiro não-residente no país pode impetrar a ação de impugnação 
intitulada habeas corpus? 
 
Sim. O habeas corpus é uma medida legal, conhecida como remédio constitucional, que 
pode ser impetrada por qualquer pessoa física, como consta no art. 5º CF, assegurada 
também no âmbito internacional como no art. 8º de Declaração Universal dos Direitos do 
Homem de 1948, como garantia fundamental à todo cidadão. 
De acordo com essa temática, o estrangeiro não residente no Brasil poderá sim, impetrar 
Habeas Corpus a seu favor, desde que comprovada a finalidade do remédio constitucional, 
no tocante à privação de liberdade comprovada por abuso de poder por autoridade ou por 
ato ilegal. 
 
b) Em que hipótese(s) pode o Brasil extraditar um cidadão brasileiro? 
 
Segundo a Constituição Federal, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado 
em caso de; 
1- Crime comum, praticado antes da sua naturalização; 
2- Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Nesta hipótese, não 
importa se o envolvimento se deu antes ou depois da naturalização. Em ambos os casos 
haverá extradição. 
 
3) A Assembleia Legislativa de um Estado da Federação instaurou Comissão Parlamentar de 
Inquérito voltada à apuração de irregularidades envolvendo os contratos de concessão de linhas 
de transporte intermunicipais. A Assembleia determinou, por ato próprio, a quebra do sigilo de 
dados bancários e fiscais de todos os envolvidos, tendo descoberto que certo Deputado Federal 
patrocinava, de modo ilícito, os interesses de uma das concessionárias junto ao Estado. Ato 
contínuo, a Comissão expediu ato convocando o Deputado Federal para depor na qualidade de 
investigado. Ante o quadro, indaga-se: 
1. É juridicamente legítima a quebra de sigilo bancário e fiscal realizada pela Comissão 
Parlamentar de Inquérito estadual? 
 
O § 3º da Lei 9.296/96, art. 1º.§ 4º, LC 105/96 e art. 198,§ 1º CTN. dispõe que as 
comissões Parlamentares de Inquérito poderão promover a quebra de sigilo bancário ,fiscal 
e telefônico. No entanto as medidas adotadas devem ser fundamentadas, pois ao mesmo é 
atribuído poderes de produzir provas através de tomada de depoimentos, a realização de 
perícia e de aquisição de documentos, como consta no art. 58, § 3ª da CF. Pois o STF se 
posiciona no sentido de que podem quebrar o sigilo, independente de autorização judicial, 
no entanto há a necessidade de fundamentação abalizada diante de tal medida. 
 
2. Pode a Comissão Parlamentar de Inquérito estadual investigar e convocar Deputado Federal 
para depor como testemunha ou investigado, sob pena de condução coercitiva? 
 
O art. 58, § 3º, aduz que a função da CPI é apenas de apurar fatos, não cabendo o principio 
constitucional do contraditório, pois a competência de julgar é exclusiva do Poder Judiciário, 
cabendo ao Legislativo apenas o julgamento de natureza política (art. 52, CF). 
As Comissões Parlamentares de Inquérito têm o poder de inquirir testemunhas a depor, 
uma vez que a ela é dada poderes de investigar típicos de autoridades judiciais. O 
parágrafo único do art. 3º da Lei n.º1579/52 vem a corroborar essa competência. No 
entanto as testemunhas não são obrigados a responder perguntas que venham a 
incriminá-las; sendo este direito garantido pelo Texto Magno pelo art. 5º, LXIII. O STF vem 
a confirmar esse ponto de vista, conforme o disposto no acórdão HC - 79244/DF. 
Entretanto, mesmo gozando dessas prerrogativas constitucionais, os membros dos Poderes 
podem depor perante às Comissões, se assim desejarem, nunca, porém, sendo forçados a 
fazê-lo. 
 
4) (2010/Esaf – MTE –Auditor-Fiscal do Trabalho) O artigo 2.º da Constituição da 
República Federativa do Brasil assim dispõe: “São Poderes da União, independentes 
e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. A partir do 
dispositivo constitucional supra, deve o candidato discorrer sobre o tema 
INDEPENDÊNCIAE HARMONIA ENTRE OS PODERES, abordando obrigatoriamente os 
seguintes tópicos: 
a) Harmonia entre os poderes – divisão de funções entre os órgãos de poder – 
princípio da indelegabilidade de funções – absoluta ou relativa? 
 
