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Aula1_Estrutura da Terra

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Prévia do material em texto

1) Estrutura da terra. Dados sísmicos. Descontinuidades principais: Moho, Gutenberg. Distribuição da densidade na Terra. Variações composicionais e reológicas. Crosta, Manto e Núcleo. Litosfera, Astenosfera. Variação da temperatura com a profundidade. Gradiente geotérmico. Geoterma. Mecanismo de transferência do calor. Mecanismos de convecção no manto.
2) Composição química e mineralógica do manto superior. Evidencias indiretas: estudo dos basaltos e dos meteoritos; evidencias direitas: estudo das rochas ultramáficas, tipo ofiolitos alpinos, e dos xenólitos mantélicos nos kimberlitas e nos basaltos alcalinos. Estudos de petrologia experimental: pyrolito. 
Programa aulas teóricas
3) Os processos de fusão parcial no manto. As causas do processo de fusão parcial no manto: descompressão adiabática, perturbação da geoterma, abatimento do solidus por adição de voláteis. Os processos de fusão parcial na crosta. A formação dos granitos. 
4) Tectônica de placas. Ambientes tectônicos e geração dos magmas: margens de placa divergentes e convergentes. 
5) Parâmetros físicos e químicos do magma. Mudanças composicionais nos magmas. Processos de diferenciação dos magmas. Cristalização fracionada: seqüência de cristalização; serie de reação. Mixing. Assimilação. 
6) Diagramas binarios e ternarios. Sistema Ab-Na. Sistema Fo-SiO2. Sistema An-Di-Fo. Tetraedro basáltico. Diagrama petrogenético residual. Diagrama granítico. 
7) Ascensão e intrusão dos magmas na crosta. Os principais tipos de corpos Intrusivos. Vulcanismo, Formas e estruturas vulcânicas. Mecanismos de erupção. Processos efusivos e explosivos. Mecanismos deposicionais. 
8) Classificação das rochas magmáticas. Classificação mineralógica; sistema QAPF, rochas gabroicas, rochas ultramáficas. Classificação química: norma CIPW, diagramas AFM, TAS, etc. Classificação tectônica: diagramas para basaltos e para granitos.
9) Elemento maiores e menores. Elementos traços e Terras Raras (ETR). Os elementos traço compatíveis e incompatíveis e seu comportamento nos processos de fusão parcial e cristalização fracionada. 
10) Conceito de serie magmática. Serie toleítica, cálcio-alcalina, alcalina. Rochas ultrapotássicas. Magmatismo nos diferentes ambientes tectônicos: 
	Margens divergentes: dorsais meso-oceánicas (MORB). 
	Margens convergentes: magmatismo de arco de ilhas e de arco de margem continental ativa. 
	Ambiente de intraplaca: oceânico (OIB) e continental (flood basalts). 
	Ambiente de Rift.
	Kimberlitos.
Critérios de Avaliação
A menção final será de acordo com os critérios da UnB: SS (9-10); MS (7.0-8.9); MM (5-6.9); MI (3-4.9); II (> 3); SR (sem redimento). 
Calendario aulas
		
