Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* DIABETES * Epidemiologia 173 milhões de adultos com DM em 2002 Estimativas de 300 milhões em 2030 Número aumenta devido ao crescimento e envelhecimento populacional, urbanizacão, obesidade, sedentarismo e longevidade. 800 mil óbitos no Mundo por DM Custos: 2,5 a 15% do orçamento anual em saúde * Diabetes é uma doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, podendo evoluir com complicações oculares, renais, vasculares, neurológicas, dentre outras. * A glicose penetra lentamente na maioria dos tecidos a não ser que a insulina esteja presente para facilitar a captação Células do SNC, endotélio capilar, epitélio do TGI, células pancreáticas, medula renal a glicose é livremente permeável (Farmacologia moderna, 2005) * PREVENÇÃO Prevenção primária: prevenir o início (aleitamento materno para evitar DM1) Prevenção secundária: prevenir complicações agudas e crônicas Alteração estilo de vida (alimentação e atividade fisica) Redução de 3-4kg em 4 anos dimuni incidência de DM em 58% dos indivíduos Estudo longitudinal (16 anos de seguimento) controle de fatores de risco modificáveis como dieta, atividade fisica, tabagismo e excesso de peso – reduz 91% incidência de DM em 88% dos paciêntes que tem história familiar) * Pâncreas temos 1milhão de células nas ilhotas Tipos células: Alfa: glucagon Beta: insulina Delta: somatostatina Pp:peptídeo pancreático 7,6% população adulta sofrem de diabetes Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, distúrbio metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas * CLASSIFICAÇÃO: Tipo I: destruição células beta- deficiência absoluta de insulina-natureza auto-imune ou idiopática. Era juvenil, não obesos, glucagon elevado, uso de insulina exógena para prevenir cetose e catabolismo Tipo II: resistência insulínica com relativa deficiência de insulina- defeito secretório com ou sem resistência insulínica. Adultos, obesos, redução na secreção de insulina pelas células beta pancreáticas * Classificacao etiológica DM1 ( 5 - 10% dos casos) Idiopática Auto-imune DM2 Secundária Gestacional Diabetes de tipo 1 ou imunomediado - Ocorre uma destruição de células β, usualmente levando à deficiência absoluta de insulina. Os marcadores da destruição imune incluem os auto-anticorpos contra as células das ilhotas, contra a insulina e contra a descarboxilase do ácido glutâmico * DIABETES MELLITUS TIPO 1 * Anticorpos marcadores de DM1 podem estar presentes anos antes do diagnostico clínico da doença: Antiinsulina Antidescarboxilase do acido glutâmico Antitirosina fosfatase Esses auto-anticorpos não aparecem no caso de diabetes idiopática. Também pode estar relacionada a fatores ligados ao HLA A destruição de células e mais rápida em crianças e mais lenta em adultos dando origem a forma LADA (diabetes auto-imune latente no adulto) DIABETES MELLITUS TIPO 1 * * * É provocado por um defeito na secreção de insulina. Se agrava devido ao fator concomitante de resistência à insulina. Representa 90% a 95 % dos casos de diabetes. Pelo menos inicialmente esses indivíduos, normalmente, não necessitam de insulina * DIABETES MELLITUS TIPO 2 * Resistência à ação da insulina Hiperinsulinemia Hiperinsulinemia fase inicial Esgotamento pancreático fase avançada Diminuição da produção de insulina DIABETES MELLITUS TIPO 2 * Resistência insulínica resposta biológica subnormal a uma determinada concentração desse hormônio. Indivíduos que apresentam resistência à insulina têm chance maior de desenvolver: diabetes mellitus tipo 2 (DM2); alguns tipos de dislipidemia; esteatohepatite não-alcoólica; doenças neurodegenerativas; algumas neoplasias, como de mama, pâncreas e cólon; hipertensão arterial; risco cardiovascular aumentado em duas a quatro vezes. * Resistência insulínica e risco cardiovascular Síndrome metabólica (SM), que tem como base fisiopatológica a resistência à insulina, mas que não é obrigatoriamente sinônimo dessa