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Módulo 4
Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário
Indicadores do Sistema de
Estatística do Poder Judiciário
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
 Presidente: Ministro José Antonio Dias Toffoli
 Corregedor Nacional de Justiça: Ministro Humberto Eustáquio Soares Martins
 Conselheiros: Ministro Aloysio Corrêa da Veiga
 Maria Iracema Martins do Vale
 Márcio Schiefler Fontes
 Daldice Maria Santana de Almeida
 Fernando César Baptista de Mattos
 Valtércio Ronaldo de Oliveira
 Francisco Luciano de Azevedo Frota
 Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva
 Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior
 André Luis Guimarães Godinho
 Valdetário Andrade Monteiro
 Maria Tereza Uille Gomes
 Henrique de Almeida Ávila
 Secretário-Geral: Carlos Vieira von Adamek
 Secretário Especial de Programas,
 Pesquisas e Gestão Estratégica: Richard Pae Kim
 Diretor-Geral: Johaness Eck
 Organização: Secretaria Especial de Programas,
 Pesquisas e Gestão Estratégica e
 Departamento de Gestão Estratégica
 Arte e diagramação: Secretaria de Comunicação Social
2019
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
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Servidores do Poder Judiciário
Indicadores do Sistema de
Estatística do Poder Judiciário
Módulo 4
Indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário
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Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário 4
Conteúdos desta aula:
Objetivos ................................................................................................................................................................................................ 1
Indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário ..................................................................................... 1
Principais indicadores utilizados no Poder Judiciário ................................................................................................ 2
Indicadores de estrutura ............................................................................................................................................................. 2
Principais Indicadores de Estrutura ....................................................................................................................................... 2
Indicadores de litigiosidade ....................................................................................................................................................... 3
Principais Indicadores de Litigiosidade ................................................................................................................................ 3
A importância do correto registro das estatísticas oficiais ....................................................................................... 8
Monitoramento dos indicadores ............................................................................................................................................. 8
Exemplos de relatórios de acompanhamento: ............................................................................................................... 9
Atos Normativos ............................................................................................................................................................................... 10
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Objetivos
Que você conheça e compreenda os principais indicadores do Sistema de Estatística do Poder 
Judiciário.
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:
•	 Saber quais são os principais indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário 
(SIESPJ);
•	 Identificar os principais atos normativos relativos aos indicadores do SIESPJ;
•	 Interpretar os resultados dos indicadores.
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Indicadores do Sistema de 
Estatística do Poder Judiciário
O que são indicadores?
São métricas que quantificam, estimam, aferem algo.
Estamos falando em calcular a grandeza, a dimensão, o tamanho, a proporção, a quantidade 
ou a capacidade de algo. 
Em nosso contexto, os indicadores são medidas, funções estatísticas, que fornecem informa-
ções sobre a estrutura e o desempenho do Judiciário.
Exemplos: Quantidade de processos em tramitação nos tribunais superiores, percentual de juí-
zas que trabalham em varas de violência doméstica, lotação nos presídios (capacidade), gasto com 
papel nos tribunais, percentual de processos eletrônicos. 
Estes são exemplos de indicadores que nos dão informações sobre o Poder Judiciário, tribunais, 
recursos humanos e o que mais desejarmos compreender!
Os indicadores nos auxiliam a conhecer as atividades do Judiciário, quem são seus agentes e 
qual é a sua performance. 
São ferramentas para se obterem informações sobre o funcionamento do Poder Judiciário, tri-
bunais, varas, magistrados, servidores e para que sejam utilizadas na gestão, no planejamento 
estratégico e na tomada de decisões.
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Principais indicadores utilizados no Poder Judiciário
Os indicadores podem ser divididos em indicadores de estrutura e litigiosidade – referentes às 
contendas judiciais. 
INDICADORES
ESTRUTURA
LITIGIOSIDADE
Indicadores de estrutura
Os indicadores de estrutura servem para descrever a estrutura organizacional do Judiciário e 
referem-se aos recursos financeiros, humanos e físicos. 
Principais Indicadores de Estrutura
•	 Despesas 
•	 Receitas
•	 Total de magistrados/servidores/terceirizados/estagiários
•	 Unidades judiciarias
As unidades judiciárias podem ser divididas em:
•	 Áreas de apoio direto à atividade judicante: são os setores com competência para im-
pulsionar diretamente a tramitação do processo judicial, tais como: unidades judiciárias 
de primeiro e de segundo grau, protocolo, distribuição, secretarias judiciárias, gabinetes, 
contadoria, centrais de mandados, central de conciliação, setores de admissibilidade de 
recursos, setores de processamento de autos, hastas públicas, precatórios, taquigrafia, 
estenotipia, perícia, arquivo;
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•	 Unidades judiciárias de primeiro grau: varas, juizados, turmas recursais e zonas 
eleitorais, compostos por seus gabinetes, secretarias e postos avançados;
•	 Unidades judiciárias de segundo grau: gabinetes de desembargadores, turmas, 
tribunal pleno, Presidência, Vice-Presidência e a Corregedoria.