				12-Mar-07		segunda-feira		teórica		Introdução. Estrutura Interna da Terra. Fluxo de calor. Gradiente geotermico. Genesis dos magmas. Manto e Crosta como fonte de origens magmáticas. Revisão Ambientes Tectônicos, Petrogenéticos e Magmatismo.
				15-Mar-07		quinta-feira		teórica		Parámetros físicos e químicos do magma. Mudanças composicionais em magmas. Processos de diferenciação dos magmas. Sequencia de cristalização. Serie de reação.
				19-Mar-07		segunda-feira		teórica		Ascensão e emplazamento dos magmas na crosta. Os principais tipos de corpos Intrusivos. Vulcanismo, Formas e Estruturas Vulcânicas. Mecanismos de Erupção. Processos Efusivos e Explosivos. Mecanismos Deposicionais.
				22-Mar-07		quinta-feira		prática
				26-Mar-07		segunda-feira		teórica		Classificação das rochas magmaticas. Classificação modal; sistema QAPF, rochas gabroicas, rochas ultramáficas.
				29-Mar-07		quinta-feira		teórica		Classificação química: norma CIPW, diagramas AFM, TAS, etc. Classificação tectonica: diagramas discriminativos para basaltos
				2-Apr-06		segunda-feira		teórica
				5-Apr-06		quinta-feira		prática		Texturas das rochas magmáticas
				9-Apr-06		segunda-feira		teórica		Diagramas binarios e ternarios. Sistema Ab-An, sistema
				12-Apr-06		quinta-feira		prática		Rochas intrusivas ultramáficas
				16-Apr-06		segunda-feira		teórica		Processos vulcânicos e produtos associados
				19-Apr-06		quinta-feira		prática		Rochas intrusivas máficas, intermedia e acidas
				23-Apr-06		segunda-feira		teórica		Processos vulcânicos e produtos associados. Formação dos granitos.
				26-Apr-06		quinta-feira		prática
				30-Apr-06		segunda-feira		teórica		1° avaliação teorica
				3-May-06		quinta-feira		prática		Rochas intrusivas máficas, intermedia e acidas
				7-May-06		segunda-feira		teórica		Diagramas ternarios. Diagrama granítco e petroemético residual. Preparação saida de campo
				10-May-06		quinta-feira		prática		1° avaliação prática
				14-May-06		segunda-feira		teórica		Elemento maiores e menores. Elementos traços e Terras Raras (ETR). Comportamento dos elementos traço e ETR nos processos de fusão parcial e cristalização fracionada		CAMPO
				17-May-06		quinta-feira		prática		Rochas vulcânicas básicas
				21-May-06		segunda-feira		teórica		2° avaliação teorica
				24-May-06		quinta-feira		prática		Rochas vulcânicas intermedias e básicas
				28-May-06		segunda-feira		teórica		Conceito de serie magmatica. Magmatismo nos diferentes ambientes tectónicos. Magmatismo em ambiente convergentes
				31-May-06		quinta-feira		prática		2° avaliação prática
				4-Jun-06		segunda-feira		teórica
				7-Jun-06		quinta-feira		prática
				11-Jun-06		segunda-feira		teórica		Magmatismo em ambiente convergentes
				14-Jun-06		quinta-feira		prática
				18-Jun-06		segunda-feira		teórica		Magmatismo em ambiente de intraplaca
				21-Jun-06		quinta-feira		prática		Rochas alcalinas
				25-Jun-06		segunda-feira		avaliação teorica		3° avaliação prática
				28-Jun-06		quinta-feira		avaliação prática		3° avaliação teorica
				2-Jul-06		sexta-feira
Calendario dias
										Calendario 1/2007
						Março
						segunda-feira		terça-feira		quarta-feira		quinta-feira		sexta-feira		sábado		domingo
						5		6		7		8		9		10		11
						12		13		14		15		16		17		18
						19		20		21		22		23		24		25						Saida de campo
						26		27		28		29		30		31
						Abril
						segunda-feira		terça-feira		quarta-feira		quinta-feira		sexta-feira		sábado		domingo
																		1
						2		3		4		5		6		7		8
						9		10		11		12		13		14		15
						16		17		18		19		20		21		22								1a avaliação teórica
						23		24		25		26		27		28		29								2a avaliação teórica
						30
						Maio																				1a avaliação prática
						segunda-feira		terça-feira		quarta-feira		quinta-feira		sexta-feira		sábado		domingo								2a avaliação prática
								1		2		3		4		5		6
						7		8		9		10		11		12		13
						14		15		16		17		18		19		20
						21		22		23		24		25		26		27
						28		29		30		31
						Junio
						segunda-feira		terça-feira		quarta-feira		quinta-feira		sexta-feira		sábado		domingo
														1		2		3
						4		5		6		7		8		9		10
						11		12		13		14		15		16		17
						18		19		20		21		22		23		24
						25		26		27		28		29		30
Avaliações
		