resistência hormonal. SM consegue predizer o desenvolvimento futuro de DM2 e de doença coronariana. * Com base nos critérios do NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel) , existe SM quem apresenta três dos cinco fatores de risco: circunferência abdominal > 102cm em homens e > 88cm em mulheres; b)hipertrigliceridemia ≥ 150mg/dl; lipoproteína de alta densidade (HDL)< 40mg/dl para homens e < 50mg/dl para mulheres; pressão arterial (PA) > 130/85mmHg ou uso de medicação antihipertensiva; e)glicose plasmática de jejum > 110mg/dl. Envolvem os defeitos genéticos das células β, os defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias, diabetes quimicamente induzido ou induzido por drogas, formas incomuns de diabetes imunemediado e outras síndromes genéticas, algumas vezes, associadas ao diabetes * Outros tipos específicos de diabetes É definido como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeira detecção durante a gravidez * DIABETES GESTACIONAL * Sinais e Sintomas Glicosúria Poliúria Polidipsia Polifagia Hálito cetônico Cetonúria Perda de peso Fadiga * A Retinopatia Diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. * * Neuropatia diabética Complicações Crônicas Perda da sensibilidade, inicialmente em pés Parestesia em bota Lesão de nervos viscerais Gastroparesia Diarréia Mononeuropatia Lesão de nervos cranianos * * Angiopatia diabética Complicações Crônicas Microangiopatia Diminuição na luz das pequenas artérias e arteríolas Macroangiopatia Aterosclerose em grandes vasos * * Complicações Crônicas Infarto agudo do miocárdio Acidente vascular cerebral isquêmico Doença arterial obstrutiva crônica Isquemia em membros inferiores Amputação Angiopatia diabética * Neuropatia diabética + Angiopatia diabética = Pé diabético Complicações Crônicas * Necessário 10 a 15 anos de doença para sua instalação Fase pré-clínica caracterizada por microalbuminúria Intervenções nessa fase podem evitar o aparecimento da nefropatia diabética Nefropatia diabética Complicações Crônicas * Assintomática Não é detectável no exame de urina rotina É necessária a dosagem de microalbuminúria 24 horas para sua detecção Microalbuminúria Complicações Crônicas * COMPLICAÇÕES CRÔNICAS MICROALBUMINÚRIA Tratamento Inibidores da ECA ou Antagonistas da angiotensina II Pressão arterial < 120 / 80 mmHg Controle rigoroso do diabetes Hiperfiltração glomerular * Critérios para Diagnóstico * HEMOGLOBINA GLICADA * INSULINA EXERCÍCIO ALIMENTAÇÃO Tratamento * TRATAMENTOS 1-INSULINA Possui 2 cadeias a e b unidas por pontes de dissulfeto Síntese de insulina: Produzida por células b - precursor inativo no RER onde é clivada a pró-insulina (86aas) - transferida para vesículas no CG (armazenada) junto com enzimas (endopeptidases) * Conversão em insulina que ocorre através da clivagem da cadeia C que fica entre a A e B LIBERAÇÃO: Glicose é estimulo para liberação de insulina (2 fases: primeiros 2 minutos rápido, depois lento) Estimulo aumenta influxo de cálcio - ativa sistema microtubular – deslocar o grânulo O pâncreas armazena 10mg de insulina- libera 2 mg-50UI/dia pela veia porta * REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA: Nutrientes, hormônios GI e pancreáticos, NT autonômicos e glicose CONTROLE DA SECREÇÃO DA INSULINA: Leucina estimula a secreção Ilhotas de Langerhans ricamentes inervadassimpático e parassimpático: Agonistas a2 Inibem a secreção Agonistas b2: Elevam a liberação * * Fatores que interferem na liberação de Insulina INSULINA Fatores estimulantes Fatores inibidores glicose, aa, peptídeos ativação seletiva de receptores inibidores da MAO bloqueio dos receptores colinomiméticos e estímulo vagal xantinas, PGs sulfaniluréias adrenalina, noradrenalina () estímulo de receptores (hipóxia, cirurgias, queimaduras graves) bloqueador * INSULINOTERAPIA Classificação Quanto à origem Bovina Suína Humana * Perfil de ação dos principais tipos de insulina Penildon, 2002 * PROTAMINA:proteína do