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SISTEMA DE ENSINO
CÓDIGO DE 
TRÂNSITO 
BRASILEIRO
SNT e Normas Gerais de Circulação
Livro Eletrônico
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Estêvão Gonçalo
SNT e Normas Gerais de Circulação
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
Apresentação .................................................................................................................3
SNT e Normas Gerais de Circulação ...............................................................................5
Introdução ......................................................................................................................5
Disposições Preliminares ...............................................................................................5
Sistema Nacional de Trânsito .........................................................................................6
Competências ................................................................................................................. 7
Contran .......................................................................................................................... 7
Cetran/Contrandife .........................................................................................................8
JARI ................................................................................................................................8
Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União (Denatran) .............................................9
PRF .............................................................................................................................. 10
Órgãos Executivos Rodoviários ..................................................................................... 11
Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados (Detran) .................................................... 11
Polícias Militares .......................................................................................................... 12
Órgãos Executivos de Trânsito Municipais .................................................................... 12
Normas Gerais de Circulação e Conduta ....................................................................... 13
Resumo ....................................................................................................................... 28
Questões de Concurso ..................................................................................................32
Gabarito .......................................................................................................................52
Gabarito Comentado .....................................................................................................53
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Estêvão Gonçalo
SNT e Normas Gerais de Circulação
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
ApresentAção
Olá!
Finalmente, depois de muita espera, o edital saiu! Eu sou o professor Estêvão, sou Agen-
te de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal DER/DF desde 
2012 e vou ser seu professor de legislação de trânsito, o bloco
Convivo diariamente em contato com o CTB, busquei ampliar meu conhecimento na fis-
calização de pesos e dimensões de veículos de carga, bem como busco sempre capacitação 
continuada nas diversas áreas de conhecimento do trânsito, inclusive as voltadas para o en-
sino desse assunto tão dinâmico.
Vamos fazer uma breve análise do edital: “LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO: 1 Lei n. 9.503/1997 
e suas alterações (institui o Código de Trânsito Brasileiro — CTB). 2 Decreto n. 4.711/2003(dis-
põe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito — SNT). 3 Resoluções do Con-
selho Nacional de Trânsito (Contran) e suas alterações: 04/1998; 14/1998; 24/1998; 
26/1998; 32/1998; 36/1998; 92/1999; 110/2000;160/2004; 197/2006; 205/2006; 210/2006; 
211/2006; 216/2006; 227/2007 (exceto os seus anexos); 231/2007; 242/2007; 253/2007; 
254/2007; 258/2007; 268/2008; 273/2008; 277/2008; 289/2008; 290/2008; 292/2008; 
349/2010;356/2010; 360/2010; 371/2010 (exceto as fichas); 396/2011; 432/2013; 441/2013; 
453/2013; 471/2013; 508/2014; 520/2015; 525/2015; 552/2015; 561/2015 (exceto as fichas); 
573/2015; 598/2016; 619/2016; 624/2016; 643/2016; 720/2017; 723/2018; 735/2018.”. Des-
sa vez a legislação de trânsito veio forte, além de todo o CTB, temos um decreto sobre o Sis-
tema Nacional de Trânsito e 48 resoluções! Mas não precisa se assustar, apesar de ser bem 
extenso, é um conteúdo gostoso de estudar e bem dinâmico.
O que temos a nosso favor? O Código de Trânsito é um tema relativamente simples devido 
à convivência diária no trânsito.
As aulas serão divididas conforme os capítulos do CTB e, na última aula, veremos o res-
tante do conteúdo. Vou contar com você para que leia também as duas leis propriamente 
ditas (a letra da lei), pois é a base do nosso conhecimento, assim como ler as resoluções tam-
bém vai te ajudar. As duas leis você encontra facilmente na internet na página “www.planalto.
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Estêvão Gonçalo
SNT e Normas Gerais de Circulação
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
gov.br”, na parte de legislação, e as resoluções você encontra no site do Denatran (inclusive 
há um material de direção defensiva que será nossa referência de conteúdo).
Toda aula contará com parte teórica, um resumo da aula e, ao final, questões para o trei-
namento. A banca será o CEBRASPE (CESPE), há algumas questões de Código de Trânsito de 
outros concursos aplicados pela banca, por isso usarei essas questões e, se for o caso, de 
outras bancas ou autorais.
Agora que você já tem noção do que esperar para as aulas, veja como está o nosso plane-
jamento inicial para você gabaritar a parte de CTB:
• Aula 1 – Sistema Nacional de Trânsito e Normas Gerais de Circulação e Conduta.
• Aula 2 – Demais Normas sobre trânsito (art. 68 a 160).
• Aula 3 – Infrações.
• Aula 4 – Penalidades, Medidas Administrativas, Crimes e Disposições.
• Aula 5 – Resoluções do Contran.
Então, futuro servidor, vamos começar!
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SNT e Normas Gerais de Circulação
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
SNT E NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO
Introdução
Antes do conteúdo, farei uma breve introdução, que é muito importante. Nunca pule 
esta parte.
Vou começar apresentando o trecho da lei que será abordado no material. Assim, não fi-
carei transcrevendo toda a legislação, mas vou precisar que você leia, ao menos uma vez, os 
artigos mencionados.
Nosso conteúdo é extremamente dependente da legislação. Quando for indispensável, 
vou transcrevê-la aqui, mas lembre-se de que, para as primeiras aulas, o CTB é nosso material 
de apoio principal. Última dica: quando você tiver dúvida com relação a algum termo utilizado 
no Código, procure o Anexo I ao final do CTB, lá temos um rol de definições e conceitos que 
vão nos ajudar bastante.
Hoje vou falar com você desde o artigo1º até o 67. Então vamos diretamente à aula.
dIsposIções prelImInAres
Do artigo 1º ao 4º, há as disposições preliminares, informações que definem conceitos 
de via, trânsito, a quem se aplica o CTB e um princípio base, o Princípio da Universalidade do 
Trânsito (art. 1º, § 2º), que diz que o trânsito seguro é direito de todos e dever dos órgãos do 
Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Veja rapidamente os conceitos de destaque a seguir.
Trânsito: utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, con-
duzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento, carga e descarga.
Vias terrestres (urbanas e rurais): ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, es-
tradas e rodovias. Ainda, são consideradas vias terrestres praias abertas à circulação pública, 
vias internas de condomínios com unidades autônomas e vias e áreas de estacionamentos 
privados de uso coletivo.