		1ª Prova Teórica (15%)		1.5
		2ª Prova Teórica (20%)		2
		3ª Prova Teórica (25%)		2.5
		1ª Prova Prática (20%)		2
		2ª Prova Prática (20%)		2
Saída de campo:
(Região de Iporá-Go)
De 4/06/2007 (segunda)
 a 8/06/2007 (sexta)
Apresentação relatório de campo obligatorio
Bibliografia Básica 
- ROCHAS MAGMÁTICAS
EBERHARD WERNICK
- IGNEOUS AND METAMORPHIC PETROLOGY
MYRON G. BEST
- IGNEOUS PETROGENESIS 
MARJORIE WILSON
- ATLAS OF IGNEOUS ROCKS AND THEIR TEXTURES 
MACKENZIE, DONALDSON E GUILFORD
- OPTICAL MINERALOGY 
KERR
Prof. Massimo Matteini
Aula 1: 
Estrutura da Terra
Petrologia Ígnea
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
2.unknown
3.unknown
onda P 
[Sin. onda primária; onda compressional] 
Onda sísmica de grande velocidade com deslocamento de partículas comprimindo-se e expandindo-se no sentido da propagação sísmica no interior da Terra.
onda S
[Sin.onda secundária; onda cisalhante] 
Onda sísmica de velocidade mais baixa do que a onda P e resultante de deslocamentos das partículas perpendicularmenteà direção da propagação sísmica no interior da Terra. 
As ondas S não se propagam em meio líquido como o núcleo externo da Terra.
Low Velocity Zone
4.unknown
Estrutura da Terra
Crosta: região da Terra delimitada na base por a discontunidade Moho (espessura variável entre 5 y 80 km) 
Manto superior: região da Terra que se estende desde a Moho ate a descontinuidade dos 670 km (limite manto-nucleo)
Moho
5.unknown
Estrutura da Terra
Litosfera: Geosfera rochosa rígida, de espessura variável entre 50 e 200 km, que capeia a Terra e que inclui a crosta e a porção superior do manto (manto litosférico)
Astenosfera: Geosfera que se estende desde a base da litosfera ate 250 km Faz parte do manto superior, tem características reológicas plásticas distintas da litosfera acima que é rígida e rúptil e dela está separada pela zona de baixa velocidade sísmica onde se verifica um salto no gradiente térmico (>1.000o C). 
	A astenosfera é a fonte principal de magma juvenil que vai ser acrescido à crosta acima, principalmente na formação continuada de crosta oceânica e em arcos magmáticos acima de planos de subducção.
zona de baixa velocidade 
Zona sísmica de baixa velocidade situada entre 60 e 250 km, dentro do manto superior, e que possivelmente congrega vênulas de material fundido, entre a litosfera e a astenosfera.
6.unknown
7.unknown
8.unknown
Fontes de calor na Terra
	Calor dos estágios de acreção e diferenciação da Terra
2. Calor produzido por decaimento dos elementos radioativos (U, Th, K, Rb...)
Modo de transferência de calor na Terra
	Condução
	Convecção
Condução è um dos meios de transferência de calor que geralmente ocorre em materiais sólidos, ela é a propagação do calor por meio do contato de moléculas de duas ou mais substâncias com temperaturas diferentes.
A convecção è um processo de transferência de calor devido a movimento de material a diferentes temperaturas de um lugar a outro. O movimento é causado por diferencia em densidade das partes em movimento.
Gradiente geotérmico é a taxa de variação da temperatura no interior da Terra com a profundidade. 
DT/Dz varia entre 200°/km nas áreas de dorsal oceânica até 20-30°/km nas áreas orogênicas. Pode chegar a °/km nas áreas de fossas oceânicas
Este gradiente varia de local para local, dependendo do fluxo regional de calor e da condutividade térmica das rochas.
Condução è um dos meios de transferência de calor que geralmente ocorre em materiais sólidos, ela é a propagação do calor por meio do contato de moléculas de duas ou mais substâncias com temperaturas diferentes.
Gradiente geotérmico
Geotermas continental e oceânica estimadas até os 100 km de profundidade.
 De Sclater et al. (1980), Earth. Rev. Geophys. Space Sci., 18, 269-311. 
A geoterma extrapolada aos 200km de profundidade chegaria a 4000° C
*
Continental Gradient higher than Oceanic Gradient
Range for both
Highest at Surface
water and cold surface
In the future we will often use average values rather than the ranges
9.unknown
http://www.smu.edu/geothermal/
Mapa do fluxo de calor
Fluxo de calor= Gradiente térmico X Condutividade
Mapa do gradiente térmico
Mapa do gradiente térmico da Islandia
Modelos de convecção no manto
A convecção è um processo de transferência de calor devido a movimento de material a diferentes temperaturas de um lugar a outro. O movimento é causado por diferencia em densidade das partes em movimento.
Importância da viscosidade do manto.
A convecção è um processo de transferência mais efetivo das condução (evidencias dos “slabs”).
10.unknown
Tomographic image of aspherical variations in P-wave velocity in the mantle below northern Tonga. The complex morphology of the subducting Tonga slab is seen. (From R. van der Hilst, Nature, Vol. 374, 1995.)
Slab subduction through a phase boundary computed from a geodynamical model showing similar morphology. (U. Christensen, Earth and Planetary Science Letters, Vol. 140, 1996.)
A tomografia sísmica usa registros sísmicos digitais para a construção de imagens do interior da Terra.