A indelegabilidade é um dos princípios que regem a separação dos poderes, implícito 
no art. 2ª da CF , no que diz respeito às suas funções, do qual um poder não pode 
delegar sua função a outro sendo que cada poder tem a função de legislar, de 
administrar e função de julgar, portanto a indelegabilidade é absoluta. Porém há 
exceção ,, que é a lei delegada , artigo 68 CF. 
As Leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente Pública, que deverá solicitar a 
delegação ao Congresso Nacional. A Lei Delegada informa que o Congresso Nacional 
delega para o Presidente através de resolução, a possibilidade de fazer uma lei sobre 
assunto específico. 
 
b) Independência entre os poderes – absoluta ou relativa? 
 
O objetivo da separação dos poderes é evitar a arbitrariedade, portanto a Constituição 
em seu artigo 2º, bem explicita que os três poderes são “independentes e harmônicos “. 
Essa independência é livre, porém nos limites constitucionais. A harmonia é no sentido 
de haver colaboração para garantir que os Poderes expressem uniformemente a 
vontade da União. Diante dessa concepção, a independência entre os poderes não é 
absoluto, pois é limitada pelo sistema de freios e contrapesos. Ex. quando o Poder 
Legislativo, fiscaliza os atos do Poder executivo (art.49,X) ou então quando o poder 
Judiciário controla a constitucionalidade de leis elaboradas pelo Poder Executivo. 
 
c) Sistema de freios e contrapesos; 
 
O sistema de função e contrapeso são medidas garantidoras da separação de poderes, 
possibilitando a cada um, no exercício de sua competência, que haja controle de 
cooperação, consentimento, fiscalização e correção entre um e outro poder sem 
impedimento da função alheia, ou mesmo invasão das áreas de cada função, ou seja, 
visa combater os abusos dos outros poderes,, para que cada poder possa manter em 
equilíbrio um com outro, sendo, portanto uma interferência de um poder no outro. 
São freios e contrapesos: 
Autonomia administrativa e financeira - tem auto organização e elabora sua proposta 
orçamentária.. 
 Iniciativa privativa de projetos de lei: - a fim de evitar prejuízo aos outros poderes, a CF 
delega, ao Poder Executivo e ao Poder Judiciário, competências para propor projetos de 
lei. 
Por exemplo, o Poder Executivo tem competência privativa para legislar sobre algumas 
matérias relativas ao próprio poder. 
 Nomeação dos membros dos Tribunais Superiores: - há interferência moderada do 
Poder Executivo e do Poder Legislativo na indicação dos membros do Poder Judiciário. 
Visa-se evitar que o Poder Judiciário suprima os outros poderes pela sua 
autocomposição. 
Veto - objetiva-se por meio do veto promover um “filtro do Poder Executivo” sobre os 
projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo. 
O veto pode ser integral ou parcial e pode ser derrubado pelo próprio Poder Legislativo, 
porém sob um trâmite mais difícil que a da aprovação de um projeto de lei. 
 
 
 
d) Exceções ao princípio da divisão dos Poderes – Exemplos 
Comissões Parlamentares de Investigação ( CPI) – do ponto de vista político é um 
instrumento de tempo e meio específico de investigação. Exemplo: 
 
Outra exceção é a Medida Provisória – são situações em que a lei permite o Presidente 
da República legislar, dada a relevância e urgência , artigo 62, CF. Exemplo: 
 
REQUERIMENTO DE CRIAÇÃO DE CPI N° 001/2015 
 
“Requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, com a finalidade de investigar e 
apurar responsabilidades pelos constantes erros ocorridos no R.H. da Prefeitura Municipal 
de Santa Rita de Caldas-MG nos anos de 2005 até 2015, com consequentes danos financeiros 
ao Município e a diversos servidores públicos”. 
 
Senhor Presidente, Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do artigo 67 do Regimento 
Interno desta Casa, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar e 
apurar responsabilidades pelos constantes erros ocorridos no R.H. da Prefeitura Municipal 
de Santa Rita de Caldas-MG no período de janeiro de 2005 até a presente data, descritos a 
seguir: 
 
a) Pagamento de horas extras para servidor ocupante de cargo comissionado; 
b) Pagamento de horas extras para servidor em valor maior que o próprio salário; 
c) Falta de pagamento de adicional noturno para os motoristas da saúde; 
d) Falta de depósito do FGTS para vários servidores, e INSS, mesmo retendo em folha; 
e) Falta de atualização de letras e quinquênios de vários servidores; 
f) Falta de pagamento do piso salarial das professoras, que é lei federal; 
g) Falta de pagamento dos direitos trabalhistas de vários servidores, que resultaram em 
processos trabalhistas, como o exemplo dos servidores Ari dos Santos, Benedito Gabriel 
Ferraz e Angélica Silveira, entre outros; 
h) Envio incorreto da RAIS, deixando de informar centenas de servidores que chegaram a 
ficar sem receber o abono do PIS/PASEP, dentre outros. 
 