Se esse é um princípio importante, temos de saber, portanto, quem são os órgãos do SNT. 
Assim, chegamos ao próximo assunto da aula.
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SNT e Normas Gerais de Circulação
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sIstemA nAcIonAl de trânsIto
Jovem, o SNT apresenta os órgãos descrevendo paulatinamente as funções, atribuições 
e obrigações de cada um. Não vou gastar seu tempo descrevendo cada um detalhadamente, 
o que pretendo fazer aqui nessa parte é mencionar cada órgão e te mostrar, de modo geral, 
as funções essenciais a este, destacando algumas que eu considerar mais importantes, mas 
você deve ler todas, sem exceção, abra seu CTB e leia uma por uma (não vou colocar todas 
aqui porque esse trecho do CTB, sinceramente, é chato, se eu colocar essas informações aqui, 
a aula vai ficar chata do mesmo jeito). Dessa maneira, como você já leu, pelo menos uma vez, 
a letra da lei, agora você irá entender cada função e levar para a prova aquilo que você apren-
deu, sem decoreba.
O SNT tem três objetivos básicos, estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, 
fixar a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos e estabelecer a siste-
mática do fluxo de informações. Para isso, contamos com os seguintes órgãos e entidades:
• o Conselho Nacional de Trânsito (Contran);
• os Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetran) (no DF é Contrandife);
• os órgãos executivos de trânsito (Denatran da União, Detran dos Estados
• e Municípios);
• os órgãos executivos rodoviários (DNIT da União e DER dos Estados e Municípios);
• a Polícia Rodoviária Federal (PRF);
• as Polícias Militares; e
• as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI).
Obs.: � em zonas portuárias, a autoridade poderá celebrar convênios com os órgãos do SNT, 
com auxílio dos Municípios e Estados interessados para facilitar a fiscalização e 
autuação, tanto na área do porto, como em zona alfandegária.
O Presidente da República designará o ministério ou órgão responsável pela coordenação 
máxima do SNT. O Contran estará vinculado a este e o Denatran (órgão máximo executivo de 
trânsito da União), subordinado.
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A medida provisória que alterou a composição do Contran teve seu prazo de vigência expirado 
e não foi aceita pelo Congresso, logo não se tornou em lei. Assim, apesar da reestruturação 
administrativa dos Ministérios em 2019, permanece, no CTB, a estrutura anterior como com-
ponente do Contran.
competêncIAs
Mais uma vez, vou reforçar, são muitas competências e a aula ficaria maçante se eu co-
locasse todas aqui. Elas estão lá no CTB, portanto leia todas. Vou destacar as que entendo 
como principais e depois explicar como você deve interpretar cada órgão do SNT.
contrAn
Estabelecer normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Na-
cional de Trânsito.
Criar Câmaras Temáticas.
Zelar pela uniformidade e pelo cumprimento das normas contidas neste Código e nas 
resoluções complementares
Estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a 
arrecadação e o repasse dos valores arrecadados.
Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de 
trânsito.
Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos 
Estados e do Distrito Federal.
Veja que, de fato, o Contran tem competências de aspectos normativos, consultivos e de 
coordenação e é isso que você vai levar para a prova. Caso haja alguma competência que 
você não lembra exatamente, pergunte-se: essa competência é de coordenação, estabelece 
normas? Se sim, é do Contran.
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A medida provisória que mencionei anteriormente também excluiu uma competência do Con-
tran. Esse conselho não julga mais recursos contra as decisões de instâncias inferiores.
Sobre as câmaras temáticas, são órgãos técnicos integrados por especialistas que estu-
dam e oferecem sugestões técnicas sobre temas específicos, são representantes dos órgãos 
executivos e especialistas de segmentos diversos da sociedade.
cetrAn/contrAndIfe
Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas 
atribuições.
Elaborar normas no âmbito das respectivas competências.
Responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normati-
vos de trânsito.
Indicar um representante para compor a comissão examinadora de candidatos portado-
res de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automotores.
Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios.
Veja que os Cetran e o Contrandife também têm funções de coordenação e normatização, 
mas ficam restritos às suas circunscrições e competências. Destaque para a composição de 
banca examinadora de candidatos portadores de deficiência à habilitação.
Os presidentes dos Cetran/Contrandife deverão ser nomeados pelos governadores e de-
verão ter experiência em matéria de trânsito.
JArI
Julgar recursos interpostos pelos infratores.
Solicitar aos órgãos executivos de trânsito e rodoviários informações complementares 
relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida.
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Encaminhar aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e rodoviários informações 
sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos e que se repitam sis-tematicamente.
As JARI só têm essas três competências e deverão funcionar como órgãos colegiados 
junto a cada órgão executivo de trânsito ou rodoviário.
Não há previsão expressa de funcionamento de JARI junto à PRF no CTB. O funcionamento 
das JARI na PRF foi estabelecido por resolução do Contran que não cai na sua prova. Cuidado 
com as pegadinhas da banca
Órgão máxImo executIvo de trânsIto dA unIão (denAtrAn)
Cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes es-
tabelecidas pelo Contran, no âmbito de suas atribuições.
Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados, ao controle e à 
fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsi-
to.
Articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Se-
gurança Pública, objetivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando 
e executando o controle de ações para a preservação do ordenamento e da segurança do 
trânsito.
Supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com engenharia, edu-
cação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visando à uniformida-
de de procedimento.
Expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os Certificados de 
Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados 
e do Distrito Federal.
Coordenar a administração do registro das infrações de trânsito, da pontuação e das pe-
nalidades aplicadas no prontuário do infrator, da arrecadação de multas e do repasse de que 
trata o § 1º do art. 320.
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Elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, 
e submeter à aprovação do Contran a complementação ou alteração da sinalização e dos 
dispositivos e equipamentos de trânsito.
O Denatran já se trata de um órgão executivo, assim as suas competências vão ter sempre 
vínculo com a execução de algum tipo de atividade. Além disso, é responsável por manter to-
dos os registros nacionais, veículos, habilitações, infrações e por emitir todos os documentos, 
mediante delegação aos órgãos estaduais. O Denatran ainda pode executar uma intervenção, 
com aprovação do Contran, em órgãos executivos estaduais que estejam com alguma de-
ficiência técnica ou legal, assumindo a execução total ou parcial das atividades até que as 
irregularidades sejam sanadas.