•	 Áreas de apoio indireto à atividade judicante (apoio administrativo): são os setores sem 
competência para impulsionar diretamente a tramitação do processo judicial.
Exemplos de indicadores de estrutura: No relatório Justiça em Números ano-base 2018 é exibido 
um gráfico da despesa com recursos humanos no ano de 2017 (gráfico de pizza) e os totais da força 
de trabalho.
Recursos
Humanos
R$ 82,2 Bilhões
90,5%
Estagiários
R$ 673.365.615
(0,8%)
Outras
R$ 2.800.649.498
(3,4%)
Terceirizados
R$ 3.507.277.086
(4,3%)
Benefícios
R$ 5.587.136.331
(6,8%)
Pessoal e encargos
R$ 69.609.869.913
(84,7%)
Força de Trabalho
Total: 448.964
Magistrados: 18.168
Servidores: 272.093
-Efetivos: 235.053
-Cedidos/Requisitados: 21.039
-Sem Vínculo Efetivo: 16.001
Auxiliares: 158.703
Outro exemplo útil para conhecer um pouco a estrutura do Poder Judiciário é por meio do dia-
grama a seguir, também retirado do relatório Justiça em Números ano-base 2018, que resume a 
quantidade de varas e juizados em 2017 por ramo de Justiça.
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Total de unidades judiciárias
15.398
JUSTIÇA ESTADUAL
10.035 (65,2%)
VARAS
8.644 (86,1%)
JUIZADOS
1.391 (13,9%)
JUSTIÇA DO TRABALHO
1.572 (10,2%)
JUSTIÇA FEDERAL
988 (6,4%)
JUSTIÇA ELEITORAL
2.771 (18%)
JUSTIÇA MILITAR
ESTADUAL
13 (0,1%)
AUDITORIAS
MILItARES DA UNIÃO
19 (0,1%)
VARAS
773 (78,2%)
JEFs
215 (21,8%)
Indicadores de Litigiosidade
Os indicadores de litigiosidade servem para acompanhar a movimentação processual dos tri-
bunais.
Principais Indicadores de Litigiosidade
Processos novos
O início de um processo na Justiça ocorre com a autuação, distribuição ou recebimento, o que 
ocorrer primeiro. A contagem de casos novos, dessa forma, é dada pela quantidade de processos 
iniciados em cada período-base. 
O período-base corresponde ao intervalo de tempo que nos interessa. 
É importante esclarecer que nem todos os processos distribuídos são contados como “casos 
novos”. Estão fora da base de cálculo, por exemplo, os procedimentos investigatórios (inquérito 
policial, auto de prisão em flagrante, ...), por se entender que a investigação é responsabilidade da 
Polícia e do Ministério Público. Da mesma forma, cartas precatórias, rogatórias ou de ordem, por 
serem meros instrumentos de comunicação processual, tampouco são consideradas. Não significa, 
entretanto, que essas informações sejam desnecessárias e que não necessitem de mensuração. 
Os dados são todos medidos, mas à parte, de forma a evitar superestimação das estatísticas. 
Informações mais detalhadas acerca da composição de cada indicador de litigiosidade do Justiça 
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em Números podem ser visualizadas nos glossários da Resolução CNJ nº 76/2009 (Anexos I e II) - 
http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=110, bem como nas tabelas de parametrização, 
que detalham as regras de negócio - https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/justicaemnu-
meros/2016-10-21-13-13-04/pj-justica-em-numeros/documentos. 
Exemplos: Quantidade de casos novos nos últimos 10 anos. Quantidade de casos novos por mês 
desde janeiro de 2010. Quantidade de casos novos no ano passado
Processos baixados 
Registra-se que o processo foi finalizado a partir do momento da ocorrência do primeiro movi-
mento de baixa. Conforme o glossário da Resolução CNJ 76/2009, consideram-se baixados os pro-
cessos: a) remetidos para outros órgãos judiciais competentes, desde que vinculados a tribunais 
diferentes; b) remetidos para as instâncias superiores ou inferiores; c) arquivados definitivamente; 
d) em que houve decisões que transitaram em julgado e iniciou-se a liquidação, cumprimento ou 
execução. Computa-se apenas uma baixa por processo e por fase/instância (conhecimento ou exe-
cução, 1º ou 2º grau). 