Requeremos, ainda, a contratação de um perito especializado na área para auxiliar a 
comissão nesta investigação, e o uso de toda a estrutura e do veículo da Câmara nas 
diligências da comissão. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
É sabido que a administração pública deve guiar-se pelos princípios constitucionais e, 
principalmente, pela transparência. Na presente questão, especificamente, diversos 
servidores foram lesados em seus direitos trabalhistas. Por outro lado, o Município também 
já sofre as consequências financeiras de anos de negligência e erros graves do R.H, que 
somados terão um impacto financeiro muito maior do que o orçamento pode suportar. 
O Município, como sabemos, é sustentado pelos recursos públicos vindos dos contribuintes, e 
não pode assumir toda a responsabilidade pela reparação dos danos causados. Não pode esta 
Casa ficar omissa em investigar esses gravíssimos fatos. Impõe-se, por conseguinte, uma 
completa investigação, justificando-se plenamente a criação da COMISSÃO 
PARLAMENTAR DE INQUÉRITO, respaldada pelas assinaturas que acompanham a 
proposta. 
 
Santa Rita de Caldas – MG, 11 de setembro de 2015. 
 
Emílio Torriani de Carvalho Oliveira 
Vereador 
 
Amarildo Jerônimo da Silva 
Vereador 
 
José Agnaldo Teodoro Junior 
Vereador 
 
 
Outra exceção é a Medida Provisória – são situações em que a lei permite o Presidente 
da República legislar, dada a relevância e urgência , como em casos de calamidade. 
artigo 62, CF. Exemplo: 
 
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 927, DE 22 DE MARÇO DE 2020 
 
Exposição de motivos 
 
Dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública 
reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de 
saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19), e dá 
outras providências. 
 
5) Analista - Concurso: Tribunal Regional Eleitoral - MG - Ano: 2013 - Banca: CONSULPLAN -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Princípios Constitucionais - Pode-se verificar, na 
Constituição brasileira, o Estado de Direito, Democrático e Social, de cunho fortemente 
constitucional, a República e o Pluralismo como Princípios Estruturantes. O Estado brasileiro 
se configura um Estado de Direito. O Estado de Direito exige uma separação das funções 
estatais típicas em diferentes órgãos de soberania para controle recíproco de atuação e para a 
limitação do poder, nos limites impostos pela Constituição. (Salgado, Eneida Desiree. Princípios 
constitucionaisestruturantes do direito eleitoral. Tese de Doutorado em Direito do Estado. 
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2010. p. 59.) Considerando a passagem acima, 
disserte sobre o princípio do pluralismo político, abordando seu alcance no Estado Democrático 
de Direito, juntamente com os demais princípios fundamentais da República, e sua relação com 
os princípios da liberdade e da igualdade no direito Constitucional. 
 
O plurarismo político é um meio ligado aos interesses do povo mediante à várias opiniões, 
pontos de vista e interesses diferentes, com um alcance no Estado Democrático de Direito, 
funcionando como garantia de liberdade de expressão aos indivíduos segundo suas opções 
por seguir uns grupos políticos ou outro. 
È mister , mencionar a Constituição Federal que assegura a possibilidade de uma 
convivência harmônica diante de várias concepções sociais, sendo viável pela aceitação 
tolerável dessas diferenças, ainda que alguns indivíduos não façam parte e tais grupos 
sociais. Dessa forma, a Constituição protege a concepção pluralista no dispositivo do 
art. 5º, inciso IV – liberdade de pensamento; 
art. 8ª – liberdade de associação profissional sindical; 
art. 17 – liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos; 
art. 45 - proporcionalidade na composição da Câmara, dos Deputados; 
art. 206 , inciso III – plurarismoo de ideias e concepções pedagógicas 
Vale ressaltar que divergência, não é confusão, mas um meio de demonstrar um benefício 
para a evolução do Estado Democrático de Direito como pressuposto a existência de 
outros, com os mesmos direitos, dos quais, o princípio da igualdade garante a todos o 
direito de manifestar sua oponião.

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