Basicamente este processo inicia-se com a localização e caracterização de um conjunto de sismos significativos. Considera-se que estes sismos iluminam o interior da Terra com ondas sísmicas. O tempo que as ondas sísmicas levam até chegarem a determinadas estações sismográficas pode então ser utilizado para determinar a velocidade destas ondas através da Terra. Ao combinar análises de muitos sismos, localizados em vários locais espalhados pelo globo, pode construir-se um mapa tridimensional de velocidades das ondas sísmicas no interior da Terra.
Outro estilo de convecção: PLUMA MANTÉLICA 
Modelo de anomalia térmica relacionada a reações cristaloquímicas e a correntes de convecções que ocorrem na base do manto, junto ao núcleo líquido, e que desencadeiam a formação de coluna térmica que ascende promovendo mudanças de fases cristalinas meta-estáveis e espraiando-se sob a litosfera onde o calor gera hot spots. 
As plumas, com a forma de um guarda chuva de fluxo térmico com diâmetros de até centena de quilômetros, aquecem a base da litosfera com temperaturas de até 200o acima da isoterma regional (Condie,1989) e desencadeiam tectônica de ascensão e extensão crustal com ponto central de energia térmica, hot spot, que promove fusão "puntual" profunda, gerando magmatismo de tipo alcalino das áreas estáveis continentais e oceânicas. 
A tectônica extensional evolui com uma junção tríplice e formação de rifts das áreas continentais, quebrando os continentes e gerando novos oceanos. 
Existem dois tipod de PLUME: 
	uma profunda, gerada na camada D”
	uma mais superficial, gerada em correspondência da descontinuidade de 670 km
At the core-mantle boundary, the structure of the mysterious D" layer region becomes clearer
07/97 
At roughly 2,900 km below the earth's surface, a thin layer (only 200 - 300 km thick), known by geophysicists as the D" layer, provides a buffer between the Earth's lower mantle and the core. This layer has intrigued scientists for a dozen years because, according to available data, it is heterogeneous. Moreover, energy and mass transfers and kinetic moments between the core and the mantle appear to take place in this region, and scientists would like to be able to quantify these occurrences. For the time being, seismology provides the only direct method of investigating this deeply-buried region. By analyzing the way in which seismic waves released by violent earthquakes behave as they pass through the D" region, seismologists can map certain of its properties. A team at the "Terrestrial and Planetary Dynamics" Laboratory (CNRS-University of Toulouse 3) recently conducted a series of studies which confirm the presence of areas with greater travelling velocities. According to their interpretation, these areas are the remains of old immersed plates pulled to the base of the lower mantle by the phenomenon of subduction. Their research also reveals that at the base of the D" region there is a very thin layer which may correspond to iron seeping from the core. Thanks to the method used they used - comparing the travelling time of two seismic waves, with one passing through the D" layer and the other serving as a control - the researchers were able to characterize heterogeneities with greater precision.
http://www.cnrs.fr/Cnrspresse/en345a2.html
Composição do manto superior
Lerzholítica : OL + CPX + OPX ± ESP ± GRA ± PLAG
Evidencias :
	Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica, expostas na superfície terrestre
	Xenólitos de rochas ultramáficas encontrado nos kimberlitos e nos basaltos
	Magmas basálticos gerados no manto superior 
	Composição dos meteoritos
	Dados sísmicos
	Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica, expostas na superfície terrestre
Ofiolitos: Conjunto litológico ou sequência típica de crosta oceânica, apresentando rochas máfico-ultramáficas serpentinizadas originadas nas zonas de ridges das cadeias meso-oceânicasem um edifício pluto-vulcânico-sedimentar.
Restos de edifícios ofiolíticos, notadamente de massas serpentiníticas (ofis=serpente; litos=rocha) alçadas, seja por diapirismo seja por processos tectônicos como a obducção, muitas vezes a grandes altitudes no meio de cadeias montanhosas, são comuns em zonas de suturas orogênicas como corpos alóctones aí posicionados 
Seqüência ofiolítica típica
Lavas almofadadas (ofiolitos de Omán)
ofiolitos de Omán
Ofiolitos dos Alpes, Europa
Lavas almofadadas (Pillow lavas)
2) Xenólitos de rochas ultramáficas encontrado nos kimberlitos e nos basaltos
	Os magmas kimberlíticos contem abundantes xenólitos:
	Composição lherzolitica (>40% olivina) com granada 
	Composição hartzburgítica com granada
	Composição hartzburgítica 
	Composição dunítica
	Os magmas basálticos contem xenólitos:
	Composição lherzolitica (>40% olivina) com espinélio
	Composição hartzburgítica com espinélio
	Composição hartzburgítica 
	Composição dunítica
3) Magmas basálticos gerados no manto superior
 