esperma de salmão que retarda absorção da insulina presente na NPH) Tipo Ação Início Pico de efeito (h) Duração Lispro Ultra-rápida 15 min 1 3-4 Regular Rápida 30 min 2-5 5-8 NPH* ou lenta Intermediária 1-3h 6-12 16-24 Ultralenta Prolongada 4-6h 8-20 24-28 * * Parede abdominal, braço, face anterior da coxa e glúteo * INSULINA: APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA * SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE INSULINA Seringas Canetas Bombas * * INSULINA: CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO Nunca congele a insulina. O frasco em uso pode ser mantido em geladeira, ou à temperatura ambiente(15º a 30ºC), em local fresco, longe da luz solar direta. * O frasco reserva deve ser guardado em geladeira, longe do congelador. A insulina pode ser transportada à temperatura ambiente. Chegando ao seu destino, deve retornar à geladeira. INSULINA: CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO * INSULINOTERAPIA Reações adversas hipoglicemia alergia resistência a insulina lipodistrofia ou lipo-hipertrofia * INSULINOTERAPIA Interações fármacos diabetogênicos contraceptivos orais, corticóides, estimulantes beta-adrenérgicos, diuréticos tiazídicos, antidiabéticos orais beta- bloqueadores * É importante ressaltar que a insulinoterapia pode ser iniciada em etapas precoces do tratamento do DM2, quando somente modificações do estilo de vida (dieta e exercícios) associadas à metformina forem insuficientes para obter controle glicêmico adequado após três meses de início da terapia. Nessa situação, pode ser considerado associar insulina basal ao esquema terapêutico, especialmente quando existirem restrições ao uso de outras drogas orais. * TIPO INÍCIO (minutos) PICO (horas) DURAÇÃO (horas) INDICAÇÕES De ação rápida Regular ou cristalina Lispro Aspart Glulisina 30 -60 imediato (IV) 25 25 15 1,5-4 --- 0,5-1,5 0,6-0,8 0,5-1,5 5-8 0,5 (IV) 2-5 3-5 1-2,5 Cetoacidose; gestação e trabalho de parto; situações emergenciais; em combinação com insulinas de ação intermediária ou prolongada; em bombas de infusão subcutânea; em tratamento tipo bolus antes das refeições De ação intermediária NPH ou isófana Lenta Detemir* 1-2 1-2 --- 6-12 6-12 1,5 18-24 18-24 20-24 Manutenção do controle glicêmico basal, em diabetes de tipos 1 e 2 De ação prolongada Ultralenta Protamina zíncica (IPZ) Glargina 4-6 4-6 2-5 16-18 14-20 5-24 20-36 24-36 18-24 Manutenção do controle glicêmico com baixas concentrações ao longo do dia * ANTIDIABÉTICOS DE USO ORAL ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS Estimular a secreção de insulina - SULFANILURÉIAS - MEGLITINIDAS Aumento da sensibilidade dos receptores para insulina BIGUANIDAS TIAZOLIDINODIONAS Retardo na absorção de carboidratos INIBIDORES DA -GLICOSIDASE Ação em nível de GLP-1 ANÁLOGOS DE GLP-1 AGONISTAS DE GLP1 INIBIDORES DE DPP-IV Aumentam a excreção de glicose INIBIDORES DE SGLT2 * SULFANILURÉIAS Se ligam a receptores específicos associados a células beta. A ligação provoca despolarização, abre canais de cálcio-favorecendo seu influxo. * Inibição liberação glicose pelo fígado, potencialização da atividade insulínica, redução insulinase Síntese de insulina não é aumentada o que aumenta é a resposta a glicose. Reduzem a glicose de diabéticos e não diabéticos * USOS: Indicado para pacientes com as células beta funcionantes DM início idade adulta estável e resistente a cetose Não obteram controle adequado com dieta e exercício, estresse, trauma, infecção e gestação * Apesar de aumentarem a secreção de insulina, as sulfoniluréias não corrigem a eventual deficiência da primeira fase de secreção, já que sua ligação ao receptor é lenta e prolongada. Associam-se à melhora da hiperglicemia pós-prandial tardia. * Sulfaniluréias 1ª Geração Nome comercial Sulfaniluréias 2ª Geração Nome comercial Acetoexamida Dymelor Giburida (glibenclamida) Daonil Micronase Glynase DiaBeta Clorpropamida Diabinese Glipizida Glucotrol Midiab Tolazamida