A mesma restrição das classes dos casos novos é aplicada para todas as demais categorias de 
estatísticas processuais: baixados, pendentes e julgados. 
O mapeamento dos códigos e das descrições dos movimentos que caracterizam as variáveis de 
litigiosidade integram o módulo 6 deste curso.
Exemplo de indicadores de litigiosidade: no relatório Justiça em Números ano-base 2018 é exi-
bido um gráfico para o acompanhamento do total de casos novos e baixados no Poder Judiciário.
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
21
22
23
24
26
27
28
29
31
25,3
24,1 25,8
27,7
28,1 28,4
28,6
29,5
24,6
24,0
26,1
28,0
28,5
29,0
27,8
29,5 29,1
31,0
25
30
Série histórica dos casos novos e processos baixados
Processos baixados Casos novos
Podemos verificar, pelo gráfico que, no ano de 2017, entraram na Justiça 29,1 milhões de proces-
sos novos e foram baixados 31 milhões.
Processos pendentes
São os processos que não receberam movimento de baixa, nas fases analisadas (conhecimento, 
execução ou 2º grau). Ou seja, são casos em tramitação. Também são considerados pendentes os 
processos que, mesmo após a primeira baixa, retornaram a tramitar. É o caso, por exemplo, de sen-
tença anulada, em que o processo retorna ao primeiro grau para nova análise e novo julgamento. 
Os casos pendentes também são denominados por acervo ou estoque. 
Processos suspensos ou sobrestados ou em arquivo provisório
São os processos que integram o acervo (processos pendentes), mas que estão parados aguar-
dando alguma situação jurídica futura. Eles compõem uma parcela relevante da estatística que é 
levada em conta na aferição de alguns indicadores de desempenho e produtividade. É o caso, por 
exemplo, de um processo de 2º grau aguardando julgamento do STF em matéria de repercussão 
geral.
Processos reativados
São os processos que já foram baixados, mas retornaram a tramitar novamente. É o caso da 
sentença anulada, já mencionado anteriormente. 
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Outros exemplos de indicadores de litigiosidade: no relatório Justiça em Números ano-base 
2018, é exibida a série histórica de processos pendentes no Poder Judiciário desde o ano 
de 2009 e as séries de processos suspensos e reativados desde que elas passaram a ser 
aferidas (2015).
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
18
36
54
90
60,7 61,9
64,4 67,1
71,6 72,0
76,9 79,8
27,8
12,8 14,5
0,5
80,1
72
Série histórica dos casos pendentes
Casos
pendentes
Processos
suspensos
Processos
reativados
Sentenças e Decisões Terminativas
Consiste no julgamento do magistrado nos processos judiciais. 
Inicialmente, esclarece-se que as sentenças são as decisões terminativas de primeiro grau e 
juizado especial. Assim, as variáveis “decisões terminativas” para o segundo grau, turmas recursais 
e tribunais superiores são equivalentes às variáveis “sentenças” para o primeiro grau e juizados 
especiais.
A sentença ou decisão terminativa é aquela que tende a por fim à relação processual. Dessa 
forma, não são contabilizadas as decisões interlocutórias, ou seja, aquelas que decidem algum 
aspecto do processo, mas não o mérito do pedido deste. 
Outra questão é que sendo decisão terminativa, todas contidas nos autos serão contabilizadas. 
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Assim, se houve a decisão parcial do mérito inicialmente e posteriormente a decisão do restante, 
as duas sentenças ou decisões devem ser contabilizadas.
Taxa de congestionamento (TC)
Indicador que determina o percentual processos pendentes em relação ao que tramitou duran-
te um ano. A taxa de congestionamento mede o percentual de processos que ficaram represados 
sem solução, comparativamente ao total tramitado no período de um ano. Quanto maior o índice, 
maior a dificuldade do tribunal em lidar com seu estoque de processos. Cumpre informar que, de 
todo o acervo, nem todos os processos podem ser baixados no mesmo ano, devido a existência de 
prazos legais a serem cumpridos, especialmente nos casos em que o processo ingressou no final 
do ano-base. 
Mais exemplos: No relatório “O Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha 2018” foi 
apresentado a taxa de congestionamento por tribunal de justiça nos anos de 2016 e 2017 dos pro-
cessos relacionados a violência doméstica contra a mulher.