Por mais que o Contran seja coordenador e o Denatran seja executivo, não leve palavras de-
coradas, pois, dentre as competências deste, há várias vezes o termo “coordenar”. Mas enten-
da a missão, que será sempre coordenar a execução de alguma atividade. O Contran, por sua 
vez, coordena estruturas, órgãos.
prf
Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atri-
buições.
Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a seguran-
ça pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio 
da União e o de terceiros.
Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, 
socorro e salvamento de vítimas.
Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos 
serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível.
Assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário 
a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao 
direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas.
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Implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.
Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores 
ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solici-
tado, às ações específicas dos órgãos ambientais.
Mais uma vez, destaquei as principais competências. Destaque que a PRF tem o termo 
“patrulhamento” como exclusivo e deve garantir a circulação dos usuários, mas, quando se 
tratar de intervenções (obras), a demanda deve ser repassada ao órgão rodoviário.
Órgãos executIvos rodovIárIos
Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atri-
buições.
Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais 
e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.
Coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas.
Arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos e escolta de 
veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.
Fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a 
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arre-
cadar as multas que aplicar.
Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores 
ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações espe-
cíficas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado.
Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os 
requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.
Jovem, como eu disse, o Sistema Nacional de Trânsito é burocrático, mas a probabilidade 
de ser cobrado na sua prova é baixa. Agora vamos avançar às normas de circulação e condu-
ta, estas, sim, têm altíssima chance de cair na prova, portanto permaneça atento(a).
Órgãos executIvos de trânsIto dos estAdos (detrAn)
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atribuições.
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Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e 
suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir 
e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente.
Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, se-
lar a placa e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, 
mediante delegação do órgão federal competente.
Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis 
pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII 
do art. 24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito.
Comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito 
de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacionalde Habilitação.
A ação do Detran fica restrita às áreas urbanas, com destaque para as competências em 
âmbito administrativo, emissão de documento, vistorias, emplacamento, processo de sus-
pensão e cassação etc. Vale destacar que a fiscalização por parte dos Detrans será somente 
daquilo que não for competência municipal.
polícIAs mIlItAres
Farão o policiamento ostensivo e só fiscalizarão mediante convênio.
Órgãos executIvos de trânsIto munIcIpAIs
Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atri-
buições.
Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais 
e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.
Executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações de uso público e edi-
ficações privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis e as 
penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e 
parada previstas neste Código, no exercício regular do poder de polícia de trânsito, notificando 
os infratores e arrecadando as multas que aplicar, exercendo iguais atribuições no âmbito de 
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edificações privadas de uso coletivo, somente para infrações de uso de vagas reservadas em 
estacionamentos.
Fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a 
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arre-
cadar as multas que aplicar.
Implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias.
Planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do 
tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes.
Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal.
Os órgãos municipais atuarão em áreas urbanas nos limites dos municípios. Destaque 
para a autorização a veículos de propulsão humana e tração animal e a implantação de me-
didas para a redução de circulação de veículos. Lembrando que a fiscalização em âmbito 
municipal é exclusivamente relativa à circulação, parada e estacionamento, excesso de peso, 
dimensões e lotação e emissão de poluentes. Por fim, todos os órgãos executivos do Sistema 
Nacional de Trânsito podem celebrar convênios entre si.
Jovem, como eu disse, o Sistema Nacional de Trânsito é burocrático, mas certamente have-
rá poucas questões sobre o tema na sua prova. Agora vamos avançar às normas de circulação 
e conduta, estas, sim, têm altíssima chance de cair na prova, portanto permaneça atento(a).
normAs gerAIs de cIrculAção e condutA
Dando sequência, aqui terei de ser mais detalhista. Já chegamos ao artigo 26 e teremos 
definidas as regras de comportamento no trânsito. Você verá, nos exercícios, que a maioria 
das questões de CTB para cargos de segurança de tribunais são deste capítulo. Haverá mais 
normas de conduta ao longo do CTB, mas normalmente serão normas voltadas a um tipo es-
pecífico de usuário ou situação.
Uma curiosidade: o trecho das Normas Gerais de Circulação define um conjunto ações ou 
omissões requeridas no trânsito, logo o descumprimento desses preceitos vai acarretar, em 
geral, uma infração específica.
Eu vou trabalhar artigo por artigo agora, mas sem citá-los todos, cada tópico representará 
um artigo específico e, quando necessário, transcreverei este aqui. Lembre-se de ler o Código 
ao menos uma vez.
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A primeira norma de conduta descrita no nosso Código, presente no art. 26, é uma obriga-
ção à omissão. No caso, para cumprir o Código, o usuário deve abster-se das práticas.
E quais práticas seriam essas?
Ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou ani-
mais.
Obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando objeto ou 
substância.
Agora temos o art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação, o condutor deverá verifi-
car a existência de boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório 
e combustível suficiente.
O edital não cobrou nenhuma resolução além da n. 160/2004, logo vamos focar no Código de 
Trânsito. Assim, não estudaremos quais são os equipamentos obrigatórios, mas que estes 
têm de estar em condições de uso.
Seguindo adiante, o artigo 28 exige que o condutor deverá ter domínio do veículo, dirigir 
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança. Esse artigo faz parte da base legal para 
a nossa aula futura sobre direção defensiva.
Você já vistoriou o seu veículo, agora vai entrar em circulação, precisa saber tudo sobre o 
art. 29. Este é o artigo mais extenso das Normas de Circulação e Conduta, portanto vou trans-
crevê-lo aqui e comentar inciso a inciso:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes 
normas:
I – a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;
Isso quer dizer que, se você entrar em uma via que carece de sinalização, você vai transitar 
pelo lado direto e o lado esquerdo vai ser a contramão. Ou, se houver mais de uma faixa, você 
irá priorizar a da direita.
II – o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais ve-
ículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as 
condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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São distâncias de segurança e veja que não há valores definidos porque a distância frontal 
segura em uma via de 60 km/h não é a mesma de uma via de 11 km/h, por exemplo. E o bordo 
da pista é aquela linha, normalmente branca, à direita, antes do meio-fio ou do acostamento.
III – quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinaliza-
do, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
O mais importante dessa ordem de preferências é o fato de ser um local não sinalizado. 
Havendo sinalização, a preferência obedece a ela.
IV – quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são 
as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não 
houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslo-
camento dos veículos de maior velocidade;
O que são veículos de maior porte?