Tolinase Glimepirida Amaryl Tolbutamina Orinase Glicazida Diamicron * CONTRA INDICAÇÕES: Evitados em pacientes com doença renal ou hepática Reação alérgica RETENÇÃO HÍDRICA: clorpropamida e tolbutamida Crianças * USO PROLONGADO: Clorpropamida, glibenclamida, gliclazida, glipizida e glimepirida REDUZ HBA1C em 1,5-2%. Com menor tempo de ação, cobrindo principalmente o período pós-prandial tem-se a redução de 1% para nateglinida e de 1,5 a 2% para repaglinida. Gliclazida e a glimepirida possuem maior meia vida, assim menor risco de hipoglicemia quando comparado com glibenclamida e clorpropamida * METIGLINIDAS Nateglinida e repaglinida se ligam a um sítio diferente daquele da sulfoniluréia, na subunidade SUR1 dos canais de potássio ATP-dependentes nas células beta. início rápido de ação e a alta capacidade de desligamento, fazendo com que essas drogas tenham também uma ação mais curta do que as sulfoniluréias * Ação mais curta - administradas às refeições, pois aumentam a secreção de insulina dependente da elevação da glicemia, permitindo melhor controle da hiperglicemia no estado pós-prandial. ↓ insulina é secretada após algumas horas das refeições, PORTANTO ↓ taxa de eventos hipoglicêmicos, ↓ ganho de peso. ↓ HbA1c é semelhante entre a repaglinida e as sulfoniluréias. Nateglinida (Starlix – pode ser associado metformina) e repaglinida (Prandin, Gluconorm, NovoNorm) * Mecanismo de ação Biguanidas * Todos podem causar acidose lática em casos de septicemia, choque, infarto agudo do miocárdio e trauma Contra-Indicações: gestantes, nefropatas, hepatopatas, risco cardiovascular evidente Indicada para pacientes com IMC elevado-obesos Biguanida Nome comercial Metformina Dimefor Glucoformin Glifage * Efeitos colaterais: Sabor metálico Risco de acidose lática Náuseas, anorexia, diarréia, vômito Durante ou após refeições A metformina reduz em média a HbA1C em 1,5 a 2% * Inibidores da -glicosidase * Reduz pico de glicose pós-prandial Pode ser administrado junto com alimento Efeitos colaterais: flatulência, meteorismo, diarréia CI:gravidez e lactação * Reduz HbA1C em 0,7-1% Inibidores da -glicosidase Nome comercial Acarbose Glucobay * TIAZOLIDINODIONAS Rozigitazona (AVANDIA), troglitazona (hepatotóxico), pioglitazona Agem ativando genes responsivos a insulina que regulam o metabolismo de carboidratos e lipídeos Reduzem a resistência a insulina no tecido periférico Aumentam transporte de glicose Entretanto necessitam da presença de insulina para exercer sua ação * atuam em receptores nucleares do fator ativado de proliferação para peroxissomos gama (PPAR-gama), melhorando a sensibilidade à insulina, aumentando a diferenciação das células precursoras em adipócitos no tecido adiposo subcutâneo e reduzindo a liberação de ácidos graxos e citocinas do tecido adiposo, o que é de grande importância na RI. * Possuem metabolismo hepático É necessário monitorização de função hepática Ganho de peso Expansão do volume plasmático Anemia Edema Reduzem HbA1C em torno de 1-2,2% em média. * Drogas com ação em nível Incretinas Novas drogas para o tratamento do Diabetes * * * * IncretinomiméticosEstas substâncias exercem sua ação anti-hiperglicêmica por diversos modos, assim como as incretinas, inclusive aumentando a secreção de insulina de forma glicose-dependente. INCRETINOMIMÉTICOS: aumentam a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia. 0,6-1,8% redução de hemoglobina glicada duas substâncias: liraglutida (Novo Nordisk, Dinamarca) dulaglutida * Em estudos de fase II, a liraglutida obteve reduções de 0,8% na hemoglobina glicada em comparação com o placebo. Os efeitos colaterais mais freqüentes foram náuseas e outras queixas gastrointestinais leves. * A Comissão Européia concedeu autorização, no mês de julho/2009, para comercialização de liraglutida (Victoza®) para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 2. A autorização cobre todos os 27 países membros da União Européia. Nos EUA e no Japão, a