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0 20 40 60 80 100100 80 60 40 20
TJSP
TJMG
TJRJ
TJPR
TJRS
TJMA
TJGO
TJBA
TJPE
TJPA
TJSC
TJES
TJMT
TJCE
TJDFT
TJPI
TJRN
TJAL
TJAM
TJSE
TJMS
TJRO
TJPB
TJAC
TJTO
TJAP
TJRR
81%
85%
81%
65%
61%
63%
61%
61%
67%
58%
57%
52%
59%
59%
71%
41%
31%
46%
46%
73%
79%
79%
77%
78%
78%
91%
91%
77%
86%
74%
61%
61%
58%
65%
62%67%
59%
56%
58%
62%
55%
49%
40%
45%
46%
36%
82%
76%
85%
70%
52%
67%
74%
76%
G
R
AN
D
E
2016 2017
M
ÉD
IO
PE
Q
U
EN
O
Índice de Atendimento à Demanda (IAD)
Indicador que verifica se o número de processos baixados equivale ao quantitativo de casos 
novos. O ideal é que esse indicador permaneça superior a 100% para evitar aumento dos casos 
pendentes.
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Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM)
Indicador que computa a média de processos baixados por magistrado.
Tempo de Duração do Processo
Os indicadores de tempo medem a duração dos processos. 
O que é o Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus)
O IPC-Jus é um indicador que resume a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais em um 
único valor que varia de 0 a 100%. 
O indicador agrega quantidade de processos que tramitaram no ano, dados sobre recursos hu-
manos (magistrados, servidores efetivos, comissionados e ingressados por meio de requisição ou 
cessão), sobre recursos financeiros (despesa total da Justiça excluídas as despesas com inativos e 
com projetos de construção e obras) e com base nesses insumos avalia também a quantidade de 
processos baixados. Quanto maior o valor do IPC-Jus melhor o desempenho do tribunal, significan-
do que ela foi capaz de produzir mais, com menos recursos disponíveis. Os tribunais com melhor 
resultado, considerados eficientes, se tornam referência no ramo de Justiça do qual fazem parte. 
Os outros tribunais, por sua vez, são comparados aos mais semelhantes a eles, de forma ponde-
rada. Portanto, o IPC-Jus do tribunal será a razão entre seu desempenho e o quanto ele deveria 
ter produzido para atingir 100% de eficiência. A obtenção de eficiência de 100% não significa que 
um tribunal não precise melhorar, mas apenas que tal tribunal foi capaz de baixar mais processos 
quando comparado com os demais.
Consulte o anexo metodológico dos relatórios Justiça em Números para conhecer os detalhes 
do cálculo deste indicador.
Exemplo: A figura abaixo seguinte mostra o resultado do IPC-Jus de cada tribunal da justiça 
estadual. As cores das barras separam os tribunais de pequeno, médio e grande porte. Podemos 
verificar que, no ano de 2017, os tribunais mais eficientes foram TJRS, TJRJ, TJPR, TJSE, TJRR.
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TJRS
TJRJ
TJPR
TJSP
TJMG
TJBA
TJMT
TJMA
TJDFT
TJES
TJSC
TJGO
TJCE
TJPE
TJPA
TJSE
TJRR
TJRN
TJAP
TJAC
TJTO
TJRO
TJMS
TJAL
TJPI
TJPB
TJAM
ESTADUAL
100%
100%
100%
100%
100%
98%
90%
94%
85%
83%
81%
81%
81%
83%
80%
76%
75%
69%
66%
64%
63%
88%
88%
88%
67%
63%
56%
89%
Resultado do IPC-Jus por tribunal (incluindo a área administrativa), em 2017
0 20 40 60 80 100
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A importância do correto registro das estatísticas oficiais 
As estatísticas auxiliam na gestão do Poder Judiciário, mostrando se as unidades estão atin-
gindo seus objetivos estratégicos. Elas dão suporte à tomada de decisões. O registro incorreto das 
estatísticas produz falhas no gerenciamento, afetando o diagnóstico de como melhorar a presta-
ção jurisdicional.
Monitoramento dos indicadores
O CNJ faz o acompanhamento dos indicadores e os disponibiliza em forma de relatórios ou 
painéis. 
Os relatórios que utilizam os indicadores que estudamos estão no link 
http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias 
e os painéis em http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis.
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Exemplos de relatórios de 
acompanhamento:
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Atos Normativos
Para conhecer os indicadores de estrutura e litigiosidade, é indispensável consultar os anexos 
I e II da Resolução CNJ n. 76/2009.
Para inteirar-se sobre o conceito de unidades judiciárias, pesquise a Resolução CNJ n. 219/2016.
Acesse 
 http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=110
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