Anexo I do CTB:
VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotordestinado ao transporte de carga com peso 
bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros.
Ou seja, caminhões que pesam, junto com a capacidade de carga, mais de 10 toneladas 
(mesmo vazios devem obedecer a essa regra) e ônibus. Atenção porque é permitida a presen-
ça de faixas especiais exclusivas à esquerda.
Outra informação importante: no Brasil a faixa da esquerda não é exclusiva para ultrapas-
sagem, é também faixa de circulação.
I – o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que 
se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
Esse é o acesso de garagens, sem complexidade.
II – os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais 
normas de circulação;
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Comboios de autoridades, das forças armadas, ou qualquer outro tipo de comboio com bate-
dores. Preste atenção, pois o comboio não goza de livre circulação, tem apenas preferência 
de passagem, devendo obedecer às demais normas.
Se um agente da autoridade de trânsito for o batedor, suas ordens têm prevalência sobre 
a sinalização (vamos ver isso ainda no art. 89). Portanto, pode ordenar, por exemplo, que o 
comboio passe por um sinal vermelho.
III – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização 
e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circula-
ção, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por 
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as 
seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os 
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e 
parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via 
quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só
poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com 
os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;
Aqui temos o artigo das viaturas (bombeiros, ambulâncias, policiais e de trânsito somen-
te). Quando você estiver conduzindo uma viatura pela via, estará amparado(a) aqui, mas há 
restrições. Veja que, no inciso, está prevista a prioridade de trânsito, a livre circulação, a para-
da e o estacionamento, mas somente em serviço de urgência mediante alarme sonoro (sire-
ne) e iluminação vermelha intermitente (giroflex e rotolight vermelhos). Veja que as alíneas a 
e b são regras para os demais veículos e pessoas e as alíneas c e d, para as viaturas.
Atenção especial para a alínea d, ela é um aviso para você, condutor(a) de veículo de emer-
gência. Cuidado, mesmo com a sirene ligada, a viatura não se torna à prova de acidentes, deve 
manter a direção defensiva e obedecer às normas do Código de Trânsito.
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A prioridade de passagem, livre circulação, estacionamento e parada dependem do serviço 
de urgência e do uso simultâneo das luzes e sinais sonoros. Esse entendimento é reforçado 
pela Resolução n. 268/2008, mas, como as resoluções não serão cobradas em prova, guarde 
apenas a primeira sentença.
IV – os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, go-
zam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente 
sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo Contran;
A diferença desse inciso para o anterior é que agora há apenas livre parada e estaciona-
mento, não circulação. Os tipos de veículos amparados por esse inciso estão definidos em 
resolução, portanto guarde apenas a mensagem do Código.
V – a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a 
sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veícu-
lo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
VI – todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um 
terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra 
não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário; XI – todo condutor ao 
efetuar a ultrapassagem deverá:
d) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veí-
culo ou por meio de gesto convencional de braço;
e) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distân-
cia lateral de segurança;
f) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora 
de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários 
para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou;
Entramos agora na padronização de uma manobra específica, a ultrapassagem. Primeiro 
é estabelecida a forma como vai se dar a ultrapassagem, pela esquerda, salvo quando o veí-
culo que for ultrapassado estiver sinalizando que vai entrar à esquerda. Em seguida, lemos os 
cuidados antes da ultrapassagem e durante a ultrapassagem.
Vamos aproveitar para definir o conceito de ultrapassagem. Para isso, usaremos nosso 
amigo Anexo I do CTB:
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Movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velo-
cidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
Portanto, para se configurar ultrapassagem, deve-se passar apenas um carro, saindo de 
uma faixa e retornando a ela em seguida.
XII – os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, 
respeitadas as normas de circulação.
Esse inciso é o último do art. 29 e define prioridade de passagem para os veículos que se 
deslocam em trilhos. Com atenção especial às normas de circulação, existem veículos que se 
deslocam em trilhos que são capazes de parar diante de um sinal vermelho de parada obri-
gatória, mas, em geral, trens demandam uma longa distância de frenagem (distância total do 
início da frenagem até a parada), isso justifica sua preferência de passagem.
O artigo 29 termina com dois parágrafos:§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI apli-
cam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela 
da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem de-
crescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os 
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
O primeiro informa que as regras para mudança de faixa seguem o mesmo padrão das 
regras de ultrapassagem e o segundo estabelece os critérios de responsabilidade dos condu-
tores. Fica definido que os veículos de maior porte serão responsáveis pelos menores e todos 
pelos pedestres.
Agora vamos continuar tratando de ultrapassagens, mas, sob outra ótica, o art. 30 trata da 
obrigatoriedade de dar passagem.
Se o veículo a ser ultrapassado estiver ocupando a faixa da esquerda, deverá se deslocar 
para a faixa à direita, sem acelerar a marcha.
Já no caso das demais faixas, deverá manter-se na que ocupa, sem acelerar a marcha.
Um último detalhe: veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter, entre si, distân-
cia suficiente para permitir que os que realizam a ultrapassagem possam se intercalar com 
segurança.
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Sobre a ultrapassagem de veículos de transporte coletivo de passageiros, quando efetu-
ando embarque ou desembarque, deve-se reduzir a velocidade, com atenção redobrada ou, 
até mesmo, parar o veículo e evitar a ultrapassagem.
Essa regra não se trata de veículo de transporte público, apenas coletivo. Logo, ônibus parti-
culares também estão abarcados.
Tratando, enfim, das proibições, temos dois artigos que proíbem as ultrapassagens, os 
quais transcrevo:
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista 
única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas 
pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a 
ultrapassagem.
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem.
Em curvas, aclives, passagens de nível, pontes e viadutos e travessia de pedestres, é admitida 
sinalização que permita a ultrapassagem. Já nas interseções, não se admite tal possibilidade.
Partimos agora para normas de deslocamento lateral. O artigo 35 traz a obrigação de 
indicar, seja com a seta, seja com o gesto de braço, o deslocamento e a definição de desloca-
mento lateral. Este consiste em mudanças de faixa, conversões e retornos.
O artigo 36 é bem simples, o veículo que estiver saindo de uma garagem, um estaciona-
mento ou lote qualquer deve dar prioridade àquele que já se encontra na via.
A seguir, no artigo 37, lemos um texto um pouco extenso sobre a conversão à esquerda 
em via de mão dupla. Caso você não se lembre, a conversão é uma mudança de direção do 
veículo, seja para acessar algum lote ou outra pista (uma curva não caracteriza conversão). 