	Os basaltos representam o tipo de magma mais difuso na Terra
	Os basaltos derivam da fusão parcial do manto de composição peridotitica o lherzolitica (dados experimentais)
Pirolito: Composição teórica do manto (Ringwood 1975) calculada combinando, em proporção 1:3, a composição de uma fase líquida basáltica (basalto de Havaí) com a composição de uma rochas ultramáfica estéril, assumida como representante de um sólido resíduo de um processo de fusão parcial no manto. 
Manto superior
Fusão parcial
Magma basálticos
Resíduo sólido lherzolítico
4) Composição dos meteoritos
	Os meteoritos metálicos e os condritos
	Os chondritos têm abundancia relativas dos elementos não voláteis (Mg, Fe, Si, Al, Ca...) muito similar a do Sol
	Um dos tipos de condritos (carbonosos, C1), contendo fase hidratada e componentes carbonosos (C, H2O...) representa, provavelmente, a matéria de condensação da nebulosa solar da qual se originou nosso sistema solar. A sua composição representa a composição da Terra.
	Cálculos petrológicos a partir dessa composição condrítica permitem calcular a composição do manto primordial.
SiO2+MgO+FeO = 90% em peso do manto
Al2O3+CaO+Na2O= 5-8%
Entre as rochas encontradas na crosta, só as lherzolitas correspondem a esta composição do manto
condrito carbonoso
Murchison, Australia, carbonaceous chondrite
Meteorito metálico (Fe-Ni)
11.unknown
Porque funde o manto?
	Anomalia térmica que modifica a geoterma
	Abatimento do “solidus” por adição de voláteis no sistema
	Descompressão adiabática do manto
olivine
orthopyr
oxene
clinopyr
oxene
1
0
0
%
 