decisão regulatória está pendente. No Brasil, liraglutida já está em análise pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). * Exenatide-byetta glândula salivar do lagarto Heloderma suspectum (Monstro de Gila) exendina-4 cai na circulação sangüínea do monstro de Gila quando este deglute a sua presa isto equivale a uma secreção prandial de insulina * A exenatida é um composto sintético análogo da exendina-4 também resistente à ação da DPP-IV e tem uma meia-vida muito mais longa que o GLP-1 natural. * AÇÕES DA EXENATIDA: secreção de insulina na condição de hiperglicemia, supressão da secreção inapropriada de glucagon durante a hiperglicemia (encontrada no diabetes tipo 2), retardo do esvaziamento gástrico e redução da ingestão calórica. * Restaura a primeira fase de secreção de insulina, habitualmente reduzida ou ausente no diabetes tipo 2. Estudos com modelos animais in vivo e em culturas de células revelam a capacidade da exenatida de estimular a proliferação das células beta-pancreáticas. * Efeitos indesejáveis Náusea e vômitos (essa droga retarda esvaziamento gástrico Alternativa é administração das injeções mais próximo do café da manhã ou jantar (1h antes ou 1h depois). Retarda absorção de alimentos * * Inibidores da enzima dipeptidilpeptidase IV (DPP-IV) Inibidores da enzima dipeptidilpeptidase IV (DPP-IV) Aumentam a secreção de insulina dependente de glicose Inibem a enzima que degrada o GLP-1 Não causam hipoglicemia Alto custo linagliptina é o único agente desta classe que não requer redução de dose em Insf. Renal * Agentes que promovem glicosúria Dapagliflozina, Empagliflozina, Canagliflozina Representam uma nova opção terapêutica oral por impedirem a reabsorção de glicose via inibição das proteínas SGLT2, nos túbulos proximais dos rins. Apresentam baixo risco de hipoglicemia Promovem perda de peso de 2 a 3 kg, e redução da pressão arterial sistólica de 4 a 6 mmHg. * * * O QUE LEVA A ESCOLHA DO MEDICAMENTO ANTIDIABÉTICO? * * Figura 2 – Algoritmo terapêutico para o manejo do DM2 segundo a glicemia de jejum (SBD, 2005) * POR QUE OS SECRETAGOGOS NÃO SÃO A PRIMEIRA ESCOLHA? * QUANDO É NECESSÁRIO INICIAR A TERAPIA COMBINADA? Naqueles pacientes com DM2 e glicemia de jejum persistentemente elevada, com HbA1c acima do valor-alvo máximo desejável, apesar do uso de doses máximas de terapêutica oral combinada (dois ou três antidiabéticos orais). * Quando do início da insulinoterapia combinada, a medicação oral deve ser mantida na mesma dosagem (eventualmente reduzida). Uma única dose de insulina NPH ou análogo de ação prolongada (glargina ou detemir) ao deitar é considerada a estratégia preferencial para início de insulinoterapia no DM2 em uso de ADOs. * * Em comparação com drogas mais novas e mais caras (TZDs, inibidores de glicosidases, glinidas), agentes mais antigos (sulfoniluréias e metformina) têm efeitos similares ou superiores em controle glicêmico, lipídeos entre outros”. A QUESTÃO ECONÔMICA VAI INTERFERIR NA ESCOLHA. * HIPOGLICEMIA CASOS LEVES tremores, palpitações, sudorese e fome excessiva (adrenérgicos). São tratados com 10 a 15 g de carboidratos VO. CASOS MODERADOS cefaléia, irritabilidade e dificuldade de concentração (neuroglicopenia). Repetir a dose de carboidratos 15 a 20 minutos após. CASOS GRAVES irresponsividade, inconsciência e convulsões. São tratados com: Glucagon IM (deltóide) ½ frs. cças < 20 kgs 1 frasco cças > e adultos Tratamento hospitalar padrão inicial: 10-25g glicose EV diluída * O FENÔMENO DE SOMOGYI HIPERGLICEMIA PÓS HIPOGLICEMIA Resistência à insulina pós-hipoglicemia Devido à contra-regulacão excessiva epinefrina hormônio de crescimento cortisol * * AUTO-MONITORIZAÇÃO – UM PASSO IMPORTANTE PARA O CONTROLE GLICEMICO Diário de registro de glicemia Café da manhã Almoço Jantar Antes de dormir PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS Segunda X X X Terça X X Quarta X X X Quinta X X X Sexta X X Sábado X X X Domingo X X X
Compartilhar