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FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Ethernet Prof. Adalberto de F. Camargo FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Ethernet / IEEE 802.3 • A tecnologia Ethernet foi criada pela Xerox nos anos 70 para atuar em LAN’s, utilizando o cabo coaxial como meio de transmissão de sinais digitais. • Podia atingir taxas de transmissão de até 10 Mbps. • O padrão IEEE 802.3 foi especificado em 1980 baseado na Página 2 de • O padrão IEEE 802.3 foi especificado em 1980 baseado na tecnologia Ethernet original. • Utiliza o método de acesso ao meio físico denominado CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access / Collision Detection) FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Ethernet / IEEE 802.3 Página 3 de • Diagrama elaborado pelo Dr. Robert M. Metcalfe em 1976 para apresentar a tecnologia Ethernet no National Computer Conference. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Codificação Manchester • Como utiliza um meio físico com características bem definidas, a tecnologia Ethernet não exige a modulação do sinal digital para a sua transmissão. • Porém, utiliza um esquema de codificação denominado Manchester, onde cada bit de Página 4 de denominado Manchester, onde cada bit de dado é sinalizado como uma forma de transição de estado do meio físico. • Esse tipo de codificação permite uma melhor sincronização entre transmissor e receptor, principalmente nas situações onde uma longa seqüência de bits iguais é transmitida. Exemplo de Codificação Manchester FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Método de Acesso CSMA/CD • Nó que deseja transmitir aguarda até que o meio esteja disponível; • Inicia a transmissão, e continua escutando o meio para verificar se não houve colisão; • Se houver colisão, reforça a colisão para que esta seja Página 5 de • Se houver colisão, reforça a colisão para que esta seja detectada por todos os nós do enlace e aborta a transmissão; • Aguarda por um período de tempo aleatório para tornar a verificar a disponibilidade do meio. • Um quadro ethernet é considerado transmitido quando não é detectada colisão durante a sua transmissão. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Método de Acesso CSMA/CD Identificação da colisão: Página 6 de Devido ao tempo de propagação do sinal no meio e a necessidade de identificação de colisão antes do fim da transmissão, foi estabelecido o tamanho do quadro mínimo de 512 bits. Esse tamanho mínimo de quadro faz com que o tempo para a sua transmissão seja o dobro do tempo de propagação fim a fim. τ - tempo de propagação colisão FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Ethernet 10base5 Cabo Coaxial GrossoTransceiver Terminador Cabo AUI Terminador Repetidor Página 7 de FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Ethernet 10base5 • Topologia física e lógica em barramento. • Utiliza cabo coaxial grosso no backbone, que é ligado ao computador através de um transceiver e cabo com conector AUI de 15 pinos. • Permite taxas de transmissão de até 10 Mbps. • As extremidades dos cabos coaxiais devem estar terminadas com um terminador de 50 ohm Página 8 de de 50 ohm • O comprimento máximo do segmento coaxial é 500 m, podendo ser conectado a outros segmentos através de repetidores. • O comprimento máximo do cabo AUI é 50 m. • A soma de todos os segmentos coaxiais não deve exceder 2500 m. • Podem ser conectados até 100 transceivers em cada segmento de cabo coaxial. • Os maiores problemas com essa tecnologia são a dificuldade de manejo do cabo coaxial grosso e a vulnerabilidade a rompimentos do segmento. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia 10base2 Cabo Coaxial Fino Conector “T” Terminador Repetidor Página 9 de FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia 10base2 • Topologia física e lógica em barramento. • Utiliza cabo coaxial fino, que é conectado ao computador através de conectores "T". • Permite taxas de transmissão de até 10 Mbps. • As extremidades dos cabos coaxiais devem estar terminadas com Página 10 de • As extremidades dos cabos coaxiais devem estar terminadas com um terminador de 50 ohm • O comprimento máximo do segmento coaxial é 185 m, sendo permitida a interconexão de até 5 segmentos com a utilização de repetidores. • A soma de todos os segmentos coaxiais não deve exceder 925 m. • Podem ser conectados até 30 computadores em cada segmento de cabo coaxial. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia 10baseT Concentrador ou Hub Concentrador ou Hub Cabo UTP Cabo Uplink Página 11 de FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia 10baseT • Topologia física em estrela e lógica em barramento. • Uma solução para os problemas de manutenção e diagnóstico de problemas com cabos coaxiais foi a utilização de equipamentos concentradores, denominados hubs. • Os hubs concentram o barramento Ethernet em um único Página 12 de • Os hubs concentram o barramento Ethernet em um único equipamento, permitindo que estações sejam adicionadas ou removidas do segmento sem que haja interrupção na comunicação do restante do segmento. • A implementação de segmentos Ethernet com hubs (10BaseT) utiliza cabeamento UTP (Unshielded Twisted Pair) de até 100 m, com quatro pares trançados e conectores RJ 45. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia 10baseFL Concentrador ou Hub Concentrador ou Hub Cabo UTP Página 13 de Repetidor Ótico Fibra Ótica Utiliza fibra ótica multimodo de 50, 62.5, or 100 micron O comprimento máximo de um segmento de fibra é 2 km. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Preâm bulo (7 bytes) Start of Frame (1 byte) Endereço Destino (6 bytes) Endereço Origem (6 bytes) Compri mento (2 bytes) Dados (46 a 1.500 bytes) Frame Check Seq. (4 bytes) Campos do Quadro Ethernet • Preâmbulo: Apresenta uma alternância de bits 1 e 0 que notifica a chegada de um novo quadro • SOF (Start of Frame): Byte delimitador que termina com dois bits 1 consecutivos para sincronizar a recepção do quadro. Página 14 de consecutivos para sincronizar a recepção do quadro. • Endereço Destino e Origem: Os três primeiros bytes desse campo que contém o endereço físico das interfaces são padronizados para cada fabricante, os demais são atribuídos pelo `próprio fabricante. O endereço origem é sempre unicast. O endereço destino pode ser unicast, multicast, ou broadcast. • Comprimento: Indica o tamanho em bytes do campo de dados. • Dados: Campo que contém as informações das camadas superiores. • FCS Frame Check Sequence: Campo com 4 bytes que contém o cálculo de CRC (Cyclic Redundancy Check) para a detecção de erros. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Domínio de Broadcast • Quadro broadcast é um quadro endereçado a todos os computadores dentro do enlace. • Possui o campo endereço destino com todos os bits em nível lógico“1”. • É processado por todos os computadores dentro do enlace. • O conjunto de computadores que recebem e processam quadros Página 15 de broadcast dentro de um segmento de rede é denominado domínio de colisão. • Exemplo: Domínio de Broadcast Quadro Broadcast FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Domínios de Colisão • Uma colisão em segmentos Ethernet ocorre quando duas ou mais estações que desejam transmitir quadros encontram o meio livre e tentam transmitir ao mesmo tempo. • Durante o processo de colisão, nenhuma estação dentro do segmento ethernet pode transmitir devido ao fato de o meio físico estar ocupado, sendo necessário aguardar a sua liberação. • Domínio de colisão é o conjunto de computadores conectados ao mesmo Página 16 de • Domínio de colisão é o conjunto de computadores conectados ao mesmo barramento ethernet e sujeitos aos efeitos das mesmas colisões. • Quanto maior o número de computadores conectados a um barramento, maior a probabilidade de ocorrência de uma colisão. • Exemplo: Domínio de Colisão Domínio de Broadcast FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Segmentação • O problema: • Quanto maior o número de computadores conectados a um barramento, maior a probabilidade de ocorrência de uma colisão, o que prejudica o desempenho da rede como um todo. • Porém, ambientes corporativos possuem um grande número de computadores, sendo necessário que todos estejam conectados à rede. Página 17 de • A solução: • Segmentar grandes domínios de colisão em domínios menores, interligados através de equipamentos de rede denominados Bridges ou Pontes. • As bridges, diferentemente dos repetidores, só permitem o tráfego entre segmentos quando o endereçamento do quadro o exigir. • A ocorrência de colisão em um dos domínios de colisão não interfere no tráfego dentro do outro. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Segmentação Domínios de Colisão Domínio de Broadcast Página 18 de Bridge de Broadcast FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Comutação • Uma evolução do conceito de segmentação é a utilização de segmentos cada vez menores, chegando ao limite com apenas um computador por segmento. • Isso é obtido com a utilização de comutadores ou switches, que funcionam como se fossem bridges, porém muito mais rápidos e com um número maior portas, de forma a permitir a conexão direta de computadores às suas portas. Página 19 de computadores às suas portas. • Exemplo: Switch Cabo UTP Domínio de Broadcast “Domínio de Colisão” FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Estudo de Caso em Rede Local • Exemplo de infra-estrutura de rede com hubs Hub Hub Uplink Cabo Cross Página 20 de Hub Hub Hub Hub FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Estudo de Caso em Rede Local • Exemplo de infra-estrutura de rede segmentada com switch. Hub Hub Página 21 de Hub Hub Hub Switch FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Switch Estudo de Caso em Rede Local • Exemplo de infra-estrutura de rede com switches. Switch Página 22 de SwitchSwitch Switch Switch FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Switch Estudo de Caso em Rede Local • Exemplo de infra-estrutura de rede comutada com switches. Switch Página 23 de Switch Switch Empilhamento de backplane nos switches FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Implementações CSMA/CD IEEE 802.3 Ethernet 10Base5 10Base2 10BaseT 10BaseFL 100BaseT Taxa de Transmissão (Mbps) 10 10 10 10 10 100 Metodo de Sinalização Baseband Baseband Baseband Baseband Baseband Baseband Comprimento máximo do 500 500 185 100 2000 100 • Resumo das características das implementações IEEE 802.3 Página 24 de Comprimento máximo do segmento (m) 500 500 185 100 2000 100 Meio Físico Cabo Coaxial Grosso 50Ω Cabo Coaxial Grosso 50Ω Cabo Coaxial Fino 50Ω Cabo Par Trançado sem Blindagem Fibra Ótica Cabo Par Trançado sem Blindagem Topologia Física Barramento Barramento Barramento Estrela Ponto a Ponto Estrela FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Fast Ethernet • A tecnologia Fast Ethernet (100BASE-T) permite um aumento de dez vezes na taxa de transmissão da tecnologia 10BaseT, mantendo outras características como formato do quadro, tamanho do quadro e método de acesso ao meio. • Existem alguns esquemas de cabeamento que podem ser utilizados com a tecnologia Fast Ethernet, entre elas – 100Base-TX: dois pares de fios trançados com categoria 5 Página 25 de – 100Base-TX: dois pares de fios trançados com categoria 5 – 100Base-T4: quatro pares de fios trançados com categoria 3 – 100Base-FX: cabos de fibra ótica multi modo • A tecnologia Fast Ethernet implementa mecanismos de auto negociação da velocidade do meio, permitindo a implementação de interfaces que suportem 10 ou 100 Mbps. FATEC - Faculdade de Tecnologia de Osasco Fundamentos de Redes de Computadores - Prof. Adalberto de F. Camargo Tecnologia Gigabit Ethernet • A tecnologia Gigabit Ethernet (100BASE-T) permite um aumento de dez vezes na taxa de transmissão da tecnologia Fast Ethernet, mantendo outras características como formato do quadro, tamanho do quadro e método de acesso ao meio. • Existem alguns esquemas de cabeamento que podem ser utilizados com a tecnologia Gigabit Ethernet, entre eles – 1000Base-LX: cabos de fibra ótica multi modo ou mono modo Página 26 de – 1000Base-LX: cabos de fibra ótica multi modo ou mono modo – 1000Base-SX: cabos de fibra ótica multi modo – 1000Base-T: quatro pares de fios trançados com categoria 5 – 1000Base-TX: quatro pares de fios trançados com categoria 6 • A tecnologia Gigabit Ethernet implementa mecanismos de auto negociação da velocidade do meio, permitindo a implementação de interfaces que suportem 10, 100 ou 1.000 Mbps.
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