Existem as seguintes possibilidades:
• existindo algum tipo de acomodação própria para essas manobras, esse deve ser o 
local utilizado;
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• não havendo qualquer lugar específico para essa manobra, o veículo deve ir para o 
acostamento primeiro para, em seguida, no momento mais seguro, realizar a manobra.
O artigo 38 também traz um texto extenso para definir apenas um detalhe: o condutor 
deve se aproximar do bordo da pista antes de realizar a manobra de mudança de direção à 
esquerda, para entrar à esquerda, e à direita, para entrar à direita.
Em vias de mão dupla, não é possível se aproximar do bordo pelo lado esquerdo, logo deve 
se aproximar da divisão entre um sentido e outro.
O condutor deverá sempre prezar pelas regras de preferência, obedecendo à sinalização e 
com cuidado especial com relação a ciclistas e pedestres (essa é uma situação muito comum 
de acidente).
Veja que existem duas regras para conversão à esquerda em vias de mão dupla, o art. 37 e o 
38. Então qual vale? As duas! Sim, elas são parecidas, mas completamente diferentes. Veja 
que, para se aplicar a regra do art. 37, a via deve ter acostamento e não pode ter local apro-
priado para realizar a conversão. Havendo local apropriado ou na ausência de acostamento, 
aplica-se o art. 38.
Encerrando o tema de retorno, temos agora a definição sobre como proceder em vias 
urbanas:
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, 
quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais 
que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas as características da via, do veículo, 
das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
Observe que existe a possibilidade de se realizar a manobra em locais não expressamen-
te regulamentados (locais proibidos por regulamentação não permitem que a manobra seja 
realizada independente da via ou de outras condições), com cuidados em relação à via, ao 
veículo, às condições meteorológicas e à atenção a pedestres e ciclistas.
Seguimos agora ao uso do sistema de iluminação, vou explicar o uso por tipo de lâmpada.
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Lâmpadas de posição são conhecidas por “farolete”, a sua função é mostrar a posição 
do veículo em situações de embarque, desembarque, carga e descarga durante a noite. E 
também, pelo menos, as lâmpadas de posição são usadas no caso de chuva forte, neblina ou 
cerração.
Luz baixa é comumente conhecida como o “farol”. Seu uso ocorre durante a noite e, du-
rante o dia, em túneis com iluminação pública e rodovias.
Luz alta é uma lâmpada forte e ofuscante. Seu uso se dará em dois casos. O primeiro é em 
vias não iluminadas, lembrando-se de desligá-lo ao cruzar com outro veículo, e o segundo é 
intermitente (piscando o farol), como forma de alerta para riscos que possam existir para o 
condutor do fluxo oposto e como solicitação de passagem para o veículo que está à frente. 
Então, atenção, aquele cara que está vindo rápido pela faixa da esquerda e pisca a luz para 
o veículo da frente não é um “folgado”, ele está seguindo à risca o CTB. O condutor da frente 
deve dar passagem.
Pisca-alerta: essas são as lâmpadas tradicionalmente amarelas das setas acesas dos 
dois lados ao mesmo tempo. O objetivo do pisca-alerta é justamente alertar para algum tipo 
de imobilização de emergência. É possível que, em alguma via, se solicite o uso dessas lâm-
padas, mas somente devem ser utilizadas por determinação expressa.
O uso do pisca-alerta durante chuvas é indevido. Sob forte chuva, devem ser usadas aslâm-
padas de posição ou a luz baixa. Utilizar o pisca-alerta durante uma chuva pode induzir ou-
tros condutores a acharem que existe algum tipo de obstrução na via e frearem bruscamente, 
aumentando o risco de acidente. Se um condutor achar que somente o farol não está sufi-
ciente, ele deve procurar um lugar seguro para estacionar e esperar a chuva passar.
Luz de placa: essa é a luz que ilumina a placa traseira e deve permanecer acesa durante 
a noite.
Última informação: os coletivos de passageiros, quando em faixas próprias a eles e todos 
os ciclos motorizados (motos, motonetas etc.), deverão utilizar a luz baixa acesa tanto de dia 
quanto à noite.
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Questão 1 (CESPE/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/TRF-1ª REGIÃO/2017) A res-
peito de direção defensiva e preventiva, julgue o próximo item.
O pisca-alerta, um instrumento de advertência aos outros condutores, somente deve ser acio-
nado para indicar que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência; caso seja 
utilizado em outra situação, o motorista cometerá infração passível de multa.
Anulada.
A banca considerou esse item inicialmente certo, mas ignorou o art. 40, inciso V, alínea b. O 
pisca-alerta pode ser exigido conforme regulamentação da via, como mencionei anterior-
mente. A banca optou por anular a questão.
Agora, sobre o uso da buzina, em qualquer situação é admitido apenas toque breve, seja 
para evitar acidentes, seja para advertir a intenção de ultrapassagem fora das áreas urbanas.
Continuamos avançando e já chegamos à regra do artigo 42. É algo simples: frear brusca-
mente, sem motivo, na via não é permitido.
A seguir estudaremos as condições de segurança para a velocidade do veículo. Carga, 
trânsito, meteorologia, a própria via e o veículo devem ser considerados. Esse é um conceito 
abstrato, mas muito importante.
Exemplo: um automóvel que esteja puxando um reboque não pode imprimir a
mesma velocidade que poderia se estivesse sem o engate.
Velocidades baixas demais também geram risco, portanto devem ser evitadas.
Em relação a cruzamentos, o CTB dispõe que todos devem, ao se aproximar de destes, 
transitar em velocidade moderada, pois, se necessário, devem ser capazes de parar com 
segurança.
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Outra norma clara e simples, apesar de ser comumente descumprida, é que, em um cru-
zamento, o condutor somente deve iniciar a travessia quando houver certeza de que ele vai 
conseguir atravessá-lo completamente antes de o semáforo abrir para o fluxo oposto.
Do artigo 46 ao 49, vamos ver as normas de imobilização, parada, estacionamento, em-
barque e desembarque.
Em caso de imobilização temporária de um veículo na via, em caso de emergência, deverá 
ser providenciada a sinalização de advertência.
Seguindo, temos uma norma muito interessante, que, quando eu estava estudando para 
concurso, nunca mais esqueci. Sabe aquele papo de “estou dentro do carro, com o motor ligado, 
logo não estou estacionado, estou parado”? Não sei quem inventou isso, mas não leu o art. 47. 