o
l
i
v
i
n
e
0
 
%
 
o
l
i
v
i
n
e
HARZBURGITE
DUNITE
LHERZOLITE
A
verage mantle
opx
cpx
ol
o
l
 
 
 
 
 
-
 
6
4
%
o
p
x
 
 
-
 
2
7
%
c
p
x
 
 
-
 
 
 
3
%
p
l
u
s
 
-
 
 
 
6
%
g
a
r
n
e
t
/
s
p
i
n
e
l
(peridotite)
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
12.unknown
Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
13.unknown
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima duma placa em subducção)
Solidus
14.unknown
Parâmetros que controlam a composição dum magma primário num processo de fusão parcial do manto superior:
	Mineralogia do manto
	Composição do manto
	Profundidade (pressão)
	Grau de fusão parcial
	Conteúdo de voláteis (H2O, CO2)
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green (1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Os magmas geram-se por um processo de fusão parcial duma rochas pre-existente. A fusão parcial pode acontecer no manto superior o na crosta.
Os magmas que são gerados por fusão parcial do manto chamam-se 
magmas primários.
Quais são as características distintivas dos magmas primários?
Os magmas primários acham-se inicialmente em equilíbrio com o a mineralogia típica do manto superior (olivino+opx+cpx± granada ±espinela), e deveriam se caracterizar por:
	alto Mg# (>0.7)
	Alto conteúdo de Ni (>400-500 ppm)
	Alto conteúdo de Cr (>100 ppm)
	SiO2 < 50%
Esses critérios no são mais valido em quanto os magmas primários derivaram de um manto superior metasomatizado.
Onde se geram os magmas?
15.unknown
Os vulcões localizam-se quase sempre em correspondência dos limites de placas
16.unknown
OS TERREMOTOS TENDEM A SE CONCENTRAREM
EM CERTAS ZONAS, AS QUAIS COINCIDEM COM
TRENDS OCEÂNICOS E CADEIAS EM EXPANSÃO
Tipos de limites de placas
17.unknown
18.unknown
	AMBIENTE TECTÔNICO
	MARGENS DE PLACAS	Divergente (Construtivo)	Dorsais Meso-Oceânicas Centros de Expansão de Retro-arco
	Convergente (Destrutivo)	Arcos de Ilhas Margens Continentais Ativas
	INTRAPLACA	Intraplaca Oceânica	Ilhas Oceânicas Plateaus Oceânicos
	Intraplaca Continental	Províncias Basálticas Continentais Zonas de Rift Continental Magmatismo de Intraplaca Potássico
19.unknown
DORSAIS MESO-OCEÂNICAS
LIMITES DIVERGENTES
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
20.unknown
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green (1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Expansão de
fundos oceânicos-
dorsais oceânicas 
	Final dos anos 50 e década de 60  obtenção de idades das rochas do fundo oceânico  rochas mais jovens que 200 Ma.
	Datação da Cadeia Meso-Oceânica do Atlântico
Fluxo de calor mais elevado no centro da Cadeia Meso-Oceânica
Formação de células de convecção abaixo das dorsais oceânicas
21.unknown
22.unknown
MARGENS CONTINENTAIS ATIVAS
LIMITES CONVERGENTES
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima duma placa em subducção)
23.unknown
	Exemplos Modernos: Cordilheira dos Andes na América do Sul
	Maior cadeia de montanha contínua do mundo
	Subducçãoteve início durante o Mesozóico (~200 ma)
	Cinturão de montanhas move-se progressivamente para o continente
Pachapaqui Mining, Peru 
Limites Convergentes:Modelos Ideais
DOMÍNIOS METAMÓRFICOS EM RELAÇÃO A AMBIENTES GEODINÂMICOS
As montanhas dos Himalaias constituem numa cadeia que tem comprimento de 3000km desde Afganistão até Burma, sua largura varia de 250 a 350 km e está constituída por uma série de unidades litológicas e tectônicas que ocorrem paralelas ao cinturão de montanhas por grandes distâncias.
A rápida migração da Índia durante o Terciário, que finalizou com a colisão da Índia contra o Tibet, começou entre 50 e 60 Ma. 