A parada é única e exclusivamente o tempo necessário e suficiente para embarque e desem-
barque de passageiros, independentemente de o veículo estar ligado ou não. Qualquer outra 
atividade se torna estacionamento. Operação de carga ou descarga também é estacionamento.
Depois de definida a diferença entre parada e estacionamento, basta saber como fazê-los. 
Em regra, ao longo da pista, no sentido do fluxo, se houver acostamento, os veículos deverão 
estar fora da via de rolamento. Para veículos de duas rodas, em posição perpendicular ao 
meio fio. Agora vejamos o § 3º do artigo 48:
Art. 48, § 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente 
nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica.
Esse parágrafo traz uma norma de difícil interpretação, não havendo qualquer tipo de 
menção no CTB ao que possa caracterizar o abandono. Concluímos apenas que o estaciona-
mento somente poderá ser em locais permitidos por sinalização vertical (a placa de estacio-
namento) complementada pela demarcação horizontal (linhas de estacionamento).
Por fim, de acordo com a norma de conduta, no momento do desembarque, todos deve-
rão se certificar de que o local é seguro e o desembarque deve ocorrer pelo lado da calçada, 
exceto o condutor, que sempre desembarca pelo lado esquerdo. Essa regra não possui uma 
infração própria tipificada.
Seguimos agora tratando das faixas de domínio. Primeiramente é necessário saber o que 
são. Novamente, pode-se encontrar a definição exata no ANEXO I do CTB. Em breves palavras, 
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são trechos à margem das vias rurais (ou seja, não há faixa de domínio urbana), sua extensão 
é delimitada por lei e o CTB dá ao órgão com circunscrição sobre a via autonomia de estabe-
lecer critérios de segurança.
Condomínios com unidades autônomas deverão implantar e manter a sinalização interna, 
mediante autorização do ente com circunscrição.
Sobre a circulação de veículos de tração animal (em regra, carroças), temos a definição 
do artigo 52. Esse é um dos tipos de veículo que tem circulação pelo acostamento prevista no 
CTB. Além dele, também temos bicicletas e ciclomotores.
É importante salientar que o órgão com circunscrição sobre a via pode estabelecer regras 
de circulação.
Sobre a circulação de animais sem estarem na condição de veículos como anteriormente 
(imagine um rebanho de bois, por exemplo), temos definidas três regras: os animais devem 
ser conduzidos por um guia, os rebanhos devem ser separados em grupos que não obstruam 
o trânsito e, circulando pela pista de rolamento, os animais devem seguir pelo bordo da pista.
Vejamos agora algumas normas de circulação de motocicletas, motonetas e ciclomoto-
res. Primeiramente, vamos conceituar cada um com base no ANEXO I do CTB.
O Ciclomotor é um veículo de duas ou três rodas que não exceda 50 cilindradas e que a 
velocidade máxima seja de 50 km/h.
A Motocicleta é um veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidecar, que se dirige 
na posição montada.
A Motoneta é um veículo automotor de duas rodas em que o condutor dirige na posição 
sentada (estilo lambreta). Vejamos as normas de circulação:
• os condutores devem usar capacete com viseira ou óculos e vestuário de proteção de-
finido pelo Contran e segurar com as duas mãos o guidom. As informações estabeleci-
das pelo Contran fogem ao tema, logo segue o jogo;
• já os passageiros deverão usar capacete e vestuário seguindo a mesma regra para 
motoristas e devem estar no carro lateral ou atrás do condutor. Novamente, o Contran 
ainda não estabeleceu o tipo de vestuário e, não seesqueça, o calçado que seja firme 
nos pés é obrigatório apenas para os condutores;
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• sobre os ciclomotores, sua circulação deve acontecer no acostamento ou na faixa ex-
clusiva para ciclomotores. Na ausência de ambos, deve ocorrer na faixa mais à direita, 
no centro da faixa ou no bordo à direita. Havendo algum tipo de faixa exclusiva à direita 
que não seja para ciclomotores, estes devem circular na próxima faixa mais à direita 
que não for exclusiva.
Continuando no ritmo de duas rodas, vamos falar sobre bicicletas:
• a circulação de bicicletas ocorrerá preferencialmente nas ciclovias e ciclofaixas ou 
acostamentos e, em último caso, no bordo da pista, sempre com prioridade sobre os 
demais veículos automotores;
• o sentido de circulação é, em regra, o mesmo dos veículos, salvo em ciclofaixas 
sinalizadas;
• bicicletas não podem circular em vias de trânsito rápido nem em rodovias sem acos-
tamento. Essa regra não está presente no artigo 58, mas somente no capítulo sobre 
infrações. Resolvi colocar aqui também para agregar o conteúdo;
• as vias se dividem em urbanas e rurais. Estas têm duas classificações, já aquelas têm 
quatro, todas definidas pelo Anexo I do CTB. A seguir vou apresentar essas definições. 
Também já vou colocar ao lado o limite máximo de velocidade para cada uma quando 
não houver sinalização.
Via de trânsito rápido – aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem 
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedes-
tres em nível. Limite máximo não sinalizado: 80 km/h.
Via arterial – aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por se-
máforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o 
trânsito entre as regiões da cidade. Limite máximo não sinalizado: 60 km/h.
Via coletora – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade 
de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das 
regiões da cidade. Limite máximo não sinalizado: 40 km/h. Via local – aquela caracterizada 
por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas 
restritas. Limite máximo não sinalizado: 30 km/h.
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As vias rurais são mais simples, pois apenas há uma informação. Destaco que rodovias 
são vias rurais pavimentadas e estradas são vias rurais não pavimentadas. Já os limites de 
velocidade são mais complexos, vou separar item a item.
Rodovias de pista dupla, limite máximo não sinalizado: 110 km/h para automóveis, ca-
mionetas e motocicletas e 90 km/h para os demais veículos.
Rodovias de pista simples, limite máximo não sinalizado: 100 km/h para automóveis, 
camionetas e motocicletas e 90 km/h para os demais veículos.
Estradas, limite máximo não sinalizado: 60 km/h para qualquer veículo.
O órgão com circunscrição sobre a via pode estabelecer limites inferiores ou superiores aos 
previstos anteriormente.
Existe também limite mínimo previsto, que é metade da velocidade máxima da via. Há 
uma exceção, que é caso o veículo encontre-se na faixa da direita. Mas essa exceção só é 
prevista no capítulo de infrações.
O artigo 64 é o único dentro das normas de circulação e conduta que trata do transporte 
de crianças, sendo que se estabelece necessidade de regulamentação pelo Contran. Uma 
questão sobre esse assunto sem cobrar a resolução que define os tipos de adaptação colo-
caria que o dispositivo estava ou não sendo usado como um fato e certamente questionaria 
o tipo de infração.
O uso do cinto de segurança é obrigatório a todos os ocupantes de um veículo, mas o le-
gislador abre a possibilidade de que o Contran regulamente exceções.
Por fim, o último artigo das Normas Gerais de Circulação e Conduta traz a necessidade 
prévia de autorização para a realização de eventos e competições desportivas, em via aberta 
à circulação, pela autoridade com circunscrição. Há também a cobrança de custos operacio-
nais, uma garantia financeira contra possíveis danos e também um seguro contra acidentes. 
Atente-se ao fato de que essa norma não se restringe a competições automotivas, mas a 
qualquer competição desportiva em via pública.
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Chegamos ao fim do conteúdo teórico da nossa aula. A seguir veremos alguns resumos e, 
por fim, uma lista de exercícios.
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RESUMO
 
Princípio da Universalidade do Trânsito Seguro: o trânsito seguro é um direito de todos e 
dever dos órgãos e das entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito.
Integrantes do Sistema Nacional de Trânsito
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Definição geral das competências dos integrantes do SNT:
ÓRGÃO CONCEITOS GERAIS
Contran normatização; coordenação; estabelecimento de diretrizes; 2ª
instância recursal no âmbito federal.
Cetran/Contrandife normatização; orientação; 2ª instância recursal no âmbito
estadual/municipal.
JARI 1ª instância recursal por órgão executivo do SNT; feedback.
Denatran supervisão; articulação; prevenção; padronização; organização; admi-
nistração; divulgação; suporte.
Polícia Rodoviária Federal patrulhamento; fiscalização; credenciamento; coleta de dados; escolta; 
fiscalização de poluentes.
Rodoviários Federal e Estadual/DF 
(DNIT/DER)
planejamento operacional; fiscalização; escolta; fiscalização
de peso, dimensão, lotação e poluentes.
Trânsito Estadual/DF (Detran) fiscalização; credenciamento; licenciamento; fiscalização de
poluentes.
Polícia Militar policiamento ostensivo; fiscalização mediante convênio.
Trânsito Municipal planejamento operacional; fiscalização de circulação, parada e estacio-
namento; implantação de estacionamento rotativo; licenciamento; fis-
calização de peso, dimensão, lotação e poluentes.
As normas gerais de circulaçãoe conduta afirmam que:
• O veículo deverá ter:
 – boas condições de circulação;
 – combustível até o destino;
 – sistema de iluminação, usado da forma correta, com lâmpada de posição (embarque 
e desembarque à noite e sob chuva), farol baixo (à noite e de dia em túneis ilumina-
dos e rodovias) e farol alto (alerta e vias não iluminadas);
 – pisca-alerta para imobilizações de emergência;
 – luz de placa;
 – buzina para toque breve de alerta;
 – sinalização de emergência para imobilização.
• O condutor deverá ter:
 – domínio do veículo;
 – atenção;
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 – cautela ao frear e não frear bruscamente sem motivo;
 – controle da velocidade, nem alta nem baixa;
 – cautela em cruzamentos;
 – cuidado para não bloquear cruzamentos;
 – capacete, mãos no guidom e roupas apropriadas se em motos ou ciclomotores;
 – cinto de segurança sempre.
• A via será:
 – na faixa de domínio, regulamentada pela autoridade;
 – nos condomínios com unidades autônomas, sinalizada por estes;
 – urbana (velocidades máximas): local (30 km/h), coletora (40 km/h), arterial (60 km/h) 
e de trânsito rápido (80 km/h);
 – rural (velocidades máximas): estrada (60 km/h) e rodovia (*);
Obs.: � *pista dupla: 110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e 90 km/h para 
os demais. Pista simples: 100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e 90 
km/h para os demais;
 – com velocidades diferentes, se a autoridade sinalizar.
• A circulação deverá ser:
 – pela direita;
 – com distância lateral e frontal entre os veículos e o bordo;
 – sem sinalização, com preferência para as rodovias, rotatórias e o que vier
 – da direita;
 – na faixa da direita, deverão os mais lentos e maiores, na da esquerda, mais rápidos 
e ultrapassagem;
 – pela calçada, só para entrar e sair de lotes;
 – com prioridade para batedores;
 – com prioridade, livre circulação, parada e estacionamento para o socorro
 – e a polícia, em urgência;
 – com livre parada e estacionamento para utilidade pública;
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 – em caso de ultrapassagem pela esquerda, um por vez e com sinalização
 – e cuidado;
 – com preferência para veículos de trilhos;
 – dando passagem sempre que alguém estiver mais rápido;
 – com cuidado dobrado ao ultrapassar ônibus que esteja desembarcando;
 – com indicação luminosa para mudar de direção ou de faixa;
 – com manobras de conversão e retorno em locais seguros e/ou regulamentados.
• O estacionamento deverá ser:
 – parada só para embarque e desembarque;
 – carga e descarga sob regulamentação;
 – ao longo da via, no sentido do fluxo, salvo sinalização diferente;
 – com acostamentos fora da via;
 – perpendicular ao meio-fio se for de duas rodas;
 – com desembarque pela direita e com cuidado ao abrir as portas.
• Outras regras:
 – veículos de tração animal, nos acostamentos ou pela direita;
 – animais pelo bordo da pista e em pequenos grupos;
 – bicicletas nas próprias vias ou faixas, nos acostamentos ou próximo ao bordo. No 
passeio, só com sinalização expressa;
 – ciclomotores pelo acostamento ou pela direita;
 – passageiros de motos e ciclomotores devem usar capacete e permanecer no si-
decar ou atrás;
 – velocidade mínima: metade da máxima;
 – crianças de até dez anos no banco de trás;
 – passageiros com cinto de segurança sempre;
 – competições só devem ocorrer com autorização.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FCC/TÉCNICO DE SEGURANÇA/TRT-SP/2018) Considere a imagem abaixo.