24.unknown
25.unknown
LIMITES TRANSFORMANTES
	 Transformante
Traço da falha de Santo André (Califórnia)
Falha de Santo André
RIFTS CONTINENTAIS
Intraplaca continental
VULCANISMO ASSOCIADO A RIFT CONTINENTAL
SÉRIES
ALCALINAS
26.unknown
EXEMPLO DE 
 RIFTS 
CONTINENTAL
E 
MAGMATISMO ALCALINO 
ASSOCIADO
ILHAS OCEÂNICAS
HOT SPOTS
INTRAPLACA OCEÂNICA
Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
27.unknown
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
28.unknown
Vulcanismo 
intraplaca
 Ilhas vulcânicas do Hawai
MARGEN
PASIVO
DORSAL
MARGEN ACTIVO
PUNTO CALIENTE
ISLAS
VOLCANICAS
Isla másjoven
Punto caliente fijo
Formação de ilhas vulcânicas a partir de Hot spots: a) O Hot Spot produz a primeira Ilha Vulcânica; b) com o movimento da placa e o Hot Spot fixo a Ilha Vulcânica 2 irá se formar em outro lugar; c) as ilhas 1 e 2 se deslocam e a ilha vulcânica 3 se forma; d) Arquipélago do Havaí formado por ação de Hot Spot desde 5,6 milhões de anos atrás.
As montanhas dos Himalaias constituem numa cadeia que tem comprimento de 3000km desde Afganistão até Burma, sua largura varia de 250 a 350 km e está constituída por uma série de unidades litológicas e tectônicas que ocorrem paralelas ao cinturão de montanhas por grandes distâncias.
A rápida migração da Índia durante o Terciário, que finalizou com a colisão da Índia contra o Tibet, começou entre 50 e 60 Ma. 
29.unknown
30.unknown
1ª Prova Teórica (15%)
2ª Prova Teórica (20%)
3ª Prova Teórica (25%)
1ª Prova Prática (20%)
2ª Prova Prática (20%)
Núcleo Externo
Núcleo interno
Manto Inferior
Manto Superior
6370
5200
2900
Núcleo interno
Núcleo Externo
Manto Inferior
Manto Superior
670
Litosfera
Transição de fase
Astenosfera
Transição de fase
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Vs (km/seg)
3,0
4,0
5,0
6,0
100
200
300
400
500
600
700
Mesosfera
Crosta
Manto litosférico
Astenosfera
0
100
200
300
400
500
600
700
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Transição estrutura olivina - 
estrutura espinélio
Transição estrutura 
estrutura perovskita
espinélio-
Manto Inferior
Manto Superior
Crosta
Manto litosférico
L
i
t
o
s
f
e
r
a
Astenosfera
0
100
200
300
400
500
600
700
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Transição estrutura olivina - 
estrutura espinélio
Transição estrutura 
estrutura perovskite
espinélio-
Mesosfera
Crosta
Manto litosférico
L
i
t
o
s
f
e
r
a
Astenosfera
0
100
200
300
400
500
600
700
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Transição estrutura olivina - espinélio
estrutura 
Transição estrutura 
estrutura perovskita
espinélio-
Crosta
Manto litosférico
Astenosfera
0
100
200
300
400
500
600
700
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Transição estrutura olivina - espinélio
estrutura 
Transição estrutura 
estrutura perovskita
espinélio-
Manto Inferior
Manto Superior
Mesosfera
Lherzolito a 
granada
Fases de alta 
pressão
L
i
q
u
i
d
u
s
G
e
o
t
e
r
m
a
Lherzolito a 
espinela
Lherzolito a 
plagioclaso
S
o
l
i
d
u
s
0
400
600
50
100
150
200
1000
2000
3000
200
Lherz. a plag.
Lherz. a esp.
Lherzolito a 
granada
Fases de alta 
pressão
Temperatura (°C)
P
r
e
s
s
ã
o
 
(
k
b
a
r
)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
k
m
)
Núcleo
Núcleo
Manto Inferior
M
a
n
t
o
 
su
p
e
r
i
o
r
15 %
50 %
G
E
O
T
E
R
M
A
S
o
l
i
d
u
s
L
i
q
u
i
d
u
s
1000
1500
2000
500
T (°C)
0
100
50
150
A’
A
km
15 %
50 %
G
E
O
T
E
R
M
A
S
o
l
i
d
u
s
L
i
q
u
i
d
u
s
1000
1500
2000
500
T (°C)
0
100
50
150
km

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