Os veículos 1, 2, 3 e 4 transitam por fluxos que se cruzam, porém não sinalizados. De acordo com 
a ilustração acima, os veículos que possuem preferência de passagem sobre os demais são
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 1 e 4.
d) 2 e 3.
e) 2 e 4.
Questão 2 (FCC/ENGENHEIRO CIVIL/ARTESP/2017) Segundo o Código de Trânsito Brasi-
leiro, a velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obe-
decidas as suas características técnicas e as condições de trânsito. Nas rodovias de pista 
simples das vias rurais, onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima 
para automóveis, camionetas e motocicletas será de
a) 60 km/h.
b) 110 km/h.
c) 90 km/h.
d) 80 km/h.
e) 100 km/h.
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Questão 3 (INSTITUTO AOCP/TÉCNICO SEGURANÇA/TRT-RJ/2018) Durante a condução 
do veículo do Tribunal Regional do Trabalho por uma avenida, desenvolvendo a velocidade 
máxima permitida de 60km/h, o Desembargador, que está como passageiro, de forma inespe-
rada determina que você vire à direita e tome uma via
coletora para que cortem caminho até o TRT, e assim você o faz. Em seguida, ele solicita que 
acelere para que não cheguem atrasados. Diante dessa situação, qual será a sua orientação 
ao desembargador, de acordo com as leis de Trânsito, que poderá fazê-lo retirar o pedido?
a) Por ser um veículo do Tribunal, tal conduta será errada.
b) Em razão da via não indicar sinalização de velocidade, você poderá desenvolver até 
30km/h apenas.
c) Por não existir sinalização de velocidade máxima permitida para aquela via, a velocidade 
poderá ser até 40km/h apenas.
d) Por ser uma via coletora, a velocidade máxima permitida é até 50km/h.
e) Por ser uma via coletora, a velocidade máxima permitida é até 30km/h.
Questão 4 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) Atente ao que dispõe o 
artigo 16 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB:
“Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas 
Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julga-
mento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas”.
Considerando a competência legal das JARI, observe os seguintes itens:
I – julgar os recursos interpostos pelos infratores;
II – solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários infor-
mações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da 
situação recorrida;
III – instruir os recursos interpostos das decisões do Contran, ao ministro ou dirigente co-
ordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.
Faz parte da competência legal das JARI o que consta em
a) I, II e III.
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b) II e III apenas.
c) I e II apenas.
d) I e III apenas.
Questão 5 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) Acerca das normas de 
obediência para o trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação, assinale com 
V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo.
(  )	� A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obe-
decida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas no CTB, exceto 
quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
(  )	� A circulação far-se-á pelo lado esquerdo da via, admitindo-se as exceções devidamente 
sinalizadas.
(  )	� ( ) O condutor deverá guardar distância de segurança traseira e frontal entre o seu e os 
demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no mo-
mento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições 
climáticas.
(  )	� O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos só poderá ocorrer 
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
a) F, V, V, F.
b) V, F, V, V.
c) F, V, F, F.
d) V, F, F, V.
Questão 6 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) A velocidade máxima 
permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características 
técnicas e as condições de trânsito. Nas vias urbanas, onde não existir sinalização regula-
mentadora, a velocidade máxima será de
a) 40 (quarenta) quilômetros por hora, nas vias coletoras.
b) 60 (sessenta) quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido.
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c) 40 (quarenta) quilômetros por hora, nas vias arteriais.
d) 50 (cinquenta) quilômetros por hora, nas vias locais.
Questão 7 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) Acerca da utilização de 
luzes em veículo, o condutor obedecerá à seguinte determinação:
a) manterá acesos os faróis do veículo, utilizando a luz alta, durante a noite e durante o dia, 
nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias.
b) nas vias não iluminadas, o condutor deve usar luz baixa, exceto ao cruzar com outro veículo 
ou ao segui-lo.
c) a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo 
de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o 
veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos 
que circulam no sentido contrário.
d) os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas pró-
prias a eles destinadas, e os ciclos motorizados, deverão utilizar-se de farol de luz alta duran-
te o dia e a noite.
Questão 8 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) Com base no Código de 
Trânsito Brasileiro – CTB –, antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes 
lindeiros, o condutor deverá,
a) ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista 
e executar sua manobra no menor espaço possível.
b) ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha 
divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois senti-
dos, ou do bordo direito, tratando-se de uma pista de um só sentido.
c) durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pe-
destres e ciclistas, aos veículos que transitem no mesmo sentido pela pista da qual vai sair, 
respeitadas as normas de preferência de passagem.
d) ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha 
divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois senti-
dos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.
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Questão 9 (UECE-CEV/AGENTE DE TRÂNSITO/DETRAN-CE/2018) Atente ao que se afirma 
a seguir sobre as Normas Gerais de Circulação e Conduta.
I – Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, deverá indicar, com antecedência, a mano-
bra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto 
convencional de braço.
II – Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, deverá aproximar-se do usuário ou usuá-
rios aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância frontal de segu-
rança.
III – O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que 
esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a 
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à seguran-
ça dos pedestres.
IV – Nas interseções e suas proximidades, o condutor deverá efetuar ultrapassagem.
É correto o que se afirma em
a) I, II e IV apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I e III apenas.
d) II, III e IV apenas.
Questão 10 (UECE-CEV/VISTORIADOR/DETRAN-CE/2018) Compete aos Conselhos Estadu-
ais de Trânsito – Cetran – e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal– Contrandife –
a) normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documen-
tos de condutores, e registro e licenciamento de veículos.
b) julgar os recursos interpostos contra decisões das Juntas Administrativas de Recursos 
de Infração – JARI.
c) aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipa-
mentos de trânsito.
d) dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos 
Estados e do Distrito Federal.
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Questão 11 (UECE-CEV/VISTORIADOR/DETRAN-CE/2018) Assinale a opção que apresenta 
apenas componentes do Sistema Nacional de Trânsito.
a) Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal e Polícia Rodoviária Federal.
b) Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
c) Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal e Polícia Federal.
d) Polícia Civil Estadual e Polícia Rodoviária Federal.
Questão 12 (FCC/ASSISTENTE/DETRAN-MA/2018) No tocante ao uso de luzes em veículos, 
o condutor
a) está dispensado de manter acesos, durante o dia, os faróis do veículo, utilizando luz baixa, 
nos túneis providos de iluminação pública.
b) deve usar sempre luz alta nas vias não iluminadas.
c) deve manter apagadas as luzes de posição do veículo quando